domingo

Rita Redshoes - uma cantora portuguesa com perfil internacional e qualidade global

Rita Redshoes - Choose Love

The Beginning Song" - Rita Redshoes

Dream on Girl

Vitorino vê como «frustrante» ausência de temas europeus na campanha- Grande entrevista de António Vitorino à TSF

António Vitorino diz que é «frustante» uma campanha para as europeias não tratar de assuntos europeusAntónio Vitorino lembra que Europa estará confrontada com aumento do desemprego. António Vitorino lembra que Manuel Alegre não se aproximou nem se distanciou muito do PS.
António Vitorino classificou como «frustrante» o facto de a campanha eleitoral para as eleições europeias praticamente não esteja incluir temas relacionados com a Europa, tal como aconteceu noutras campanhas para este tipo de actos eleitorais.
Em entrevista ao programa Discurso Directo, da TSF e do Diário de Notícias, o antigo comissário europeu considerou mesmo com «mágoa» que este é e um «retrocesso em relação a campanhas anteriores», onde «havia sempre dimensões nacionais», mas também «mensagem europeia».
«Havia um conjunto de temas propriamente europeus que eram temas em relação aos quais os candidatos se sentiam na necessidade de se definir e que polarizavam parte importante do debate. Nesta campanha, devo confessar que praticamente não vejo temas europeias», notou.
Desta forma, segundo António Vitorino, estão a passar ao lado desta campanha um conjunto de problemas e desafios para a Europa perante o desemprego que vai subir e a retoma económica que «não vai permitir recuperar os níveis de desemprego que a crise gerou».
«A Europa vai estar confrontada com a necessidade de definir um guião para responder ao enorme desafio que representa o aumento do desemprego. A agenda de Lisboa, o que são as prioridades da reforma económica e da reforma social da Europa nos próximos dez anos já estão aí ao virar da esquina», lembrou.
Questionado sobre se Manuel Alegre tem agora mais condições para ser candidato a Presidente da República, António Vitorino explicou que foi nessa base que o histórico socialista decidiu «não ficar demasiado próximo do PS, mas também não excessivamente distante do PS».
«Em larga medida, o quadro de candidatos às presidenciais em 2011 vai depender muito do resultado das legislativas de Outubro e do clima político que se estabelecer em Portugal a seguir a essas eleições», explicou.
Para António Vitorino, «se não houver uma maioria absoluta e houver um período de instabilidade governativa em Portugal isso vai ser um teste à gestão política do actual Presidente» Cavaco Silva, que o ex-comissário europeu acredita que se recandidatará.
Obs: Divulgue-se.

Busta Rhymes Feat - Mariah Carey. Tributo a Chaka - arrastando Snoop Dogg estalando com o Domingo. Plus Lisa S.

Busta Rhymes Feat Mariah Carey - I Know What You Want

CHAKA KHAN AINT NOBODY BEST VERSION EVER

Snoop Dogg - Nobody Better [New]

Lisa Stansfield - Greatest Hits Megamix

Diana Krall e Gene Loves Jezebel

Gene Loves Jezebel - Sweet Sweet Rain (w. lyrics)

Riqueza da Língua Portuguesa

RIQUEZA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Este texto é dos melhores registros de língua portuguesa que eu tenho lido sobre a nossa digníssima 'língua de Camões', a tal que tem fama de ser pérfida, infiel ou traiçoeira.
Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para ao palanque e começou o discurso:
"Compatriotas, companheiros, amigos!
Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou juntos para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto,o qual me parece transcendente, importante ou de vida ou morte.
O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou junta é a minha postulação, aspiração ou candidatura a Presidente da Câmara deste Município."
De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa?
- O candidato respondeu:
- Pois veja, meu senhor: a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral; a segunda é para pessoas com um nível cultural médio, como o senhor e a maioria dos que estão aqui, a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólatra, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólatra levanta-se cambeleando e 'dispara':
- Senhor postulante, aspirante ou candidato: (hic) o facto, circunstância ou razão pela qual me encontro num estado etílico, alcoolizado ou mamado (hic) não implica, significa, ou quer dizer que o meu nível cultural (hic) seja ínfimo, baixo ou mesmo rasca (hic).
E com toda a reverência, estima ou respeito que o senhor me merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic)
os seus haveres,coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir diretinho (hic) à leviana da sua progenitora, à mundana da sua mãe biológica ou ... à p... que o pariu!

sábado

A campanha da Manela e a dança indiana Loka

Estará ela a referir-se às suas lamentáveis declarações proferidas no American Club?!
Não, ela não está a defender novamente o regresso da ditadura para reformar o país (congelando a democracia), ela está a criticar Vital Moreira, candidato independente apoiado pelo PS às europeias - por este ter descrito a cegada que se tem passado no BPN (conhecido como o banco do cavaquistão) como uma "roubalheira", segundo expressão de Vital Moreira. Que é, aliás, a linguagem que o povo usa nas ruas...
Neste sentido, há um sentimento de identificação semântica do zé povinho com a expressão (rude, embora apropriada e realista ao caso em apreço) à expressão de Vital.
É óbvio que se Vital Moreira estivesse no American Club a dissertar sobre as virtualidades da democracia (sobre a ditadura - que parece ser o regime político da manela) teria utilizado uma expressão mais sofisticada, como desfalque, fraude, abuso de confiança, gestão ruinosa, etc. Mas como estava numa acção de campanha em Évora até foi apropriado o uso daquela expressão: roubalheira - que eu próprio também subscrevo, seja em público ou em privado.
Lamentavelmente, já não se pode dizer o mesmo da srª Ferreira que sempre que abre a boca ou entra mosca ou sai asneira: sobre os investimentos públicos, sobre questões de género, sobre a Caixa Geral de Depósitos (para onde queria ir mas Sócrates vetou o seu nome, e bem!!) e sobre a generalidade das políticas públicas em Portugal.
Alguém está a ver a srª Leite em representação de Portugal num encontro bilateral em Washigton dc? Eu não estou...
Alguém a está a ver numa reunião na NATO a dissertar sobre políticas de segurança e defesa? Eu não estou..
Alguém a está a ver na ONU a falar de direitos humanos, cooperação económica e apoio ao 3º e 4º mundo?! Eu não estou...
Alguém a está a ver a coordenar uma reunião com os PALOPs (os cinco africanos mais o Brasil e Timor Leste) a gizar futuras políticas lusófonas?! Eu não estou...
O que estou a ver é o líder dos cinco países africanos de expressão oficial portuguesa a perguntar à Manuela o que pretendeu exactamente dizer quando referiu o que referiu no American Club...
Por outro lado, a srª leite gosta de se apresentar como economista, mas basta ouvi-la 18 segundos para perceber que pensa, fala e gesticula como uma contabilista duma "Piquena" e Média Empresa (falida) do Vale do Ave a postular a política dos açoites aos seguranças das portarias das respectivas empresas sempre que cheguem atrasados meia hora ao seu posto de trabalho.
É óbvio que quando se pensa em Leite não se imagina a srª para PM, aquilo que vem imediatamente à memória é um pensamento mais comezinho: que mal fez o PSD ao mundo para ser receptáculo duma dirigente tão pobre na substância, no discurso, na doutrina e na práxis política que se seguiu ao Congresso de Guimarães. Já não falo no estilo, porque esse de morrer...
Farto-me de procurar razões para esta desgraça e só encontro dois culpados: um mais remoto, outro mais imediato. Aquele é Durão barroso que ao abandonar Portugal para ir para a Europa deixou o PSD entregue a um saco de gatos, ou seja, um partido sem liderança, sem identidade, sem norte, sem estratégia e sem projecto; este é Pedro Passos Coelho, o jovem mais idoso do PSD que de tanto adiar a sua promessa ainda se esquece do seu próprio nome.
De tudo resulta uma equação que salta à vista, já que a Manela é um pólo de virtudes, um gerador de energias, um centro irradiar de calor político... Por tantas e tamanhas "virtudes" só me veio à memória esta dança indiana - altamente enérgica - Loka.
Pergunto-me se será esta a imagem que a Manela procurará dar de si até ao Verão, tempo a partir do qual o PSD terá de convocar novo congresso para arrumar a casa e encontrar um líder. Desta vez, a sério, ou à séria..
Até Paulo Rangel, coitado, merecia melhor, em vez de andar a servir de pombo correio no hemeciclo a retransmitir as baboseiras da srª leite - que carece permanentemente do tradutor automático fornecido pelo ex-maoista e seu grande amigo e conselheiro Pacheco Pereira.
Dança Indiana Loka

Films Chicken a la Carte by Ferdinand Dimadur. Reflexão sobre a fome e a pobreza

Nota prévia:
O olho clínico-fílmico de Dimadura deu este compacto, uma realidade social terrívelmente contrastante que nos deve a todos deixar a meditar, desde os poderes públicos à chamada sociedade civil. Fica a nota articulada com um agradecimento à Raquel por ter tido a bondade e a sensibilidade de o ter partilhado.
Já agora, adiciono só mais uma notinha: em tempos, quando Agostinho da Silva era vivo - teve a bondade de me explicar algo que tendemos a esquecer. No Ocidente, dito desenvolvido, branco e tecnológicamente avançado, as pessoas cumprimentam-se com um Viva, Olá, Como passou, etc. Nos países dos 3As (África, América Latina e Ásia) a fórmula muda e assuma outro comando: Então, já comeste hoje?!
É óbvio que esta distinção da geografia da fome, para evocar um conceito do prof. Josúe de Castro, esbateu-se por força do alargamento das condições geradoras de pobreza à escala planetária, razão pela qual a fome hoje integra a sociedade intra-europeia - esmagando-nos e envergonhando-nos a todos nós.
Seja como for, e ainda que o ângulo de Dimadura não seja inteiramente original, não deixa de ser útil e reflexivo a fim de pôr as autoridades, as empresas, as organizações em geral a pensar para encontrar soluções alternativas no combate à pobreza global.
Mas também aqui a economia parece ser resiliente à inovação, à caridade e ao desenvolvimento para todos, pois mesmo que os PIBs das economias faça o seu take-of - tal não é liquido que a redistribuição da riqueza passe a ser mais eficientemente redistribuída, pelo que continuará a haver pobres no mundo, e aquele efeito contrastante de alguma opulência típica da sociedade de consumo por contraponto à miséria dos que nada têm (embora não tenham perdido nem a fé nem os valores) - será sempre uma constante que acompanhou, acompanha e acompanhará a história da própria civilização (maldita).
Numa apalavra: o Desenvolvimento implica sempre que muitas pessoas fiquem pelo caminho nessa trajectória de melhoramento e progresso humano. A economia não faz milagres, os que vivem bem - mesmo que não sejam egoístas também não têm instrumentos para por termo à fome e à pobreza, e enquanto Deus não desça à terra e faça um milagre convergente com este tipo de preocupações - uns quantos pensarão sempre que Ele não passa dum grande brincalhão que nos intervalos da sua desatenção se esquece dos seus deveres.
Films Chicken a la Carte by Ferdinand Dimadura

Rui Veloso, Sakamoto e Mãe-Natureza

Porto Covo
RUI VELOSO - Todo o tempo do mundo

Ryuichi Sakamoto - Love and Hate (Live 1994)

sexta-feira

Sondagem: Vital alarga vantagem e Nuno Melo não é eleito

Bloco fica no quarto lugar e CDU em terceiro
Na projecção dos resultados da sondagem, o PS atinge os 37,1%, o que lhe garante entre nove e dez deputados. O PSD fica-se pelos 32 (7 a 9 deputados), o Bloco atinge o limiar dos 10% (mais precisamente 9,9) e pode estar entre dois e três deputados. Em quarto lugar surge a CDU com 7,7 (1 ou 2 deputados) e no quinto vem, então, o CDS-PP, com apenas 3,5%, o que deixa Nuno Melo fora do Parlamento Europeu. Os outros partidos, todos juntos, deverão chegar aos 4,9%.(...)
  • Obs: Com a falta que Nuno melo faz nas Comissões especializadas da AR para fazer o papel de inquisidor-mor da República já se antevê uma não eleição para a Europa. Coitado do melo, regressa à AR onde costuma fazer política como se estivesse na barra do tribunal, ainda que ele não tenha percebido que há uma grande diferença entre uma coisa e outra. Os radicais do BE descem, o PSD tenta sobreviver, a cdu deve manter e o PS sobe.
    Veremos como se comporta a abstenção, dados os precedentes históricos que têm sinalizado estas eleições.
    De salientar a pedalada de Vital Moreira, o mais velho de todos os candidatos é o que revela mais força anímica, organização de ideias e de pensamento e alinha um conjunto de soluções para uma Europa solidária, coesa e mais desenvolvida.
    Invista-se, pois, em Vital Moreira, de longe o melhor eurodeputado ao Parlamento Europeu para aí defender os interesses nacionais de Portugal.

Sylvian & Sakamoto

Sylvian & Sakamoto - Forbidden Colours

ryuichi sakamoto - rain(live)

Ryuichi Sakamoto - Love and Hate (Live 1994)

Mau jornalismo em vésperas de fim de semana

Tenho-me perguntado por que razão alguns media, um em particular, produz e divulga tão mau jornalismo. Será apenas por uma questão de maldade dos players de serviço, na medida em que são conhecidos os ódios de estimação que a direcção de uma estação de tv nutre pelo PM em funções?!
Por maior que seja a maldade e a canalhice que anima e motiva certas pessoas que dirigem, directa ou indirectamente, certas organizações e empresas que estão no mercado para fazer dinheiro e potenciar o seu campo de influência, pois só assim aumentam as garantias de obter um melhor share publicitário que irá alimentar a engrenagem e olear a máquina, haverá, seguramente, outras razões que conduzem a outras tantas motivações.
Desde logo, a falta de abertura mental e apego a fórmulas que são ajustadas ao mercado do dinheiro e do poder. Isso, de per se, faz com que algum do jornalismo (político) tóxico actualmente produzido em Portugal, sobretudo em contexto hiper-eleitoral, descambe numa fórmula rígida da objectividade. Pelo que o manuseamento unidimensional das notícias passou a conferir à mentira (ou à meia verdade) a mesmíssima importância e impacto dada à própria verdade. O que é uma enormidade - hoje difícil de corrigir, sobretudo pelo relativismo axiológico entretanto institucionalizado na sociedade.
Foi esta alteração de percepções que elevou a influência dos idiotas e imbecis ao nível dos sábios, mas basta vê-los e ouvi-los 20 segundos para percebermos que lhes pagaríamos para não serem nossos secretários pessoais.
Talvez aqui esteja a chave-explicativa para compreendermos a razão pela qual hoje a ignorância, a pesporrência, a arrogância que oculta imbecilidade e insegurança, e, no limite, onde o mal se converte no bem neste joguinho de faz de conta - permite perceber como determinado tipo de (desin)formação tem hoje lugar em Portugal, embora se trate do jornalismo punitivo, motivado mais pelo ajuste de contas do que por uma vontade séria de informar com credibilidade, rigor e transparência.

Tirada fácil - por António Vitorino -

in DN
A crise vai passar e a Espanha vai continuar a estar aqui muito perto. Como até o PSD vai acabar por descobrir!
Todos sabemos que as campanhas eleitorais são propícias a intervenções mais ligeiras, a tiradas fáceis para o auditório aplaudir, privilegiando-se a frase com impacto ao rigor da análise. Esta é uma evidência tanto para os analistas como para os próprios eleitores.
O entusiasmo de um discurso pode, contudo, por vezes, levar a proferir afirmações de que os seus autores ficam prisioneiros, pagando assim ao longo do tempo um preço que eles próprios não desejariam por um momento de arrebatamento retórico.
Reagindo à presença em Portugal do líder socialista espanhol, o PSD veio acusar o Governo português de ter agravado as consequências da crise económica nacional em virtude de uma aposta tida por excessiva no mercado espanhol.
Com efeito, vieram sublinhar que tal aposta era de risco, uma vez que todos sabíamos que havia uma bolha de especulação imobiliária no país vizinho que, mais cedo ou mais tarde, acabaria por rebentar, com consequências económicas mais gerais.
Trata-se de uma reflexão curiosa que passa por cima da memória dos tempos em que o PSD, no afã de fustigar a governação socialista em Portugal, tecia loas aos sucessos da política económica dos governos do Partido Popular espanhol, apresentando o caso do país vizinho como uma história de sucesso por contraponto ao marasmo do crescimento económico português. Descobrimos agora, pela boca dos próprios, que afinal o sucesso que incensavam era fruto da tal bolha.
A análise assim feita esquece que o crescimento do mercado imobiliário espanhol foi uma oportunidade para muitas pequenas e médias empresas portuguesas entre 2002 e 2008 que, confrontadas com a quebra do sector da construção em Portugal, encontraram no país vizinho contratos de subempreitada que muito contribuíram para a sua sustentabilidade nestes últimos anos. Tal como esquece que tais empresas, na maior parte dos casos, deram trabalho a muitas dezenas de milhares de portugueses e até acolheram um relevante número de imigrantes do Leste em Portugal que, não tendo trabalho no nosso país, se deslocaram para o país vizinho em busca de trabalho.
Mas, ao pretender tirar efeitos políticos internos do impacto da crise económica em Espanha, esta tese parece ignorar o que foi o percurso das duas economias ibéricas proporcionado pela adesão simultânea à União Europeia em 1986.
As regras europeias do mercado interno constituíram um poderoso instrumento de integração económica da península, ao ponto de, neste momento, a Espanha ser o nosso primeiro cliente externo e Portugal ser o terceiro cliente mais importante da Espanha, à frente, aliás, de todos os países da América Latina no seu conjunto.
Como está bem de ver, esta integração foi propiciada pela proximidade geográfica e pela comunhão de regras aplicáveis, pela inexistência de risco cambial dada a pertença à Zona Euro, pelas oportunidades que representa um mercado de 42 milhões de consumidores, pelas similitudes culturais e linguísticas dos dois países.
Esta dinâmica de integração económica foi sobretudo assumida pelos próprios agentes económicos e se algumas queixas tenho ouvido elas prendem-se mais com a grande visibilidade das marcas espanholas presentes em Portugal e com a menor projecção da situação inversa.
As relações económicas ibéricas são desequilibradas por razões de escala económica que não custa perceber. Mesmo assim, existe margem para corrigir ou, pelo menos, minorar esse desequilíbrio, mediante uma presença mais significativa dos agentes económicos portugueses em Espanha, o que tem vindo a suceder em vários sectores muito para além do da construção e obras públicas. Foi esse o sentido da aposta correcta que o Governo português fez. Logo, para além dos efeitos retóricos das campanhas eleitorais, a crise vai passar e a Espanha vai continuar a estar aqui muito perto. Como até o PSD vai acabar por descobrir!
De qualquer modo é curioso registar que depois dos tempos em que a direita portuguesa dava azo ao seu tique anti-espanhol, queixando-se da "invasão" económica dos nossos vizinhos, agora o mesmo tique leva-os a queixarem-se antes do excesso de aposta portuguesa em Espanha...
Obs: A postura de Paulo Rangel à política luso-espanhola parece encontrar similaridades lamentáveis com as várias posições da sua líder, Ferreira leite em matéria de investimentos públicos que oscilam entre o Não, Sim e Nim (consoante os dias da semana) - com o parlamentar Rangel a servir de correia de transmissão de Leite no hemiciclo.
Agora, porque o Psd não está no poder, faz da economia espanhola o seu bode expiatório, esquecendo-se do dinamismo económico que António Vitorino acima explicita - que medeou entre 2002 e 2008. Rangel, porque não é intelectualmente sério, apenas vê a parte final do filme que lhe interessa ver para extrair as suas conclusõesinhas oportunistas.
O resto decorre do muito queijo que o deputado come que o leva a tamanhos esquecimentos. Mas quando em 2014 ou 2018 o psd for poder terá de lembrar-se das declarações oportunistas de Rangel em matéria de economia luso-espanhola e, aí sim, terá de as engolir a frio.
Quem sabe se vestido por uma camisinha da Zara dirigindo um automóvel também montado no Reino de Espanha.
Por regra, Deus escreve direito por linhas tortas, pode é levar tempo a fazê-lo, o mesmo que demorará este errático PSD a chegar ao poder...

ERC: Deliberação sobre 13 queixas de um total de 17

Imagem picada na rede.
Reprova jornal da TVI, in CM
AEntidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) “reprova a actuação da TVI por desrespeito de normas ético-legais”, de acordo com a deliberação divulgada ontem. Em causa estão 13 queixas contra o ‘Jornal Nacional de 6ª feira’, feitas entre 16 de Fevereiro a 30 de Março.
Esta semana deram entrada mais quatro reclamações ao mesmo noticiário, a propósito da troca de acusações entre a jornalista Manuela Moura Guedes e o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, que não foram ainda analisadas.
A deliberação da ERC “insta a TVI a cumprir de forma mais rigorosa o dever de rigor e isenção jornalísticos (...) e o dever de demarcar claramente os factos da opinião”. O regulador considera ainda “verificada a possibilidade de a TVI ter posto em causa o respeito pela presunção de inocência dos visados nas notícias”, que têm como “protagonistas o primeiro-ministro e outras pessoas ligadas ao Governo e ao PS”, como referem as queixas.
Arons de Carvalho, deputado do PS, é um dos queixosos. “O CM publicou três reclamações que considerei demasiado vagas. Por isso resolvi fazer uma sobre a carta rogatório no caso Freeport”, explicou ao nosso jornal. Quanto ao ‘Jornal Nacional de 6ª’, critica: “Toda a gente fala das audiências, mas esquecem-se de que a seguir dá o sorteio do Euromilhões.”
As quatro queixas recentes não constam da presente reprovação pública da ERC, mas dizem respeito ao episódio com o bastonário da Ordem dos Advogados. Marinho Pinto garantiu ao CM que nenhuma delas é sua: “Nunca fiz queixas contra jornalistas, apenas exerci o direito de resposta.” Quanto à deliberação do regulador, Marinho Pinto entende que “poderia haver sanções, como uma suspensão, multas... mas aplicadas pelos jornalistas, não por entidades estranhas [como a ERC], pois no caso põe em causa a independência dos jornalistas”.
Obs: Era o Chesterton, o genial romancista inglês, que ajudava a desmascarar as meras opiniões dos factos. E nuns casos, com cartazes luminosos anunciava-se que um homem caiu de um andaime; não se anunciava através dos mesmos cartazes luminosos que um homem não caiu de um andaime. Infelizmente, para a dona Guedes (que nunca deve ter ouvido falar em Chesterton) e a família moniz que colonizou a desinformação da estação de Queluz parece ser mais emocionante esta última variante de factóides, ou seja, proclama-se urbi et orbi que o tipo que não caiu do andaime é que é a notícia que importa veicular.
Há, portanto, uma inversão da lógica de produzir, tratar e divulgar a informação com o fito de punir o PM em funções, já que é dum ódio de estimação que se trata e, por extensão, gerar um clima de crispação na sociedade portuguesa que ajude a oposição em bloco a ganhar as eleições. Triste estação de tv é aquela que mascára a sua vocação matricial de divulgar informação isenta e rigorosa com o papel canalha de desinformação e de distorção dos factos.
Nesta conformidade, e até porque a dona Guedes já foi deputada (credo!!!), sugira-se à pivot de serviço que ora foi censurada pela ERC (e pela sociedade portuguesa), que concorra às eleições, em vez de fazer oposição através da xafarica donde debita banalidades que ela - e o marido - cunham de informação, apesar de todos sabermos que aquilo é a pior mestela desinformativa que jamais algum media serviu à sociedade. Mormente, o das 6feiras.
Mas não é já apenas a perseguição pessoal e política a Sócrates que já enoja, perdoe-se-me a expressão, mas o mau gosto, a lógica mercantilista da "notícia", a procura denodada pelo espectacular, pelo chocante, pelo emotivo e pelo conflituoso - relativamente às demais matérias. Tudo faz parte do jogo do casal moniz que vende desinformação como se de informação séria e rigorosa se tratasse.
De tudo resulta uma visão doente e doentia da forma de produzir informação, misturando factos com factóides, emoções com realidades, a árvore com a floresta. A tal ponto de as pessoas se perguntarem se a dona Guedes é a cantora (frustrada) que gostaria de ter sido, a sombra da deputada que foi ou se ambiciona, um dia, talvez na terra do nunca, vir a ser uma jornalista digna desse nome. Acho difícil..
Até lá a sua prestação só revela uma coisa: incompetência e manifesta incapacidade para o exercício da função.
Pina Mouira, que reune os piores defeitos dos comunistas com os piores defeitos dos capitalista ávaros, talvez tenha uma explicação mais elaborada para esta desgraça comunicacional em Portugal que, segundo consta, ainda leva a dita estação de tv à falência.
Deus escreve direitos por linhas tortas...
E o mais curioso é que já no tempo da RTP a dona Guedes causara má impressão quando entrevistava políticos. Não por serem políticos, mas porque a entrevistadora sempre foi uma má profissional.
Com o tempo, vieram a morte das células, e as coisas parece terem-se agravado.
  • PS: Miguel sousa Tavares que é um homem inteligente, culto e cosmopolita, além de rebelde e ter um lado justicialista da vida, pondo sempre o seu talento do lado dos mais fracos e desprotegidos da sociedade, tinha aqui uma oportunidade d´ouro para fazer uma distinção entre o que é jornalismo e borda d´água (sem ofensa ao pasquim que ainda vai acertando), mas o seu silêncio é ensurdecedor.
  • Nem quero acreditar que o Miguel se cala por causa da avença que recebe, ou apenas porque está rouco e perdeu a voz. Ou então, está no deserto a fazer um safari mitigado de expedição para encontrar água para regar os tomates, do deserto, claro está!!!

quinta-feira

Evocação de Lisa Stansfield: a pérola dos anos 90.

Lisa Stansfield - All Around The World (original clip)

Lisa Stanfield ::: Real Thing

Lisa Stansfield - Real love

Lisa Stansfield - "Never Never Gonna Give You Up"

Com a benção do poderoso Barry White

"Eu, você e o Virtual". Um tripé do tempo novo. Evocação de Kenny G e Art of Noise

Kenny G Sade

  • Mão amiga teve a bondade de partilhar esta pérola que merece meditação.
Você! Chega assim em meu pensamento Num momento de tristeza Me envolvendo em teu abraço De braços que nunca toquei E nos teus olhos encontro O grande carinho do amigo Que nunca vi e encontrei...
Você! Chega muito mais presente No sorriso do momento Em que se cruzam telinhas Palavras, toques, abraços De dois que se unem distantes Da eterna e sincera amizade Do virtual, perdido no espaço...
Você! Talvez ainda mais real Que tantos e tantos encontros Me acompanha em solidão Em noites e noites a sós No escuro de tantos quartos Onde um só se une à tantos E cada um é um de nós...
EU, VOCÊ, E o VIRTUAL..
Dedicada à [A.M., G]
__________________________________
The Art of Noise - moments in love

Problemas económicos impulsionam crise nos direitos humanos - diz Amnistia Internacional -

Os problemas económicos globais estão a contribuir para o alastrar de uma crise nos direitos humanos, alerta a Amnistia Internacional no relatório anual de 2009: O Estado dos Direitos Humanos.
Maria João Soares, in JN
“A recessão económica agravou os abusos, dispersou a atenção sobre eles e criou novos problemas”, disse a secretária geral da AI, Irene Khan, num comunicado citado pela CNN.
“Em nome da segurança, os direitos humanos foram pisados. Agora, em nome da recuperação económica estão a ser relegados para o banco de trás”.
A responsável diz que há “milhões de pessoas a sofrer de insegurança, injustiça e indignidade”.
“A crise é sobre falta de comida, emprego, água limpa, terra e casas, e também sobre deprivação e discriminação, crescimento desigual, xenofobia e racismo, violência e repressão em todo o mundo”.
A Aministia enumerou os principais focos de problemas, destacando a subida dos preços alimentares e o consequente aumento da fome e doenças.
  • Obs: Infelizmente, este tipo de tendência não surpreende, pois é em períodos de grande turbulência económica que se cometem os maiores atropelos aos direitos humanos. Tudo em nome o take-of económico que tarda em chegar, e quando chega também não resolve os problemas sociais, de crescimento, redistribuição da riqueza, laborais, de inclusão e conexos acima referidos pelo Relatório da AI.
    Já Bismarck, chanceler da Alemanha no séc. XIX, dizia que ou havia canhões ou manteiga, para significar que as nações teriam de investir mais em segurança & defesa sacrificando a economia de bem-estar, ou o inverso - mas com efeitos terríveis para a manutenção da segurança das potências que não queriam perder quota de poder e de influência para as suas rivais no concerto europeu.
    Ora, hoje os grandes desafios das sociedades post-modernas é o de, precisamente, conseguirem fazer essa quadratura do círculo desenvolvimentista, garantindo segurança, bem-estar e coesão social, mormente para os mais desprotegidos e fracos que hoje se encontram reféns dos apoios sociais que a crise de confiança global só veio agravar.
    Razão pela qual esta preocupação da AI deve ser reflectido e meditado pelos poderes públicos com responsabilidade na matéria.

Vicente Amigo

Vicente Amigo-Tres notas para decir te quiero

Nota: "tens bom gosto" - diria "ela"...

Hillary: Coreia do Norte sofrerá consequência por ameaça

Hillary: Coreia do Norte sofrerá consequência por ameaça
AE-AP - Agencia Estado
WASHINGTON - A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, alertou hoje que a Coreia do Norte enfrentará consequências porque faz ameaças "provocativas e beligerantes", ao se referir às discussões nas Nações Unidas para punir o país pelos testes nuclear e de mísseis. Ela não especificou a consequência e disse apenas que a intenção dos diplomatas era "tomar as rédeas" e fazer os norte-coreanos voltarem às conversações para o desarmamento nuclear. O comunicado de Hillary foi feito após a Coreia do Norte ameaçar um ataque militar contra navios dos Estados Unidos e da Coreia do Sul e ter dito que considera a decisão de Seul aderir a um tratado internacional para interceptar navios que transportem material nuclear como uma declaração de guerra. "A Coreia do Norte fez uma escolha" ao violar as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ignorar alertas internacionais e não cumprir pactos feitos durante as conversações dos seis países para o desarmamento nuclear do país, disse Hillary. (...)
  • Obs: A Coreia do Norte é uma ditadura cujo ditador é o imbecil na imagem supra que se comporta como se estivesse a viver ao tempo da Guerra Fria, fazendo da ameaça de utilização do seu arsenal nuclear um método para subjugar o seu vizinho do Sul e condicionar as relações internacionais (regionais) no actual xadrez político global. No fundo, é o mesmo imbecil de sempre a conduzir um país como se fosse um brinquedo (ameaçando a paz e a segurança internacionais), e em Portugal temos também outro imbecil, creio que deputado do PCP que defende que a Coreia do Norte é uma democracia.
    Como por vezes costumo cruzar-me com esse idiota um dia ele talvez tropeçe nas pedras da calçada e me explique por que livros, teorias ou conhecimentos é que o alarve defende o que defende, ainda por cima fá-lo na casa da democracia (o Parlamento) - que o PCP - por alturas do Verão quente - queria fazer alinhar Portugal à matriz ideológica da então URSS - que sempre foi uma aliada natural desse regime népota do idiota Kim Jong..
    O deputado em questão deveria era ir com um one ticket passar férias para a Albânia (com guia de marcha para a Coreia do Norte) e despoluir o ambiente no rectângulo.

quarta-feira

Baby Consuelo e Djavan

Baby Consuelo - Menino Do Rio

Djavan:Oceano

Djavan-"Esquinas" live

Dias Loureiro apresenta renúncia

De acordo com informação avançada pelo semanário ‘Sol’, Dias Loureiro vai também pedir ao Procurador-geral da República para ser ouvido no âmbito do caso BPN.
O pedido de renúncia surge depois de, ontem, o antigo administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN) ter sido o principal visado nas declarações prestadas por Oliveira e Costa na comissão de inquérito parlamentar ao caso BPN.
O ex-presidente do grupo SLN/BPN acusou Dias Loureiro de ter mentido em vários negócios, acrescentando que o mandato deste no grupo terminou como começou: “a criar problemas, mas negando sempre estar na sua génese”.
“Há aqui uma problemática do ego que influencia o comportamento das pessoas e em particular desta”, afirmou Oliveira e Costa na comissão de inquérito parlamentar.
Reagindo a estas acusações, Dias Loureiro afirmou não ter ficado surpreendido. Em declarações à SIC, o até agora conselheiro de Estado disse não contar que Oliveira e Costa dissesse bem dele e assegurou que mantém tudo o que disse na comissão de inquérito parlamentar, onde também já foi ouvido.
Durante as últimas horas, personalidades de todos os quadrantes políticos defenderam que Dias Loureiro devia abandonar o cargo no Conselho de Estado, argumentando que a sua permanência neste órgão enfraquecia a posição do Presidente da República.
  • Obs: Foi pena Dias Loureiro não ter saído pelo seu pé, mas empurrado pelas circunstâncias. Também aqui a conduta do PR deixou muito a desejar, mas mais vale tarde do que nunca. A verdade é que Oliveira e Costa entende que não deve ser o único a ter estadia de 4* no sítio onde está, que é muito chato porque as pessoas estão privadas de Liberdade, o maior valor de todos à face da terra.

[qualidade excepcional da música de] Moby. Isaac Hayes.

Moby

Moby - Extreme Ways (The Bourne Trilogy)

Isaac Hayes - Shaft - live 1973

Oliveira e Costa denuncia falsificação da sua assinatura

BPN
Oliveira e Costa denuncia falsificação da sua assinatura
Oliveira e Costa admitiu, esta terça-feira, entregar documentos com a sua assinatura que considera falsos no Ministério Público. O fundador da SLN defendeu ainda que outros bancos em Portugal deviam ser investigados.
Dias Loureiro diz que esperava críticas de Oliveira e Costa
Oliveira e Costa defende papel de regulador do Banco de Portugal
Cadilhe diz que Oliveira e Costa «não é Jesus Cristo»
Oliveira e Costa acusa Dias Loureiro de mentir
Oliveira e Costa acusa grupo de accionistas de «manipulação dos factos», in TSF
Obs: Oliveira e Costa entende que estar preso sózinho e ser o bode expiatório dum grupo de pessoas que geriam um banco de forma pouco transparente é uma injustiça. E foi à AR, a seu pedido, executar o seu pequeno acto de vingança. Era previsível e faz parte das misérias da condição humana. Dias loureiro faria exactamente o mesmo caso tivesse detido num estabelecimento prisional.
Relativamente às operações financeiras - que tem deixado as autoridades judiciais a navegar, nem uma palavra. É isto que é inadmissível, já que Oliveira e Costa poderia aproveitar 5% do tempo de antena de vingança para dizer mais qualquer coisinha nos actos de gestão ruinosa que consentiu praticar ao longo de anos no BPN.
Agora só falta chamarem o Figo para abonar em favor de Dias Loureiro como salvo conduto para que este se mantenha como Conselheiro de Estado, porque Cavaco, de per se, já não vai lá. Nem pode. O melhor mesmo é dissolver em definitivo o Conselho de Estado.
Talvez assim se salve a face ao modesto advogado de Coimbra que quando tomou posse como ministro telefonou ao Pai e disse: pai, já sou ministro...

Moloko

Moloko Familiar Feeling (Popworld 2003)

MOLOKO live - BEST OF 11000 Clicks

terça-feira

Peixeirada desfocada - por David Veloso -

Peixeirada desfocada
Só hoje é que consegui ver esta pérola do jornalismo!
Apenas alguns breves comentários:
- Quem diz o que quer, arrisca-se a ouvir o que não quer!
- A Manuela Moura Guedes há muito que merecia ouvir o que é a opinião generalizada da população ..... só não consegui ver muito bem a reacção na cara dela porque a minha emissão estava um pouco desfocada ..... eh eh eh
- Como em muitas empresas, certos lugares apenas sobrevivem por motivos diferentes do mérito ou reconhecimento de qualidade ..... se a Manuela não fosse casada com o Manuel estaria ali?
- Se Portugal não fosse o país que é, o share da Manuela seria tão baixo que a estação a retirava do ar ..... mas Portugal gosta não de notícias ou jornalismos mas sim daquilo que a TVI apresenta ..... não sei como o classificar.
Foi uma autêntica peixeirada e qualquer um deles fica muito mal na fotografia ..... mas até agora e pelos vários comentários que já ouvi, eu diria que a Manuela perdeu por KO técnico .....
Publicada por David Veloso.
Obs: O David Veloso tem razão, a imagem no canal de minha casa também se encontrava desfocado, e ai do "camarão-man" que lhe fizesse um grande plano ampliando aquela geografia bocal denunciando a patroa moniz a ser literalmente celindrada pelo peso da razão e do bom senso. Se o mérito alí imperasse a dona Guedes nem cantora, nem deputada nem pivot seria, pois tem revelado não ter a mínima credibilidade e competência para o exercício da função. É triste, mas é assim. Apregoa-se a meritocracia, mas os portugueses deparam-se com a cunhocracia a tresandar a bafio no pior dos mundos possíveis.
Ai do camarão-man se fizesse outro plano senão aquele que fez..., a fim de limitar os danos...
Isto é mau demais para ser verdade. Mas há verdades assim.

Chill Out e Eric Clapton

Chill Out in IBIZA VOL7 - "The Virtual Dancer"...by KUMAR

Chill House Mix 3.Ibiza Dance."Echomen" Thru 2 You

Eric Clapton - Layla

Vamos entrar em eleições.. Evocação de Luís Vaz de Camões

Canto I, estâncias 4 - 5 Camões invoca as Tágides (ninfas do Tejo, inspiradoras de poetas).
ilustrados por Carlos Alberto Santos
(...)
4- E vós, Tágides minhas, pois criado tendes em mim um novo engenho ardente, se sempre em verso humilde celebrado foi de mim vosso rio alegremente, dai-me agora um som alto e sublimado, um estilo grandíloquo e corrente, por que de vossas águas Febo ordene que não tenham inveja às de Hipocrene.
Um som alto e sublimado - que todos ouçam e que seja sublime; estilo grandíloquo e corrente- estilo grandioso mas fluente; Febo- o mesmo que Apolo, deus romano da poesia; Hipocrene - fonte mítica na Grécia Antiga que transformava em poeta quem dela bebesse.
5- Dai-me uma fúria grande e sonorosa, e não de agreste avena ou frauta ruda, mas de tuba canora e belicosa, que o peito acende e a cor ao gesto muda. Dai-me igual canto aos feitos da famosa gente vossa, que a Marte tanto ajuda, que se espalhe e se cante no Universo, se tão sublime preço cabe em verso.
Obs: Aproxima-se o 10 de Junho, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas (e o da Raça no ancien regime - que Cavaco no passado recente, por lapso, também evocou) , que assinala a morte de Camões (1580), mas também é o dia da "libertação" e da "afirmação" da língua portuguesa, cimento de muita coisa na nossa história colectiva. Uma evocação da nossa gesta dos Descobrimentos e da grandeza deste pequeno rectângulo que deu novos mundos ao Mundo e foi pioneiro da teoria duma globalização humanista entre povos, sociedades, culturas e continentes. Aqui fica a singela nota à T. Simão que teve a amabilidade de, numa passagem dum canto d' Os Lusíadas - me distrair da espuma dos dias em que normalmente vegetamos para nos lembrarmos das essências das coisas que tendemos a secundarizar.

Despidos contra a "aficción"

Obs: Estes novos tauro-fundamentalistas lutam por causas que, em rigor, não são verdadeiras causas, até porque quando o toureiro se decide desafiar o touro na arena também sabe que pode morrer nessa luta desigual. É certo que morrem mais touros do que toureiros, mas este tipo de rebeldia sem verdadeira causa só revela a alienação de certos sectores da sociedade espanhola, mas também os há por cá. São os mesmos hipócritas que depois vão comer bifes de vaca à Portugália.
Ou será que são todos vegetarianos, coitadas das ervinhas..., que também são ceifadas abruptamente à Mãe-Natureza!!!
Qualquer dia este segmento tauro-fundamentalista quer fazer aprovar legislação que proíbe o homem de olhar para o touro sob pretexto de que está em curso um acto de assédio sexual (animal).
Se fossem pastar pedregulhos para o Alto-Alentejo fariam melhor figura...
A não ser que seja mais um pretexto inovador e post-moderno para aquela malta fazer topless no espaço público. Se assim for, à boleia dos bichos lá vão fazendo eco-turismo dinamizando as indústrias criativas do Reino de Espanha e arredores.

Vale e Azevedo 'deve' oito anos à cadeia

Vale e Azevedo 'deve' oito anos à cadeia, in CM
O Tribunal da Boa Hora, Lisboa, condenou hoje o ex-presidente do Benfica João Vale e Azevedo a um cúmulo jurídico de 11 anos e meio de prisão pelas quatro condenações já sofridas. No entanto, a esta pena serão retirados os três anos e meio já cumpridos, pelo que lhe resta ainda cumprir oito anos de prisão. (...)
Obs: Talvez seja por traumas deste tipo que o Benfica nunca mais recuperou a sua moral e tenha perdido sistemáticamente o lugar cimeiro.

segunda-feira

Dido, Youssou N ' Dour & Nina Cherry e Willy Denzey

Dido - Don't Believe In Love [2008]

Youssou N'Dour & Neneh Cherry "7 Seconds"

WILLY DENZEY- ET SI TU N'EXISTAIS PAS

Marvão à mesa com a tradição. Teresa Simão, Adelaide Martins e Emília Mena

Lisa Shaw e Usher

Lisa Shaw - Matter Of Time

Usher - "SEDUCTION" ....KUMAR'S favorite

Notas sobre Jornalismo

O vídeo infra reflecte aquilo que a generalidade dos portugueses pensa acerca do péssimo jornalismo feito por uma determinada estação de tv, em particular à 6feira - para que concorre um certo comentarismo dirigido visando a destruição política e o assassínio de carácter do PM em funções. Basta ver aquele tesouro deprimente para se perceber que aquilo viola as regras mais básicas do jornalismo que as escolas e as universidades ensinam, e que muitos colegas jornalistas têm denunciado ad nauseaum.
Por isso, como há uma fortíssima componente política naquele soit disant jornalismo - não é difícil compreender que o dito jornalismo noticioso, de informação pura, seja exactamente aquilo que é: um jornalismo desinformativo e persecutório, nutrido por pequenos ódiosinhos de estimação em que a estação de tv é levada a reclamar o papel de partido radical, anti-sistema no intuíto de desancar no poder em funções e acelerar o seu afastamento do PM de S. Bento. É para isso que tem servido o jornalismo desinformativo e tóxico da estação de tv de Queluz, em particular às 6feiras.
A sua função visa exctamente funcionar como rolo compressor do poder legítimo em funções, à semelhança do que fez o Indy dirigido por Paulo portas contra o cavaquismo nas décadas de 80 e parte da década de 90 do séc. XX.
Uma pequena barbariedade, e sob a capa de criatividade cometem-se as maiores violações à objectividade, à isenção, à imparcialidade e rigor no tratamento de informação. Aquilo é tão deprimente que não se fica apenas pelo subjectivismo puro, literatura de casos num estilo lamentável ainda pior que a pior revista cor de rosa.
Repetitivo, decadente, punitivo, medieval.
Pelo que é fácil concluir que não se pode chamar Jornalismo ao trabalho desenvolvido nos media, nem jornalista à pessoa que trabalha nestes meios. Só se pode designar assim as pessoas que a partir de várias entidades contribuem para a elaboração de um certo tipo de informação que se chama "jornalística".