Evocação de Talleyrand. Política pura e aplicada: importância do erro em política
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Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
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- José Machado Pais, sociológo e investigador do ICS da UL, coloca assim, criativamente, a questão que diz respeito à generalidade dos jovens, mas também à sociedade em geral, já que os jovens são sempre o sangue novo a correr nas veias da (velha e emergente) economia, da sociedade, da cultura e, a médio prazo, das finanças de qualquer país. Etiquetas: A profissionalização da criatividade entre os jovens: o agir na obliquidade - por José Machado Pais
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Quase na mesma altura em que o ministro Paulo Portas explicava no Parlamento
que a diplomacia de Portugal se reduzia ao objetivo de contribuir para gerar
negócios, numa caricatura da época de saldos a que o "ajustamento" está a
conduzir o País, chegava às salas de cinema o filme de Francisco Manso e João
Correa O Cônsul de Bordéus. Nestes dias de sombra temos de ir buscar ao fundo da
nossa memória coletiva o alento necessário para não sucumbir. A arte é mais
sábia do que a política e mais rápida do que o pensamento especulativo. Não
admira que seja o cinema, que é a arte em pleno discurso directo, a fazer
justiça a uma das maiores figuras morais do século XX. O filme centra-se nos
dias decisivos de junho de 1940 quando o cônsul português na cidade de Bordéus,
Aristides de Sousa Mendes, desobedecendo às ordens diretas de Salazar, resolveu
atribuir 30.000 vistos aos refugiados judeus, fugindo das hordas nazis, os quais
buscavam Lisboa como porto de saída para os EUA. Trata-se de um drama
profundamente ético. Mas, mais do que um Kant do imperativo categórico, seria
preciso um novo Sófocles para fazer justiça ao drama de Antígona vivido por
Aristides, bem assumido por Vítor Norte. Dividido entre a obediência a uma
política de neutralidade (que no essencial foi correta e salvou o País da
guerra) e a compaixão pelo destino de milhares de vidas que seriam destruídas se
essa obediência fosse cumprida, o diplomata sacrificou a sua carreira, e o
bem-estar da sua numerosa família, num amor incondicional ao próximo. Vencer os
inimigos está ao alcance de todos os homens, desde que tenham as armas
adequadas. Vencer-se a si próprio é privilégio de uma aristocracia de gigantes.
O cônsul português de Bordéus está nesse restrito Olimpo. Um Hércules moral, que
nos ilumina neste tempo de pigmeus.dnEtiquetas: Um gigante - por Viriato Soromenho Marques -
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Ladainha dos Póstumos Natais Poema de David Mourão-Ferreira (in "Obra Poética: 1948-1988")
Há-de vir um Natal e será o primeiro em que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há-de vir um Natal e será o primeiro em que hão-de me lembrar de modo menos nítido
Há-de vir um Natal e será o primeiro em que só uma voz me evoque a sós consigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro em que não viva já ninguém meu conhecido
Há-de vir um Natal e será o primeiro em que nem vivo esteja um verso deste livro
Há-de vir um Natal e será o primeiro em que terei de novo o Nada a sós comigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro em que nem o Natal terá qualquer sentido
Há-de vir um Natal e será o primeiro em que o Nada retome a cor do Infinito
Remake, Dez/2006
Em memória do escritor, David Mourão-Ferreira por produzir estas genialidades que ficam para lá do tempo, mesmo que os Natais deixem de fazer sentido. Fazem-no no infinito dos tempos.
JESUS (A VIDA DE CRISTO)
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