PS recupera maioria mas PSD está acima dos 30%
Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
Doravante, pela pena do sr. Luís filipe Meneses, temos um novo tipo de risco político associado, na linha, aliás, do seu já conhecido populismo e demagogia, que é o risco que visa conduzir à instabilidade dos comportamentos e dos ciclos eleitorais através de órgãos municipais com expressão nacional, como é nitidamente o caso de Lisboa, capital do País.
A este fenómeno excepcional na vida pública, porque é novo e ainda não está suficientemente estudado pela Ciência Política e pela Sociologia e Filosofia Política - denominamos aqui de crise de afirmação e de exuberância, pois é disso que tratamos quando evocamos essa personalidade tão complexa quanto conturbada e errática que hoje ocupa as estreitas ruas da Lapa e quer, vejam só, vir a ser PM de Portugal. Para anedota de final de semana não está mal..., não Senhor!!! PS: Agradeço à Maria João C. ter-me facultado alguma informação que aqui tratamos.
DESABAFO [link] António Vitorino
jurista
Numa entrevista com sabor a despedida, o embaixador americano em Lisboa exprimiu preocupação pela decisão do Governo português de reduzir em 2008 as forças nacionais que participam na missão da NATO no Afeganistão. Esta preocupação soa naturalmente a desagrado.
Um dos princípios básicos da participação dos países nas missões militares da NATO assenta na livre decisão nacional quanto ao tipo de forças a disponibilizar no quadro do planeamento global da missão, a cargo dos comandos da organização.
Portugal é um dos países das Nações Unidas que na última década têm estado presentes de forma mais relevante nas missões de paz, de gestão de crises e humanitárias, desde as antigas colónias africanas (Moçambique e Angola) até à Bósnia, ao Kosovo, ao Sara Ocidental e actualmente o Afeganistão. Acresce que, em termos relativos, o esforço português, quer em efectivos empenhados quer em gasto orçamental, é dos mais salientes na comunidade internacional.
Ainda me recordo de o secretário da Defesa americano ter reconhecido publicamente que o esforço de Portugal na missão da NATO na Bósnia, em 1996, era, em termos relativos, face ao conjunto do dispositivo de forças nacional, superior ao esforço americano. A observação pode ser tida como um exemplo de simpatia para com um aliado fiável, mas esses eram os tempos em que os americanos ainda percebiam o valor que esses gestos têm para consolidar uma aliança em que se acredita...
A preocupação do embaixador americano deveria, contudo, ser centrada na própria situação no Afeganistão e nas insuficiências da missão da NATO ao longo destes cinco anos, designadamente no período em que Portugal empenhou forças relevantes e que desempenharam missões de alto risco com grande eficiência e profissionalismo. Essas insuficiências resultaram em boa parte da falta de empenho de alguns aliados - designadamente na disponibilização de meios aéreos tácticos - por parte daqueles que os tinham e decidiram então não enviar na dimensão necessária às operações requeridas.
O impasse no Afeganistão não pode, aliás, ser compreendido sem ter em linha de conta o efeito da operação no Iraque e a evolução da situação interna no Paquistão. Em ambos os casos, a centralidade da posição americana aconselha um pouco mais de humildade quando se fala sobre a conduta dos seus aliados...
A decisão portuguesa em relação ao Afeganistão não significa uma retirada da nossa presença militar numa missão da NATO que foi devidamente endossada por uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, neste ponto revestindo-se de um carácter substancialmente diferente da intervenção militar no Iraque. O que Portugal decidiu foi reformular o seu nível de empenhamento, mantendo uma presença através de meios aéreos que, sendo menos visíveis do ponto de vista operacional, não podem ser tidos como um desinvestimento no plano político na missão da Aliança a que pertencemos.
A questão pertinente que se deve colocar é a de saber se o impasse da situação no Afeganistão reside essencialmente num problema de ineficácia militar, resolúvel através do empenhamento de mais forças, ou se, pelo contrário, estamos perante um problema político, primeiramente devido à situação interna do próprio país e subsequentemente decorrente dos efeitos na região, quer da situação iraquiana quer do conflito civil no Paquistão. Com efeito, é difícil explicar que a operação militar da NATO que levou ao derrube do regime dos talibãs se tenha traduzido num limitado controlo, por parte do Governo afegão, da capital e zonas limítrofes, e que nas províncias os senhores da guerra locais continuem a ditar as regras, incluindo no apoio que dispensam a grupos terroristas ligados à Al-Qaeda. Como é difícil explicar que, logo após a intervenção militar internacional, tenha aumentado (e muito) a produção de drogas e a sua distribuição a partir das zonas orientais do Afeganistão e das regiões limítrofes do próprio Paquistão... Há de facto ocasiões em que a sabedoria diplomática deveria aconselhar prudência nas declarações, mesmo a título de despedida...
Obs: Publique-se e mande-se xerox para a Casa Branca a fim do seu locatário dar um puxão-de-orelhas ao abelhudo do diplomata norte-americano acreditado em Portugal que já se foi.
É óbvio que, quem anda na política e a estuda há uns anitos, sabe duas coisas: nada acontece por acaso, e, por outro, a política é feita de segredo, de simulação, de dissimulação, manha, astúcia, maus sentimentos, inveja, domínio, força, raramente do Direito, e muita, muita sacanagem com, neste caso, imenso desrespeito pelos munícipes de lisboa que o psd revela pelo teor da chantagem que pratica teleguiada por Gaia - via Distrital do psd da rua da Junqueira - onde o dito tem secretária e telefone...
É tudo tão simples, claro e transparente, ainda que a função desses figurantes políticos seja, precisamente, obscurecer as suas verdadeiras motivações: meter areia na engrenagem na autarquia da capital.
Digamos que o papel do sr. carréras é o de dizer em alta-vox a velha fórmula que ia matando políticamente a Evita de Gaia: sulistas vs nortistas - agora num up-grade direccionado para inviabilizar a contracção do empréstimo para saldar as dívidas agravadas, curiosamente, pelo PSD.
Ora, tudo isto assenta que nem uma luva ao actual líder fraco e a prazo Luís Meneses, que há uns anos só não foi sovado no palanque do psd porque foi a tempo protegido pela segurança que o salvou da sua miraculosa fórmula: sulistas vs nortistas - que hoje, subterrâneamente, encontra ramificações no triângulo Lapa/Gaia/rua da Junqueira (distrital psd) - e assim justapõe as directrizes do psd nacional à política local. Daí a encomenda com selo de cortiça...
Por outro lado, é sabido que Meneses é um líder fraco, cuja imagem não passa das fronteiras do seu burgo. Para agravar a situação, sobre ele tem Santana Lopes que aparece mais nos media e o ofusca, e o eloquente Angelo Correias que é a fonte de autoridade tecno-moral com ligação directa a Meneses - via hot-line permanente (tipo Washington-Moscovo ao tempo da Guerra Fria, até porque muitas vezes Meneses não sabe o que dizer e recorre ao Angelo que o industria).
De modo que a Evita de Gaia, expressão rentabilizada e popularizada pelo Jumento o mês passado, de resto, autor da imagem supra, tem extrema dificuldade em impôr-se ao partido, à sociedade e aos holofotes dos media que lhe dão pouca ou nenhuma importância, salvo quando há uma desgraça do psd ou algum incêndio no Norte..., ou o engº Belmiro de chateia.
Neste colete de forças, o que restava ao líder fraco Meneses (?), crónicamente aconselhado pelas agências de comunicação que lhe ditam os recados que ele depois papagueia sincrónicamente? senão - arranjar um casus belli na autarquia da Capital e, cobardemente, esconder-se sob o biombo desse putatitivo anonimato cuja careca todos conhecem.
Talvez tenha sido por essa razão que até o próprio engº Carmona Rodrigues, que desta forma se solidariza com António Costa no quadro da urgente medida que é aprovar esse empréstimo (de que tudo depende, e ao se junta Helena Roseta e Ze Sá Fernandes), tenha referido que o PSD resolveu encetar um braço-de-ferro com o PS e ameaçar vetar o dito empréstimo, mais a mais com aqueles argumentos obtusos e imperceptíveis dum tal Carréras que ninguém conhece e que escolheu a pior forma de ficar conhecido.
Já agora, alguém me explica quem é o sr. Carréras...
É curioso notar como as previsões preocupadas de António Vitorino (que remontam ao Verão) hoje regressam à cena política da capital com uma actualidade tão gritante quanto preocupante: há um partido anti-sistema, chamado psd, hoje com uma nova liderança, que quer impedir que o actual edil de Lisboa, António Costa, liquide as dívidas aos fornecedores, saneie as contas públicas e todo o elevado passivo da capital que foi agravado no passado recente.
Um tal sr. Carréras, que tomou de assalto a Distrital do psd, enrola um argumento imperceptível, e fala na discordância da forma (e do valor elevado) como esse empréstimo foi negociado e é, agora, legítimimamente apresentado na CML pelo Edil - e ao qual este psd de Gaia ameaça chumbar na próxima 3ª feira em reunião de Câmara.
No mínimo, isto tem nome: vergonha, desfaçatez e irresponsabilidade política, tanto mais que foi o PSD que agigantou este passivo, intensificou a crise política que tornou a autarquia ingovernável na capital e sem qualquer confiança juntos dos milhares de fornecedores que já ameaçaram não fornecer mais serviços à autarquia até que as respectivas dívidas sejam saldadas. É assim na vida das pessoas em privado, é também assim na vida pública. Sempre ouvi dizer que as boas contas fazem os bons amigos, mas parece que o PSD é adepto duma nova contabilidade pública que postula que quanto maior for o passivo, maior é a crise e o caos, e, assim, melhor é. Lamentável!!!
António Vitorino, esta manhã na antena da TSF, repetiu um argumento que tinha expendido no Verão: já que deixar de fora a eleição da Assembleia Municipal - com a sua actual maioria absoluta - só poderia conduzir a este tipo de chantagem política que ameça hoje tornar a autarquia ingovernável.
E porquê? Por causa, precisamente, dos jogos políticos florentinos que este psd de Gaia - coordenado com a Distrital de Lx - recorre para fazer politiquice autárquica, por isso, com propriedade e de forma lapidar, António Vitorino, disse:
Este PSD faz o mal e a caramunha.
Por seu turno, a posição política de Helena Roseta foi racional, sustentada, equilibrada, responsável e consentânea com os interesses da cidade que, neste caso, coincidem com a visão e o projecto do PS defendido pelo presidente da CML, António Costa. Não se esperava outra coisa, de resto.
Helena Roseta sustentou que não se compreende esta posição do PSD, sobretudo quando as condições do empréstimo foram negociadas em excelentes condições: com uma boa taxa de juro, com um bom spread. Manter esta situação de passivo gerada pelo PSD é insustentável, pois não se pode governar uma autarquia com mais de 7000 (sete mil) credores a baterem à porta diáriamente para verem os seus créditos liquidados. Mais uma vez, é assim na vida privada e na vida pública, só o psd, causador desse passivo, é que pensa de modo diverso.
Será caso para perguntar ao partido da Lapa de Meneses se tem algum saco-azul com que pensa gerir Lisboa...
De igual modo Mário Bettencourt Resendes, ex-director do DN, foi claro e realista, afirmando: esta dramatização do edil da capital é mais do que natural. Manter a composição daquela Assembleia Municipal seria suster - digo eu - a espada de damôcles de forma permanente sobre o Executivo, qualquer que ele fosse e, assim, ameaçar as condições da governabilidade da CML e permitir ao PSD administrar essa chantagem a conta-gotas.
É, na prática, o que este psd de Gaia está a fazer. Concertado com a Distrital (ou não)... Mas é provável que esteja, ainda que garantam o contrário, até porque Meneses é autarca (e ainda não falou), por essa razão, muito sensível às questões do Poder Local em Portugal.
Em face do exposto, a hipótese de novas eleições intercalares em Lisboa são uma forte possibilidade. E o que tiver de ser será. Mas se tal vier a ocorrer este miserável PSd coloca-se, de novo, na posição do velho estalinista PCP quando Portugal aderiu à então CEE: um partido anti-sistema, reduzido (sociológicamente) a cinzas na capital do País.
PS: A conduta deste PSD neste contexto de condicionalismo e de estrangulamento autárquico, curiosamente causado por si, faz lembrar a conduta do PCP na década de 80 quando Portugal aderiu à então CEE - e teve de ultrapassar a resistência obsessiva de um partido anti-sistema. É isso que o PSD hoje faz lembrar na gestão do Município de Lisboa.
A cidade simboliza o espaço do poder, da liberdade e da acção, da criatividade, da fuga, do anonimato e, por vezes, o local do suicídio. A cidade é uma selva: tem tudo de bom e comporta tudo de mau, ela manifesta-se na materialidade do imponente espaço urbano, nos monumentos, nos edifícios, na representação dos agentes sociais e políticos. Mas o essencial da cidade está oculto no fim colectivo, na ordem e na finalidade superior que ela deve ter para mostrar futuro, rasgar caminho e apontar soluções e alternativas a este viver comum num grande espaço feito de redes sociais em que os interesses particulares se misturam com as finalidades públicas. Mas que só estas legitimam o exercício da função política na cidade. Ou seja, a cidade não é uma coisa estática, um espaço, um território é, antes, um jogo de intencionalidades que podem apropriar-se do espaço urbano como alvo e como instrumento da sua acção. O que pressupõe realizar coisas simples como assegurar tarefas mais complexas: (re)pintar uma passadeira integra o lote das coisas simples, gerir um espaço como a zona ribeirinha que hoje ainda está ocupada pelo Porto de Lisboa representa uma tarefa complexa. A qual já envolve um conjunto de relações entre poderes públicos e privados que pode não coincidir nos seus termos e descambar em paralisias na vida da cidade. Por isso é que a cidade deve meditar recorrentemente nas suas próprias ideias e projectos, virtudes e estrangulamentos, e referenciar o quadro de acção por via da hierarquia dos problemas que tem a resolver: seja nos bairos sociais mais desfavorecidos ou entre as comunidades que vivem mais folgadamente.
E como é que concluímos que a nossa cidade se encaminha para um ponto de referência positivo? basta que compulsemos duas variáveis: aquilo que supomos ser a cidade ideal e aquilo que constitui a cidade real. Se a distância entre ambas for abissal vamos no mau caminho, se a distância entre ambas se estreitar vamos no bom caminho. Uma cidade também é isto: não apenas um exercício do poder político concreto, mas também um jogo de intencionalidades, uma rede de especulações puras, teóricas que, depois de discutidas e amadurecidas, são devolvidas à esfera do campo de acção política prática. Sendo certo que o homem é esse misto teórico-prático que ora concerta os buracos na cidade, planifica-a para, de seguida, pegar no carro e matar duas pessoas que estão simplesmente no meio da via a aguardar passagem.
PS: Este miserável texto é dedicado a todas aquelas pessoas inocentes que morreram esmagadas na cidade, quando um dia apenas a encaravam como mais um dia de trabalho, de liberdade, de acção, de criatividade, de... Nada!! porque a morte tudo interrompeu.
A jornalista, a Srª Ana - é que poderia ter-se preparado melhor para a entrevista, pois ao termo de 3º min. fiquei com a sensação de duas coisas: ou estava a "fazer-se" ao Miguel em pleno directo (que vergonha!!!), o que o fez entornar o copo d'água sobre a dita para ver se ela arrefecia; ou então, a dama estava literalmente a encher chouriços por não saber o que mais haveria de perguntar sobre o enredo de toda a narrativa do romance histórico, Rio das Flores. Ainda pensei que Ela perguntasse ao Miguel se costuma escrever alguns capítulos na cama, à lareira ou...
PS: A parte que o Miguel reservou ao jornalista VPV - que ele desconhecia que o era - foi verdadeiramente destrutiva, dizendo que o Vasco o parasita para se promover e vender mais uns livrinhos (do sec. XIX, acrescentou eu) - à sua conta. Era previsível. O Público, como se estivesse a cobrir o Terramoto de 1755, fez o frete para vender mais uns exemplares, o Vasco recebeu o cachet e aliviou a bílis - e o Miguel na Sic de Balsemão (também dono do Expresso onde trabalha) acabou por esfrangalhar ambos: jornal do Belmiro que anda aflito com a falta de Pub. que provoca míngua de receita e o historiador com duas ou três frases.
Isto também revela a identidade e o carácter de um bom escritor, com garra. Neste caso, no meio de múltiplas guerras: pessoais, empresariais, editoriais, corporativas e outras que tais.
Com todo o seu rancor, ódio e inveja que o Vasco pulido Valete nutre pelo Miguel (e a que o douto Marcelo irá, por certo, comentar na próxima missa de Domingo) conseguiu disfarçar nas suas linhas hoje no Público que aqui republicámos, ele e o jornal Público conseguiram uma proeza: promover ainda mais o MST e a sua obra, e até eu que nunca li nenhum livro do Miguel este Natal estou a pensar pedir ao menino Jesus que me envie o embrulho lá para casa. Agradeço ao Público e ao vasco.
Se Deus existe que tome nota, que depois eu envio a morada para o além... E se for bondoso e quiser enviar dois exemplares que faça favor, que depois reencaminharei o excedente ao cuidado do Vasco para a sua colecção de rancores e ódios de estimação.
E assim vão as Artes & Letras em Portugal. Podia ser pior se houvesse duelo, chapadas e sangue...
Sugira-se ao fotógrafo de serviço à cidade que esperasse mais 15 ss. para aproveitar e tirar a chapa a um BM série 7., mais 27 ss., registaria o Jaguar do Jardim Gonçalves ou um Aston Martin, ambos carros capitalistas, o que ficaria mal. O ideal seria "chapar" um carro do povo, um VW, assim daria uma imagem proletária e amiga do "povão". Dessa forma até a zebra ganharia outro brilho ante os poemas do Pessoa na fronteira do Martinho. Sugira-se, pois, mais paciência ao fotógrafo.
O Jumento chama a atenção da autarquia - através destas duas imagens de que é autor - para que o Sr. Presidente mande pintar as zebras onde passam muitas e poucas pessoas, muitos e poucos eleitores. De facto, não se percebe como as zebras não estão onde deveriam estar. Pergunto-me se será falta de tinta, falta de verba, falta de lentes - cujo défice foi agravado pelo Executivo precedente ou, simplesmente, esperança que as pessoas já não sejam atropeladas, ou, sendo-o que o sejam fora das passadeiras.
Como mero cidadão também gostaria que houvesse passadeiras em Lisboa inteira, nos locais apropriados, desde que, a montante, os condutores também soubessem conduzir, observassem as regras e às 5 da madrugada não andassem a 120klh. nas artérias da cidade a ceifar semáforos e, de caminho, triturar pessoas que apenas tentavam atravessar a estrada para ir trabalhar.
Espero que dentro duma semana os "homens da Robialac" metam as zebras onde faltam - no Campo das Cebolas - sem com isso garantir que não haja mais acidentes, cuja prevenção depende, essencialmente, da forma como se conduz e não dos sinais longitudinais na cidade (mero paliativo). Até porque grande parte dos acidentes também ocorre nas passadeiras. Azar!!!
Ao fim e ao cabo para que servirão as regras de trânsito e os sinais se, na prática, os condutores as violam!? Se assim for, pergunto-me se a autarquia não deverá investir mais em pedagogia - em articulação com as Escolas de Condução - do que nas zebras do jumento que tardam...