domingo

Marcelo hoje "encavou" bem no PSD: um neologismo a reter na gramática política nacional

Hoje gostei de ver Marcelo, não tanto pelos materiais políticos previsíveis que ventilou relativos a essa moradia queimada que é o psd, mas pela introdução de um novo conceito no léxico político: "encavar". Ouviram bem, ENCAVAR!!! Até pensei que...
Desconheço o que Marcelo anda a ler, quais são as suas referências intelectuais de fim-de-semana, que companhias tem, mas confesso que estranhei esta gíria num programa já considerado um culto de Domingo. Mais a mais vinda de um "tio" de Cascais...
Seja como for, o analista acha que Mendes perdeu a liderança por não ter afrontado a linha política de SLopes, por não ter descolado nas sondagens, por ter perdido Lisboa para o PS, por ter manipulado a máquina partidária, por ter perdido o apoio dos barões, pois até Manela Ferreira leite lhe roeu a corda, etc, etc.
Tudo questões atendíveis numa casa em polvorosa.
Por momentos pensei que Marcelo militava no BE ou no PCP - sobretudo, desde que começou a frequentar a Festa do Avante na Amora/Seixal, e nada tinha a ver com o PSD.
Ficámos assim a saber que o "encavanço" de Marcelo aponta para uma hipótese (remota, claro está!!) que dá Meneses a ganhar em todos os tabuleiros: legislativas, europeias e autárquicas. Mas a cara e a convicção com que Marcelo o disse fez-me lembrar a cara do menino que rouba rebuçados na merceeria de bairro, come-os à frente do dono e diz que não tirou nada. Enfim..., marcelices!!!
Se calhar a culpada disto tudo é a Manela Ferreira Leite - que por não ter podido vingar-se no Zé Barroso quando este se pirou para Bruxelas - tirou depois o tapete ao Ganda Nóia. Que, segundo os astros de Marcelo, sairá da vida política e fará como Fernando Nogueira (digo eu) - quando perdeu o partido para Barroso e se pirou para França - trabalhar na banca.
Numa palavra: Marcelo é diferente de Pacheco Pereira, dado que não abandona o partido, mas ficando também não se percebe o que faz de útil.
Quanto a Meneses já se percebeu que não terá grande espaço de manobra nas grandes questões que irão balizar a agenda política nacional nos próximos tempos: referendo europeu, impostos e regionalização. E aqui Marcelo esteve bem, pois percebeu que Meneses converge com Socas nesta troika de questões, o que dificulta a diferenciação competitiva que Meneses procurará fazer na afirmação de políticas alternativas ao governo socialista.
Em face do exposto, e tomando por referência toda a produção analítica de fim-de-semana que Marcelo tem gerado na rtp acerca do PSD, diria que o maior "encavanço" (para recitar a sua terminologia) ao PSD foi aquele que ele próprio tem vindo a prescrever semana-a-semana ao partido da Lapa - hoje no meio dum vendaval.
Portanto, parabéns pelo encavanço Marcelo!!!
Uma palavra a Flor Pedroso: está cada vez mais bonita. O que esconderá aquele olhar maroto?! Será Marcelo um sedutor ou será que ela comporta dentro de si um "casanova" à séc. XXI?!
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Os amigos de Marques Mendes
Amigos...

Santana Lopes e o poder negativo. O poder anti-poder, auto-poder. A desgraça do PSD

Toda a gente sabe que o psd é um partido grande, de massas e de quadros, habituado ao poder e às benesses que ele proporciona às suas clientelas: seja na Administração central, seja nas autarquias e no poder local - onde o psd tem tradição de liderança, e em certos casos - como Viseu - dando bons exemplos de gestão municipal. Oeiras durante 16 anos de Isaltino Morais também se encaixou nesse perfil, mas com as contas do sobrinho na Suíça que era taxista, os problemas pendentes com a Justiça (que se arrastam e nada se decide, o que me leva a supôr que seria a Justiça que se deveria sentar no banco dos réus..) e a incompatibilidade entre ele e MMendes, então líder do psd, levou a que as crises intestinas abrissem fracturas profundas nesse grande albergue espanhol que até pessoas como Zita Seabra para lá foram parar. Provavelmente, para editar os livros dos amigos políticos...que mais ninguém editaria.
Hoje, Meneses - que sempre foi um líder de facção sem dimensão para lá da cortina de Gaia, é o líder frouxo do psd, e na calha o Santana lopes tem-se vindo a oferecer para liderar o grupo parlamentar na AR. Remetendo, assim, o líder cessante, Marques Guedes, para o caixote do lixo da história, donde, aliás, ele nunca saíu, diga-se em abono da verdade. Guedes estava lá para bater palmas ao Mendes, era essa a sua função canina, e o olho macroscópico dos media captaram esses sinais vezes sem conta.
Será que Santana seria uma boa opção para o PSD, para o governo socialista e para o País? Não creio. Explicitarei porquê.
Santana Lopes é hoje um homem tão cansado quanto esgotado, fala acerca de tudo, é uma espécie de especialista em generalidades, ninguém o respeita, dos media à demais oposição e à sociedade em geral. Enquanto PM foi uma lástima, seja no plano técnico, político e cultural. Só aquela tomada de posse no Palácio da Ajuda foi digna duma sessão de psiquiatria do Júlio de Matos, enquanto primo inter pares não tomou uma medida infra-estruturante da sociedade portuguesa, não deixou marcas. Os odores que deixou foram para esquecer. Daí que a imagem que ele deixou para o interior do seu próprio partido foi nefasta, corrosiva e auto-destruidora. Para o País a coisa também ficou clarinha como a água.
É óbvio que no plano dos interesses do PS Santana - como líder fraco que é, poderia servir os interesses de Sócrates, que agora teria uma oposição parlamentar mais genérica, difusa, sem qualquer domínio dos dossiers e dos problemas específicos que afectam Portugal e a Europa.
Também aqui, em rigor, nem o PS (enquanto governo) nem o País - ganhariam realmente nada com Santana a fazer mais um número de circo no hemiciclo da AR só para ganhar visibilidade e, no termo da legislatura, já com Meneses agastado e rebentado pelas costuras, ser ele, o grande Santana, a tomar a dianteira e fazer dois lances:
1. Dar a estocada final no Meneses, que serviu apenas de trampolim para Santana subir a colina;
2. E, num 2º movimento, tentar enfrentar Sócrates (nas legislativas) - que o voltaria a trincar ao pequeno-almoço como sucedera há dois anos, em que nem os truques ofensivos e canalhas (suspeição de homosexualidade e os fumos de corrupção no shopping FreePort de Alcochete) que a campanha de Santana utilizou - chegaram para desvalorizar a proeminência de Sócrates que ganhou em toda a linha.
Ou seja, a presença de Santana na vida pública nacional é má para todos: má para o PSD - que não vê nele nem credibilidade nem refrescamento de ideias e projectos para Portugal (senão ambição de poder pessoal, é do que se trata, nada mais); má para o governo PS - que assim também não poderá contar com uma oposição à altura para fiscalizar o governo e propor medidas alternativas nos mais variados domínios das políticas sectoriais; e má para ele próprio que demonstra à nação, once again, que está profundamente dependente da política para viver, revelando com isso que não sabe fazer mais nada na vida.
Lamento referi-lo, mas hoje Santana Lopes é um nado-morto da República, um homem-cato de quem todos se querem afastar, um passivo tremendo na vida pública, estou em crer que nem o BE o aceitaria para seu assessor quanto mais para líder "para-lamentar".
Isto reflecte, por extensão, outra desgraça política: o ponto de inteligibilidade que Meneses tem ou faz da política, dado que ele nem se apercebe que ao viabilizar Santana no grupo parlamentar está a encomendar o seu próprio caixão político, o que não deixa de ser mais um favor que este miserável psd faz a Sócrates.
PS:Há dias o País ficou a saber que Meneses tinha um blog, mas a forma como nele utilizava conteúdos copiados da wikipédia sem sinalizar as fontes é lamentável. Depois veio-se a saber que não era ele, Meneses, quem o escrevia mas um amigo. Hoje sabe-se que Santana também tem um blog, seria desejável - dada a simetria de comportamentos entre ambos, que não se viesse a descobrir replicação de métodos e de procedimentos. Seria mais um tiro no pé, e nós aqui não desejamos mal a ninguém.
Já agora, como é que se chama o blog do Santana Lopes...
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Andy Williams - Can't Take My Eyes Off You (Oct. 1967)

Sinais da República: Santana (líder) para-lamentar e Paulo Bento comenta arbitragem com tranquilidade. A curva do sucesso

HOJE É DOMINGO, DIA DE FRUTA
AQUELE OLHAR
SLopes equaciona a possibilidade de ser o novel presidente do grupo parlamentar do psd de Meneses. Todos sabemos que é capaz de duas coisas: tiradas demagógicas e populistas e tiradas com alguma originalidade política, embora há anos que não lhe conheça estas últimas. E hoje na tv de Balsemão, que já lhe pediu desculpa por o ter "congelado" numa entrevista em directo por causa da chegada do Mourinho ao aeroporco da Portela, referiu que "a política não é para vaidosos nem para peneirentos", logo ele como não é uma coisa nem outra poderá ser esse novel presidente do grupo para-lamentar neste 2º ciclo da vida do psd e a meio do mandato da legislatura do governo de Sócrates. Também referiu que o lugar de "autarca é muito bonito", talvez por isso ainda o volte a ser. Esperemos que não seja em Lisboa. Talvez na Figueira o queiram.. Parece que o jogo entre a Águia e os leões "comeu" alguns penaltis ao club de Alvalade. E o momento de tranquilidade que registei com maior apreço por parte de Paulo Bento foi ter-se referido ao facto de os árbitros no terreno disporem de intercomunicadores, mas isso só lhes melhora a audição e não a vista. Foi um momento de humor, inteligência e, diria, também de grande Tranquilidade. Apesar de ser benfiquista gostei desta tirada do Paulo Bento. A CURVA DO SUCESSO. QUE IDADE TERÁ O RICARDO... APOSTO QUE ANDARÁ ENTRE OS 40 E OS 60....
AQUELE OLHAR Mais duas fotos do book de estilo do Jumento
É sabido que por norma os banqueiros não comentam publicamente os lances da vida política, é mau para o negócio e pode ser perturbador para o investimento. Mas seria muito interessante conhecer o que Ricardo Salgado ES - pensa do actual momento político, e em particular da actual liderança do psd. Embora saiba que arrancar-lhe uma resposta neste particular seja ainda mais difícil do que devolver a vida a Madre Teresa de Calcutá, que certamente faria muito mais pelos pobres deste mundo.
PS: A Pub. gratuita que aqui o Macro passa ao bes é uma borla ao Ricardo...
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Gentleman - Intoxication

Son of the Boss é a nova modalidade de fraude fiscal

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RUDOLFO REBÊLO RUI COUTINHO-ARQUIVO DN (imagem)
Depois do esquema "carrossel", surge agora em Portugal a fraude fiscal Son of the Boss - "Filho do patrão", em tradução literal. Já não se trata de tentar sacar reembolsos ao IVA, utilizando um carrossel de empresas fictícias. Agora a fuga ao fisco passa por deduzir aos lucros das empresas supostos prejuízos realizados em vendas de acções ou sociedades, com a utilização de instrumentos financeiros extremamente sofisticados.
O esquema Son of the Boss foi ontem denunciado pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Numa conferência internacional sobre a fuga fiscal, realizada em Lisboa, João Amaral Tomaz revelou que o fisco português detectou e está a investigar há dois meses um sofisticado esquema de fraude fiscal, importado dos Estados Unidos.
Amaral Tomaz não quantificou a fraude, cometida desde 2004, mas fontes das Finanças calculam que pode atingir algumas dezenas de milhões de euros, envolvendo práticas de vendas de empresas a preços abaixo de mercado.
Son of the Boss é, na aparência, simples, mas atinge níveis de alta sofisticação. Surgiu na forma de vendas de pais a filhos, a preços de favor, apurando menos-valias nos balanços da empresa. Actualmente, o esquema mais básico envolve a transacção de uma empresa com preços abaixo de mercado - efectuado dentro de um mesmo grupo de empresas - o que gera menos-valias (prejuízos). Estes, por sua vez, são dedutíveis nos impostos sobre os lucros. Assim o imposto a incidir é menor, com a vantagem de a empresa continuar dentro do grupo.
Nos Estados Unidos (ver caixa) o vulgar é comprar empresas descapitalizadas - quase falidas - para que possam servir como "veículos" de prejuízos. Esta fraude, Son of the Boss, pode atingir complexidades extremas e modelos de "engenharia fiscal" sofisticados, envolvendo diversos produtos financeiros. Tudo para ludibriar o fisco, ultrapassando o limiar do "planeamento fiscal". [...]
Obs: Confesso que o nome - Son of the Boss - é simpático e familiar (cria raízes), assim se um grupo de empresas for parar todo à cadeia tal significa que dentro das celas são todos irmãos e pais uns dos outros. É quase bíblico.
Quem disse que nas cadeias não se pode gerar múltiplas solidariedades...Son of the Boss.

Mais um erro de casting p'lo Jumento

O Jumento entende que Luís Marques mendes não passou da condição de deputado.
É uma maldade e uma injustiça.
Maldade porque dito assim é esquecer o seu papel de relevo na produção de humor em Portugal, pois a figura do Ganda Nóia - altamente desresponsabilizante - animou milhares de portugueses noite após noite na cadeia do tempo lúdico. Uma injustiça porque, na realidade, MMendes esforçou-se nos media, no hemiciclo, no terreno - por onde quer que tenha andado ele deu o melhor de si para construir uma alternativa ao governo socialista de Sócrates.
Mas, convenhamos, não é fácil fazê-lo com um governo de maioria absoluta, além de quem Mendes não ganhou um só debate parlamentar, embora tenha ganho o debate contra Meneses na rtp, mas depois perdeu as directas, outra injustiça e ironia do destino.
Lisboa foi, de facto, o grande óbice de Mendes, ou melhor, o seu grande cancro político tem nome: Zé durão barroso. Se não fugisse para Bruxelas Slopes jamais seria PM de Portugal. Mas para o ser teve de vagar o seu lugar na CML - preenchido pelo independente Carmona - que Mendes apoiou e depois fez cair.
Hoje, visto a esta distância, Carmona dá gargalhadas, Santana cai da cadeira a rir (pois até já se fala nele para presidir ao grupo parlamentar, o que seria mais um bónus para Socas), Zé barroso está na Europa e olha todos de forma sobranceira - e MMendes foi para casa de castigo, derrotado (em casa), deprimido e humilhado por todos. Resta-lhe, portanto, as Novas Oportunidades.
Hoje quando se pensa em MMendes pergunto-me o que os portugueses dele pensarão e só me vem uma ideia à mente: todos ficam tristes porque deixam de ter o Ganda Nóia do Contra-informação a animar as hostes humorísticas nas noites portuguesas.
Mas parece que não está sózinho para As Novas Oportunidades, o cavaleiro - sui generis - João Salgueiro - é capaz de ser outro candidato a esse programa de valorização socioprofissional.
Basta ver o vídeo abaixo. Pois assim que vi o nome João salgueiro - lembrei-me logo de outra desgraça no PSD...
E por falar em desgraças, amanhã já estou a ver o Jumento a fazer outro erro de casting, desta feita a enquadrar MMendes a receber mais um Portátil das mãos de Sócrates com Meneses a assistir e a bater palmas no CCB.
É a vida.., como diria Guterres.

INSÓLITO Acidente no Campo Pequeno Joao Salgueiro vs Toiro

Se ele é assim a defender o cavalo, nem imagino como seja a defender a mulher contra algum piropo. Mas foi de homem. Desmaiado, mas foi de homem...

Eros Ramazzotti & Anastacia- I Belong To You e Paulo Gonzo

Eros Ramazzotti & Anastacia- I Belong To You

Anastacia - Left Outside Alone
Paulo Gonzo - Jardins Proíbidos -

Paulo Gonzo

O oportunismo interesseiro do Alberto da Madeira

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29.09.2007 - 14h28 Lusa
O líder do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, declarou hoje que o partido, a nível regional, é solidário com o novo presidente do PSD nacional, Luís Filipe Menezes, desde que este seja também solidário com a Madeira" [...]

Obs: O Alberto da Madeira é sempre o mesmo, até para o seu próprio partido ele não consegue ir além da mediania, pois só apoia a liderança do Psd se este lhe der contrapartidas regionais, ou seja, mais dinheiro. A concepção que o Alberto faz da vida pública ainda é pior do que a dos proxenetas em certas ruas de Lisboa. Lamentável. Por isso não nos devemos admirar das suas exigências junto de Sócrates - de que a não aplicação da lei do aborto na Madeira - porque não estavam cabimentadas as verbas para esse efeito - foi apenas mais um péssimo exemplo do pensamento e praxis do Alberto insular.
Mas para conhecermos melhor o personagem talvez seja útil rever esta magnífica entrevista.

Gato Fedorento - Alberto João Jardim

sábado

"Isto tá tudo grosso", sic Alberto da Madeira

Depois de andar a movimentar interesses e influências para favorecer a votação na pessoa de MMendes nestas directas, muitos de nós gostariam de ter visto a cara de boxer que o Alberto da Madeira terá feito quando chocou com os resultados das directas que deram a vitória folgada ao Meneses.

Para aqueles que tentaram imaginar e não conseguiram identificar essa fronha, terão aqui uma oportunidade realista de identificar esse traço: o traço facial do Alberto - que aguardamos, doravante, solicite um referendo à independência da ilha face ao Continente.

Excusado será dizer que em face dos resultados olhar para a esquerda ou para a direita da imagem supra é exactamente o mesmo. Ele diria sempre: este não é o meu Pê-esseSe-Dê.

O "outro" diria: este não é o meu ministério... lembram-se!!!

Entre o suicídio e o equívoco estão os esgotos de Setembro

Inúmeros suicídios ocorrem com o mau tempo - que convida à melancolia e à desgraça - que se sente mais no interior do País. Porém, há excepções. Este prédio urbano sito em Benfica é alto, entre o chão e o topo do edifício em que aquela senhora sexagenária se encontra, distam uns bons 50m. Quando me deparei com o espectáculo pensei que se queria suicidar, mas lentamente.., por causa do guarda-chuva. Veio-me à memória o desenho animado - Mufley - You stupid idiot!!!
Talvez quisesse uma morte lenta, suave, flutuante, como que a pairar pelos andares até romper o chão com um buraco maior do que ela. Alguns vizinhos menos lúcidos ainda pensaram em telefonar para os bombeiros, uma maçada no Inverno, pois eles são verdadeiramente eficientes é no Verão para apagar os incêndios.
Piscina cá em baixo também não havia, pelo que estava excluída a possibilidade de mergulho.
Com um olhar mais atento verificámos que a dita sexagenária passeava-se no topo do edifício muito frenéticamente (movimento estranho para um possível suicídio) com o dito guarda-chuva acompanhada duma vassoura, que a auxiliava na remoção de impurezas que entopem os ralos impossibilitando a drenagem das águas de Setembro.
Afinal, era a porteira do prédio e apenas fazia a higiéne doméstica ao edifício. Se ela soubesse o que os vizinhos da frente pensaram dela, muito provavelmente suicidava-se!!!

Quincy Jones - The Secret Garden, Leonard Cohen e Gotan project - Diferente

Quincy Jones - The Secret Garden (Sweet Seduction Suite)
Leonard Cohen First we take Manhattan by John Bliemer
"Dance Me To The End of Love" Leonard Cohen
Gotan Project - Diferente

José Adelino Maltez dá-nos a agenda criativa da Política

Foi preciso o Adelino Maltez ir aos estúdios da Sic para meter alguma ordem e pensamento nesta anarquia desinteressante que são hoje os media em Portugal.

Da situação internacional na antiga Birmânia à situação interna no PSD, Adelino Maltez deu-nos um cheirinho de análise política sustentada e histórica como só ele sabe fazer e com evocação de Fernando Pessoa - que bem merece ser recuperado sob pena de sermos uns cadáveres adiados que para aqui andamos.

E quando o jornalista lhe perguntou pela reacção da Sic ao congelamento súbito da entrevista de SLopes por causa da chegada do Mourinho ao aeroporto, o politólogo não poderia ter respondido melhor: isso é um assunto para psicólogo.

E de facto é verdade. Eu próprio escrevi aqui duas extensas análises sobre a personalidade borderline de Mourinho e da sua patologia narcisista. Assim como é verdade outra linha deixada por este amigo: a luta partidária actual passou a ser um combates entre Comissões de honra, e aquilo que se verificou no PSD, pelo menos aparentemente, foi que as bases se insurgiram contra essas alegadas elites de barões e baronatos, onde está, evidentemente, o patrão da Sic, que também não escapou à linha de análise.

Veremos agora é qual dos dias poderemos levar Meneses a sério, ou se, de facto, Sócrates não vai (como penso que irá) para os debates da Nação no hemiciclo da AR beber Martinis Rossos acompanhados a Kajú...

Lisboa "engoliu" MMendes

Quando MMendes mandou abaixo a fraca liderança da CML dirigida pelo independente Carmona Rodrigues, paradoxalmente apoiado por si, nunca pensou que uns meses depois perderia Lisboa (para o PS), a face e a sua própria liderança do PSD.
Mendes só não perdeu a cabeça porque ela está agarrada aos ombros, necessária agora para fazer bodyboard com o Marcelo à ilharga nas perigosas ondas do mar do Guincho.
PS 1: Quem visse os quadros e as "elites" que acompanham Meneses perceberia quem o acompanha naquele seu "governo ensombrado" para fazer oposição a Sócrates (que agora vai para os debates da Nação na AR beber Martinis Rossos e comer Kajú): o eloquente Ângelo Correia (que é uma espécie de de Lilli Rogeiro, fala de tudo, um especialista em generalidades, da defesa ao petróleo passando pela economia e a aspirina); o Martins da Cruz - o homem das cunhas à filha junto de Pedro Lynce para que aquela entrasse em Medicina (resultado: ambos os ex-ministros - Negócios Estrangeiros e Educação - tiveram de ser corridos do governo barroso); Rui gomes da silva - o secretário-motorista de Santana Lopes e seu emissário para as questões candentes da República que ninguém conhece e mais uns boys à espera da sua vez para arranjar emprego.
Diria que é mais do mesmo, uma quinquilharia lamentável que nada trás de novo ao partido nem à República.
PS2: Quanto a MMendes fala-se já no seu nome para produtor de guiões humorísticos na rtp. Mas Meneses conta com ele, só não se sabe é para quê. Talvez para ministro dos Assuntos Parlamentares, curiosamente uma função já desempenhada por Meneses & Mendes na era cavaquista. Ou então, para os mais cínicos, Meneses pensa delegar funções provisórias em MMendes para que este assuma - transitóriamente - a presidência da C.M de Gaia enquanto Meneses rege o período de falência do PSD até à derrota final nas legislativas de 2009 contra o PS de Sócrates.
Diria, para concluir, o seguinte: se com Mendes isto já era uma desgraça de oposição, com Meneses é uma multidão delas.

Meneses vence eleições no PSD. "Isto tá tudo grosso", como diria o Alberto da Madeira

Luis Felipe Menezes vence eleições do PSD [link]
29.09.2007 - 00h40 Lusa O candidato Luis Felipe Menezes venceu esta noite as eleições para a liderança do Partido Social Democrata (PSD).
Este resultado foi conhecido após o anúncio da vitória pela candidatura de Luís Felipe Menezes.
O seu porta-voz, Ribau Esteves, fez já uma declaração de vitória na sede de candidatura, onde o ambiente era de euforia, de acordo com as imagens exibidas na Sic Notícias.
Ribau Esteves fala numa diferença superior a 3500 votos. "Pelos últimos dados que temos a diferença [entre os dois candidatos] andará entre os 3500 e os 4000 votos", afirmou Ribau Esteves, em declarações aos jornalistas.
"Esta grande vitória quer dizer que o PSD vai continuar a crescer", afirmou.
Obs: Tive de ler duas vezes, porque cai da cadeira. "Minha alma está parva." Ora aqui está uma má notícia para o psd e uma boa nova para Sócrates, ou melhor, uma má notícia para o País, dado que uma oposição demagógica, populista e facilitista é tão má para o governo (que não se sente fiscalizado com credibilidade) quanto o é para o País (que não se revê naquele populismo). E com isto os portugueses ganham uma mão cheia de nada. Este psd não tem emenda, se calhar o melhor mesmo é entregar-se esta tenda norte-africana ao Alberto da Madeira, nem que seja para ele vociderar: Isto tá tudo grosso...

MORATÓRIA - por António Vitorino -

O sublinhado é nosso
MORATÓRIA
António Vitorino
jurista
As intervenções dos chefes de Estado e de Governo perante a Assembleia Geral das Nações Unidas, durante o mês de Setembro de cada ano, têm muito de ritual. Mas constituem, por via de regra, uma importante ocasião para que cada país sublinhe os temas da agenda internacional a que dedica especial atenção. Dessas intervenções resultam convergências que, mais tarde, acabam por vir a desembocar em iniciativas conjuntas aprovadas pela comunidade das Nações.
A escolha do primeiro-ministro de Portugal ao abordar, na sua intervenção, os temas da Convenção Global contra o terrorismo e da abolição da pena de morte vale pela importância dos temas e também, na ocasião, por assumirmos a presidência da União Europeia neste momento.
A Convenção Global contra o terrorismo é um exemplo bem concreto da defesa que Portugal fez do multilateralismo na cena internacional. Com efeito, muitos fazem do multilateralismo não apenas uma opção de estruturação da comunidade internacional mas quase um dogma indiscutível. Ora a defesa do multilateralismo tem de ser sobretudo consequente com a obtenção de resultados efectivos, que demonstrem a sua real mais-valia na resolução das tensões e conflitos internacionais.
Decerto ninguém negará que, no momento presente e no futuro mais próximo, o tema da luta contra o terrorismo global constitui uma prioridade central. Para sermos consequentes, haverá que reconhecer que a Organização das Nações Unidas, como organização multilateral por excelência, deverá estar no centro desse combate. As actuais 13 Convenções da ONU sobre a matéria constituem uma base de acção conjunta mas o insucesso na adopção da Convenção global, proposta pela Índia, constitui uma mácula de que a Organização terá de se libertar. Sobretudo se tivermos em linha de conta que o insucesso do ano passado se ficou a dever a divergências insanáveis quanto à própria definição de terrorismo... Retomar o tema, relembrando uma promessa incumprida, com o peso da União Europeia que adoptou a sua própria definição no plano interno, constitui, pois, um incentivo para que se retomem as negociações sobre a matéria a curto prazo.
Mas se sobre o terrorismo os países da União podem apresentar-se com um curriculum comum, já o mesmo não se pode dizer do segundo tema, o da abolição da pena de morte. Com efeito, surgiram recentemente divergências com um Estado membro, a Polónia, em torno da celebração do Dia Europeu pela abolição da pena de morte, a 8 de Outubro. É bem verdade que essas divergências não versaram sobre a questão de fundo, na medida em que todos os países membros da União, Polónia incluída, são subscritores das Convenções do Conselho da Europa sobre a matéria e em nenhum deles se aplica a pena de morte.
A divergência prendeu-se sobretudo com o facto de a Polónia pretender acrescer à temática da pena de morte outros temas que suscitam diferenças profundas entre os parceiros europeus: o aborto e a eutanásia. Em boa parte esta atitude pode explicar-se pelo actual clima eleitoral que se vive naquele país. Mas a verdade é que o impasse assim criado acabou por fragilizar a posição europeia na matéria.
Mesmo assim, parece-me apropriado que, numa questão tão central dos valores civilizacionais europeus, a iniciativa portuguesa - enquanto tal e como presidência da União - não se tenha deixado ficar refém dessa divisão interna. Com efeito, cabe aos europeus uma especial responsabilidade em colocarem na agenda internacional a abolição da pena de morte e confrontar os demais parceiros com as suas responsabilidades na matéria. Mais uma vez se testam assim os limites do multilateralismo... E se todos sabemos que não é previsível que no curto prazo se possa aspirar a uma abolição generalizada da pena de morte, já me parece de todo expectável que possa fazer o seu caminho a proposta italiana, endossada pelo primeiro-ministro português, de acordar nas Nações Unidas uma moratória na sua aplicação em concreto. Ou não será que em muitos casos as moratórias foram a via mais segura para a queda em desuso?
Obs: António Vitorino operacionaliza a dimensão e a eficácia do conceito de multilateralismo no 1º quartel do séc. XXI - e entende que a ONU é o único fórum onde todos se cruzam com todos para fazer algo de positivo pelo mundo: uma Moratória. Tudo começa sempre por ser o sonho de alguém. E sonhar com um mundo sem pena de morte é tão útil quanto combater o terrorismo.

Vanessa da Mata - ai ai ai (rmx) e Boa Sorte

Vanessa da Mata - ai ai ai (rmx)
Vanessa da Mata e Ben Harper - Boa Sorte / Good Luck

Mais uma troika de pérolas do meu tempo - que é o espaço onde as coisas acontecem - A genialidade de Peter Gabriel -

Peter Gabriel - Games without Frontiers - 1993 MULTICAM aud.
Peter Gabriel - Solsbury Hill
Sledgehammer - Peter Gabriel
Peter Gabriel - Shock The Monkey

PS: Estas podem ser dedicadas a Sudjanski que deverá andar a treinar falcões amarelos no perîmetro do Santa Maria. Um dia se um avião A380 cair na zona da Alameda da Universidade, Campo Grande, Júlio de Matos e espaços conexos já sabemos do que se trata. Falcoaria amarela (nas turbinas) numa noite de Setembro - já de transição.

sexta-feira

Porque razão a Ucrânia deve entrar para a NATO

desenho sensacional
Agradeço ao amigo Silvestre a bela selecção que aqui partilha connosco.

Um décalogo de conselhos do Jumento ao novel DGI. Vanessa da Mata e Jorge Palma

Nota prévia do Macro:
Mais uma pérola da análise económica, social e política do Jumento. Desta feita sobre as funções especiais de um DGI. Pergunto-me, contudo, se o que aqui é dito neste decálogo não se aplica que nem uma luva ao dr. macedo - e, quiça, ao seu sucessor, dado tratar-se dum clone que nada fará sem primeiro pegar no Tm. É que se percorrermos uma a uma estas dez receitas identificamos com facilidade a conduta e a sintomatologia do dr. Macedo, basta relê-las et voila, temos a trajectória deste nomeado pela dr. Ferreira leite que agora é substituído, mas coloca no seu lugar um homem da sua inteira confiança, e que nada fará sem consulta prévia do seu "patrono" e "pai espiritual". Temo, contudo, que o actual DGI não saberá utilizar alguns dos instrumentos previstos no décalogo infra, nomeadamente no plano da instrumentalização dos media em função da sua agenda pessoal. Diria, para concluir, que a única coisa que correu mal ao dr. Macedo foi o seu regresso ao bcp, pelas razões (extraordinárias) conhecidas, e estas até explicam a projecção pela janela do Millenium do dr. Paulo Teixeira Pinto.
Se procurarmos em toda a imprensa económica análise transversal a esta transição não encontraremos, certamente, nenhuma tão sistémica e com tamanho potencial explicativo quanto esta que aqui o Jumento partilha connosco neste dia especial.
Penso, por isso, que estará de Parabéns.
2.º Jogue com as primeiras páginas dos jornais
Uma primeira página de um jornal possibilita um aumento das suas vendas em mais de 10% se contiver um petisco fiscal, isso faz dos jornalistas seus amigos. Deverá aproveitar todas as oportunidades para fazer manchete. Não esgote os assuntos com uma única notícia, dê várias de mão com o mesmo assunto, a mesma medida pode ser divulgada várias vezes, primeiro diz que pensa fazer, depois que vai fazer, a seguir que já começou a fazer, de seguida que está fazendo, segue-se a informação de que está quase feito e, por fim, diz os resultados do que foi feito.
3. Deixe os corruptos e incompetentes no seu lugar
A corrupção e a incompetência, fenómenos que normalmente aparecem associados e se dissimulam um ao outro, quando instalada tem numerosas metástases, se há um responsável corrupto é certo de que teve condições para multiplicar a sua influência. De pouco serve substituir o corrupto por quem está a seguir, o mais provável é que o seja tanto o primeiro. O combate contra a corrupção e pela competência tem resultados, mas estes resultados só serão visíveis a médio e longo prazo, nessa ocasião o director-geral será outro, para um director-geral só á curto prazo.
Por definição, os serviços dos corruptos e incompetentes são os que apresentam maior potencial de receita pelo que se pretende resultados a curto prazo a melhor estratégia será mantê-los em vez de os demitir, desde que, em contrapartida, se empenhem nos resultados da sua gestão.
4.º Aplique o PRACE tão cedo quando possível
Já que tem que reduzir serviços e mandar funcionários para casa faça-o tão cedo quanto possível, de preferência nos primeiros meses, desta forma todos dirão que está fazendo o que alguém adiou para ficar bem na fotografia, maximizando os seus resultados à custa do viesse a seguir.
5.º. Não cobre tudo o que há a cobrar
Não precisa de ter pressa, o ano tem doze meses e os resultados são medidos ao fim do ano, se cobrar demais em Outubro vai ter piores resultados em Novembro e Dezembro e é nesses meses que o Governo se preocupa com a receita fiscal. Deixe o que está por cobrar para o próximo ano, os resultados deste ano nunca serão seus e o Governo pode compensar a quebra da receita com o congelamento das despesas e ainda lhe agradece pois a quebra da receita será um excelente argumento em favor da manutenção da carga fiscal no momento da discussão do Orçamento de Estado.
6.º Sincronize a cobrança de impostos com a sua agenda pessoal
Na perspectiva dos jornais cada mês do ano tem a sua “fruta da época”, por exemplo, em Junhos os nossos jornalistas estão mais preocupados em saber em que praia Sócrates vai molhar os burrinhos do que com o défice orçamental, em Setembro a Frenprof dá-lhe folga. Faça com que os resultados coincidam com as épocas do ano em que os jornais não têm nada para informar, o que não é notícia em Março pode ser primeira página no mês de Agosto.
7.º Não se preocupe com a modernização das instalações
Tem maior impacto lavar as paredes de um serviço na Baixa dizendo que se está a produzir a mudança da imagem da DGCI do que modernizar as quase duas dezenas dos serviços de finanças de Lisboa. E se o fizer no final do mandato ainda melhor pois pode mudar o logótipo deixando para o seguinte a despesa com a mudança de imagem nos outros setecentos serviços.
8.º Aproveite bem o trabalho alheio em proveito próprio
É evidente que a informatização é obra da DGITA mas não se preocupe com isso, nem políticos, nem jornalistas estão interessados nisso, eles não sabem que a DGITA é responsável pela modernização informática, nem que as Alfândegas cobram 25% da receita do Estado. Tudo que de bom for feito ser-lhe-á atribuído.
9.º Se não tiver nada para fazer, volte a fazer o que está feito
É provável que não tenha ideias novas, nesse caso volte a fazer o que está feito. As declarações electrónicas foram introduzidas há nove ou dez anos? Não faz mal, reinvente-as, introduza uma qualquer alteração e dê-lhes um novo fôlego. Se não inventou chame a si a reinvenção das declarações electrónicas. Charles Linberg atravessou o Atlântico de lá para cá? Faça o mesmo mas de cá para lá ou então opte pelo helicóptero, o resultado é o mesmo mas fica famoso por o ter feito e como foi o último será o seu nome a ficar para a história.
10.º Dê prioridade aos impostos pagos pelos mais pobres
Se cobrar os impostos devidos pelos mais ricos só vai arranjar problemas com muita gente importante, a banca não vai gostar pois os mil milhões de euros que entram nos cofres do Estado saem dos cofres dos banco que terão de tapar o buraco com o recurso ao financiamento externo. As dívidas dos mais ricos estão para muita gente como o krill os oceanos, dessas dívidas alimenta-se a gestão de fortunas dos bancos, que por sua vez alimentam os escritórios de advogados, que ajudam a manter os corruptos e todos junto são um excelente mercado publicitário e fonte de informação para os jornais.
Se atinge esta “cadeia alimentar” cava a sua cova, os corruptos começam a mandar informação fiscal escandalosa para os jornais, os mais distintos advogados da nossa praça vão falar mal de si para a SIC Notícias, os mais distintos opinion makers começam a duvidar da sua competência e os mais distintos lutadores contra a corrupção vão aproveitar a informação dos corruptos para insinuar que nada fez neste domínio.
Se aumentar a eficácia na cobrança dos impostos dos mais pobres será mais bem sucedido, continuará a ter a admiração das pessoas mais distintas da nossa praça, dos jornalistas, dos políticos financiados pela banca, dos fiscalistas, dos opinion makers, das magistraturas e até terá o empenho dos corruptos. Os mais pobres não têm acesso nem a políticos nem à comunicação social, comem e calam.
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NEM SÓ DE ECONOMIA VIVE O HOMEM: VANESSA MATA E JORGE PALMA
Vanessa da Mata e Ben Harper - Boa Sorte / Good Luck
Jorge Palma - Encosta-te a Mim

Uma entrevista imaginária ao Mourinho

Jornalista e Mourinho encontram-se no WC do aeroporco da Portela e fazem uma entrevista mixurú enquanto urinam - de que aqui deixamos breve registo:
P: Tem medo de andar de avião?
Mourinho (M) - eu não tenho medo de nada. Lembre-se que Eu sou especial! Deus pede-me conselhos...
P: Especial em quê?
M: No aspecto, na gabardine, no bronze, na forma como domino a língua de Shakespeare. Tudo isso faz de mim um Ser especial que as bifas branquinhas adoram.
P: E agora o que vai fazer?
M: Vou para casa, cuidar do jardim, dar comida ao cão, brincar com os míudos, dar atenção à esposa que pensa que já não tenho pilinha, ou que foi comida nos balneários do Chelsea por algum jogador mais afoito.
P: Mas está disponível para...
M: Já disse que não quero clubes portugueses nem a Selecção, agora. Ainda não é o momento ideal da minha carreira. Ainda não ando de bengala, nem comecei a dar socos no éter por aí como o Socolari...
P: Em termos universais o que desejaria para o mundo em 2008?
M: Já respondi a essa questão, ou agora quer que responda em inglês de doca!! Já disse, quero divertir-me, espero que o telefone toque, quero ainda ficar mais rico do que o parvalhão do Abramovich. Sou Especial, You know. Sou ainda mais especial do que a ONU - que é manietada pelos EUA, e a mim nem o Abramovich me controla com aqueles petródolares.
P: Tem ambições políticas em Portugal?
M: Sim, tenho. O Marcelo, o seara e todos esses analistas avençados que digam bem de mim na tv e rádio pirata terão o meu alto patrocínio para se candidatarem a lugares políticos.
P: Quer dizer que é bem capaz de patrocinar a candidatura de Marcelo a Belém - para a Presidência da República?
M: Sim, claro! Especialmente o Marcelo que se farta de dizer bem de mim, até me coloca à frente de políticos e de empresários, isso alimenta-me o ego e o super-ego. Se amanhã meter o Marcelo em Belém tal significa que quem manda no Palácio Rosa não é ele sou eu, a partir de um qualquer campo de futebol. Ou mesmo dum balneário. Assim, poderei dirigir a PR através de um urinol de Estádio de futebol e proporei ao governo que em vez de andar a distribuir Portáteis construa campos de futebol por esse Portugal-profundo, porque é assim que me realizo e fico feliz.
Ver as crianças a jogar à bola. É aí que reside o futuro de Portugal. Na bola.
P: E tem mais algum projecto político para Portugal?
M: De facto, tinha: era o Santana Lopes que era o meu "afilhado" para Belém em 2009, mas como ele ontem se portou mal na Sic notícias, segue o Marcelo na vez dele. Ao menos este diz sempre bem de mim. O santana tem dias... E eu não gosto de trabalhar assim.
Até porque sou especial.
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EU TAMBÉM SOU ESPECIAL...

Homem Beringela no Salão do Automóvel

Sex & drugs & rock and roll. A natalidade

Gabinetes de apoio aos alunos sobre sexualidade são fundamentais no Secundário, defende relatório
A Educação Sexual será obrigatória nas escolas, defende o relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho de Educação Sexual/Saúde. Haverá um “programa mínimo e obrigatório de Educação Sexual para todos os estudantes e a avaliação dos conhecimentos é obrigatória”, refere o documento.
[...]
Obs: Talvez comece aqui a grande caminhada para o fomento da natalidade em Portugal. Nas aulas...
Isto remete-me para a década de 80 em que o liceu Rainha D. Leonor teve um grande índice de grávidas nessa época. Na altura disse-se que eram os amigos dos amigos que ofereciam uns aos outros (maldosamente) preservativos furados, mas hoje desconfio que esta é uma medida já com alguns anos de atraso e com efeitos retroactivos.
Na escola sempre é preferível do que na casa dos pais (diante dos avós), com estes ausentes - os jovens sempre têm alí os professores à mão para esclarecer alguma dúvida ou até para dar uma ajudinha.
No meu tempo estas coisas aprendiam-se em Religião e Moral, e o professor de então era um matemático beato dono dum albergue que "albergava" os piores alunos que em Lisboa não se safavam. Foi tudo na década de 70 numa Escola Secundária no Concelho de Abrantes. Na altura, também apareceram umas grávidezes, e parece que não foi por causa da cegonha...

Meneses é o preferido para combater Sócrates em 2009

Quem terá feito a sondagem?!

Ou melhor: quem a pagou?

O Balsemão não foi, certamente.

Carlos Tavares é um cantor improvável num mundo que não existe. Tirem-lhe a guitarra, pfv!!! E o micro, já agora...

Meus Deus, um cantor improvável...
Crise financeira já está a atingir Portugal. Ontem o presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou para o facto de “não podermos presumir que Portugal não será afectado e que não existem problemas. [...]
Obs: Quem conhece um pouco do meio rural em Portugal sabe que todas as aldeias têm um maluco. Por regra, esse maluco acha-se genial e com aptidões para algo. Uns chegam a pensar que sabem tocar e cantar. Depois ficam com os dedos em carne viva, rebentam as cordas da guitarra mas divertem os circunstantes ante aquele espectáculo sonoro que anima as noites de Verão - que é decadente e deprimente.
É isso precisamente que me faz lembrar este discípulo de Durão Barroso sempre que fala, ele além de não saber tocar também não sabem cantar e, mais grave, sempre que fala a economia nacional regorgita. Veremos para cima de quem...

Uma boa notícia: Cientista português distinguido pelo trabalho na área da Microbiologia

Foto picada no Rizoma
Cientista português distinguido pelo trabalho na área da Microbiologia
27.09.2007 - 21h53 Lusa
Avanços no estudo de uma bactéria responsável pela maioria das infecções sexuais e por casos de cegueira que atingem milhões de pessoas valeram ao investigador português João Paulo Gomes o PhD Award 2007, um prémio europeu de referência na área da microbiologia.
O jovem investigador do Centro de Bacteriologia do Instituto Nacional Ricardo Jorge (INSA) recebe o prémio a 8 de Outubro, uma distinção atribuída às três melhores teses europeias de doutoramento de 2006 na área da sequenciação dos genomas de microorganismos patogénicos para o Homem, pela rede transeuropeia ERA-NET PathoGenoMics, financiada pela União Europeia.
A tese de doutoramento "Contribution for the understanding of biological differences among Chlamydia trachomatis serovars using Genomics and Transcriptomics" foi defendida na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e o estudo foi feito em colaboração com o laboratório norte-americano Childrens Hospital Oakland Research Institute, na Califórnia.
"Este foi um trabalho feito essencialmente cá e isto mostra que em Portugal se faz investigação muito boa e com qualidade", afirma, realçando que "quem conhece um bocadinho a realidade dos Estados Unidos percebe que a investigação nos EUA, muitas vezes considerada de ponta, é feita à custa de mão-de-obra estrangeira".
No trabalho, João Paulo Gomes expõe as diferenças do genoma dos 18 serotipos da bactéria intracelular Chlamydia trachomatis, que afecta actualmente cerca de 80 a 90 milhões de pessoas no mundo. [...]

O Jumento desmonta o novel DGI, peça a peça

Nota prévia do Macro:
Um comentário sustentado sobre o novel DGI - que se me afigura temerato e pouco à vontade. Não só nas finanças, como no domínio do português (são "pedaços" a mais..), o que é mau prenúncio. É que quem se engana nas letras também se engana nos números, e quando esses enganos ocorrem é sempre em favor do Estado e em prejuízo do contribuinte. We shall see..
UM CHAIRMAN PARA A DGCI? [in Jumento] "Ao ouvir o novo director-geral dos Impostos dizer aos jornalistas que se fosse convidado para gestor fiscal não aceitaria as vai para a DGCI para gestor fiquei preocupado. Compreende-se que não aceitasse o cargo de consultor fiscal, aliás, ninguém com bom sendo o convidaria pois sabe-se que de fisco o novo director-geral pouco mais saberá do que o local onde fica o seu serviço de finanças. Ms a verdade é que o homem também não tem currículo de gestor, teve funções numa empresa de importação que tem pouco para gerir e da EPAC quando esta empresa já quase não existia, pelo menos eu não o conheci enquanto esta empresa esteve activa e garanto que se ele lá estivesse sabê-lo-ia. Além disso, o seu currículo académico nada tem que ver com gestão, o que aprendeu neste domínio é do tempo da licenciatura. Se era estranho que alguém o convidasse para consultor fiscal também o é o facto de o ministro das Finanças o ter convidado para gerir uma empresa de 12.000 funcionários, nenhum accionista da PT ou da EDP teria tal ideia, mesmo que (e muito menos) sugerida pelo dr. Macedo.
Começa a ser evidente o novo modelo de gestão da DGCI, um dos subdiectores-gerais assume a gestão da máquina fiscal e o novo director-geral fará o papel de chairman, cargo em que os mais bem sucedidos são aqueles que não empatam.
Mas como o director-geral diz conta com o trabalho já feito pelo dr. Macedo, o que revela igual ingenuidade à do ministro que o convidou. Do ponto de vista a gestão a DGCI é a mesma que foi encontrada pelo Mestre Armindo, com a agravante de que desde então os resultados resultantes da informatização ter servido para encobrir a incompetência (e não só) de muitos dirigentes, do mais incompetente ao mais duvidoso todos foram reconduzidos graças ao seu grande desempenho.
O novo director-geral herdou uma mentira, veremos quanto tempo tarda até que se confirme que é mais fácil apanhar um mentiroso do que um coxo".

Uns retoques na Britney Spears via Photoshop

Britney Spears Vma Costume Retouch. Photoshop

Makeover2-Celebrities

O manual do Euromilhões para tó-tós...

Se disserem que vão da minha parte a desgraça consome-me ainda mais depressa. Joguem, joguem, qualquer dia o Departamento de aconselhamento destas matérias até diz aos tugas como e quantas vezes devem ter relações sexuais por semana. E com quem, já agora...
Euromilhões:Estatísticas revelam «chave ideal» e nºs a evitar
Se acredita em estatísticas e quer ter mais probabilidades de ganhar sexta-feira os 130 milhões de euros do sorteio de aniversário do Euromilhões, deve escolher os números 01, 03, 12, 15 e 50 e evitar o 46, o único que saiu menos de dez vezes desde 2004.
De acordo com as estatísticas da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e tendo em conta os números que mais vezes foram sorteados desde o primeiro sorteio, em 2004, a «chave ideal» seria composta pelos números 01, 03, 12, 15 e 50.
As estrelas, seguindo o mesmo raciocínio, seriam o 01 e o 06.
[...]

Supertramp - The Logical Song - na curva do Tempo que passa e deixa mossa

Supertramp - The Logical Song

quinta-feira

Casas singulares

Voilá, algumas casas singulares que a n/ amiga Paula teve a gentileza de nos enviar. Temo, contudo, que algumas sejam de design, concepção e construção tão especial que sairão mais caras do que as casas normais que habitamos. Por outro lado, seria curioso descobrir que algumas destas casas foram concebidas pelo autor do projecto das Amoreiras - que na altura registou muitos "ais" - muitos deles até se ouviam no Marquês de Pombal. Se assim for os estúdios da Sic que se cuidem porque em matéria de originalidade (cafona) já não está sózinha no mercado.

Momento de Felicidade

Momentos de felicidade são passados com os amigos, na praia, no campo, na cidade, com as amigas e as amigas das amigas (para defeita dumas e doutras), com o cão, ouvindo música, andando de mota com a crista ao vento, assistindo a uma boa partida de ténis, umas blogadas, fazendo natação, fitness, estar com a Mãe e o Pai (para quem o tem), ver a linha do horizonte e tentar localizar o zenite nessa geografia distante a perder de vista. A felicidade é tudo isso. Mas hoje, diante da caixa multibanco, que se ri imenso para mim e me deve achar um Brad Pitt dos cartões, percebi que o meu grande momento de Felicidade está em pagar o IMI - esse imposto importantíssimo da nossa casa e pelo qual todos nós nos devíamos sentir plenamente realizados após efectuar o respectivo pagamento. Assim, vamos pagando a casa eternamente, em múltiplas prestações, e quando percebemos que já a pagámos percebemos também que a continuamos a pagar, num duplo momento de felicidade só comparável aqueles orgasmos múltiplos que algumas senhoras dizem ter, outras juram que tiveram e outras ainda fingem uma coisa e outra. Meus Deus como é bom pagar o IMI de minha casa e engordar o monstro do Estado e adjacências, duas vezes ao ano.
Poderá haver maior Felicidade que esta?! Não haverá, certamente!

Eis um 2º momento de Felicidade, porventura de grau inferior ao verificado com o pagamento do IMI. Estou ansioso que se vença a próxima tranche... Já sonho com o IMI. Isto até já é felicidade a mais: a felicidade tributária...

This is Abramovich...

1 Please leave your message after the bip.
Aproveito daqui para perguntar a este "pelintra" se já pagou as quotas do PsD...

Balsemão é convidado para ir à SIC e a Cicciolina atraca nas Docas e toma-lhe o lugar... Quid Juris?

Volto ao tema da vaca fria: a forma como ontem em pleno directo Santana Lopes foi humilhado pela Sic N. pela mão da dona Ana lourenço - que lhe disse ter de interromper a entrevista porque essa personalidade borderline e histriónica que é o Mourinho estava a abeirar-se do aeroporto da Portela. O Santana, e bem, talvez dos raros momentos positivos da sua vida mediática, lamentou aquela linha editorial-macaca da sic. Outro teria esbofeteadoa Ana - que deveria estar mais no corte & costura do fashion Lisboa do que alí a aceitar ordens do Ricardo Costa que, por sua vez, as recebe do Balsemão.
Para mim o que se passou foi óbvio: houve alí uma petit conspiração para queimar, ainda mais, em pleno directo o Santana, pois sabe-se que este é mais próximo de Meneses do que de Mendes - candidato que balsemão e o seu canal apoiam para a liderança regencial até perder as legislativas em 2009 para Sócrates.
Façamos o teste do balão à Ana lourenço: imagine-se que em vez de Santana era Balsemão que estava em estúdio diante si, e enquanto o empresário falava sobre media e arfava sobre generalidades - como dele diria o Marcelo - que já lhe chamou "lé-lé da cuca" - a Cicciolina atracava nas docas de Belém vinda de um circuito mundial de filmagens pornográficas.
O que é a dona Ana lourenço faria?
Algumas hipóteses:
1. Pedia ao seu patrão que compreendesse a porno-novidade, pois o negócio da prostituição sempre vendeu mais do que as tretas proferidas pela boca de balsemão;
2. Convidaria a actriz porno a juntar-se a ele no stúdio, e assim ficariam os três em amena cavaqueira - e até poderiam dissertar sobre o futuro de MMendes nos próximos tempos;
3. Pedia à actriz que tomasse o lugar quente de balsemão e a conversa fluiria só a duas bocas: com a boca de Ana a perguntar e a boca de Cicciolina a responder.
Gostaria que a dona Ana lourenço, que veio com a justificação da interrupção da entrevista apenas com base em critérios editoriais, meditasse nas tretas e nos recados e jeitaços que faz ao patrão e não nos tomasse por parvos, a não ser que ela - por ser a maior parva (porque manipulada) - ainda acredita piamente naqueles seus critérios editoriais - que para mim têm outro nome, e que aqui não devo nominar para não incorrer na grosseria que acabaram por fazer com alguém que, bem ou mal, já foi PM de Portugal.

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ESPEREMOS QUE AMANHÃ A DONA ANA DA SIC NÃO INTERROMPA A ENTREVISTA AO SEU PATRÃO PARA LIGAR PARA O ANTÓNIO SARAIVA PARA RESOLVER UM PROBLEMA COM O TM DA TMN... POR VEZES PENSO QUE PORTUGAL NÃO EXISTE E SOMOS TODOS INVENÇÕES DO BALSEMÃO.

Ecran Arrebentado (ver mais aqui)