sexta-feira

O Jumento desmonta o novel DGI, peça a peça

Nota prévia do Macro:
Um comentário sustentado sobre o novel DGI - que se me afigura temerato e pouco à vontade. Não só nas finanças, como no domínio do português (são "pedaços" a mais..), o que é mau prenúncio. É que quem se engana nas letras também se engana nos números, e quando esses enganos ocorrem é sempre em favor do Estado e em prejuízo do contribuinte. We shall see..
UM CHAIRMAN PARA A DGCI? [in Jumento] "Ao ouvir o novo director-geral dos Impostos dizer aos jornalistas que se fosse convidado para gestor fiscal não aceitaria as vai para a DGCI para gestor fiquei preocupado. Compreende-se que não aceitasse o cargo de consultor fiscal, aliás, ninguém com bom sendo o convidaria pois sabe-se que de fisco o novo director-geral pouco mais saberá do que o local onde fica o seu serviço de finanças. Ms a verdade é que o homem também não tem currículo de gestor, teve funções numa empresa de importação que tem pouco para gerir e da EPAC quando esta empresa já quase não existia, pelo menos eu não o conheci enquanto esta empresa esteve activa e garanto que se ele lá estivesse sabê-lo-ia. Além disso, o seu currículo académico nada tem que ver com gestão, o que aprendeu neste domínio é do tempo da licenciatura. Se era estranho que alguém o convidasse para consultor fiscal também o é o facto de o ministro das Finanças o ter convidado para gerir uma empresa de 12.000 funcionários, nenhum accionista da PT ou da EDP teria tal ideia, mesmo que (e muito menos) sugerida pelo dr. Macedo.
Começa a ser evidente o novo modelo de gestão da DGCI, um dos subdiectores-gerais assume a gestão da máquina fiscal e o novo director-geral fará o papel de chairman, cargo em que os mais bem sucedidos são aqueles que não empatam.
Mas como o director-geral diz conta com o trabalho já feito pelo dr. Macedo, o que revela igual ingenuidade à do ministro que o convidou. Do ponto de vista a gestão a DGCI é a mesma que foi encontrada pelo Mestre Armindo, com a agravante de que desde então os resultados resultantes da informatização ter servido para encobrir a incompetência (e não só) de muitos dirigentes, do mais incompetente ao mais duvidoso todos foram reconduzidos graças ao seu grande desempenho.
O novo director-geral herdou uma mentira, veremos quanto tempo tarda até que se confirme que é mais fácil apanhar um mentiroso do que um coxo".