Momentos hilariantes no Campo Pequeno com o PCP lá dentro

A grande pergunta de carácter simbólico, doravante, é saber o que cada um dos portugueses passará a pensar sempre que houver touradas no Campo Pequeno.
Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.

A grande pergunta de carácter simbólico, doravante, é saber o que cada um dos portugueses passará a pensar sempre que houver touradas no Campo Pequeno.
Sempre que há um feriado os portugueses procuram rentabilizá-lo ao máximo, aliás, a semana deveria estar repleta de feriados, excepto ao Sábado e Domingo em que por inerência de calendário não se trabalha. O tempo, como se sabe, está um gelo do Leste, ainda assim meia dúzia de pacóvios resolveram demandar a Serra da Estrela (SE) para experimentar aí sensações vagas e difusas de bem-estar. Resultado: conseguiram entrar na Serra, mas depois as condições climatéricas impediram-nos de sair. Era de esperar. As pessoas ficam isoladas na neve, passando um frio insuportável e depois aparecem na caixa negra debitando generalidades da Serra. É triste isto, é um gozo pacóvio que me transcende. Pois além de se desafiar a vida da forma mais estúpida e previsível que se conhece, demandar a SE acaba por ser o maior contributo para o decréscimo da taxa de Natalidade em Portugal. Se querem desafio vão mas é escalar montanhas, vão para o Monte Evarest nos Himalaias. Ou foi uma aposta para ver quem era mais estúpido neste fim de semana prolongado... Enfim, pior do que isto só ir para o shopping Colombo do engº Belmiro de fato-de-treino e de camisa aberta.
Rosa (do teu jeito de ser - MCG*)
Qualquer homem que se gabe de saber ler nos olhos de uma mulher, acaba por se revelar um perfeito analfabeto.
Goldie Hawn
Donna Maria - Quase Perfeito (MCG.V.)

Obs: Depois de ler isto apraz-me registar o seguinte: 1. Manuela Ferreira leite pode, doravante, juntar-se ao camarada Jerónimo de Sousa e, em uníssono, cantar loas a esses regimes "hiper-democráticos" que ainda matam e mandam matar apenas por delito de opinião. O PCP elogia a natureza do regime político na Coreia do Norte, Cuba, Vietnam e Laos - e Ferreira Leite -, pelo seu lado, sugere a suspenção da democracia em Portugal. Ambos convergem em direcção ao abismo, e por uma questão funcional para com o PCP - o que se traduz no elogio directo de tais regimes totalitários. 2. Octávio Teixeira é comunista mas ainda não perdeu a lucidez nem a noção do ridículo, sobretudo na fase de maturidade histórica em que o mundo se encontra. Elogie-se a coragem de Octávio Teixeira - que sempre foi um bom parlamentar e um economista de boa formação, além de sério intelectualmente. 3. Como é que o PCP se quer credibilizar, modernizar, renovar, democratizar quando os exemplos que escolhe são, precisamente, os únicos casos no mundo inteiro que merecem total reprovação de todos - por serem execráveis. Este PCP não é para levar a sério, e ao vermos Jerónimo a acusar Louçã e o BE de "anti-comunista" - é algo sintomático que revela bem a doença infantil deste PCP, um dos mais retrógrados do mundo que hoje só serve para agitar e instabilizar as instituições. É por força deste factos e destas tomadas de posição ideológicas na arena internacional que isto nos suscita o título que demos ao post: um vómito seguido de naúsea. Pergunte-se ao sr. Mário Nogueira da Fenprof se também alinha nos elogios execráveis a Pyongyang ou se se fica apenas pelo certificado de qualidade à Cuba de Fidel...(outro regime népota e ditatorial que oprime milhões de cubanos desde 1958).
Obs: Mário Nogueira faz o papel de idiota útil (como diria Lenine) que se está a marimbar para uma verdadeira e justa avaliação dos profes, ele apenas aproveita a onda para fazer duas coisinhas: decepar a cabeça à ministra da Educação, fazer o frete a Carvalho da silva e ao Jerónimo de Sousa - e envolver directamente o PM na jogada na tentativa de o chamuscar politicamente. A proposta de avaliação (leia-se, auto-avaliação) de Nogueira faz-me lembrar aquele alentejano que lia anúncios de jornais onde a TAP pedia pilotos com experiência de vôo, e ele respondeu e até se apresentou à entrevista e disse ao director de RH: não contem comigo.
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Dois registos: um humorístico, outro mais realista.
Os Contemporâneos - Banco Alimentar Contra a Larica
Acção Social na ESSF. Entrevista no Banco Alimentar de Évora
Seja como for, o PCP tem e deve ser respeitado por que representa muitas pessoas, mas talvez não fosse má ideia que começassem a ser realistas e olhar para a história duma forma menos violenta, com menos goulags nos discursos. Que, de caminho, se democratizassem internamente, que se reformassem, que tornassem o PCP num partido que não fosse retrógrado - e tivessem por referência ideológica o pc Norte-Coreano e Cubano - duas vergonhas totalitárias que ainda se socorrem de métodos totalitários - como forma de regulação social.
Pois são estes, precisamente, os regimes que Jerónimo apoia e elogia publicamente, ora isto é o descrédito completo desta gente. Revela até uma estupidez política inqualificável, reveladora de que nem a dinâmica histórica das últimas décadas perceberam.
Numa palavra: Portugal não é a Sibéria, aqui não se elogiam ditadores que são ao mesmo tempo criminosos promovidos a homens de Estado, de que Kim Jong II - representa um ser execrável. Castro, por seu lado, já deve anos à terra, o que nos faz supor que Deus é demasiado misericordioso. Até porque milhares de cubanos só serão livres com a própria morte de Fidel, momento a partir do qual o regime se terá de reformar e democratizar. Por enquanto, o regime está nas mãos do idiota do seu irmão e de mais meia dúzia de militares parasitas do Estado.
Enfim, ouvir Jerónimo é ouvir a cassete velhinha e riscada do PCP, que já passou de mão em mão pelos seus antecessores. Só muda a cor do papel e a capa do discurso. É perceber que o PCP tem uma memória selectiva, escolhe a parte da história que lhe interessa e esquece aquela outra parte que o compromete dos pés à cabeça. É o sectarismo habitual, adensado sem nenhuma renovação ou promessa de democratização interna que poderia fazer a diferença na esquerda em Portugal. E até reforçar as condições de governabilidade em conjunturas altamente complexas como a que vivemos. Mas o PCP quer é sague nas ruas, contestação social na 5 de Outubro é o que mais lhe convém.. Vivem da crise e para crise, quais "vampiros" do sistema político nacional.
A renovação para esta gente passa só por uma coisa com a qual teremos de viver: destruir o capitalismo (tarefa impossível) - que obviamente precisa de ser regulado e humanizado.
O PCP - escolheu o Campo Pequeno para debitar o seu discurso do ódio em Portugal, embora creia que aquela praça de touros tenha uma outra finalidade - cujas raízes e tradições são de respeitar aos amantes da tauromaquia que aqui não se deveriam misturar com as relíquias do partido comunista mais retrógrado do mundo.
Lamentavelmente, Luís Sá partiu cedo, na flôr da idade, mas era ele que representava a esperança e a renovação do PCP em Portugal, por isso lhe deixamos aqui este breve nota de evocação. Que descanse em paz, onde quer que esteja...
Mário Nogueira será biografado na história do sindicalismo português como o algoz da 5 de Outubro. Explicito: ele julga que terá direito a págs. escritas sobre o seu valente papel na história e evolução do movimento sindical português, mas desconfio que terá apenas umas notas de pé-de-página escritas a vermelho por se ter tornado num radical que pede a cabeça da ministra a cada minuto e, ao mesmo tempo, um candidato primário ao cadeirão de S. Bento. Porventura, não ocorrerá a esta luminária formatada na escola comunista que existirão centenas, milhares de profes que desejam ser avaliados para, como seriedade e rigor, poderem progredir na carreira!? Se assim é, e tenho conhecimento de alguns casos, e não é necessário andar nas manifs do costume que só causam calos e injectam preguiça na mente que tritura neurónios, a intransigência do sr. Nugueira - ao inviabilizar essa avaliação possível por parte da 5 de Outubro, nesta fase do campeonato, em lugar de ser parte da solução acaba por ser parte do problema. Por isso, este sindicalista de obediência comunista afigura-se mais como o algoz do processo do que o sacristão da missa que quer ver o rebanho em harmonia no átrio da Igreja aos domingos de manhã. Alguns, muitos dos profes que se esmeram no seu dia-a-dia por dar o seu melhor, por sistematizar a matéria, por a transmitir com método e de forma estimulante aos alunos, desejam ser avaliados pelo seu justo mérito. E muitos desses profes, para informação ao sindicalista comunista (ou comunista sindicalista!!) até defendem a possibilidade de enviar o seu processo para o ministério da 5 de Outubro a fim de solicitar aí um inspector que possa proceder a essa inspecção/avaliação evitando penalizar mais os profes - seja nas suas legítimas progressões de carreira, seja nas respectivas remunerações a que têm direito. Sei que muitos profes pensam assim, mas pelo caminho têm o barril de pólvora, um rastilho com tripé chamado Mário Nogueira-Carvalho-da-Silva-Jerónimo-de-Sousa que impede aproveitar o que resta de melhor que o modelo de avaliação tem para dar aos profes, aos alunos e ao sistema educativo em Portugal. Relembro aqui ao algoz de serviço do PCP que há uns anos o Cunhal tinha o disco riscado, e nele dizia que era necessário acabar com os Champallimaud deste país. Enganou-se, Cunhal e o seu projecto ideológico revelou-se o maior fracasso do séc.XX e a história, essa Mãe de muitas verdades, encarregou-se, irónicamente, de ditar as regras do jogo. Um jogo em que os alegados algozes acabam nas mãos das vítimas que eles desejariam ardentemente eliminar. A história, felizmente, está repleta destas contradições. A pergunta que ora se impõe é saber o que Jerónimo e carvalho da silva prometeram a Nogueira?! Ou seja, o que faz correr Nogueira, esse andarilho, não é, seguramente, só cortar a cabeça da ministra da Educação...
O sacristão comunista, Mário Nogueira da fenprof, ainda não desistiu de cortar a cabeça às ministra da Educação. Além de candidato a PM proposto por carvalho da Silva e Jerónimo de Sousa - transformou-se também num arruaceiro que vai fazer chiqueiro para a 5 de Outubro. Só falta levar a rolote das farturas e os cãesinhos a ladrar, para que a sua ameaça seja mais credível. Transformar as suas declarações aos media em tempos de antena eleitoral já enoja. Repito: enoja. Ver o sr. Nogueira em directo também concova a naúsea. Talvez seja sob o signo do nojo e da naúsea que se apresentará a eleições legislativas em 2009.
Obs: Se a moda pega nas Universidades, nas Empresas (públicas, privadas e mistas) e nos demais sectores da sociedade - temos mais greves nas ruas e o país paralisa. O que é de evitar...
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Obs: Era de prever, mas tanto o BE como o cds deveriam viver de duodécimos. Quanto ao pcp é melhor nem dizer nada, volvidos quase duas décadas após a queda do Muro de Berlim ainda não tiveram tempo para se democratizar internamente. Pergunte-se ao camarada Jerónimo se ainda acredita na economia planificada e nos preços fixados administrativamente. Quanto ao essencial, o OE/2009 - esperemos que potencie a coesão social sem perda de competitividade na economia nacional e, já agora, que não onere os portugueses que sempre pagaram muitos impostos, com excepção daqueles que conseguem cometer fraudes fiscais.
Terence Trent d' Arby - wishing well
Hoje o nosso mundo é habitado por três tipos de pessoas: os normais, mais sedentários do que nómadas, e depois temos os turistas e os refugiados. Nesta medida, ou aceitamos a mudança ou procuramos escapa dela. O problema neste último caso é que, num mundo cada vez mais conectado e transparente - já não podemos fugir para lado nenhum, nem sequer há já esconderijo seguro. Basta perguntar a Slobodan Milosevic. Infelizmente, Bin Laden ainda continua a ser uma excepção a esta regra. Resta saber, até quando...
(...) Porque o grande segredo da vida não lhe era desconhecido: as mulheres não procuravam o homem bonito. As mulheres procuram aquele que teve mulheres bonitas. É portanto um erro fatal ter uma amante feia. (...)
KUNDERA NO "BALOIÇO" FOI A ENTREVISTA MAIS "ORIGINAL" QUE JÁ VI. UMA ENTREVISTA QUE SÓ TEM 40 ANOS... AO VER E OUVI-LO PREFIRO LÊ-LO. LÊ-LO PARA ESQUECER ESTA ENTREVISTA.
Milan Kundera - INTERVIEW 1968
Avelino Torres pt1
Está deprimido??? Então veja isto. É do Norte...
Apanhados TVI Porto
Por vezes intuimos o que se passa à priori, mas o Homem mais complexo quer sempre encontrar uma razão irrefutável, um fundamento lógico para aquilo que supõe como certeza provável.
Daí a vantagem de recuperar Espinosa e fragmentos do seu pensamento. Decorre isto das balizas que sempre devemos ter com os afectos, de tal modo que que a única possibilidade de triunfar sobre um afecto negativo, uma paixão irracional, como sublinha o filósofo,
requer um afecto positivo ainda mais forte desencadeado pela razão.Ou seja: um afecto não pode ser controlado ou neutralizado excepto por um afecto contrário mais forte do que o afecto que necessita de ser controlado.
Na prática, Espinosa sugeria que lutássemos contra as emoções negativas com emoções ainda mais fortes mas positivas, conseguidas mediante o raciocínio e o esforço intelectual. A noção de que o subordinar das paixões devia depender de emoções guiadas pela razão, - integra o pensamento de Espinosa.
Trata-se, de facto, duma recomendação nada fácil de realizar, mas Espinosa nunca deu grande valor a nada que fosse fácil.
Ne me quitte pas
Quem tropece na caixa negra e assista 5 min. às notícias do rectângulo pode assistir aos seguintes factóides: a Casa Pia e os profes queixam-se das avaliações. A Justiça parece não fazer justiça nenhuma, porque reina a confusão e os (verdadeiros) factos - esses - nunca os chegaremos a conhecer; uma das profes (sem aqui querer estabelecer algum paralelo entre um caso e outro) também se queixa, aduzindo esta pérola:
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Neneh Cherry & Youssou N'Dour - 7 Seconds
Seven seconds away
Obs: medite-se nesta velha discussão. Direita vs Esquerda - mais do que duas ideologias clássicamente em confronto na vida e organização política das sociedades ela representa, com adaptações a cada conjuntura e à própria evolução do quadro de mentalidades do tempo que passa - assim como ao estádio de desenvolvimento das tecnologias que acabam por formatar o campo das relações de produção, distribuição e, evidentemente, o domínio da fixação das relações laborais, duas cosmovisões não apenas da política, da economia e da sociedade - mas do próprio mundo e da forma como o Homem e as organizações se devem comportar no seu seio.