É só mel que brota da boca da Vanessa...Abelhas!!!
Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
Vanessa da Mata - ai ai ai (rmx)
Vanessa da Mata e Ben Harper - Boa Sorte / Good Luck
Proença de Carvalho pediu afastamento António Vitorino é o novo representante do Estado na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva
Obs: Já me estava a preparar para saber quanto é que o António Vitorino iria ganhar para despachar o relatório de contas para o jornalista de serviço do Público cujo nome me escapa - que se ocupa dessas matérias, mas parece que o exercício do cargo não é remunerado. Que chatice... Já não há matéria.
Não me lembro de - em 41 anos - o mês de Outubro ser tão magnânime em sol radioso, céu azul e temperatura amena, trocando as voltas ao tradicional Agosto - que neste ano se portou como a volatilidade das acções cotadas em bolsa do bcp nesse carrossel da incerteza. Se esta promessa do Senhor do Tempo se mantém, para o ano as pessoas ao agendar as suas férias irão optar por escolher Outubro e trabalhar em Agosto. O que também não deixa de ser estranho, pois passaremos a ver Lisboa encharcada de carros e de poluição num mês que, tradicionalmente, goza de calmia e de ar puro. Afinal, o que é (já) o normal - senão a própria anormalidade dos tempos...
Mika - Relax, Take It Easy (Official Music Video)
Texto de Agosto de 2007
Ficção: o Jaguar de Jardim Gonçalves. Mais velho que o carquejas... Regresso ao statu quo ante.
posted by RPM at Sexta-feira, Agosto 31, 2007
O velho Leopardo bem poderia (hoje) integrar a narrativa de Visconti. Os realizadores da 7ª arte que pensem nisso... Num cinema perto de si, soon.
Obs: Mais hilariante do que esta audição só ver a performance de Big Joe Berardo no Prós & Contras acerca da fusão do BPI-BCP. Num dos takes do programa pensei ter visto mal, mas depois confirmaram-me: Big Joe ripa de duas garrafas de Champagne e pede a dona Fátima que as ofereça ao Presidente do BPI, Fernando Ulrich - que agradeceu mas disse não gostar. Devia ser do mais baratinho, certamente!!!
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Cool Russian Actor!
Obs: envie-se uma resma de dólares para o rapaz, pois com o talento que ele tem ainda acaba no lugar de g.w.Bush.
Uma questão à República: será que o Grupo para-lamentar do psd não precisará lá de mais ninguém???
Drunk Driving: Jacqueline Saburido -
O euro chegou a um dólar e 44 cêntimos - quase o dobro da cotação de há seis anos. No princípio deste mês o dólar canadiano passou a valer mais do que o dos Estados Unidos, facto insólito, notado até no excelente telejornal satírico Daily Show, de Ion Stewart, ou seja, é o dólar americano que está em baixa.
Será bom? O barril de petróleo é pago em dólares, atenuando assim, para os países do euro, o seu brutal encarecimento (já passou os 92 dólares). Mas, por outro lado, um dólar barato é mau para a competitividade das exportações portuguesas, incluindo de algumas que se destinam à zona euro. É que, aí, parte delas concorre também com artigos (têxteis asiáticos, por exemplo) cujo preço é expresso em dólares. Acresce que certas moedas asiáticas não se têm valorizado grande coisa face ao dólar. Desde há dois anos a moeda chinesa apenas subiu 8 por cento em relação ao dólar, enquanto o euro se valorizou cerca de 18 por cento. As autoridades americanas, aflitas com o enorme défice nas trocas comerciais dos EUA com a China, tentaram que Pequim deixasse subir a cotação do yuan. Em vão, ou quase, apesar do grande excedente comercial da China. E agora idênticos esforços desenvolvidos pela União Europeia parecem condenados ao fracasso. Os chineses mantêm artificialmente baixa a cotação da sua moeda para não perderem competitividade nas exportações. São estas que garantem à economia chinesa um fenomenal crescimento - indispensável para o Partido Comunista continuar a dominar o país. O problema é político. A China consegue travar a valorização da sua moeda face ao dólar comprando e acumulando quantidades imensas de títulos americanos. Títulos que, entretanto, se desvalorizam com a queda do dólar. Ora, o dólar irá descer ainda mais. Até onde aguentarão os chineses prejuízos nas suas reservas, para favorecerem as exportações? Ao desequilíbrio externo americano correspondem, naturalmente, grandes excedentes noutros países, como a China e os produtores de petróleo do Médio Oriente. Por isso o mundo ganharia se as autoridades chinesas começassem também a corrigir a subvalorização da sua moeda. É verdade que, de 2000 para cá, os salários na China duplicaram. Mas os ganhos de produtividade na economia chinesa quase quadruplicaram. Resultado: o custo do trabalho por unidade produzida na China baixou 30 por cento nos últimos seis anos. E a China tem, na sua população rural, uma enorme reserva de mão-de-obra barata. Aliás, a China só teria vantagens - até do ponto de vista da paz social no país - em assentar o seu crescimento não apenas nas exportações, mas, também e cada vez mais, no consumo interno. Se faz sentido pressionar a China para flexibilizar o câmbio da sua moeda, já faz menos o clamor europeu para que Washington trave a descida do dólar. A tendência para a baixa do dólar reflecte o desequilíbrio das contas externas americanas, que põe em risco a estabilidade financeira internacional. É um desequilíbrio "que desafia a lei da gravidade", como alguém disse. Por isso a baixa do dólar não é nem inesperada nem indesejável. Importa é que seja gradual e calma. As exportações americanas já espevitaram com a descida do dólar, mas não chega. O desequilíbrio externo dos EUA é financiado do exterior com dinheiro aplicado em acções, obrigações e investimento directo. Ora, muitos investidores estrangeiros estão cada vez mais relutantes em comprar títulos em dólares, pois é inevitável que eles se desvalorizem. Em Agosto, os investidores internacionais venderam activos norte-americanos no valor inédito de quase 70 mil milhões de dólares. Pode acontecer, então, o desastre que muitos receiam há anos: uma corrida à venda de dólares. Nessa altura seria inevitável uma recessão nos EUA e provavelmente também na Europa. Felizmente, tal ainda não aconteceu: a correcção do câmbio do dólar tem sido progressiva. Entretanto, muitos exportadores europeus, a começar pelos portugueses, vêem a sua vida dificultada por factores cambiais. Mas a Alemanha conseguiu recuperar o dinamismo das suas exportações com o euro a subir. O câmbio conta, mas há factores mais importantes para a conquista da competitividade. É nesses que a zona euro, em geral, e Portugal, em particular, devem concentrar esforços, em vez de clamarem por uma irracional travagem na queda do dólar.» [Público assin.] Obs: Divulgue-se.
Imagem Jumento
Concept design Jumento
Dedicada à Manela...
da parte do porteiro da Gulbenkian e motorista do Rui Vilar que colheu aqueles cardos amarelos nos jardins da Av. de Berna.
REAMONN-Tonight
Outro testemunho do prof. José de Moura (da Carnegie Mellon University) que focalizou a sua intervenção na criação de pólos de excelência, em quadros qualificados em I & D e na necessidade dos mestrados profissionalizantes como aposta na qualidade e na nossa modernização. Aqui parcerizando empresas como a PT, a Nokia, a Siemens e a Nova Base.
O cosmopolita prof. Alexandre Quintanilha, que não perde o humor, espelho da sua inteligência, falou do lado do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e do Conselho dos Laboratórios Associados, uma ideia que creditou a Mariano Gago - que por mais importante que seja - não poderá ser ministro toda a vida.
Mariano Gago - mostrou o seu humor e apresentou-se como o "ministro da paciência" numa graça de contexto - que tem de a saber gerir e distribuir em doses moderadas para racionalizar o sector. Embora, à paciência se suceda a impaciência, pois não há tempo para grandes hesitações, sobretudo numa Europa (e num mundo) ultra-competitivo, em crise e ávido de novos serviços e novos produtos resultantes da inovação na C & T. Sobretudo, se considerarmos que a ciência não é mais o filtro que faz a selecção social entre os que entram e aqueles que ficam de fora, mas sim um instrumento de coesão social.
O número de investigadores em Portugal espelha bem essa realidade, apesar de ainda haver limitações decorrentes do reconhecimento do estatuto dos investigadores em Portugal, mormente em matéria de questões sociais.
A reforma das universidades e a aposta na investigação reforçam as notas de um ministério que tem um objectivo estratégico a cumprir, e o mais curioso é que sempre que Mariano Gago tutela o sector os indicadores ligados à IC & T disparam.
Naturalmente, esta "paciência" compagina-se com três valores que presidem a esta política de I & D: exigência na avaliação e busca da qualidade, generosidade e ambição. É isto que também permite a liberdade de pensamento para fazer e testar ciência.
Se calhar é a este quadro de actuação global que Sócrates designou de aposta na Ciência. Para já os resultados estão aí, não enganam, ainda que uma certa oposição - a mesma que se pergunta (mais doutores para quê?!) veja na evidência deste indicadores de sucesso um mar de crise de que pensam alimentar-se. Um pouco como na questão do referendo à Europa, com 21 anos de atraso...
Pura ilusão!!!
PS: Dedicamos estas breves notas soltas sobre C & T a todos os investigadores que em Portugal fazem os possíveis e os impossíveis para criar conhecimento e ciência.
Novas Fronteiras da Ciência e do Conhecimento no CCB
Vai ter lugar no próximo sábado, dia 27, pelas 11 horas, no Centro Cultural de Belém, Sala Almada Negreiros, em Lisboa, a sessão pública “Novas Fronteiras da Ciência e do Conhecimento II”, que contará com a presença de José Sócrates, na abertura dos trabalhos, e de António Vitorino e Mariano Gago no encerramento.
PROGRAMA
11:00h Abertura
José Sócrates
12:00h Painel Temático (debate)
Dan Roos
Massachussets Institute of Technology (MIT)
(depoimento gravado)
José Manuel Fonseca de Moura
Carnegie Mellon University (CMU)
(depoimento gravado)
José Rivas
Comissão Instaladora do INL (Instituto Internacional Ibérico de Nanotecnologia)
Alexandre Quintanilha
Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e Conselho dos Laboratórios Associados
Tiago Outeiro
Instituto de Medicina Molecular (IMM)
Moderação:Maria João Rodrigues
(Conselho Coordenador)
13:15h Encerramento
António Vitorino Mariano Gago
Obs:
A situação no grupo parlamentar do PSD, antes de o ser, já se tornou ridícula. Pergunte-se ao Santana se ele ainda se mantém como consultor na Edp - a rebentar fusíveis..., e a fazer curto-cicuitos no País.
Esperemos que não passe as tardes na kapital... Aquilo dantes só abria à noite!!!Santana, pobre Santana... vai ter um fim triste este "menino guerreiro" que ainda vive como se o Sá Carneiro fosse vivo e o padrinho Cavaco estivesse em S. Bento e ele no Palácio da Ajuda (a desgovernar a cultura). Enfim, mais uma guerrinha no vazio - (povoado de vendettas de trazer por casa). Mas chamam-lhe o menino guerreiro...
Vergílio Ferreira interrogava-se como é que certos tipos têm belas frases à hora da morte. Kant dizia: tudo está bem, Goethe dizia mais luz, Fernando Pessoa o amanhã que virá, ou a expressão levem daqui as mulheres de Herculano.
À hora da morte, defendia Vergílio, devia-se era estar calado. Se a coisa é a doer, continuava Vergílio, fica-se quieto e calado, à espera. No fundo, o que Vergílio nos queria dizer era que a grande verdade da vida é a morte." E um morto está sossegado" - sublinhava VF.
"Como é que certos tipos à hora da morte têm o desplante de ter frases?"
Hoje é 6ª feira, mais uma do resto das nossas vidas...