domingo

Santana Lopes está a transformar-se na Li-li Caneças da Política portuguesa. Jerónimo é uma anedota censora

Santana Lopes já não só aparece, mas aparece mal. A última vez saí-se com esta - Qu' eurorrrr - para responder à jornalista pela purga que Lopes fez à troika de deputados presidente de Comissões parlamentares: Matos correia (afilhado de Martins da Cruz, aliado de Meneses nas directas e o seu MNE-sombra num futuro governo para 2069), Miguel Relvas e José Luís Arnaut. Lopes perdeu o sentido do equilíbrio, do bom senso, pois ele aplica à política a lógica da fabricagem da notícia, lá por aparecer julga-se importante ou verdadeiro. Lopes julga-se importante porque uma comunicação social miserável explora as suas reacções, promove-as, amplia-as e assim vai parasitando o "canastrão" da política lusa. Com isto Lopes nem se apercebe, além de já ter anunciado que será presidente do grupo parlamentar em regime de part-time, que dá tiros nos seus próprios pés e nos de meneses. A si mata-se pelo ridículo da noção de mando, de poder e do exercício da autoridade que julga ter, a Meneses escavaca-o por efeito de esmagamento comunicacional. Quando este fala, já o outro cantou; quando Meneses declara já Santana pôs em marcha a sua orquestra da desgraça que está na razão directa da qualidade intelectual, humana e política que demandou a Lapa e hoje colonizou o psd da era post-Mendes (que já pediu a reforma). E que voltou a andar por aí, mas com igual destino fatalista... É a esta desgraça-sansacionalista que aqui designamos o Santana como a li-li Caneças da política à portuguesa.
Imagens Jumento
O camarada Jerónimo, torneiro-mecânico, já deveria saber que há roscas reversíveis. E um dia terá de perceber que estas ameaças de expulsões de deputados mais recalcitrantes só são contraproducentes e afastam ainda mais o eleitorado (idoso) dessa peça de museu ideológico em que se transformou essa curiosidade etnográfica que é o pcp.
Aqui temos duas imagens, duas desgraças, dois ridículos fora do tempo: uma à direita e liberal, outra à esquerda e ainda leninista/proletária e ortodoxa. Além do ridículo, qual o seu contributo para a história política portuguesa?! Ninguém sabe.