terça-feira

Frederico Garcia Lorca



F.G.Lorca
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Evocação de Martin Codax

MARTIN CODAX
(... 1250 - 1270 ...)

QUANTAS sabedes amar amigo
treides comig' a lo mar de Vigo:
    E banhar-nos-emos nas ondas!

Quantas sabedes amar amado
treides comig' a lo mar levado:
    E banhar-nos-emos nas ondas!

Treides comig' a la mar de Vigo
e veeremo' lo meu amigo:
    E banhar-nos-emos nas ondas!

Treides comig' a lo mar lavado
e veeremo' lo meu amado:
    E banhar-nos-emos nas ondas!

***

AY ONDAS, que eu vin veer,
se me saberedes dizer
    porque tarda meu amigo
        sen min?

Ay ondas, que eu vin mirar,
se me saberedes contar
    porque tarda meu amigo
        sen min?


MARTIN CODAX
( ... 1250 - 1270 ...)

CUANTAS sabéis amar a amigo
venid conmigo al mar de Vigo:
    ¡Y nos bañaremos en las olas!

Cuantas sabéis amar a amado
venid conmigo al mar agitado:
    ¡Y nos bañaremos en las olas!

Venid conmigo al mar de Vigo
y veremos a mi amigo:
    ¡Y nos bañaremos en las olas!

Venid conmigo al mar agitado
y veremos a mi amado:
    ¡Y nos bañaremos en las olas!

***

¡AY, OLAS, que vine a ver!
¿no me sabríais decir
    por qué tarda mi amigo
        sin mí?

¡Ay, olas, que vine a mirar!
¿no me sabríais contar
    por qué tarda mi amigo
        sin mí?

Hermosa hermana mía, 
vente conmigo a la iglesia de Vigo, 
  que está el mar crecido. 
     Y miraremos las olas. 

Hermosa hermana mía, 
vente de buen grado a la iglesia de Vigo, 
  donde está el mar airado. 
     Y miraremos las olas. 

A la iglesia de Vigo, 
donde está el mar crecido,
  y allí vendrá, madre mía, mi amado. 
     Y miraremos las olas.  

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sábado

"Governo de Portugal" - por Francisco Seixas da Costa -


Nota prévia: Uma reflexão isenta, imparcial e rigorosa deste terrível mandato que escavacou literalmente Portugal. Sob o signo da Perfídia, da MENTIRA, da Incompetência, do Esbulho, do Confisco e do Penhor. 
- Depois da terrível catástrofe que se abateu sobre Lisboa em 1755, com o terramoto, Passos Coelho talvez tenha sido o 2º pior pesadelo dos portugueses nos últimos 300 anos.
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"Governo de Portugal" - por Francisco Seixas da Costa - 
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Desempregado viveu em dezenas de hotéis de luxo até ser detido pela GNR

Nota prévia: Importa saber se o meliante também batia na mulher, fazia as suas contribuições à segurança social e pagava os impostos a tempo e horas. Será que também defraudou o Estado na obtenção de subsídios comunitários para dar formação a funcionários que, supostamente, operariam em aeródromos que nunca existiram - senão no papel em cujos projectos consistiam, exclusivamente, para "sacar" fundos comunitários e fazer enriquecer ilicitamente os seus promotores. Tudo questões pertinentes nesta "III república das bananas".

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Desempregado viveu em dezenas de hotéis de luxo até ser detido pela GNR

Desempregado viveu em dezenas de hotéis de luxo até ser detido pela GNR

No dia em que pretendia sair do hotel onde estava, marcava almoços de negócios com dezenas de pessoas, algumas até que viriam do estrangeiro. Os responsáveis pelas unidades hoteleiras dedicavam-se a organizar o evento e o burlão aproveitava a azáfama para fugir.
Há queixas vindas de Faro, Beja, Évora, Porto, Santarém, Guarda, Vila Real, Aveiro, Coimbra, Leiria e Viana do Castelo, escreve o CM. Acabou por ser apanhado depois de mais uma estadia num hotel em Caminha, já que utilizava a sua identidade verdadeira.
Além dos calotes, a polícia concluiu que a carta de condução também era falsa e até o carro em que o burlão circulava era roubado.
O homem deverá enfrentar acusações dos crimes de burla, furto, falsificação de documentos e abuso de confiança.
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sexta-feira

O Malabarista - Painting, 40x50 cm ©2009 por José Roberto Teixeira Leite Jr Teixeira


O Malabarista - Painting, 40x50 cm ©2009 por José Roberto Teixeira Leite Jr Teixeira

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Os empresários não são estúpidos" responde a associação dos restaurantes a Passos. A mentira em Passos

Nota prévia: Todo o sistema intelectual de justificação de Passos coelho assenta numa mega-narrativa da mentira. Começou a esbulhar mais salários e pensões aos portugueses do que estava previsto no memorando da troika; fez cortes na saúde, segurança social também não previstos (e de cujas contribuições se esquecera de pagar), etc. Violentou três orçamentos de Estado, coisa que o Tribunal Constitucional lhe recordou, e foi, de facto e de de iure, a única instituição em Portugal que travou a arbitrariedade deste miserável XIX Governo (in)Constitucional. Para agravar o embuste coelhista, Passos defendeu ontem na tvi que não tencionava baixar o iva na restauração, mas afirmou tamanha heresia não porque não tivesse folga financeira para o efeito, pois até defendeu (ele e a sua ministra das Finanças) que "tem os cofres cheios"!!!, mas, sim, porque se o afirmasse faria ruir toda a sua falsa doutrina assente na austeridade com que tem iludido os portugueses. O rigor nas finanças públicas - sendo necessário era também uma inevitabilidade para sanear a nossa fazenda pública, o que se revela colectivamente suicidário é levar longe de mais (apenas por motivações pessoais e de natureza politico-partidária) a sua dogmática doutrina da austeridade, já que sem ela nada das mentira contadas aqui se manteriam de pé. Ou seja, Passos não só já precisa do dispositivo da mentira institucionalizada para continuar a escavacar o que resta de Portugal, ele também carece da mentira para se aguentar até ao termo do seu mandato, para justificar a sua existência enquanto personagem político (menor) desta III República. Passos alimenta-se, respira e vive da mentira (que é o seu oxigénio), não só já para ludibriar o povo português, mas para continuar a existir enquanto player perverso da polis cujo poder capturou.
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O líder do PSD e chefe do governo garantiu que não existem condições para baixar o taxa do IVA, nos próximos 4 anos, e recusou fazer qualquer promessa nesse sentido para o sector da restauração.
Ouvido pela TSF, o presidente da AHRESP diz que "até parece que o primeiro-ministro já ganhou as eleições", lembrando que "o mais direto concorrente dele ( o PS) tem no seu programa a baixa do IVA. Por conseguinte, nós estamos convencidos que se o PS ganhar. como se pensa, o IVA vai ser reduzido".
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Robert Rauschenberg, Rectroactivo II. 1964


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Joana marques vidal: um verbo de encher na Justiça em Portugal

Nota prévia: No caso dos submarinos, que envolveu Portas até ao pescoço, o que a srª PGR disse foi que se tratava de um estudo de caso e que lamentava as fugas ao segredo de justiça. Neste outro caso, de mais baixa densidade, porque envolve verbas menores, o que dirá aquele "verbo de encher" nomeado pelo PR sob proposta do Governo...

Será, porventura, mais outro case-study..
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Em causa estão suspeitas de ilegalidades relacionadas com fundos europeus atribuídos à empresa, que teve Passos como consultor e administrador

PGR confirma que recebeu relatório do Organismo Europeu Antifraude sobre o caso Tecnoforma (...)

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quinta-feira

Evocação de Ruy Belo

Algumas Proposições com Crianças

A criança está completamente imersa na infância 
a criança não sabe que há-de fazer da infância 
a criança coincide com a infância 
a criança deixa-se invadir pela infância como pelo sono 
deixa cair a cabeça e voga na infância 
a criança mergulha na infância como no mar 
a infância é o elemento da criança como a água 
é o elemento próprio do peixe 
a criança não sabe que pertence à terra 
a sabedoria da criança é não saber que morre 
a criança morre na adolescência 
Se foste criança diz-me a cor do teu país 
Eu te digo que o meu era da cor do bibe 
e tinha o tamanho de um pau de giz 
Naquele tempo tudo acontecia pela primeira vez 
Ainda hoje trago os cheiros no nariz 
Senhor que a minha vida seja permitir a infância 
embora nunca mais eu saiba como ela se diz 

Ruy Belo, in 'Homem de Palavra[s]' 
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quarta-feira

O sr. Silva: o troublemaker



- Há dois anos, por ocasião da demissão de Vitor Gaspar, que reconheceu ter escavacado a economia nacional e destruído o tecido economico português agravado com o número de circo do "irrevogável" Portas, o sr. Silva, a quem Sousa Tavares cunhou de "palhaço", deveria ter dissolvido a AR e ter convocado eleições legislativas antecipadas. 

- Evitava assim o pântano que se veio a criar depois, até ao abismo em que nos encontramos. Agora, dá-se ao lixo de quasi-impor aos portugueses que votem no sentido de encontrar uma maioria a três no Parlamento, dadas as dificuldades em o PS - isoladamente - obter a maioria absoluta, e esse desiderato também não se prefigurar plausível por parte da coligação negativa do centro-direita que Cavaco patrocina, como quem vende balões à entrada (ou saída!!!) da antiga Feira Popular. 

- Este é o estado da arte: um PR a instar os portugueses como devem ou não votar, deixando como referência o caso finlandês. Este é o sr. Silva no esplendor da sua máxima magnanimidade, o mesmo que se queixava de a reforma do BdP - de cerca de 10.000€ - ser insuficiente para pagar as despesas lá de casa. 

- "Razão" tinha Miguel Sousa Tavares, ou então é o (ainda) locatário de Belém que pretende fazer dos portugueses autênticos palhaços...

- Numa palavra: em vez de os portugueses terem em Belém um elemento de verdadeira moderação e isenção da vida política nacional, que não seja tendencioso - favorecendo uns partidos (PSD+CDS) em detrimento de outros, têm no Palácio Rosa um verdadeiro TROUBLEMAKER.


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terça-feira

Supremo confirma condenação ao Santander Totta por causa de contrato "Swap"

Nota prévia: É chegada a hora de os bancos, grandes beneficiários da crise e da recessão, não ficarem mais impunes com os produtos financeiros que vendem aos clientes - particulares e às empresas, porque a teoria da inimputabilidade eterna tem os dias contados, e ainda bem. É por causa de notícias deste teor que ainda renasce a esperança na justiça e nos operadores judiciais que a promovem. 

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Supremo confirma condenação ao Santander Totta por causa de contrato "Swap"


Em causa está um contrato de permuta de taxas de juro celebrado entre o Santander Totta e a empresa de Lousada Fábrica de Papéis dos Cunhas, que entretanto faliu e mudou o nome para Sweatbusiness.
Um caso que está nas barras dos tribunais desde 2012, ano em que a primeira instância de Lisboa tinha já decretado a nulidade do contrato "swap" entre o Santander Totta e a empresa de Lousada numa decisão posteriormente reiterada pelo Tribunal da Relação que condenou o banco à devolução de 2,2 milhões de euros, mais juros, tendo então o Santander recorrido para o Supremo Tribunal de Justiça que confirma agora a decisao anterior. (...)
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O €uro-grupo e a (des)Europa a que chegámos


Quem não se lembra da posição ultra-conservadora da ex-dama de ferro britânica, Margaret Tatcher que, nas décadas de 80 e 90 do séc. XX, sempre desenvolveu uma política firme de manter a libra esterlina fora do €uro, compreendendo perfeitamente que a sua integração (da libra) nesse projecto de União Económica e Monetária (que implicou coordenação de políticas económicas dos países membros + criação de um banco central emissor de moeda usado por todos), como depois veio a ocorrer em 2002, dissolveria grande parte da soberania do Reino Unido que, historicamente, demorou muito tempo a conquistar e com sacrifício de muitas vidas.  
Ou seja, Tatcher sabia - como ninguém - que no dia em que decidisse a diluição da poderosa libra esterlina no euro, o Reino Unido perderia boa parte da sua soberania e influência no mundo, em especial na Commonwealth. Ainda assim, países como a França, então liderada pelo sábio e astuto François Miterrand, conseguiu convencer o seu colega da Alemanha, H. Kohl - que o €uro seria bom para aquelas duas poderosas economias no centro da Europa, que souberam reforçar-se na sequência da IIGM, e que o projecto de moeda única teria sucesso, desde que se criasse o tal Banco Central Europeu (BCE), que passaria a gerir o euro de forma "completamente independente" dos Estados que o integrassem. Esta, pelo menos, seria a ideia geral que presidiu à sua criação. 
Contudo, nestes complexos e imprevisíveis processos de integração e aprofundamento europeu, como foi a UEM, houve um terrível efeito perverso, o qual não estava previsto nos tratados e que culminou no chamado e hoje todo-poderoso Eurogrupo. Um órgão que, apesar de não ter uma legitimidade democrática específica, viu agigantar os seus poderes e protagonismo à medida que a crise económico-financeira foi crescendo e alastrando-se às economias dos países mais frágeis da União Europeia, de que a Grécia, Portugal, a Irlanda, em parte Espanha e outros, foram sendo o alvo dessa vigilância apertada, dado que essas economias tiveram de ser resgatadas e as suas finanças públicas saneadas. Mas isso aconteceu não por mérito dos agentes políticos nacionais ou dos burocratas cegos de Bruxelas, mas sim pelo alheamento dos parlamentos nacionais que, por laxismo interno e pela imposição crescente da Alemanha, e dos países  que gravitam na sua órbita, como a pequena grande Holanda, foram testemunhando a emergência proeminente do €urogrupo e dos ministros das Finanças que o  integram. 
Aos poucos, esta dinâmica intra-comunitária foi minando quer a legitimidade da democracia europeia e das suas instituições, tal como as conhecíamos dos tratados, quer a legitimidade própria dos primeiros-ministros dos Estados membros, que assim se viram secundados pelo peso crescente das orientações delineadas pelos respectivos ministros das Finanças numa Europa em profunda mutação, e com a Alemanha cada vez mais a dominar o espaço vital da decisão comunitária. 
O exemplo flagrante que ilustra esta dinâmica política no espaço comunitário, é a emergência de Wolfgang Schaüble, ministro das Finanças da Alemanha, perante a sua própria chancelerina, Merkel, que pouco ou nada pode fazer para limitar a afirmação de poder daquele.
Ora, é precisamente neste contexto específico, que Hollande deseja persuadir Merkel, como em tempos fez Miterrand relativamente a Kohl, ainda que para o efeito o actual presidente socialista francês, que está internamente muito diminuído, pretende conciliar duas ideias fulcrais para a manutenção do euro, mas já sem a hegemonia alemã, e isso pressupõe a criação de um orçamento europeu e a sua extensão lógica com reflexos institucionais, ou seja, a criação de um parlamento para a zona €uro.
Todavia, o mais difícil será acreditar que Hollande assume o papel histórico de Miterrand, e que Merkel se deixará  doutrinar como fez Helmut Kohl há 20 anos. E se acreditarmos em contos podemos sempre supor que a gestão duma moeda nada terá que ver com a política monetária, financeira, económica e cambial dos respectivos países membros. 
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segunda-feira

The Money Lender by Rembrandt


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Evocação de Vergílio Ferreira



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domingo

Narrativas sísmicas

Narrativas sísmicas

- É sabido que Portugal está no raio de acção de falhas tectónicas que podem causar terramotos que podem destruir 10-15% do PIB nacional, destruindo habitações, monumentos e pessoas no litoral, em especial na região de Lisboa e Setúbal (e na região do Algarve). Já tivemos essa lamentável experiência histórica, com o Marquês de Pombal a mandar enterrar os mortos e a cuidar dos vivos.
- Ante este cenário plausível de risco sísmico, o que faz passos cuelho(!?) - senão ajeitar os farrapos do cabelo e congratular-se com a suposta autoria duma pseudo-proposta que afunda ainda mais a Grécia e a vida dos gregos. 
- É para isto que Portugal tem um alegdo PM.

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Paulo Portas reencarna o papel do "irrevogável" Wolfgang Schaüble lusitano

Nota prévia: São conhecidos os truques comunicacionais e os sound bytes de Portas em Portugal, aprendidos e maturados no Indy (que semanalmente geravam processos em tribunal por difamação e injúrias, aos quais se seguiam indemnizações que o dito semanário tinha de pagar aos lesados do cavaquismo). 

- Ele é o elemento menor e pernicioso duma coligação negativa e contra-natura que tem prejudicado as pessoas e lesado as empresas em Portugal. Reencarna, pois, o papel de Schaüble no sistema politico-partidário nacional, o tal que ameaça demitir-se mas, no fundo, quer é promover-se na hierarquia do aparelho de Estado à custa duma legitimidade democrática que, verdadeiramente, não tem, nem nunca teve em Portugal, dada a sua escassa representação sociológica (5 ou 6% = partido do táxi). 

- Portas representa, irrevogavelmente, o Schaüble lusitano que por ter prejudicado Portugal - e os portugueses - também sempre foi contra uma Europa federada, solidária e desenvolvimentista, ao contrário de Francisco Lucas Pires, que sempre defendeu e promoveu esses valores em Portugal e na Europa.  

- É também por essa razão que alinhou com "o seu chefe" (Passos) na humilhação miserável à Grécia. Um episódio da história que ainda irá terminar mal. 


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Portas diz que não se falará de "troika" nem de cortes nos próximos quatro anos



HOMEM DE GOUVEIA

O líder nacional do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, garantiu hoje, no Funchal, que nos próximos quatro anos "não se falará de 'troika' nem de cortes", realçando que o Governo da República arrumou a casa.(...)

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PORTUGAL Lisboa é a quarta cidade mais bonita do mundo

Nota prévia: Estes estudos, levantamentos ou pequenas amostragens reveladoras de preferências dos turistas pelas cidades que visitam são, em regra, pouco rigorosos, servem finalidades empresariais e editoriais daqueles que os promovem, esperando os seus promotores (obt)ter contrapartidas (i)mediatas com tais revelações ou até promoverem-se a eles próprios à "boleia" das virtudes e das características das cidades de excepção e com muita história. 
- Lisboa, será sempre - e com ou sem estudos feitos por agências de viagens (ou empresas conexas, cujo fito é o lucro e a potenciação da notoriedade para, por sua vez, aumentar o lucro nessa "pescadinha de rabo na boca" do marketing urbano) - uma cidade singular. 
- E é-o não apenas pelas razões evocadas no artigo infra - mas, essencialmente, por causa da luminosidade espelhada pelo rio Tejo - cujos reflexos acabam por iluminar toda a cidade e mostrar o esplendor da sua arquitectura, monumentos e demais valia (i)material - numa capital quase milenar, e donde partiu (juntamente com os esforços da zona riberinha do Porto, outra grande cidade costeira) o projecto maior da gesta dos Descobrimentos - que deu novos mundos ao mundo. 
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LISBOA

Lisboa é uma cidade que, tradicionalmente, atrai muitos brasileiros
PUBLICADO EM 17/12/14 - 14h52

Lisboa foi considerada a quarta cidade mais bonita do mundo. A capital portuguesa está no top 10 das cidades mais belas do planeta, elaborado pelo site de viagens “Urban City Guides”.
A liderar a tabela está Veneza, seguindo-se Paris e Praga. Lisboa surge no quarto posto, sendo destacada como uma das cidades mais cênicas do mundo, com os seus miradouros, colinas e ruas pitorescas. Uma cidade de “uma beleza sem esforço com detalhes cativantes”, define o site.
O Rio de Janeiro aparece em quinto lugar, seguido de Amesterdão, Florença e Roma. Os nono e décimo postos são ocupados por Budapeste e Bruges, respectivamente.
No mesmo site, Portugal também aparece no top dos 10 países mais bonitos, conquistando o sexto lugar, atrás da Itália, que lidera a lista, da Espanha, da Austrália e da Grécia. Estados Unidos, Brasil, África do Sul e Alemanha completam os restantes cinco lugares do top.

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Portugal emite dívida a 22 anos

Nota prévia: O Estado-passista foi o que mais impostos aumentou desde 1974, e fê-lo com crueldade social e de forma cega. O mesmo Estado-parasita arrecadou em impostos mais de 600M€  relativamente a 2014. 
- Na prática, a necessidade de o Estado voltar a emitir dívida pública redunda numa lamentável confissão: afinal, os cofres do Estado estão é cheios de ar - dos arrotos da ministra das Finanças, e que este incompetente e perdulário Governo gasta mais ao erário público do que aquilo que recebeu em impostos. Com a agravante de 2011 a 2015 o estarola de Massamá não ter feito outra coisa senão aumentar progressivamente todos os impostos (às pessoas e às empresas) - e diminuiu drasticamente - em qualidade e em quantidade - os serviços de saúde, de educação, de transportes e o mais que permite a uma sociedade funcionar em harmonia.
- Numa palavra: o Sr. Passos conseguiu tão somente realizar a seguinte "proeza": agravar o nível da dívida pública dos 98% (em 2011) para 130%, em 2014. 
- Eis a marca d´água destruidora de Passos coelho à frente do Estado em Portugal. Se calhar é por causa desses péssimos resultados, e por o Estado ter os cofres vazios, ao invés do que defendia a ministra das Finanças, que lança mais uma emissão de dívida pública. 



Portugal emite dívida a 22 anos

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Os desabafos da mãe de Alexis Tsipras

Nota prévia: Quem não se lembra da reacção do pai do alegado (e ainda) PM - desejar que o filho se demita do lugar de chefe de Governo de Portugal. Pois bem, a mãe de Tsipras deseja ao filho coisa diversa e passo a citar a Srª  Aristi: 

- "Quando falamos digo-lhe para fazer o melhor pelo país e para cuidar de si. (Cfr. artigo infra.)
- Ora, compulsando estas duas posições relativamente aos respectivos filhos, ambos com responsabilidades cimeiras na condução dos Estados que chefiam (Grécia e Portugal), não deixa de ser devastadora a diferença entre ambas as posições. 
- Vá lá saber-se porquê...

  • PS:  O sublinhado é nosso.

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Os desabafos da mãe de Alexis Tsipras

Publicado hoje às 13:06

A mãe do primeiro-ministro grego disse hoje a um jornal de Atenas que 
Alexis Tsipras come e dorme muito mal e não consegue arranjar tempo para se encontrar com a família.
Alkis Konstantinidis / Reuters



Os desabafos da mãe de Alexis Tsipras


A entrevista de Aristi Trsipras, 73 anos, ao tabloide Parapolitika é publicada numa altura em que o primeiro-ministro procede a uma remodelação governamental que retira os ministros "rebeldes" do Executivo liderado pelo Syriza.
"Ultimamente, Alexis come mal e dorme mal mas não tem escolha. Tem uma dívida para com as pessoas que depositaram esperanças nele", disse a mãe do chefe do governo de Atenas.
"Eu já não o vejo há muito tempo. Ele vai do aeroporto diretamente para o parlamento. Ele nem sequer tem tempo para ver os filhos, quanto mais ver-me a mim", lamenta Aristi Tsipras.
"Quando falamos digo-lhe para fazer o melhor pelo país e para cuidar de si. Ele diz-me para eu não me preocupar e que tudo vai correr bem", disse ainda a mãe do primeiro-ministro.
Hoje, os novos ministros do governo da Grécia prestaram juramento numa cerimónia no palácio presidencial, depois de na sexta-feira o primeiro-ministro grego, Alex Tsipras, anunciar uma remodelação que abrangeu 10 membros do Executivo.
Lusa
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