Os empresários não são estúpidos" responde a associação dos restaurantes a Passos. A mentira em Passos
Nota prévia: Todo o sistema intelectual de justificação de Passos coelho assenta numa mega-narrativa da mentira. Começou a esbulhar mais salários e pensões aos portugueses do que estava previsto no memorando da troika; fez cortes na saúde, segurança social também não previstos (e de cujas contribuições se esquecera de pagar), etc. Violentou três orçamentos de Estado, coisa que o Tribunal Constitucional lhe recordou, e foi, de facto e de de iure, a única instituição em Portugal que travou a arbitrariedade deste miserável XIX Governo (in)Constitucional. Para agravar o embuste coelhista, Passos defendeu ontem na tvi que não tencionava baixar o iva na restauração, mas afirmou tamanha heresia não porque não tivesse folga financeira para o efeito, pois até defendeu (ele e a sua ministra das Finanças) que "tem os cofres cheios"!!!, mas, sim, porque se o afirmasse faria ruir toda a sua falsa doutrina assente na austeridade com que tem iludido os portugueses. O rigor nas finanças públicas - sendo necessário era também uma inevitabilidade para sanear a nossa fazenda pública, o que se revela colectivamente suicidário é levar longe de mais (apenas por motivações pessoais e de natureza politico-partidária) a sua dogmática doutrina da austeridade, já que sem ela nada das mentira contadas aqui se manteriam de pé. Ou seja, Passos não só já precisa do dispositivo da mentira institucionalizada para continuar a escavacar o que resta de Portugal, ele também carece da mentira para se aguentar até ao termo do seu mandato, para justificar a sua existência enquanto personagem político (menor) desta III República. Passos alimenta-se, respira e vive da mentira (que é o seu oxigénio), não só já para ludibriar o povo português, mas para continuar a existir enquanto player perverso da polis cujo poder capturou.
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