sábado

Narrativas Psicóticas acerca da Denegação da Realidade:


Cavaco Silva irritado recusa mais esclarecimentos sobre o BES

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Narrativas Psicóticas acerca da Denegação da Realidade:

- Quem viu e ouviu as declarações do sujeito acerca do BES (no decurso de 2014), em que o mais alto magistrado da nação RECOMENDOU ao mundo o banco falido do seu velho amigo Ricardo - e compulsa hoje as ditas declarações com esta fuga para à frente - só pode concluir que o sr. Silva tem um grave problema com a realidade. 

- Cavaco foi o notário que certificou o BES e as suas aplicações financeiras na opinião pública, na vã esperança de salvar o banco falido e corrupto do amigo, mas o efeito (na sociedade e na economia) foi perverso e permitiu que milhares de clientes - particulares e institucionais - fossem literalmente esbulhados nas suas poupanças. As quais serviram para pagar luvas ao negócio fraudulento da aquisição dos submarinos aos alemães, entre outras coisas. Parece que Salgado também reconheceu uma reunião com Paulinho Portas...

- A esta luz, cavaco foi cúmplice das "jogadas" fraudulentas do BES e a partir de 2016, já com cavaco fora de Belém, veremos se a questão do ex-BPN e também o velho problema da Tecnoforma - não serão os temas (reeditados) mais quentes da agenda da Justiça - que esta terá de tratar, exactamente com o mesmíssimo método com que a dita justiça meteu Sócrates na cadeia, i.é, sem "lei nem roque".

- Portugal não mudou muito desde o tempo do Marquês de Pombal, o que mudaram foram os protagonistas, os adereços e a face das cidades.

- A natureza e a condição humana, essa(s) continua(m) a ser as mesmas miseráveis de sempre. 

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quarta-feira

A Grécia de Tsipras reposiciona-se geo-estratégicamente. Uma nova cultura política no poder



Será interessante, senão revolucionário, ver como Tsipras está a alterar profundamente a forma de fazer política (doméstica e internacional) na Grécia, logo no seu 1º dia de governo (informal) com um conselho de ministros em directo, ainda que com a bolsa grega no vermelho e os juros a dispararem..

O que fez Tsipras!?: 

1. Homenageou as vítimas do nazismo, o que poderá prenunciar uma reclamação de compensação de guerra pelas vítimas que gerou ao tempo da Alemanha nazi. Um facto que é, politica e simbolicamente, relevante e configura um verdadeiro pontapé na nuca da chancelarina Merkel, a DDT. 

2. Depois, Tsipras faz uma nítida colagem ao embaixador russo - dando a entender à Alemanha - e à Europa em geral - que o novo posicionamento da Grécia no xadrez internacional se aproxima mais da Rússia de Putin do que da grande Alemanha, a qual tem feito a vida negra à Grécia, mas também aos países do Sul, entre os quais se encontra o ultra-liberal Portugal. Um pequeno país governado por um PM ainda mais pequeno - que radicalizou todas as políticas económicas e sociais do XIX Governo (in)Constitucional de 2011 até ao momento, em larga medida por imposição de Merkel. 

Ora, esta colagem (estratégica) da Grécia à Rússia - logo, um afastamento de Berlim, traduz o que Tsipras tenciona fazer de futuro em matéria de alinhamento de política externa, colocando a Grécia sob a órbita soviética, russa, com isso gerando estragos na Aliança Atlântica (NATO) de que a Grécia faz parte, até pela sua importante posição geopolítica no Mediterrâneo Oriental. Se este cenário vier a consolidar-se, então a Rússia conquistará um grande ascendente geopolítico e geoestratégico sobre a Europa, e talvez assim os EUA voltem a re-valorizar o papel estratégico que durante décadas teve a Base Aérea  das Lajes, subordinada ao Comando da Zona Aérea dos Açores.

Nesta matéria, será muito interessante conhecer a reacção dos EUA e dos países da NATO!!!

No domínio da micro-política ou da política doméstica, igualmente importante para o nível de vida e de bem-estar das populações, também foi sintomática a acção de Tsipras, especialmente ao reintegrar na função pública pessoas que haviam sido despedidas injustamente, pôs termo às privatizações, vai facultar electricidade gratuita para cerca de meio milhão de gregos mais carenciados e elevar para 751€uros o salário mínimo nacional. O que deixa Portugal a milhas de distância, apesar de serem países muito comparados nos índices de população, de economia, de sociedade e desenvolvimento. Talvez na Grécia haja um pouco mais de corrupção, e também de "paralíticos", para retomar uma expressão deficiente dum jornalista trauliteiro que a RTP enviou para o berço da democracia. Porventura, por não ter mais nenhum pior preparado para o efeito... 

Se recuarmos 40 anos, até 1974, facilmente constataremos que muitas dessas medidas também foram tomadas entre nós, as tais conquistas de Abril que hoje o sr. Passos se encarrega de arrogantemente destruir, com isso agravando as desigualdades entre os mais necessitados e cavando um fosso ainda maior ao nível da pobreza em Portugal. Há hoje mais pobres, a classe média está quase toda destruída e, com isso, desapareceu a procura interna. Os mercados pararam e Portugal converteu-se numa enorme tabeleta dizendo: VENDE-SE.

Portugal carece dum choque político assim: à grega!!. O PCP e o BE nunca integraram o Governo, mas têm algumas ideias interessantes, além doutras perfeitamente utópicas e irrealizáveis, mas seria interessante que amanhã - sob liderança do PS - as pastas da Segurança Social e Trabalho, Agricultura, Saúde e Educação - por serem as mais sociais e as que consomem mais recursos ao erário público - fossem atribuídas - repartidamente - àqueles dois partidos que têm sido partidos anti-sistema. 

Com tantos erros, fracassado experimentalismo político, incompetência, corrupção, negligência e o mais praticados ao longo dos anos pelo chamado arco da governação - a melhor forma de co-responsabilizar esses pequenos partidos anti-sistema seria chamá-los à governação e pô-los à prova. Uma coisa sabemos: o PCP - em algumas autarquias, como Loures, por ex., tem feito um trabalho social reconhecido pelas populações, e isso é importante para se perceber o que poderiam fazer no plano da administração central, ou seja, no âmbito do governo da nação. 

Nunca esperei pensar e dizer isto, nem escrevê-lo, mas com a corrupção e os brutais níveis de incompetência que actualmente graça no XIX Governo (in)Constitucional - fazem com que os factos nos convidem a encarar essa experiência política nacional, pois pior do que estamos será difícil ficar!!!

Quanto à Grécia e ao seu novel líder - este só terá de fazer um duplo agradecimento a Merkel e ao seu guarda-livros, o desertor Barroso, pois foram eles que empurraram a Grécia para esta realidade. Veremos se esta radicalização isola o país tornando mais precárias as condições de vida dos gregos, ou se, como se prevê, a Grécia se reposiciona em alta e consegue criar condições socioeconómicas para elevar o seu nível de produtividade e de competitividade e, com isso, aumentar também o padrão de vida das populações.

Creio que será esta última possibilidade aquela que verá luz do dia. Até porque na Grécia a política já virou uma questão de honra.., apesar dos mercados estarem voláteis e quererem continuar a mandar na democracia. 

Esta também é uma guerra da legitimidade democrática contra a ditadura dos mercados... 

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A tragédia europeia - por Luís Meneses Leitão


Estava escrito nas estrelas que a irresponsabilidade na gestão da zona euro só poderia conduzir a uma vitória eleitoral do Syriza na Grécia, a que provavelmente se seguirão o Podemos na Espanha, a Frente Nacional em França e o UKIP no Reino Unido. Os diversos países europeus vão sucessivamente cair nas mãos de partidos radicais, com ideologias muito diferentes mas que têm em comum uma rejeição profunda do consenso europeu. Neste enquadramento até se compreende o apoio de Marine Le Pen a Alexis Tsipras. Os extremos tocam-se se estiver em causa o combate a um inimigo comum. A dúvida é se esse inimigo é capaz de se defender. Ora a recente homenagem de Merkel a Barroso faz presumir que a política europeia continuará a ser exactamente a mesma, apesar dos sinais positivos que Draghi tem enviado.


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Obs: Medite-se nesta análise realista que hoje tolhe a Europa. Tolhe-a a ponto de a destruir - se o directório alemão de que o desertor Barroso foi o guarda-livros - não conhecer uma imediata inflexão das políticas europeias, em especial no que concerne ao modelo de desenvolvimento para a globalidade da Europa. Hoje reduzido ao saque fiscal e à austeridade que dona Merkel manda o seu mordomo executar neste cone Sul restante da Europa, onde a terra finda e o mar começa... 

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terça-feira

Médicos do Garcia de Orta mantêm-se demissionários

Nota prévia: O braço-de-ferro entre os chefes de serviço do Hospital Garcia de Orta e o ministro da Saúde que permite que os nossos idosos morram que nem tordos nos corredores dos hospitais - apenas por falta de verba para contratar pessoal clínico adequado e prestar o apoio clínico necessário às solicitações da área - revela bem as fragilidades deste Governo, das políticas públicas na área da Saúde e nas demais áreas de intervenção económica e social em que o XIX Governo (in)Constitucional nada mais sabe fazer do que aumentar impostos, fazer cortes cegos na Administração Pública (tornando os serviços públicos mais deficientes à comunidade), despedir e tornar precários os vínculos laborais e assim por diante. 


Em rigor, não há uma única área da economia e sociedade em que o registo do alegado Governo apresente um saldo positivo. Até mesmo a disfarçada humildade do ministro Opus Macedo não é senão um traço de arrogância e prepotência que agora resvala contra a resiliência dos chefes do Serviço de Urgência do referido hospital. 


Um dos problemas de Paulo Macedo é que ainda não conseguiu distinguir a diferença entre seguros de saúde e a saúde das pessoas, o que não surpreende, atendendo à sua cultura profissional de origem. 


Um dia destes, disfarçado de Delegado de Propaganda Médica - ainda o veremos tentar vender seguros de saúde nos corredores dos hospitais do Portugal profundo onde morrem os nossos velhos. 

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Afinal, não há recuo. Médicos do Garcia de Orta mantêm-se demissionários, link

por Lusa
Afinal, não há recuo. Médicos do Garcia de Orta mantêm-se demissionários
Fotografia © Leonardo Negrão / Global Imagens
Os sete chefes de serviço das urgências do Hospital de Almada garantem que continuam demissionários, apesar de esta tarde, após reunião com conselho de administração, ter surgido a informação de que haviam recuado.
O presidente do Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta, Daniel Ferro, anunciou hoje um conjunto de medidas para melhorar o atendimento nas urgências, mas os sete chefes do Serviço de Urgências reafirmam que continuam demissionários.
"Na sequência de reunião tida hoje com o Conselho de Administração, vimos reafirmar a nossa posição demissionária. Aceitámos participar ativamente em reuniões de organização/reestruturação do Serviço de Urgência, contudo ainda não se desenham resultados e a nossa posição mantém-se inalterada", afirmam, em comunicado enviado à Lusa, os sete chefes do Serviço de Urgências do Garcia de Orta, que pediram a demissão na segunda-feira.
Esta tarde, no final de uma reunião com o Conselho de Administração, surgiu a informação de que os médicos haviam recuado. Em conferência de imprensa, o presidente do Conselho de Administração do Hospital Garcia de Orta, Daniel Ferro, anunciou que os sete clínicos iam colaborar na reorganização da urgência daquele hospital, tendo mesmo anunciado um conjunto de medidas concretas, com o acordo dos chefes do serviço de Urgências que tinham apresentado o pedido de demissão.
"Vamos aumentar a capacidade de internamento médico em mais 16 camas, de forma a permitir tratar em regime de alta resolução - em que este hospital tem uma boa experiência - cerca de 800 a 900 doentes por ano", disse Daniel Ferro, adiantando outras medidas concretas que, alegadamente, teriam merecido o acordo dos sete clínicos demissionários.

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Durão:o "merecido" homenageado pela madrinha Merkel

ESTAVA ESCRITO NAS ESTRELAS



Sabe-se que Durão Barroso abandonou o Governo português porque entendia que este (O SEU GOVERNO!!) era pequeno demais para as suas ambições pessoais e políticas, e achou que a Europa, ou melhor, a Comissão Europeia seria o seu maná. De certo modo acabou por ser, só que com efeitos colaterais por toda a Europa, ou seja, após ter-se alçado ao poder da eurocracia - enquanto fingia que apoiava António Vitorino para o cargo - o desertor do Governo nacional intrigava acerca do melhor modo de se fazer eleger, isto após ter facilitado uma guerra dos EUA ao Iraque por causa da existência dumas armas (químicas!?) que, afinal, nunca existiram e em resultado duma ocupação do território que só despertou o ódio fundamentalista dinamizado pelo terror dirigido ao Ocidente, sem resolver nenhum dos problemas preexistentes de segurança na região. O Iraque, hoje, é aquilo que se sabe: uma terra sem governo nem administração e um campo de batalha para experimentalismos terroristas - que dali planeiam e concebem acções de terrorismo para levar a cabo em capitais europeias. Tem sido assim nos EUA, em Espanha, mais recentemente em Paris...

Mas as proezas de Barroso, que farão dele um "merecido" homenageado por Merkel, não se ficam por aqui, já que o desertor serviu fielmente as posições germânicas na Europa, em regra contra os interesses legítimos da Europa do Sul, incluindo Portugal, hoje escrava das políticas austeritárias ditadas por Merkel e executadas anti-socialmente pelo seu governador no extremo Sul da Europa: Passos. O mesmo que deseja(ria) ver o desertor Barroso para Belém!!!

Temos assim  um Barroso a favor duma guerra dos EUA ao Iraque sem sentido, que não resolveu nenhum dos problemas de segurança internacional, agudizados com o terrorismo jihadista (que corta cabeças em directo a jornalistas anglo-saxónicos e nipónicos), antes os agudizou; executou a mais grave política de austeridade que empobreceu os países do Sul, destruindo o seu tecido produtivo e fragmentando a coesão social; fez disparar a taxa de desemprego para os 18%, uma brutalidade nunca antes vista em Portugal; e expulsou do país cerca de meio milhão de portugueses por estes não conseguirem encontrar um projecto de vida digno no seu próprio país. Eis o legado, directo e indirecto, de Barroso na Europa. Um verdadeiro massacre social e no modelo de desenvolvimento!!!

Para ajudar à festa, o contributo de Barroso para a Europa foi o de permitir que a Comissão se convertesse num mero porta-vox oficioso das políticas alemãs, a ponto de todo o conjunto inter-institucional da União Europeia se ter transformado numa pseudo-federação de papel, em que os tratados, as instituições e as suas normas passaram a ser letra morta, apenas valendo os desejos, a vontade e os projectos do poderoso directório alemão. Um caldo de cultura que gerou a Grécia do Syrisa que conhecemos hoje, e só não o é em Portugal porque os 40 anos de salazarismo tornaram os portugueses mansos e bloqueados na sua capacidade de reclamar por um projecto nacional digno, próspero e democrata.

Se calhar é por este conjunto de razões que Merkel terá razão, ou razões, para homenagear o seu porta-vox oficioso, afinal, foi ele que, durante uma década, zelou pela intensificação das exportações alemãs, zelou pelo crescimento do emprego e da riqueza na Alemanha, zelou pela exportação de BMWs e Mercedes na Europa e no mundo e, também, razão não menos relevante, empobreceu estruturalmente o país cujo governo chefiava e semeou na Europa as sementes do ódio dos gregos, e de muitos "outros gregos" pela Europa de Merkel - e do seu guarda-livros - à frente da Comissão europeia na pior década de que há memória na construção europeia do pós-II Guerra Mundial. 

Eis o conjunto de razões, factos e de circunstâncias que fazem do desertor Barroso o "homenageado merecido" de Merkel. Nada que Cavaco já não o tivesse feito. 

Sabe-se lá com que intuitos...

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segunda-feira

Samaras já reconheceu a derrota e telefonou a Tsipras

Samaras já reconheceu a derrota e telefonou a Tsipras [...]


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Samaras telefonou a Tsipras para reconhecer a derrota; agora aguardar-se que o Tsipras telefone à DDT na Europa - a chancelarina Merkel - e lhe diga algo. 

- Algo que a convença e, ao mesmo tempo, convença tb a Europa, o que é uma enorme dificuldade atendendo à ideologia, ideário e programa político do Syriza.

- Não há nada como tentar, mas sugira-se a Tsipras que antes de fazer o telefonema para Merkel - telefone antes para Mário Draghi (BCE), ele diz-lhe o que fazer!!!

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domingo

Novas da Grécia


Nota prévia: O Syriza e o seu líder devem agora agradecer à DDT - chancelarina Merkel - ter empurrado a Grécia para uma esquerda extremada que culminou neste resultado (de quasi-maioria absoluta).
E agora que a extrema esquerda será Poder - há que ser realista e prudente e saber governar tomando em atenção o seguinte: como combater a corrupção, a evasão fiscal e onde arranjar o dinheiro para pagar aos func. públicos, além de saber como a Grécia irá honrar os seus compromissos internacionais, em especial o serviço da dívida... 
- Pois parece que há uma dívida para pagar e parece também que, nestas coisas, não há perdão!!!
- Se houvesse seria bom, pois abria-se um precedente útil para Portugal!!!


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Resultados: Syriza ganha com 36,5% dos votos, metade dos deputados

Os apoiantes do Syriza celebraram, às 17 horas de Lisboa, as primeiras sondagens à boca das urnas que dão ao partido uma clara vitória e hipótese de maioria absoluta. Os resultados mais certos devem chegar ao início da noite.
Algumas notas importantes, descritas com mais detalhe em baixo, no liveblog:
  • Syriza reclama vitória que “parece histórica”. Falta confirmar a maioria absoluta.
  • Governador do banco central alemão diz que a Grécia tem de cumprir as condições do resgate – que ainda não terminou.
  • Audora Dourada, de extrema-direita, está a disputar o terceiro lugar com o novo Potami.
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Narrativas da Escuridão Antecipada



Narrativas da Escuridão Antecipada:

- Porventura, a maior tristeza associada ao Inverno não é tanto o frio, a chuva e a neve (quando há!!), mas a escuridão antecipada dos dias quando estes são ainda uma Promessa de cor por cumprir - como as longas e quentes tardes de Verão - alinhadas com o mar.


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sábado

Boys & Girsl by Paulo Portas no banco de Fomento: Portas mete girl no banco de Fomento





Portas mete girl no banco de Fomento

Militante centrista na gestão do banco de Fomento é casada com o autor da reforma fiscal.
 | Expresso




A nomeação de uma dedicada militante centrista para a comissão executiva do
banco de Fomento está a gerar polémica e a levantar suspeitas de
favorecimento partidário. Maria João Nunes, vogal da Comissão Concelhia do
Porto do CDS e técnica do departamento de Turismo da Câmara Municipal do
Porto (CMP), não tem experiência de gestão bancária nem ligação a empresas.
Nos últimos 10 anos, a sua carreira repartiu-se pelo gabinete municipal de 
turismo e cargos autárquicos em juntas de freguesia. Licenciada em Direito, 
Maria João tem a particularidade de ser casada com Rui Morais, autor da 
reforma fiscal tão elogiada pelo CDS e Paulo Portas. Rui Morais não cobrou 
dinheiro pelo documento.
A nomeação é "um rude golpe na dignidade da política e do banco de Fomento",
reagiu ao Expresso um militante do CDS,  sob anonimato. Outras fontes
classificam de "escandalosa" a  "fulgurante ascensão". Maria João nunca esteve
contactável e não respondeu às mensagens do Expresso.
A escolha foi validada pela Comissão de Recrutamento e Seleção para 
Administração Pública (CRESAP) que reconhece "formação adequada" e valoriza
a "experiência  na área do marketing". No currículo, cita passagens como
diretora das agências Ava - Marketing e Publicidade (1994/95) e McCann
Erickson Porto (1995/2003).

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Obs: Toma-lá-dá-cá: um(a) (parecer) reforma por uma colocação na
lógica corruptiva da Alta administração (financeira do Estado). 
É para isto que o CDS (quer) estar no poder.Para se servir do
Estado, não para servir o Estado. 
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Amanhã boa parte da Europa será grega




- Amanhã boa parte da Europa será grega: grega contra a impossibilidade de não poder renegociar a dívida (como Portugal já deveria ter feito!!!); grega contra uma carga fiscal esmagadora que não liberta recursos para o empreendedorismo e a iniciativa privada, responsável pela criação de riqueza e de emprego; grega contra um directório alemão - sob o qual Portugal - caninamente - abana o rabo e faz panelinha com a chancelarina Merkel, a DDT;
- Veremos como se posiciona o Governo português (nessa nova quadratura do círculo) - que já apoiou, por um lado, a iniciativa do BCE de inundar a banca de milhões de €uros por dia e, por outro lado, continua a defender, obsessivamente, a política de austeridade que tem cilindrado a classe média, destruído o tecido económico, matando a procura interna e obrigando cerca de meio milhão de portugueses a emigrar porque em Portugal não encontram projecto de vida aceitável.
- Eis algumas razões pelas quais muitos europeus amanhã serão gregos. Até no desejo de evasão fiscal, ainda que por cá sejamos todos bem comportadinhos... 
- O alegado governo português, através do minist. da Saúde - é deliberadamente negligente a fim de deixar morrer centenas (milhares!!) de idosos nos corredores dos hospitais por esse país fora, pois essa é mais uma modalidade "criativa" de o Estado-Passos Coelho-neoliberal (selvaticamente ultra-liberal!!) poupar mais uns milhões de €uros em reformas ao fim do ano e, desse modo, declarar à plebe que fez a proclamada reforma da Segurança Social - à custa da morte (criminosa) dos velhos. 
- Dos nossos velhos...

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José Quitério, a gastronomia como património cultural

José Quitério fotografado ontem no seu escritório, em Lisboa
José Quitério fotografado ontem no seu escritório, em LisboaFotografia © Diana Quintela/Global Imagens
Se pedirmos a José Quitério para eleger o seu prato favorito, ele fica indeciso. "Só um?", ri-se, do outro lado do telefone.
De todos os pratos maravilhosos que já provou, o mais conhecido crítico gastronómico português, que durante 38 anos escreveu no semanário Expresso, nunca diz que não a um cabrito assado no forno, "se for feito como deve ser" e com os acompanhamentos certos. Ou então um bacalhau, dos muitos que fazem parte da nossa tradição.
Já no que toca a sobremesas, Quitério não tem dúvidas: "Gosto de toda a doçaria conventual, sobretudo a alentejana e, claro, as fatias de Tomar, da minha terra". Gemas de ovos e açúcar, é preciso mais para nos levar ao paraíso?"
Aos 72 anos, José Quitério acaba de ganhar o Prémio Universidade de Coimbra 2015. O júri do prémio "convergiu naturalmente" para esta escolha, disse o reitor João Gabriel Silva, adiantando que a distinção, no valor de 25 mil euros, contou neste ano com onze candidaturas. "A inegável qualidade e consistência do percurso profissional de José Quitério" e o contributo que, através dos seus escritos, durante décadas, tem dado nos planos "cultural, histórico, sociológico, etnográfico" e até, de forma indireta, económico, para "a qualificação da sociedade portuguesa", explicam a decisão. "O júri considerou que o laureado tem dado um contributo muito importante para o mundo da gastronomia em Portugal e, mais ainda, da cultura portuguesa", afirmou o reitor, sustentando que "a comida reflete muito a cultura e a maneira de estar" dos portugueses. "Não vamos à procura de pessoas muito conhecidas ou "premiáveis", mas de alguém que se distinga no mundo da cultura e da ciência."
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Obs: Felicite-se José Quitério. 

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Milagre e beatificação com a freira

Nota prévia: Sugira-se ao Papa Chico que desencadeie o processo para beatificar a freira considerando tratar-se de um milagre. 
Freira que foi ao hospital com dores de barriga saiu de lá com um filho nos braços
Fotografia © REUTERS/Gregorio Borgia


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Obs: Ultimamente ocorrem muitos milagres. Insondáveis são os desígnios do Senhor... 

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sexta-feira

A bazuca financeira do BCE serve para quê



Para que serve, afinal, o dinheiro oriundo do BCE?

- Sabe-se que não se trata de um financiamento para os Governos nem para os Estados, é para a banca e, supostamente, para a economia que produz bens e serviços, enfim, que produz riqueza e gera emprego e bem-estar na sociedade. 

Todavia, se o dinheiro do BCE não tem os governos nem os Estados como destinatários - são eles quem decidem da sua aplicação na economia real e de que forma esses recursos chegam às empresas que precisam verdadeiramente desse sangue que oxigena o tecido empresarial nacional, e que hoje está de rastos em consequência da carga fiscal draconiana que o XIX Governo (in)Constitucional tem aplicado aos portugueses - pessoas particulares e empresas - nestes últimos quatro anos. 

Daí que faça sentido a magna quaestio: para que serve esta inundação de recursos financeiros gerada com a compra de dívida pública por parte do BCE? 
- para voltar a subsidiar a banca - de modo a que esta empreste dinheiro a baixo juro aos particulares e às empresas - para que estes se endividem ainda mais?

- para permitir aos Estados que paguem menos dinheiro pelo serviço da dívida?

- ou, desejavelmente, para emprestar dinheiro às empresas viáveis e estas desenvolverem o seu core business e criarem riqueza e postos de trabalho, tornando a economia nacional mais competitiva e mais responsável socialmente.

Se assim for, a ideia de inundação de dinheiro pelo BCE será positiva, muito embora não seja a banca de retalho normal a fazer esse rastreio de empréstimo de dinheiro a baixo custo; esse papel, atendendo à natureza do objectivo estratégico que se pretende atingir (que é elevar os padrões de crescimento, modernização e desenvolvimento das economias e sociedades dos países da Europa) deverá ser feita pelas instituições de fomento e de desenvolvimento, as quais terão de definir planos de investimento e de negócio para emprestar dinheiro às empresas que produzam riqueza e postos de trabalho.

Se não houver este critério no modo como se irá emprestar dinheiro às PMEs - o risco de a economia portuguesa desenvolver novamente o síndrome duma economia especulativa (improdutiva e estéril!!!), recheada por casos de bolhas artificiais ligadas ao sector imobiliário, será enorme, uma circunstância que representaria um risco tremendo para o nosso (sub)desenvolvimento. 

Por outro lado, não se vê como harmonizar uma lógica de política económica expansionista doutrinada pelo BCE, assente na crença de que mais dinheiro nos mercados poderá representar uma alavancagem para a economia europeia no seu conjunto, com a uma política "austeritária" obsessivamente desenvolvida pela dupla-maravilha: Passos Coelho e Maria Luíz Albuqueca - com vista unicamente à consolidação orçamental e ao controlo da despesa pública. Ainda que neste domínio, os resultados desastrosos estão à vista de todos, já que a dívida pública aumentou, o nível da taxa de desemprego é escandalosa, o quantum da emigração só tem paralelo com o tempo do salazarismo e não há, hoje, um único indicador socioeconómica que permita concluir que a economia nacional melhorou. 

Pois da Saúde à Educação passando pela Justiça - a incompetência é atroz e as populações, que cada vez pagam mais impostos, não têm rigorosamente nenhuma contrapartida desse esbulho institucionalizado que o alegado Governo de Passos Coelho tem infligido aos portugueses. As condições de acesso à Saúde pioraram, o saldo de mortos nos corredores dos hospitais demonstra-o à saciedade; a Educação virou uma trapalhada permanente pela reconhecida incompetência de Nuno crato; e a Justiça - é mais um caso de polícia e de perseguição da ministra aos funcionários da administração do que um caso de verdadeiro acesso dos cidadãos à justiça. Nada funciona e abunda a incompetência e a má fé na gestão dos actos políticos correntes. 

A esta luz, urge dizer que a decisão de política monetária e económica expansionista do BCE vem (revogar) cilindrar a política medíocre do ainda mais medíocre alegado PM da república que ele está a empobrecer a olhos vistos.

Em suma: esta não é apenas uma derrota política e doutrinal de Passos Coelho e dos seus boys, é também uma ultrapassagem keynesiana que o Sr. Mário Draghi impõe à toda poderosa chancelarina Merkel, que assim terá de ir a reboque das novas políticas monetárias e económicas (de pendor expansionista!!!) que os governos dos vários Estados europeus têm de começar a rever e redefinir em ordem a por-se em linha com os ventos de mudança que sopram do BCE.

Ainda que por cá, Passos coelho, meio sem jeito e ultrapassado pela esquerda e pela direita, por cima e por baixo, continue a querer dar um banho de espuma aos tugas a quem ele, há quatro anos, vem esbulhando, confiscando e penhorando os bens e salários aos portugueses. Mandatando, para o efeito, o fisco - como uma nova polícia - para garantir essa tarefa mais sórdida que raia os limites do crime contra o património legítimo dos portugueses. 

Estamos, pois, em ano de eleições. 

- As eleições que se lixem, não é!!!

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Rita Lee

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Rei da Arábia Saudita morreu, irmão é o novo monarca

Rei da Arábia Saudita morreu, irmão é o novo monarca

Rei da Arábia Saudita morreu, irmão é o novo monarca
Fotografia © REUTERS/Brendan Smialowski/Pool/Files



Abdullah, que se tornou rei em 2006 depois da morte do seu meio-irmão Fahd, teria 91 anos, embora não haja certezas sobre a sua idade.

O novo rei Salman, terá 79 anos. Foi nomeado príncipe e ministro da Defesa em 2012. Antes disso foi governador da província de Riade durante cinco décadas.

Com a nomeação de rei, Salman designou imediatamente Muqrin como seu sucessor - precisando ainda da aprovação do Conselho de Família - evitando especulações sobre o caminho da sucessão real do maior exportador de petróleo do mundo.

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Obs: Morreu o velho aliado dos EUA nas arábias. 

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quinta-feira

Narrativas Humorísticas: o regresso de Mr. Bean


Nota prévia:

Narrativas Humorísticas

- Fará sentido pensar que é nos momentos de grande crise económica e social que emergem novos talentos na área da produção humorística. Pois ela está indissociavelmente ligada à crítica social e à sátira política, ainda que com graus de sofisticação diferentes ao longo dos tempos, que também regista diversos modos de valorizar o humor social e político. 

- Em Portugal, como se sabe, tivemos cerca de 30 anos de Herman José, que dominou por completo esse métier, e a solo; na última década irrompeu um grupo de jovens promissores que fizeram umas coisas: os gato fedorento, hoje dispersos entre spots Pub., programas de radio matinais e algumas avenças na PT. É curto!!!!

- Esta questão é importante, porque não obstante a crise socioeconomica não se vislumbram valores emergentes nesta área da produção cultural, e creio que a emigração compulsiva - intensamente fomentada pelo XIX Governo (in)Constitucional - não poderá servir de justificação para explicar o deserto de humoristas em Portugal. 

- Hoje cada vez mais urgentes!!!

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Mr Bean está de volta à televisão... mas apenas com um sketch

por DN.ptHoje1 comentário
Mr Bean está de volta à televisão... mas apenas com um sketch
Fotografia © REUTERS/Hannibal Hanschke
Mr. Bean está de volta à televisão 20 anos depois da série ter chegado ao fim. Rowan Atkison gravou um sketch que será apresentado no dia 13 de março, por ocasião do Dia do Nariz Vermelho (Red Nose Day) no Reino Unido. Um porta-voz da BBC, citado pelo site Chortle, confirmou isso mesmo, referindo ainda que o sketch foi gravado na semana passada.[...]

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quarta-feira

Crise tirou 3,6 mil milhões aos salários e deu 2,6 mil milhões ao capital


Pedro Passos Coelho
Jorge Carmona/Global Imagens
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Obs: Sugira-se ao aprendiz de PM um método alternativo de governar o país que não seja, sempre de forma definitiva nestes últimos 4 anos, o aumento draconiano da carga fiscal: às pessoas e às empresas. 
Isso não é governar, decorre dum esbulho institucionalizado que só agrava as injustiças sociais em Portugal e empobrece estruturalmente a economia nacional. 
Não reconhecer isto revela incapacidade de admitir a realidade dos factos, o que denuncia uma patologia (ainda) mais grave!!!
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Os cubanos continuam à espera. O (des)bloqueio do orgulho ferido


Os cubanos continuam à espera


Os primeiros encontros entre as delegações norte-americana e cubana têm início esta quarta-feira. Marcam o virar de uma página na relação entre os dois países, mas há quem pense que os efeitos no dia a dia da ilha serão reduzidos. É o caso de Marco Sans, um cubano que teve de deixar a sua família para trás e abandonar o seu país, "para não apodrecer lá". O Expresso conta a sua história.



Alexandre Meneghini/Reuters Havana. Dois homens jogam xadrez num passeio, na capital cubana. As relações sociais em Cuba são de proximidade, como explica Marcos: “Os cubanos sentem que são todos família.”
Uma grande maioria reagiu com alegria e esperança; uma percentagem menor com sentimento de derrota e até de traição; e outros tantos com poucas expectativas a respeito do que esta decisão pode trazer para as suas vidas". Foi assim que os cubanos reagiram à notícia que anunciava o retomar das relações diplomáticas entre Cuba e os EUA. Pelo menos é esta a avaliação de Leonardo Padura, escritor cubano, um mês depois do anúncio dos presidentes Barack Obama e Raúl Castro sobre a normalização das relações entre os dois países.
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Obs: Mais do que a ideologia, as lideranças ou os programas políticos dos dois Estados em - guerra civil surda - há mais de meio século - era o orgulho ferido - de parte a parte - que bloqueava o retomar das relações politico-diplomáticas entre os EUA e Cuba. 

Sucede, porém, que o orgulho ferido de milhões de cubanos e de norte-americanos, que também foram humilhados na Baía dos Porcos, que resultou duma tentativa de invasão gorada por parte de 1200 exilados cubanos (nos EUA) ligados ao antigo regime liderado pelo homem de mão dos EUA (Fulgêncio Batista) - vale hoje menos do que a promessa de um futuro livre, democrático e próspero para milhões de cubanos e de norte-americanos que estão ansiosos por retomar as relações económicas, diplomáticas, políticas, culturais de doutra natureza que hoje deve guiar o mundo democrático e civilizado. 

Segue uma imagem da Baía dos Porcos onde ocorreu a tentativa de invasão falhada, em 1961, em plena era Kennedy e que redundou num tremendo falhando da sua Administração e num estreitar de ligações de Cuba à então poderosa ex-URSS - que alimentou ainda mais o clima de guerra fria, a que se seguiu a crise dos mísseis...

O passado só é importante para que se evite replicar os mesmos erros no futuro. Mas o futuro do futuro - está agora aberto para estes dois povos, estados e sociedades, não obstante as brutais diferenças entre ambos os países - separados por 180 km entre a Florida e Cuba. Uma distância que até se percorre a nado...


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