Cavaco a defender a sua razão-jurídica no quadro autonómico - mais parecia o "Sr. João Luís" a vender tapetes de Arraiolos...
Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
Ao Cavaco rigoroso, sem dúvidas e de que nunca se enganava, recordando a sua qualidade de PM, segue-se uma nova imagem: a de Cavaco-blitzkrieg que se apresenta ao País com um mistério para comunicar. Ora, o País está a banhos, a estação-estúpida colonizou os noticiários de todos os mídia, ninguém presta atenção a nada senão ao bronzeador e ao momento de lazer que o momento estival proporciona, mais ou menos, a cada um de nós, e Cavaco, do alto de Belém, quer chamar a atenção do País de que tem um mistério que deseja partilhar.
No mínimo - estranho!!! Até apetece interpelar o supremo majistrado da nação no sentido de saber se o Banco de Portugal está em vias de vender ao desbarato na Feira da Ladra as barras d'ouro que tem guardadas nas caves; se Constâncio teve outra ideia genial - desta feita de propôr que a Central Nuclear para o País seja plantada na Serra da Arrábida ou nas dunas do Guincho; se bin Laden tem alguma surpresa reservada para este canto da Europa ou se deseja apenas rebentar com a Torre de Belém e os Jerónimos (poupando o CCB porque se trata do simbolo do cavaquismo e é onde Big Joe Berardo tem a sua colecção d'arte); se Portugal vai sair do Euro; ou romper a nossa tradicional ligação politico-militar com os EUA - expulsando-os da base das Lages nos Açores para lá criar um circo permanente para que Alberto joão Jardim da Madeira possa representar os seus números mais espectaculares e assim divertir o "contenente"..
Enfim, já se sabe que o ambiente económico é crítico, tem uma dimensão preocupante porque é simultaneamente conjuntural e estrutural, a economia não cresce como se desejaria, as previsões dos organismos internacionais para o crescimento económico nacional são revistos em baixa, o Inv.Directo Estrangeiro - apesar da crise - ainda tem sido um factor e uma vantagem que o Governo em funções tem sabido gerir e atrair (ainda que Belém pudesse coadjuvar mais nesse sentido estratégico), os indicadores de consumo e de endividamento são preocupantes. Portanto, Cavaco como os 10 milhões de portugueses, sabem que os tempos são difíceis, porque incertos, e 2009 também não oferece o paraíso a Portugal.
Ora, é neste quadro que Cavaco escolhe a transição de Julho para Agosto para dizer ao País que existe políticamente, está activo e se preocupa com os tugas. Confesso que o timing e a forma escolhidos para o fazer tem, creio, um efeito político mediático, pois Cavaco quer que os portugueses:
- o levem de férias na memória e na bagajeira
- deseja que o país saiba que tem alí um "paizinho zelador" pelos seus interesses, aspirações e expectactivas.
De resto, que mais teria Cavaco para dizer à nação que, em rigor, já nem a ela própria se ouve.
Temo que esta blitzkrieg comunicacional que Cavaco engendrou é, apenas, para dizer ao país que marca o timing político de Portugal e, porventura, dar um pequeno sinal de agrado às preocupações politicas de Ferreira leite. Sendo que tudo isto amanhã possa ser objecto de um "sukete" televisivo por parte dos autores de Os Contemporâneos. Que terão nesta iniciativa, nesta "montanha que vai parir um ratinho", mais uma oportunidade para dizer: O que tu queres é aparecer, Óooooo...
E depois ainda serão tentados a dizer, para rematar o referido sukete: Vai mas é trabalhar, vai fazer qualquer coisa d´útil p´la sociedade. Vai trabalhar como às pessoas.
Oxalá esteja rotundamente enganado, e o PR transmita ao país uma mensagem de confiança alicerçada em novos indicadores económicos que nos possam fazer sorrir no futuro próximo.
PS: Dar eco ao chumbo do Tribunal Constitucional relativamente ao estatuto político-administrativo dos Açores poderá ser uma pedra de toque da blitzkrieg presidencial em plena silly season. Recorde-se que no início do mês o PR requereu a fiscalização preventiva da constitucionalidade do Decreto da AR que aprovou aquele estatuto. E das 13 questões levantadas por Belém, 8 normas foram tidas por inconstitucionais. A ter alguma conexão ao discurso presidencial que se realiza de 31 de Julho para 1 de Agosto - Cavaco dará um grande contributo ao futuro estatuto autonómico dos Açores e uma ajudinha ainda maior à líder (já contestada) do psd , Ferreira leite.
Aguardemos pois pelo tabú-verónico.
Nota prévia:
Uma oportunidade para alterar hábitor e educar as crianças através das TIC. As crianças mais necessitadas não pagarão nada. O computador, denominado «Magalhães», em homenagem ao navegador Fernão de Magalhães, é o primeiro portátil que vai ser totalmente produzido em Portugal. Destina-se a crianças do primeiro ciclo e custará no máximo 50 euros. O Governo estendeu o programa e-escola ao e-escolinha e assim sendo as crianças que se encontram dentro do escalão A não pagarão nada, sendo que as do escalão B pagarão apenas 20 euros. Já as famílias sem acção escolar pagarão 50 euros. Os ressabiados encartados do costume dirão que se trata de mais propaganda, a oposição dirá que é má propaganda, embora talvez esta seja uma boa oportunidade para alguns líderes da oposição, mormente o dr. Paulo Rangel, começar a navegar na Net e pesquisar aí muitas e boas informações. Já agora, parabéns aos irmãos Sá Couto. Embora a imagem infra, pela qual os manos Sá não podem responder, me faça lembrar mais as farinheiras de Mirandela. Afinal, são computadores.
Jogos mostram a china repressiva
ABEL COELHO DE MORAIS
Direitos humanos. A Amnistia Internacional considera que desde que a China foi escolhida para os Jogos Olímpicos em 2001, se deteriorou a situação dos direitos humanos. As autoridades usaram os Jogos como pretexto para intensificar a repressão, neutralizando as ilusões de alguns sobre uma possível abertura do regime.
País critica Amnistia Internacional
O legado dos Jogos Olímpicos de Pequim não será positivo para os direitos humanos na China, conclui um relatório da Amnistia Internacional (AI) ontem divulgado, em que se traça um quadro pessimista sobre a repressão política no país que acolhe as XXIX Olimpíadas de hoje a oito dias.
O documento da AI conclui não se terem verificado mudanças qualitativas em aspectos centrais como a pena de morte, perseguições a activistas e opositores políticos, prisões sem julgamento. O relatório nota ainda o aumento das medidas restritivas nos media e na internet, acentuando uma tendência constatada em outros trabalhos da AI sobre a situação dos direitos humanos na China.
As conclusões da AI coincidem com um anúncio do Comité Olímpico Internacional (COI) em que avisa os jornalistas na China a acompanharem os Jogos de que a internet estará sob vigilância das autoridades e que estas vão bloquear muitos sites de conteúdo negativo para o regime.
O anúncio do COI vem confirmar os receios daqueles que consideravam vazias as promessas chinesas em matéria de direitos humanos e liberdade de imprensa, quando o país foi escolhido em 2001.
A situação obrigou ontem um dos principais responsáveis do COI, Kevan Gosper, a clarificar o alcance do livre acesso à Internet, mantendo que este se aplicava apenas a questões e sites relacionadas com as "competições olímpicas".
Um exemplo do controlo da internet era mencionado ontem num comunicado da AI, em que dava conta de estar bloqueado o acesso ao seu site - além de outros relacionados com a questão do Tibete, a BBC e medias de Taiwan, referiam por sua vez as agências - a partir do centro de imprensa dos Jogos em Pequim.[...]
Obs: Aqueles que costumam criticar certos aspectos da personalidade de líderes democráticos, por não gostarem da cor do seu cabelo, da forma como falam, ou até mesmo como tratam e vencem os debates parlamentares com a oposição, têm agora aqui um excelente motivo para criticar a China, ainda uma ditadura que reprime, censura e coarcta a liberdade nos seus mais elementares aspectos. Um país dois sistemas foi uma grande invenção para a RPC continuar a mandar no País através do PC-Chinês e, ao mesmo tempo, ter acesso às vantagens e ao conforto gerado pelo capitalismo e pela economia de mercado. Deng teve aqui uma ideia genial, mas que limita a elevação dos níveis de vida do seu povo. Mas o mais curioso é que aqueles treinadores de bancada que por tudo e por nada embirram com alguns líderes verdadeiramente democráticos, em muitos caso por inveja, sobranceria e também para estarem sempre do contra e verem aí uma razão para existir, são precisamente os mesmos que se sentem perseguidos nas suas vidas burocráticas, mas não deixam de se comportar como manipuladores, censores, destruidores de carreiras em relação ao trabalho daqueles que fazem melhor e de forma mais criativa. O PCP tem também aqui uma excelente oportunidade para se penitenciar e limpar a bocarra das enormidades que ao longo das décadas tem dito e defendido em Portugal. Um partido que se diz defensor das liberdades dos mais desfavorecidos e depois são os primeiros a calar fundo os horrores, as violações, as atrocidades e, agora, na China dos Jogos Olímpicos - a vedar o acesso a esses mesmos direitos humanos (que passa pela liberdade de informação) cometidos áqueles que na Praça de Tiananmen - e fora dela - tentam viver uma vida normal e normalizada. Era isto, e não as tretas parlamentares ditas pela verborreia de jerónimo de Sousa e do seu sequaz Bernardino (amante do sistema político vigente na Coreia do Norte) - que o PCP mais retrógrado do mundo deveria ter a coragem de fazer e, com isso, abater os "muros de Berlim" que ainda sedimentam o seu esquema rígido de pensamento e a sua lamentável praxis política.
“You never change things by fighting the existing reality.To change something build a new model thatmakes the existing model obsolete.”
Buckminster Fuller
Richard Buckminster “Bucky” Fuller (July 12, 1895 – July 1, 1983)[1] was an American architect, author, designer, futurist, inventor, and visionary. He was the second president of Mensa.[2] He lends his name to a family of complex carbon structures called Buckminsterfullerene also known as Bucky Balls.
Throughout his life, Fuller was concerned with the question "Does humanity have a chance to survive lastingly and successfully on planet Earth, and if so, how?"[citation needed] Considering himself an average individual without special monetary means or academic degree,[3] he chose to devote his life to this question, trying to find out what an individual like him could do to improve humanity's condition that large organizations, governments, or private enterprises inherently could not do.
Pursuing this lifelong experiment, Fuller wrote more than thirty books, coining and popularizing terms such as "Spaceship Earth", ephemeralization, and synergetics. He also worked in the development of numerous inventions, chiefly in the fields of design and architecture, the best known of which is the geodesic dome. Carbon molecules known as fullerenes or buckyballs were named for their resemblance to a geodesic sphere.
Late in his life, after working on his concepts for several decades, Fuller had achieved considerable public visibility. He traveled the world giving lectures, and received numerous honorary doctorates. Most of his inventions, however, never made it into production, and he was strongly criticized in most fields he tried to influence such as architecture[citation needed], or simply dismissed as a hopeless utopian. Fuller's proponents, on the other hand, claim that his work has not yet received the attention that it deserves.
Philosophy and worldview
The grandson of a
Unitarian minister (Arthur Buckminster Fuller),[14] R. Buckminster Fuller was also Unitarian.[15] Buckminster Fuller was an early environmental activist. He was very aware of the finite resources the planet has to offer, and promoted a principle that he termed "ephemeralization"—which in essence, according to futurist and Fuller disciple Stewart Brand, Fuller coined to mean "doing more with less."[16] Resources and waste material from cruder products could be recycled into making higher value products, increasing the efficiency of the entire process. Fuller also introduced synergetics, a metaphoric language for communicating experiences using geometric concepts, long before the term synergybecame popular.
Fuller was one of the first to propagate a
systemic worldview and explored principles of energy and material efficiency in the fields of architecture, engineering and design.[17][18] He cited Francois de Chardenedes' view that petroleum, from the standpoint of its replacement cost out of our current energy "budget", essentially the incoming solar flux, had cost nature "over a million dollars" per U.S. gallon (US$300,000 per litre) to produce. From this point of view its use as a transportation fuel by people commuting to work represents a huge net loss compared to their earnings.[19]Fuller was concerned about sustainability and about human survival under the existing socio-economic system, yet optimistic about humanity's future. Defining wealth in terms of knowledge, as the "technological ability to protect, nurture, support, and accommodate all growth needs of life", his analysis of the condition of "Spaceship Earth" led him to conclude that at a certain time in the 1970s, humanity had crossed an unprecedented watershed. Fuller was convinced that the accumulation of relevant knowledge, combined with the quantities of key recyclable resources that had already been extracted from the earth, had reached a critical level, such that competition for necessities was no longer necessary. Cooperation had become the optimum survival strategy. "Selfishness", he declared, "is unnecessary and...unrationalizable...War is obsolete..."[20]
Obs: O sublinhado é nosso. A lucidez de BB é alucinante, a intervenção de João Cravinho sabe a mofo e é insustentável e não tem moral nem credibilidade. Envie-se uma xerox ao administrador do BEI João Cravinho, onde se encontra no seu exílio dourado.
Cfr. Para além das medidas estruturais que urge tomar em matéria de educação, planeamento urbano, espaço verdes e em todo um conjunto de políticas públicas que estão a montante e a jusante daquelas, e envolvem o Estado e os municípios e inúmeras instituições sociais, seria estimulante envolver os meios do desporto, da música, dos media e do cinema que são canais mais abertos e os melhores embaixadores do multiculturalismo. Não resolvendo os problemas de fundo, seria uma eficiente plataforma para, com a participação dos "Figos" do nosso querido futebol, procurar pôr em comunhão identidades diferentes entre si. Além dos interesses materiais, a comunhão do desporto e da música representam, provavelmente, o melhor factor de contacto entre culturas diferentes que, por razões socioeconómicas, têm de coabitar no espaço comum.
Quem não pagaria um tanque de crude, dos pesados, para ver a srª drª Ferreira leite a interpretar estas músicas da década de 70 do séc. XX num palco perto de si. Poderia até ser no Campo Pequeno - com bar-aberto!!!
A quem ela chamaria Daddy cool - senão a Beléeeeeeeeem...
BONEY M. "HELP HELP" (Long Version)
Boney M - Ma Baker (1977)
Boney M - Sunny (1976)
Boney M. - We kill the World (1981)
Quando se fala em direita pensa-se inevitavelmente na esquerda. Um pouco como o "rabo e as calças". Ao Estado-previdência desta contrapõe-se o Estado-liberal daquela, mas hoje essas categorias políticas valem tanto na sociedade como Pinto da Costa e Valentim Loureiro no futebol: uma desgraça. A direita de Marcelo, Mendes e Barroso (Santana e Meneses não contam, entraram apenas para incendiar a Lapa e divertir a plebe) prometeram algumas reformas sociais, mas não conseguiram implementar nenhuma; Sócrates apareceu e terraplanou: Bateu nas corporações (médicos, farmaceuticos, pofessores.., por vezes até bateu de mais..) mas tem revelado potencial reformista, e, hoje, como me chama a atenção o ilustre Casanova, o nosso "consultor jurídico para as questões esotéricas", é o mesmo Sócrates que elogia o trabalho de Leonor Beleza, ex-ministra da saúde de Cavaco. (link) Sinais dos tempos... Tudo isto para explicar uma coisa comesinha: a direita e a esquerda são o que são em função da leve ou forte liderança que tiverem. E as políticas públicas são boas em si - não por serem de direita ou de esquerda, mas por valerem intrínsecamente e serem aplicadas oportunamente no corpo social. Mas se Sócrates lá tem conseguido governar ante esta crise global, e até consegue captar IDE (Investimento Directo Estrangeiro) de surpresa (a que outros chamam de propaganda...) - Manuela "Azeda" o Leite (como diz um amigo meu) e "Paulinho das Farturas" (que já foi da "laboura", dos submarinos, da agricultura, das fotocópias, dos sobreiros que até conseguiu pôr o cds a receber cotas de pessoas que já haviam morrido, porventura um milagre do B. Espírito Santo S.A) o que são, o que representam? Vejamos: Leite é uma senhora que julga que sabe de economia e que foi ministra das Finanças. Mas pensamento económica sob aquela testa - zero!!! Então governava como quem andava de taco de basebol na mão, para agradar a Bruxelas, conter o défice orçamental do Barroso e, com isso, conseguiu enforcar o empresariado, que nenhum incentivo fiscal, económico teve para dinamizar a sua actividade e os seus negócios, cada vez mais tributados; Paulo Portas tem-se distinguido em Portugal pelo seguinte: apunhalar os líderes do cds - que entronizou e que, a partir de um certo momento, quis mandar às urtigas. E mandou. O que hoje pensam dele Manuel Monteiro e Ribeiro e Castro bastam para retratar Portas à saída do Parlamento ou do Largo do Caldas. Já agora, solicite-se questionário à banqueira celeste Cardona... Portas também não sairia favorecido dessa foto-negra que mais parece um banco de crude após um derrame no mal-alto. Agora a comissão política distrital da JP de Setúbal demitiu-se em bloco, num gesto de solidariedade para com o ex-líder da distrital, Carlos Dantas, e com ele todos os que integravam aquele órgão se demitiram do partido, devolvendo o cartão de militante. Acusando a direcção nacional de não os ouvir e de rejeitar o programa deles na região de Setúbal. Porventura, um programa demasiado à esquerda - para o gostinho de Paulinho das pescas... Aqui já pouco importa a relação da JP com Paulinho Portas, ou a relação deste com a Juventude Popular, o que urge sublinhar é a forma como esta direita esquizofrénica e polar está na oposição em Portugal: Portas não tem feito mais nada na vida, desde que deixou o jornalismo bárbaro do Indy, que não seja apunhalar os líderes anteriores do cds: apunhalou Manuel Monteiro, depois de o entronizar; apunhalou, desta feita através de um golpe palaciano, Ribeiro e Castro. Eis o legado de Portas, a que se somam o negócio ruinoso dos submarinos e as milhares de fotocópias (docs. do Estado português) que mandou tirar e levou para sua casa, como quem guarda o lenço no bolso. Este é o estilo da direita que hoje está na oposição. Esta é a forma como se pensa política em Portugal. Leite consegue dizer que "não" e que "sim" simultaneamente à política de investimentos e obras públicas delineada por Sócrates; Portas só fala naquilo que não conseguiu fazer enquanto governante; este governo lá vai fazendo algumas reformas, mormente em matéria social. No fundo, Ferreira Leite está bem para Portas, porque ambos têm uma visão mesquinha de Portugal: aquela diz que não há dinheiro para nada, supondo que é alterando a afectação de rúbricas no OGE e tirando das obras públicas para injectar no "social" que vai resolver o problema do desemprego e do perfil da economia nacional e da sua competitividade; Portas diz mal de tudo, mesmo das coisas positivas que este governo socialista tem conseguido realizar, pois a sua arte de dizer mal deriva unicamente do facto de não ser mais a entourage do barroso que hoje está no poder na Europa, com o Paulinho Portas à ilharga, que até diz que desconhecia ter sido nomeado ministro da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, não obstante Santana já lhe ter chamado mentiroso e instado a desmentir esse postiço. De resto, parece que Portas aprecia postiços..., e a cores. Tudo isto denota bem o estado geral em que esta direitinha se encontra. Uma direitinha fragmentária, odiosa, rancorosa, mesquinha, bota-abaixista, derrotista, incoerente e contraditória, sem visão, sem plano, sem projecto, 100 nada. Numa palavra: este retrato poderia bem funcionar como o cadastro político comum de Ferreira Leite & Paulo Portas que assim ilustrariam o estado desgraçado a que a direita chegou em Portugal. Com o azar de o actual PM ter começado a sua vida pública no PSD e, hoje, no PS - quem conhece os constragimentos do País e olha para Portugal desapaixonadamente - sabe que ele está alí para governar, o que o obriga a ser pragmático, o que implica, por sua vez, executar políticas públicas à esquerda e outras à direita, desde que o critério de umas e outras sejam o da racionalidade, eficácia e da satisfação social. Esse é, de resto, o sonho de qualquer PM. Governar bem para todos. Governar não é estar em eleições... Governar é, antes de tudo, prever, depois executar um plano em nome do bem comum. Se ele conseguir tudo isso com o petróleo do Hugo, do Edu dos Santos e de mais uns agentes "quase-democráticos" deste nosso mundinho - como o Kadafi - (esse "grande democrata" que gostava de abater aviões comerciais com meio milhar de pessoas lá dentro) - então isso significa - que Portugal está a fazer tudo o que for possível para por a economia nacional a mexer. Mas também nós, pessoas distintas dos Estados, temos de continuar a viver com a memória dos nossos mortos. Beliscando alguns valores e princípios ao nível dos direitos humanos(?), certamente! Mas parece que no estado actual em que a economia nacional, europeia e mundial se encontram - nenhum dos cidadãos come esses valores e princípios à mesa. É a realpolitk a funcionar, em todo o seu esplendor. A política sempre foi a arte do mais forte, da manha e da astúcia, por vezes entram aí valores e princípios aceitáveis. Mas eu nem quero imaginar o que seria hoje Portugal caso a dona Ferreira Leite e o Paulinho Portas estivessem a governar este barco. Tivémos um teste com Santana, e foi o semestre mais hilariante do post-25 de Abril. Não fora o desastre para a economia nacional e a decadência da autoridade do Estado e os desprestígio das instituições, a coisa até seria hilariante. Direita, esquerda... Tudo grandes tretas para o Carlos espada, essa mente iluminada das lâmpadas fundidas da Lapa, dar cursos na Católica. Quando o que essa gente deveria fazer era poupar os milhares de euros que sacam aos papás para pagar essas fraudes intelectuais e começassem, de uma vez por todas, a ler a Bíblia. Talvez aí se começasse a perceber que o menino Jesus tinha dias: nuns era de direita, noutros era de esquerda. Nuns governava à esquerda, noutros governava à direita... Nós, seres imperfeitos, feitos à sua imagem e semelhança, fazemos o mesmo. Amén...
PS: Dedicamos esta simples reflexão acerca do homem contemporâneo a Robert Musil e ao autor do Memórias Futuras. Aquele não tive a honra de conhecer, mas este tenho-o como homem sábio, discreto, experiente e ponderado nas avaliações que faz. Quer em relação aos fenómenos sociais - muitos dos quais vividos por dentro e até em situações de direcção na 1ª pessoa - quer em relação às pessoas e aos pequenos players virtuais que vão pululando por aí, presumindo que são pequenos deuses, quando, afinal, não passam de homens alienados que um dia se apaixonaram pelo seu próprio reflexo. São os narcisos virtuais do nosso tempo. :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Joe Dassin
Obs: Medite-se nesta estimulante reflexão do Francisco e confie-se que a América liderada por Obama consiga criar um sistema de relações políticas, económicas e culturais com o mundo que nos faça a todos designar a actual globalização predatória por globalização feliz, de rosto humano, personalista, desenvolvimentista (fazendo com que a economia sirva o homem). Obama terá, doravante, um duplo desafio: pessoal e político, embora a ordem possa ser diversa... Serão os custos da origem, os quais se podem converter em vantagens. We shall see...
Dá vontade de perguntar se nesse "sexo com penas" a relação também envolve patos. Patos depenados...
Obs: Esta pode bem ser a carta que alguns (ou todos os militantes e simpatisantes) do maior partido da oposição - dirão à sua chefa no actual contexto político, a avaliar pelas surrealistas intervenções da putativa "princesa do social".
Joe Dassin "Et si tu n'existais pas"
Nota prévia Macro: Este projecto é uma verdadeira lufada de ar fresco na economia nacional, alterando até o perfil das nossas exportações. Uma fábrica de aviões em Portugal representa centenas de acordos ortográficos e dispensa a cacofonia estéril do costume. Alguém está a ver a dona Ferreira leite captar investimento directo estrangeiro desta natureza para Portugal?!!! Só se fosse fábricas de algodão doce e de pirolitos ou sabão-macaco..., nem com o auxílio piedoso de Cavaco. De facto, o Governo em funcções está de Parabéns e até merece o cunho de direcção comercial de luxo - para despeito dos ressabiados do costume. Os mesmos que um dia se tivessem de gerir uma roullote de farturas leva-la-íam à falência em dois tempos.