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Portugal e Brasil saúdam acordo histórico com instalação da Embraer em Évora

Nota prévia Macro: Este projecto é uma verdadeira lufada de ar fresco na economia nacional, alterando até o perfil das nossas exportações. Uma fábrica de aviões em Portugal representa centenas de acordos ortográficos e dispensa a cacofonia estéril do costume. Alguém está a ver a dona Ferreira leite captar investimento directo estrangeiro desta natureza para Portugal?!!! Só se fosse fábricas de algodão doce e de pirolitos ou sabão-macaco..., nem com o auxílio piedoso de Cavaco. De facto, o Governo em funcções está de Parabéns e até merece o cunho de direcção comercial de luxo - para despeito dos ressabiados do costume. Os mesmos que um dia se tivessem de gerir uma roullote de farturas leva-la-íam à falência em dois tempos.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, e o presidente brasileiro, Lula da Silva, concordaram, este sábado, em Lisboa, que a instalação de duas fábricas da Embraer em Portugal consolida as relações entre Portugal e Brasil. [in tsf]
Durante a apresentação do projecto de construção de duas fábricas de componentes de aviões no Alentejo, José Sócrates frisou que as negociações para trazer a Embraer para Portugal foram «difíceis» e duraram cerca de dois anos.
«Com todas as dificuldades ultrapassadas, chegámos a um projecto em que nos sentimos confiantes», adiantou, acrescentando que «foi um prazer» negociar com o terceiro maior construtor mundial de aviões.
Sócrates garantiu à empresa o «empenho do governo português e de todos os sectores envolvidos para que este projecto tenha sucesso e possa estar à altura daquilo que é o significado» desta «nova aventura entre Portugal e Brasil».
Por seu lado, o presidente brasileiro destacou que o acordo agora assinado é «um projecto que concretiza a história comum» entre os dois países e «abre uma excelente porta de entrada no mercado comunitário» aos empresários brasileiros, que necessitam de apostar na internacionalização.
A fechar a cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto Oliveira, destacou a importância das duas fábricas para toda a região, adiantando que as obras devem ter início «dentro de quatro meses» e que a fábrica deverá começar a laborar em finais de 2009 ou princípios de 2010.