"Ai-ú-il sarvaive" - (Jesus version)
- Versão Gloria Gaynor.. os mais ortodoxos, ié, os mais papistas que o papa que me desculpem.
Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
O baptismo de Sto. Agostinho
Reflexão sobre a maldade:
Temo que nem sequer um recém-nascido se possa dizer que está livre de ter praticado algum mal. E na linha do post anterior - em que se evocou o etólogo Konrad Lorenz, e, por extensão Timor e a generalidade das sociedades humanas, é agora altura para recuar mais no tempo para avançarmos mais no conhecimento e identificarmos a eventual teoria que explica a maldade que há em nós, homens pretensamente civilizados e bondosos. Vejamos o caso duma criança que, por ser criança, também peca, também pratica o mal. E deseja com avidez - mesmo recorrendo ao expediente do choro - os peitos de sua mãe. Os adultos choram doutra maneira e têm, por certo, outros peitos a que se agarrar. Naturalmente, se um adulto agisse como uma criança nessa busca de peitos (e de leite) riam-se dela e seria repreendido. Portanto, seria também normal que fossem dignas de tais repreensões as crianças quando praticam os mesmíssimos actos. Sucede, porém, que nem os usos nem os costumes entenderiam essa repreensão no adulto, mas já a desculpam nas crianças, precisamnete porque são crianças. Depois crescemos e abandonamos essa sofreguidão pelos peitos das nossas mães, embora nunca deixemos de procurar os vários "leites" que a vida tem para nos oferecer. Noutras "tetas", certamente!!! Daqui decorre uma conclusão prévia: do que não nos repreendessem dos actos praticados aquando crianças, seria bom pedir - sempre chorando, porque era eficaz. Mas, na realidade, isto não seria bom para os próprios, já que o que é inocente nas crianças é a debilidade dos seus membros, não a sua alma. Talvez por isso, seja frequente vermos crianças invejosas. Mesmo aqueles que ainda nem sequer falam, mas já olham de soslaio, já vociferam pela alma, já trazem estampado no rosto um ar colérico que, se pudessem, teriam a energia bastante para desencadear uma revolução sangrenta entre os homens que pensam viver em democracia. Um exemplo: é frequente ver-se crianças coléricas observarem outras quando mamam ao mesmo tempo do que elas. Quem já não presenciou esta cena, milhares de vezes repetidas nos lugares comuns das nossas cidades!? Dizem até que as mães e as modernas amas - que em privado desancam nos putos e depois são obrigadas a pagarem altas indemnizações quando levadas a tribunal pelos filmes ocultos que registam todas essas cenas de violência doméstica - sabem como arrancar tais inclinações malignas às ditas crianças - a que nós, por comodidade, chamamos de inocentes crianças. E é aqui que enfrentamos um nó górdio: como poderemos chamar de inocentes a quem não suporta, por exemplo, o leite que o irmão mama ali mesmo na teta do lado de mãe comum? Não obstante isto, tendemos a tolerar esse particular modo de ser nas crianças, não por serem maus, mas na esperança de que tais condutas desapareçam com o tempo. Se víssemos tais comportamentos em adultos, mal poderíamos suportá-las com paciência. Talvez seja por estas razões, por este recordar que muitos homens com memória assumem uma confessada vergonha de si próprios. Porque se lembram de quão maldosos foram em crianças - seja com os seus irmãos, seja com as demais crianças que apanharam vida fora, na escola, na sociedade...Nós, de facto, somos assim mesmo: maus e bons, e muitas vezes fomos só uma das coisas e outras, mais raras, fomos outras. Basta olharmos para trás, para a nossa própria meninice e confrontar as maldades que praticámos aos outros, mesmo que só hoje tenhamos essa consciência. Mas hoje, quem se lembra da sua consciência ou da sua actuação de criança? Hoje, vivemos todos alienados com o presente, e se nos perguntarem o que jantamos na véspera só muito dificilmente acertamos. E depois ainda há aqueles que nem sequer jantaram na véspera das vésperas, como os milhares de timorenses hoje amontoados como entulho - para quem vai daqui um nosso abraço solidário - já que não podemos enviar arroz, carne, leite, medicamentos, carinho e afectos, enfim, Esperança... De facto, a maldade é algo inato no homem, em todos os homens. Quem hoje poderá dizer que foi sempre inocente? Porventura, ninguém. Mas quem é que hoje quererá regressar à infância se muitos de nós já nem memória de véspera temos...
- Apresentaremos de seguida 4 cenários que envolvem Portugal no contexto de globalização competitiva e analisaremos as possibilidades que comportam cada uma dessas opções na rede de relações mundial. QUATRO CENÁRIOS DE PORTUGAL EM CONTEXTO DE GLOBALISMO PORTUGAL GLOBALIZANTE • Cenário 1 FUNÇÃO EUROPEIA GLOBALIZANTE E UM PORTUGAL PRÓSPERO (AUTÓNOMO) Isto corresponde a um cenário idílico que só tem lugar em sonho Cenário 2 PORTUGAL GLOBALIZADO DENTRO DUMA FUNÇÃO EUROPEIA COM UMA FUNÇÃO DELEGADA (subordinação do País e da Europa ao mundo)
Cenário 3
PORTUGAL GLOBALIZADO E FORTEMENTE DEPENDENTE. RESULTADO: INTEGRAÇÃO NA PENÍNSULA IBÉRICA SOB COMANDO POLÍTICO DO REINO DE ESPANHA (COM GRANDE DUALIZAÇÃO SOCIAL)
O 1º cenário corresponde ao estatuto de Portugal globalizante e representa uma posição estratégica (de tipo-ideal), mas não corresponde à sua realidade económica e social nem coincide com a sua dimensão política. A verificar-se este estatuto significaria que Portugal disporia das condições gerais de viabilidade e sustentabilidade dos seus próprios projectos de modernização e desenvolvimento, independentemente da posição estratégica da União Europeia.
O 2º cenário estratégico de Portugal é mais realista com as condições de viabilidade e sustentabilidade do país: o cenário de Portugal globalizado. Pondo de lado a função europeia de Portugal, cometendo à cultura lusíada um papel verdadeiramente grandioso que a nação não pode assumir, o país teria uma função europeia “delegada” onde se procurariam fazer uma de duas coisas, ou ambas: continuar a afirmar a posição da UE no mundo e, para compensar a dependência de Portugal neste cenário estratégico, estabelecer redes de associação em ordem a reunir os recursos e as vontades necessárias para o desenvolvimento das estratégias do país.Este caminho passaria, naturalmente,pela intensificação dos laços de cooperação com os PALOPs. Coisa que hoje não existe ou só está materializada em aspectos empresário pontuais, sem expressão permanente ou estrutural na relação Portugaç-África - que deveria ser um dos pilares da sua política externa.
O 3º cenário inscreve Portugal numa situação de grande dependência face à envolvente, designada de globalização competitiva. Esta configuração toma como ponto de partida o verdadeiro estatuto estratégico de Portugal presentemente. Correspondente a um papel limitado ao espaço europeu, mas sem qualquer protagonismo ou vocação globalizante (excepto na língua, embora até aí o papel maior cabe – ironicamente – à "ex-colónia" - o Brasil) e fortemente dependente do sucesso (pleno) da sua integração europeia e dos Quadros Comunitários de Apoio (QCA) na sociedade nacional sem os quais não se efectivaria a modernização desejada.
- Vistas assim as relações entre a política e a geografia, entre Portugal e o mundo - como se do Espírito das Leis de Montesquieu se tratasse, a localização periférica de Portugal no contexto europeu significa que o país perdeu capacidade de iniciativa (por falta de recursos, dimensão política e escala económica) e depende profundamente dos projectos (e dos recursos) de modernização europeia para viabilizar as suas próprias condições de modernização e desenvolvimento.Logo, se a Europa não cresce Portugal fica bloqueado - como, de resto, se encontra há quase meia dúzia de anos.
- Se, porventura, a Europa se fechasse ao mundo (neste 3º cenário de Portugal fortemente dependente e vulnerável) e aparecesse como uma configuração fragmentada, aí o cenário ainda seria pior para Portugal. Emergia um país a duas velocidades, dual do ponto de vista social e repleto de clivagens entre as classes muitos ricas e as classes muito pobres (pelo efeito de ausência da classe média).
- Naturalmente, o que é válido para Portugal em termos de cenarização das condições de modernização e desenvolvimento por efeito do contexto de globalização competitiva, também se aplica às outras sociedades europeias, embora estes desafios se coloquem com maior acuidade a Portugal por causa das suas condições geográficas, de recursos e de pobreza e de atraso estrutural crónico relativamente aos demais países da Europa com quem hoje nos queremos (estatísticamente) comparar. O mesmo é dizer que a sua periferização dificulta a sua consequente integração nas redes europeias de que dependem os níveis de modernização (continuados) indispensáveis ao progresso das sociedades. Talvez por isto, meia dose de ironia, o TGV custe tanto a levantar vôo ou a OTA ainda não tenha entrado nos carris. Razão tem Belmiro de Azevedo quando diz que não se preocupa com estes dois abcessos porque tem confiança que os portrugueses já se tenham esquecido deles. Os tugas agora querem é bola, e com a ajuda de Marcelo no fute-comentário ainda melhor.
O 4º cenário - é o mais pessimista para a economia e sociedade nacionais. Ou seja, configura um estatuto estratégico em que Portugal apareceria (ou aparece) numa situação altamente globalizada e regressiva. Naturalmente, este cenário configura a pior situação possível para o país. Significaria que a comunidade nacional, agora numa posição de fatalismo e descrença, encontado aos 3Fs - (Fado, Futebol e Fátima) não conseguiria apenas acompanhar os níveis mínimos de modernização soprados pelos ventos da Europa, como também a identidade política, teria perdido toda a capacidade de iniciativa política ficando, neste caso, absolutamente dependente dos inputs vindos do exterior.
- Chamaria a este cenário - o cenário Mr. Maggo, ou seja, o cenário Medina Carreira que, aliás, como disse, é o único advogado a fazer as contas ao país e cuja apreciação estrutural - em termos de diagnóstico - me parece sábia e realista. Portanto, não creio, como referi, que Mr. Magoo - e até é afectuosamente que assim o designamos, esteja a levantar labaredas para que Sócrates lhe dê um tacho. E quem diz um tacho diz uma panela ou a presidência duma qualquer Comissão de Avaliação daquilo que todos nós já sabemos: o Estado está gordo e banhudo, cheio de adiposidades, não não consegue correr.
- Perante esta situação regressiva, Portugal não teria qualquer contributo a dar à Europa, mesmo que esta se abrisse ao mundo e aí mantivesse uma posição relevante. O país seria automaticamente “engolido” pelas redes ibéricas tornando-se uma mera província da Península. E no caso ainda mais problemático de a Europa se fechar e fragmentar ao mundo, mantendo um estatuto de Europa-fortaleza, Portugal ficaria totalmente bloqueado restando-lhe a autodestruição da sua própria identidade nacional.
- Conclusão: temos de reinventar Portugal.
Notas: esta cenarização foi extraída da n/ tese de doutor/ denominada - Globalização - a crise do Estado soberano?, Lisboa, ISCSP, 2004, págs. 547-554
1. Dona Fátima continua um charme, tem jeito para o teatro e desfaz-se olhando para a câmara. Parece chocolate em Verão. Continuamos a dizer que o preto lhe fica muito bem, assim parece menos gorda. Penso que temos alí um caso sério, porque me pareceu que ela até pretende ser Primeiro-Ministro.
2. Belmiro foi alí em negócios e para dar avisos à navegação do governo e disse: ou o governo se deixa de "merdas" ou então - e porque estamos a competir num mercado global, levantamos a tenda e vamos investir para outro lado. Foi simples e eficiente e revelou que também sabe pensar a economia global e dar lições de teoria económica ao "salti-banco" do seu seu parceiro, o sr. dr. Silpa Lopes. Daí o lapso daquele programa, é que Belmiro deveria estar ao lado de Medina Carreira, e não ao lado dum ministro que mais parece uma criatura do ancien regime. Aliás, dona Fátima insiste neste lapso, pois já a semana passada ela falhou: é que Pacheco Pereira deveria estar ao lado de Carrilho e não na representação (artificial) de seu oponente dialéctico - para inglês ver...
3. Silva Lopes teve duas posturas: na 1ª parte do programa disse que o céu era verde; na 2ª parte referiu que era amarelo às bolinhas verdes. Ora como o céu não tem essa côr, o sr. dr. Lopes saíu completamente cilindrado pela argumentação sedutora do seu oponente Medina Carreira. Que, aliás, o acusou, de ter tachos a mais e, por isso, não ter tempo para se actualizar em matéria económica. Eu - confesso, sempre que vejo S. Lopes a falar de economia lembro-me logo do Salazar a falar de política externa. São personagens que dispensáveis em democracia.
4. O Sr. Ferreira - administrador da Galp falou de cervejas e de petróleos mas pareceu estar alí a mais. Só de pensar que um homem daqueles ganha ou já ganhou 8 mil cts por mês é como dar o ouro ao bandido. Estando lá ou na Galp sentado à secretária - faria exctamente a mesma figura. Foi um não-interventor. Um fiasco.
5. Medina Carreira, como já referi, faz-me imediatamente lembrar a meninice quando via o Mr. Magoo. E depois aquele seu trejeito dental de parecer que está sempre a comer favas ou a tirar pevides entre os dentes, dá-lhe um toque gastronómico ainda mais "distinto" - de quem está à mesa a discutir economia enquanto come batata-frita. Argumenta bem, é convincente, rápido e extremamente objectivo na comunicação. Um pessimista por natureza. Depois, não se limita a ser um manga-de-alpaca que vai para alí debitar números sem conexão ao mundo da realidade, ao mundo das pessoas. Não! Aqueles gráficos traduzem o amor que ele tem às pessoas e a Portugal. Ele ontem disse que queria governar, e como frontalidade é coisa que não lhe falta, a avaliar pelas apreciações que fez a Teixeira dos Santos, presumo que Sócrates poderá contar com ele para uma futura remodelação governamental. Talvez para substituir Manuel de Pinho na Economia. Quem sabe assim os grandes projectos da refinaria de Sines, o Nuclear e muitos outros pudessem seguir o seu curso normal. Enfim, foi um bom programa - mesmo que Portugal não tenha nenhum pela frente...
Lindo serviço!!! Sim senhora... Quero dizer que isto é ciber-lamentável. Preparava-me para contar umas piadas sobre os golpes mortais encarpados que Silva Lopes fez no Prós & Contras - entalado pelas contas e frontalidade de Medina Carreira - e dou de caras com isto... Trabalhinho de malfeitores, é o que é. Lá por o autor do blog não linkar ninguém, isto não se faz. Os tomates estão caros, apesar de ser mais um retrato de Portugal.
La bohème Je vous parle d'un temps Que les moins de vingt ans Ne peuvent pas connaître Montmartre en ce temps-là Accrochait ses lilas Jusque sous nos fenêtres Et si l'humble garni Qui nous servait de nid Ne payait pas de mine C'est là qu'on s'est connu Moi qui criait famine Et toi qui posais nue La bohème, la bohème Ça voulait dire on est heureux La bohème, la bohème Nous ne mangions qu'un jour sur deux Dans les cafés voisins Nous étions quelques-uns Qui attendions la gloire Et bien que miséreux Avec le ventre creux Nous ne cessions d'y croire Et quand quelque bistro Contre un bon repas chaud Nous prenait une toile Nous récitions des vers Groupés autour du poêle En oubliant l'hiver La bohème, la bohème Ça voulait dire tu es jolie La bohème, la bohème Et nous avions tous du génie Souvent il m'arrivait Devant mon chevalet De passer des nuits blanches Retouchant le dessin De la ligne d'un sein Du galbe d'une hanche Et ce n'est qu'au matin Qu'on s'assayait enfin Devant un café-crème Epuisés mais ravis Fallait-il que l'on s'aime Et qu'on aime la vie La bohème, la bohème Ça voulait dire on a vingt ans La bohème, la bohème Et nous vivions de l'air du temps Quand au hasard des jours Je m'en vais faire un tour A mon ancienne adresse Je ne reconnais plus Ni les murs, ni les rues Qui ont vu ma jeunesse En haut d'un escalier Je cherche l'atelier Dont plus rien ne subsiste Dans son nouveau décor Montmartre semble triste Et les lilas sont morts La bohème, la bohème On était jeunes, on était fous La bohème, la bohème Ça ne veut plus rien dire du tout
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Estimado Tio,
Que mais te poderei dizer, meu bom Tio, senão agradecer, dedicando-te, desde já duas delas que muito aprecio e que na altura, com 9/10 anos, tentava soletrar num "franciu" de fazer cair a Torre Eifel... Uma delas é a de Joe Dassin, Et si tu n'existais pas. Isto ainda é fenomenal. Daqui por 100 anos ainda se cantará esta pérola da música universal. A outra é mais criançola, de Art Sullivan, Petit demoiselle de 1975. Era todo um Portugal político e cultural empedernido que então se vivia, que bebia apenas as suas raízes na cultura francófona porque os 40 anos de salazarismo nunca gostaram de Coca-Cola... A América era um Continente perigoso, proíbido e, por isso, além de cara também não chegava aos nossos circuitos musicais rurais nos arrebaldes da Europa. Enfim, pela música também revivemos, recriamos o passado e as nossas identidades e eu, pela parte que me toca, e toca bem!!! - hoje confirmo as figuras tristes que fazia cantando aquelas letras num francês de doca que ainda hoje era bem capaz de dobrar a Torre do Tio Eifell... Enfim, Memórias Futuras que tu saberás recontar melhor do que ninguém.
É mais uma "pérola" do jornalismo segmentário e de classe A que envergonha o bom jornalismo em Portugal. Pela mão de quem??? Do senhor ricardo costa, claro está, o ainda director da sic. Devia ser definitivamente arquivado mesmo antes de ser pensado, quanto mais escrito e publicado. E ainda por cima lhe pagam para o escrever. Isto é surreal. Isto nem no jornal do Fundão onde, de resto, poderia aprender algumas das leis de seriedade, rigor, imparcialidade, objectividade e transparência com que o jornalismo deve ser feito. Mesmo que não fosse razoável, poderia esforçar-se e, assim, não dava a imagem de "vendido" que deu. Imagem? O livro foi bem editado, a meio caminho entre os quatrocentos anos do Quixote e o centenário da morte de Freud. É uma homenagem perfeita a dois marcos da nossa história e da nossa cultura. Espero que o Prós e Contras de segunda-feira tenha servido, pelo menos, para que as pessoas tenham percebido a que tipo de cruzada é que estamos a assistir. O discurso de Manuel Maria Carrilho está, neste momento, ao nível de algumas pessoas que são entrevistadas na Rua Augusta para o ‘vox-pop’ televisivo ou radiofónico: uma ou duas ideias gerais, suspeitas de corrupção e incompetência gerais, tudo controlado por um ”polvo” de mãos (ou tentáculos) invisíveis.