domingo

A idiotice alienante da nossa Era do Vazio



Quem hoje anda pelas ruas das cidades e vilas do país assiste a um cenário de relações humanas completamente distinto do que se verificava há 10 ou 15 anos: na forma e no conteúdo e todos sabemos porquê ou conhecemos algumas dessas razões, muitas das quais relacionadas com a natureza, potencialidade e função das novas tecnologias da comunicação no contexto relacional: pessoal, grupal, empresarial etc e tal. 

- A forma de comunicação alterou-se profundamente, os laços sociais também sofreram esse ajustamento, nuns casos para pior, noutros para melhor. E, claro, a estrutura cognitiva das pessoas passou a percepcionar de modo diverso os acontecimentos do mundo contemporâneo.

- Não vamos aqui detalhar esse enredo, mas apenas sublinhar que entre o livrinho do Harry Potter e a mania alienante da caça aos pókemons - venha o diabo e escolha, já que ambos contribuem decisivamente para fabricar idiotas nas nossas sociedades, e uma sociedade e idiotas tem o destino traçado. 

- Dito isto, que já é lamentável nos planos social e cultural, algumas dessas condutas alienantes só podem dirigir milhões de jovens para a substituição dos valores e dos princípios da convicção pelos mecanismos da sedução cujas práticas tecnológicas são depois mimetizadas em larga escala no terreno social, sempre fértil à fabricagem de milhões de idiotas. De certo modo, e de forma algo contraditória, essas práticas revelam as motivações dos comportamentos sociais, a forma como são caracterizadas e de como essas relações sociais são orientadas entre os jovens e da relação destes com as sociedade em geral. 

- Estamos, pois, em plena Era do Vazio, como em tempos definiu o filósofo Gilles Lipovetsky - em que a sedução secundariza a convicção, e é o narcisismo alienante, de base tecnológica, que está hoje na raiz dessa nova transformação societal que temos em curso nas sociedades contemporâneas, e de que aqueles dois fenómenos acima referidos, a título de exemplo, são a tenebrosa e pura manifestação íntima da maior idiotice entre milhões de jovens por esse mundo fora. 

- Enquanto os lúcidos estão lúcidos, há que denunciar estas condutas e práticas sociais, pois se o fizermos estamos a evitar que a fábrica de idiotas continue a produzi-los na sua poderosa linha de montagem. 

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quinta-feira

Dali - Sunglasses



Art Work, Salvador Dali, Surrealism Art, Surreal Art, Sunglasses Artphoto 

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domingo

Da razão jurídica sobre a politique da Comissão


Esta posição de A.Costa é inteligente e oportuna:

- Portugal vê-se chantageado pela Comissão por ter um défice de 3% (por violação das regras do pacto orçamental), mas outros há que também o têm, e nem por isso a Comissão ameaça com coimas; assim, e em nome do princípio da igualdade e da legalidade - e perante estes dois pesos e duas medidas, é oportuna a posição do Gov português em querer colocar a questão no âmbito da legalidade comunitária, para isso recorrendo para o Tribunal de Justiça da UE (Lux.) e aí ver dirimida essa questão que é mais política do que jurídica, ainda que os mangas de alpaca da Comissão e do Eurogrupo queiram vender a ideia de que é só Portugal e Espanha que se endividam por défice excessivo.
- A.Costa e o Gov. português ainda vão sair com crédito político desta guerra de David contra Golias. Mas que em nada prestigia a Europa. Antes pelo contrário.

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Fugas

A propósito e a despropósito

Dicas para encarar a traição
A mulher mais ciumenta é talvez a que mais facilmente atraiçoa o marido e menos tolera que ele a atraiçoe. Porque o ciúme é a afirmação de um direito de propriedade. E esse direito reforça-se com a traição dela e diminui-se com a dele.

in P.
vAf.
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quinta-feira

Evoc. e Lucrécio - prepara Seal -

No pressuposto de que a ficção assume o triunfo sobre a realidade, como podemos renunciar ao que nos fascina, se a fascinação nos perdura ainda. 





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Sentido trágico da vida...


... e da condição humana parece ligar-se à consciência agónica do tempo, a qual assume um calibre especial, como se duma "crónica duma morte anunciada" se tratasse. 
- É como se todos tivéssemos um relógio na sala, que representasse o mundo e ao mesmo tempo as nossas comezinhas vidas. - E é nesse bater lento que descobrimos a cadência do destino. Um destino alimentado pelos passos da morte.
- Todos nós, mais ou menos, conhecemos ou antevemos essa trágica situação, até "pelas costas dos outros".., porque o passado é irrecuperável e o futuro é, seguramente, uma visão ou projecção da morte, vivendo um presente sem saída. 

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Do imaginário ao real

"(...) - foi aí que te conheci? Mas eu conheci-te no espaço do imaginário, sem realidade plausível para poderes ser real. Mas no imaginário é que é tudo e o real é uma procura para se encontrar com ele."

VF - "Até ao Fim"

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quarta-feira

A Comissão Europeia tem de agir perante a nomeação de Durão Barroso para o Goldman Sachs

Nota prévia: No âmbito dos Acordos de Bicesse, promovidos por durão Barroso em 1990, na qualidade de Secretário de Estado dos Assuntos Externos e Cooperação de Portugal, lembro que este ilustre cavaquista se gabava de dizer que conseguira então algum sucesso entre a UNITA e o MPLA - com vista à estabilização da situação politico e militar de Angola, utilizando uma técnica de negociação política que consistia em mentir um pouco a cada uma das partes, e, com isso, conseguiu aproximá-las cujo desfecho foi depois o que se viu: mais guerra civil. 

Isto foi dito numa aulinha do Curso de Relações Internacionais, alí na Junqueira, onde aquele dignitário tinha avença e padrinho numa universidade privada. 

Ou seja, uma das técnicas políticas mais apreciadas por Durão barroso, hoje um mero serventuário da máfia financeira global, era o recurso puro e duro à mentira. Nos trinta anos subsequentes fez carreira montado na mesma mentira, e o resultado foi o que se viu: ele engordou, enriqueceu, e subiu na vida, mas a Europa, por contraponto, ficou desmembrada, sem plano, coesão e projecto. E os povos que supostamente deveriam ter sido ajudados com adequadas políticas públicas e planos de recuperação económico e social - como no gritante caso grego - foram literalmente entregues aos agiotas da banca internacional que lucrou com a desgraça desses mesmos povos, e é aqui que entra o oportunista barroso, que da política apenas tem a ideia de que ela existe para ele se servir dela, e não para a servir. 

Se assim é, o que espera a Comissão Europeia, o Parlamento e demais órgãos da UE para deliberar a revogação da reforma dourada paga indevidamente a um sujeito que contribuiu activamente para afundar a Europa, ainda por cima em nome do interesse financeiro da banca internacional. 

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A Comissão Europeia tem de agir perante a nomeação de Durão Barroso para o Goldman Sachs

Barroso ocupou durante dois anos o cargo de primeiro-ministro de Portugal e por dez anos foi presidente da Comissão Europeia, implementando políticas neoliberais que afectaram negativamente todo o establishment europeu. Ele foi apanhado a dormir pela crise que em 2008 varreu a Europa, e conduzindo por fim à adopção de políticas de austeridade. Barroso insistiu até ao fim na homeotapia do neoliberalismo, mesmo quando os Estados Unidos, sob a batuta da Administração Obama, conseguiram recuperar optando por um keynesianismo moderado.
O recrutamento de José Manuel Barroso pela Goldman Sachs não é surpreendente, mas é enfurecedor. Porque defronta uma grande incompatibilidade política e moral que deveria vincular por anos todos os líderes políticos que deixam de estar em funções: é inconcebível para eles passarem a fazer parte das listas de pessoal em empresas que alegadamente tiveram de controlar e escrutinar em nome do interesse público.
A este respeito, o papel das instituições europeias é, entre outros, o de dinamizar a cooperação entre a esfera privada e a esfera pública, e garantir o compromisso moral das pessoas. Apesar disso, para além do caso Barroso, temos assistido ao recrutamento de vários antigos executivos de topo de instituições europeias por bancos de investimento, especialmente aqueles que estiveram envolvidos na crise financeira de 2008 ou, recuando ainda mais tempo, em escândalos de subornos e casos de corrupção com partidos politicos noutros locais, como a Grécia, Itália e Espanha.
A União Europeia enfrenta questões relacionadas com a prestação de contas que se intensificaram ainda mais depois do falhanço massivo da zona euro na resposta à crise financeira, dos cada vez maiores escândalos de corrupção como o Lux Leaks ou os Panama Papers, que tornaram os cidadãos europeus ainda mais críticos em relação ao futuro da União. O Eurocepticismo está a fazer aumentar o apelo dos partidos de extrema direita, enchendo as pessoas de desilusão e raiva.
A Comissão Europeia deve agir. O silêncio, neste caso, não é de ouro, é sim cúmplice. Ameaça claramente a credibilidade das instituições e mesmo da própria democracia, tornando ainda mais pesados os esforços consistentes para mudar a Europa e colocar as suas políticas de volta ao caminho da justiça social.
Vice-presidente do Parlamento Europeu e deputado eleito pelo Syriza
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terça-feira

Implosão

Em breves instantes exterminou-se o ano!!!
Foi um apartamento. Uma cisão confusa e cobarde, como tudo nela. Trocou, sem critério nem cuidado, alguma regularidade saudável por uma contingência demolidora. Ensimesmada, agiu como uma boneca de porcelana, mas que caiu e estilhaçou-se como um pote chinês. 
Esse desamparo mutilou-a, tornou-a invisível, insignificante. Como uma mosca que pousa numa das faces do vidro, e não compreende que existe o outro lado. Fez até perder a memória àqueles que dela a guardavam. 
No jogo estéril das imagens, fixada por alguma visualidade, progressivamente diluída pelo tempo, este é o tempo do nada, do vazio, da não-memória. Do grau-ZERO do ser e da existência.
Da desfiguração e da mudez.
No jogo dos tempos, tecido de intervalos crescentemente espaçados, interpôs-se um muro em ruínas sobre o qual nada mais já será possível erguer. Nem uma sombra, que podia aliviar os fantasmas futuros. Eis o tempo novo: o da Incomunicabilidade. 
Nem um encontro, nem um encontrão. Mesmo que o solicite no desejo compulsivo e curioso do seu silêncio, à semelhança da 1ª Primavera. 
Um silêncio alimentado de cobardia, medo, dependências múltiplas e subjugação, sinónimo da auto-imagem que, porventura, fará de si e que os outros farão com equivalente natureza, ainda que em testemunho silencioso. 
Um caudal de desgraça que converge apressadamente para a cisão, a fractura do ser nesse percurso perene que a aprisiona ainda mais na cadeia de acontecimentos em que escolheu viver e dos quais será eternamente escrava. 
E foi nessa aparição que ele julgou tratar-se, definitivamente, da implosão.
Autor desconhecido
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Notas da conjuntura



Porque te ris do pobre D. Quixote por amar a Dulcineia, que não existia? Mas todo o homem só ama a mulher que não existe. E bom é isso. Porque se ela existisse, o amor deixava de existir. Mesmo que ele a ame, como supõe. Porque todo o amor só existe nos intervalos de a pessoa amada existir. Fora desses intervalos não existe. Porque só existe essa pessoa real. Como nossa casa só existe talvez quando estamos fora dela. Ou qualquer coisa assim. 

in P, vf.

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segunda-feira

Erdogan + Hitler = Desastre na Europa

Nota prévia: O ditadorzeco erdogan - que manda na Turquia como quem manda no quintal, atropela todos os valores, princípios e regras democráticas para capturar o poder absoluto e gerir a Turquia como o bárbaro Hitler fez com a Alemanha, a partir de 1933, quando a Constituição lhe deu (errada e perigosamente) esses poderes de excepção. 
- Então, o facínora Hitler mandou incendiar o Reichstag, numa simulação dum golpe-fantoche, para assumir todo o poder e mandar para a cadeia e assassinar todos os opositores domésticos (e conseguiu); erdogan, que é da mesma natureza de carácter que Hitler, simulou o golpe de Estado, atribuiu a sua causa e planeamento a um líder religioso no exílio, matou centenas de civis inocentes, mandou prender milhares de polícias e juízes, acorrenta jornalistas e intelectuais e segue na mesmíssima linha ideológica e programática de captura do poder absoluto que Hitler trilhou em 1933. 
- Só perante uma Europa paralítica, em profundo desmembramento e em galopante agonia se pode deixar progredir um terrorista de Estado - como é erdogan - continuar no poder. É que já não é apenas a estabilidade interna da Turquia que está em equação, mas sim o equilíbrio político, social e de segurança de todo o Velho Continente que está em causa. 
- Veremos como reagem os EUA em campanha face a este tremendo desafio externo, que entre o politicamente correcto de Obama e Clinton e a rudeza de Trump - ainda pode fazer oscilar as intenções de voto a favor deste - em função das promessas eleitorais que cada um fizer com o fito de capturar eleitorado. É que a posição geopolítica da Turquia e a sua posição na Nato podem já não explicar e justificar tudo...

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Turkey's president says all he wants is same powers as Hitler

In a world first, President Recep Tayyip Erdogan uses Hitler's Germany as a positive role model for his constitutional reforms, in The Telegraph 


Turkey's President Recep Tayyip Erdogan (right) wants to give himself powers similar to Adolf Hitler


6:38PM GMT 01 Jan 2016



Turkey’s controversial President Recep Tayyip Erdogan has sparked mockery and condemnation by defending new powers he wants to give himself as being similar to Adolf Hitler’s.
In a statement that surprised even his critics, Mr Erdogan responded to arguments that putting political power in the hands of the presidency would not work in a "unitary state".
He said there were other examples of its being successful. "There are already examples in the world,” he said.
“You can see it when you look at Hitler's Germany. There are later examples in various other countries."
The Turkish presidency at present is largely ceremonial, with most powers in the hands of the prime minister. However, when he was prevented constitutionally from standing as prime minister for a fourth election last year, Mr Erdogan stood for the presidency instead, and has used the position to continue his aggressive Islamist agenda.
In the meantime, he has been trying to change the constitution to formalise the situation.
Local critics used his words to argue he was becoming dictatorial, but in Israel they will be seen as another example of political insensitivity. Mr Erdogan has clashed with Israel on a number of occasions over his perceived support for Islamist, anti-Israel groups.
Online, Turks, bloggers and Middle East analysts all took to Twitter to express their astonishment.
Eliot Higgins, who has achieved celebrity status for his analysis of weapons usage in the Syrian war, said Mr Erdogan had achieved a first by managing to "Godwin" himself. "Godwin's Law" is a joke rule of the internet which states that anyone who compares someone else to Hitler in an online argument has lost.

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sábado

O bando dos quatro e o camião de Nice


Blair, talvez por ser o mais lúcido e o primeiro arrependido, já pediu desculpa aos ingleses e ao mundo por ter contribuído para a farsa que foi a guerra ao Iraque, a pretexto da existência de armas de destruição maciça no Iraque de Saddam, tamanha falsidade da história. Tudo para criar o pretexto para ir para a guerra e a fazer a vontade a um alcoólico e perigoso idiota: G. W. Bush. 

Bush, Asnar e Barroso assobiam para o lado e fingem que a história não os perseguirá até ao termo das suas vidas. 

Mas deixemos de lado Bush, por ser louco e um alcoólico, e Aznar por prefigurar na história como um pequeno Hitler em versão espanhola, e centremo-nos no ex-MRPP, Mr. Barrosô:

- Primeiro desertou do Governo português que chefiava e entregou-o ao impreparado S.Lopes, que nele se aguentou um semestre em S. Bento, ante tanta asneira;

- Em segundo lugar, Mr. Barroso escavacou com o que restava de credibilidade e de prestígio da Europa e das suas instituições, até as subjugar ao directório franco-alemão;

- Em terceiro lugar, Barroso recebeu o prémio da GS - por ter ajudado a maquilhar as contas sobre a Grécia e os milhões que deu a ganhar ao banco global mafioso para o qual irá ser serventuário;

- Em quarto lugar, Barroso não se importou de fomentar guerras para angariar amigos influentes, e depois usá-los para se alçar ao poder da Comissão Europeia que, afinal, não soube utilizar em prol da Europa e dos europeus, tamanho idiota;

- Em quinto lugar, Mr. Barrosô não se eximiu de destruir Estados, como o Iraque - onde desapareceu a administração, abrindo as portas à  entrada dos fanatismos que hoje alimentam o terrorismo na Europa e no Mundo. A lógica de Barroso é só uma: partilhar as riquezas naturais (petróleo) com os amigos influentes (os tais que o empurraram para a Comissão Europeia), desde que os proventos desse esbulho às nações seja depois partilhado entre os amigos do costume, sob o pretexto de que isso gera investimento, cria riqueza, gera emprego e potencia o consumo global. Para um ex-maoista não está mau...

A esta luz, Mr. Barrosô está em todo o lado: do lado da banca mafiosa e especulativa, por financiar o terrorismo que gera mais atentados, por destruir nações (como a Grécia) mas, ao mas ao mesmo tempo, acha tudo isso normal porque se trata da fluidez dos fluxos financeiros, e são eles que funcionalizam a economia global e geram a oferta e a procura. No final, até pagam chorudos ordenados a gente sem escrúpulos que devia estar na cadeia mediante julgamento isento e justo. 

Barroso lixou a Grécia, disse que o caldo estava entornado caso Portugal não se agachasse ao austeritarismo financeiro neoliberal da troika, escavacou o Iraque, convidou o ISIS para lá entrar e mandar, foi rachando as receitas do petróleo com os amigos de sempre e, por fim, está sempre do lado dos vencedores da história. Agora, apresenta a factura: ir para o banco mafioso, que explora e destrói nações, que exaure os seus recursos, os mesmos que pagam o salário que irá receber para rebentar de podre..., de rico. 

Este homem de mão dos EUA é o mesmo que faz o frete ao usurário financeiro do FMI, que são os agentes do PSD, que depois se tornam consultores, administradores de coisa nenhuma, enfim, os facilitadores das privatizações à medida, e sempre dispostos a vender a alma ao Diabo, desde que isso lhes traga vantagens ou benefícios (para si e para os familiares e amigos). 
  
E é por isso que Mr. Barrosô está em todo o lado que me permito supor que o bando do quatro - Blair, Bush, Barroso e Aznar - podia bem estar aos comandos daquele camião que há dois dias, em Nice, cilindrou quase uma centena de pessoas, todas vítimas do terrorismo que eles fomentaram, financiaram e motivaram globalmente.

Este é, em rigor, o saldo político que Barroso deu ao mundo. E por ser português pode também tornar o seu país num alvo a atingir por parte do Daesh. 

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terça-feira

Parlamento quer ouvir Sampaio, Barroso e Portas sobre guerra no Iraque

Nota prévia: Era certo e sabido que não existiam armas nucleares e bactereológicas no Iraque de Saddam Hussein. A Agência Internacional para a Energia Atómica (AIEA) provara-o. A história é conhecida e os factos também. Regressar a eles é rever condutas lamentáveis de personagens menores da história política contemporânea que, em rigor, se preocuparam em por-se em bicos de pés e de agenciar os interesses políticos para promover as respectivas carreiras, e não defender a ordem jurídica internacional, preservar o território do Iraque, que depois se tornou um barril de pólvora para o terrorismo jiadhista que conhecemos hoje. 
A história destes personagens é simples (e triste): Durão, enquanto chefe de Governo português, dizia publicamente que apoiava a candidatura do ex-Comissário António Vitorino, enquanto que, na prática, andou a fazer jogo duplo para ser ele próprio o candidato com o apoio do RU, dos EUA (informalmente) e dos países da NATO pró-guerra no Iraque; martins da Cruz, era apenas um peão, um homem de mão que fazia aquilo que o seu compadre barroso lhe pedia em ordem a criar o sistema intelectual de justificação da guerra no Iraque pelos EUA e, com isso, criar-se um clima internacional favorável à eleição de Barroso para ascender à Comissão Europeia, como sucedeu; Portas compunha o ramalhete antes, durante e depois. 
Com tanta tensão bélica, com tantos negócios que envolviam aquisição de equipamento naval, o Paulinho das feiras e da lavoura apenas se esqueceu de meter um advogado a defender os interesses do Estado na elaboração dos contratos de aquisição de submarinos (na fase II desse processo). E, por isso, o Estado português foi fortemente lesado na manutenção desse equipamento. Na Alemanha alguns desses responsáveis foram presos. Em Portugal, são promovidos a gestores de empresas da área da construção civil. 
Sampaio foi o único que desconfiava de tudo e de todos, e não queria a guerra, mas barroso mentiu-lhe, e dizia ao PR que não a queria mas, aos EUA e aos ultras da NATO que queriam a guerra assente numa mentira vergonhosa (baseada no perigo do Iraque por ter - alegadamente - armas nucleares) fazia o contrário. Barroso sempre foi dúplice, perigoso e desenvolveu um complexo de personalidade que ele tentava gerir da melhor maneira, e que consistia no dogma segundo o qual o que era bom para a sua ambição e carreira pessoais seria também bom para os EUA, para a Nato e para a Comissão Europeia. Rotundo erro.
Ora, a história sabe hoje quem é barroso, para quem trabalhou e quais as suas mais profundas motivações políticas cujo resultado, aliás, foi escancarar a porta para o terrorismo jiadhista que hoje se implantou na Europa e no mundo. Eis o saldo de barroso por ter estado na vida pública nestas duas ultimas décadas. 
E foi também isso que Marcelo livrou Portugal, ao impedir que barroso tivesse condições políticas favoráveis para ser um candidato credível a Belém. 
A comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas discutiu hoje um requerimento do PCP, que propunha a audição de Durão Barroso e Paulo Portas sobre as conclusões do relatório Chilcot, relativo ao envolvimento do Reino Unido na guerra do Iraque.
Estas audições foram aprovadas com os votos favoráveis do PS, PCP e Bloco de Esquerda, enquanto PSD e CDS-PP votaram contra.
Os deputados alargaram também as audições ao então chefe da diplomacia portuguesa Martins da Cruz e também ao ex-Presidente Jorge Sampaio.
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segunda-feira

Revisionismo histórico: a Revolução Francesa


Quando estudei a Revolução Francesa (1789-99) ela comportava determinados valores. Hoje, esses valores podem ter-se alterado, ou, simplesmente, àqueles que existiam podem somar-se outros: são os chamados valores emergentes. 

A história é essa rotação e nada nem ninguém fica intacto à passagem do tempo, esse "grande ditador" - que faz com que o passado se acomode aos factos e às leituras do presente. 

Para o melhor e para o pior... 


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sábado

Carlos Cruz. Um homem no limbo


Quem nasceu na década de 60 tem, naturalmente, uma imagem nítida do trabalho e evolução profissional de Carlos Cruz. Um apresentador de tv multifacetado com uma bela vox. 

Depois. Bom, depois foi o que se soube através dos media e da "justiça". Para aqueles que acreditam nos factos que lhe são imputados - ele já foi morto em vida (assim como muitas crianças abusadas na Casa Pia, cujo trauma as persegue para toda a vida); para aqueles que sempre acreditaram na sua inocência, é igualmente um desatino para a existência reparar os danos causados a este homem - que poderá estar inocente. 

Se hoje muitos portugueses, em que me incluo, não conseguem formar uma opinião sólida acerca da sua culpabilidade ou da sua inocência tal deve-se, creio, ao laxismo, incompetência e até má fé do nosso sistema judicial. O qual, em vez de apurar a verdade dos factos e de julgar em conformidade, deixou arrastar o processo, deixou contaminá-lo - contaminando também a opinião pública e publicada, o que contribuiu profundamente para o actual estado de indefinição acerca da verdade dos factos e, consequentemente, do estado de culpabilidade ou de inocência em que o apresentador CC se encontra hoje: um homem no limbo.

E este estado "limbático" também é crime e deve ser imputado ao sistema judicial português, esse grande criminoso, pois em vez de "fabricar" justiça fabrica incertezas que potenciam a confusão mental dos portugueses sobre este delicado assunto-problema que atingiu mortalmente a sociedade portuguesa.

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sexta-feira

Durão: um homem de trejeitos ao serviço da máfia financeira globalitária

- Ao oportunismo de barroso não gostei de ver o cinismo de marcelo (todos com letra pequena, pequenina).

- Parece até que é tudo "farinha do mesmo saco".
- Parece!?

O problema de barroso não é elevar-se a lugares cimeiros. Isso ele tem conseguido fazer com desproporcional sucesso.

O problema nuclear reside na sua estrutural incompetência e no desprestígio que ele tem emprestado às instituições que ocupou (domésticas e internacionais). Abandonou o governo português que chefiava de forma miserável, qual desertor, e disfuncionou a Comissão Europeia a que presidiu, deixando-a de cócoras à Alemanha que hoje põe e dispõe da Europa a sel bel prazer. As declarações deploráveis do verme shauble ilustram esta situação.

Isso não só o diminui a ele como apouca o seu país de origem. E é por isso que o famoso "cherne" já se tornou num problema nacional. Deverá, pois, ir à Comissão dos Negócios Estrangeiros da AR responder por esse crime de guerra hediondo, fabricado pelo bando dos 4 (barroso, blair, asnar e bush) - a fim de legitimar a intervenção dos EUA no Iraque. Facto que abriu caminho ao crescimento e generalização do terrorismo transnacional da última década.

Eis o saldo dos trabalhinhos do oportunista barroso que hoje Marcelo elogia.

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A arte e os "artistas"

Nota prévia: Pergunto-me, salvaguardado o princípio da presunção da inocência e da prudência jurídica, quantas dezenas ou mesmo centenas de milhar de €uros as acções praticadas ao abrigo da conduta deste arguido terão lesado a cidade de Portalegre, no Alto Alentejo, e instituições culturais da região. Veremos, com o passar do tempo, se aqui terei de corrigir esta nota ou, como presumo, de agravar essa convicção e não falar em dezenas nem em centenas de milhar de €uros, mas acrescentar-lhes mais uns zeros... 

A Polícia Judiciária deteve, esta quinta-feira, Diogo Gaspar, diretor do Museu da Presidência da República. Há mais de 10 anos à frente da instituição, Diogo Gaspar é suspeito de crimes de tráfico de influência, falsificação de documento, peculato, peculato de uso, participação económica em negócio e abuso de poder.________________




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