Blair, talvez por ser o mais lúcido e o primeiro arrependido, já pediu desculpa aos ingleses e ao mundo por ter contribuído para a farsa que foi a guerra ao Iraque, a pretexto da existência de armas de destruição maciça no Iraque de Saddam, tamanha falsidade da história. Tudo para criar o pretexto para ir para a guerra e a fazer a vontade a um alcoólico e perigoso idiota: G. W. Bush.
Bush, Asnar e Barroso assobiam para o lado e fingem que a história não os perseguirá até ao termo das suas vidas.
Mas deixemos de lado Bush, por ser louco e um alcoólico, e Aznar por prefigurar na história como um pequeno Hitler em versão espanhola, e centremo-nos no ex-MRPP, Mr. Barrosô:
- Primeiro desertou do Governo português que chefiava e entregou-o ao impreparado S.Lopes, que nele se aguentou um semestre em S. Bento, ante tanta asneira;
- Em segundo lugar, Mr. Barroso escavacou com o que restava de credibilidade e de prestígio da Europa e das suas instituições, até as subjugar ao directório franco-alemão;
- Em terceiro lugar, Barroso recebeu o prémio da GS - por ter ajudado a maquilhar as contas sobre a Grécia e os milhões que deu a ganhar ao banco global mafioso para o qual irá ser serventuário;
- Em quarto lugar, Barroso não se importou de fomentar guerras para angariar amigos influentes, e depois usá-los para se alçar ao poder da Comissão Europeia que, afinal, não soube utilizar em prol da Europa e dos europeus, tamanho idiota;
- Em quinto lugar, Mr. Barrosô não se eximiu de destruir Estados, como o Iraque - onde desapareceu a administração, abrindo as portas à entrada dos fanatismos que hoje alimentam o terrorismo na Europa e no Mundo. A lógica de Barroso é só uma: partilhar as riquezas naturais (petróleo) com os amigos influentes (os tais que o empurraram para a Comissão Europeia), desde que os proventos desse esbulho às nações seja depois partilhado entre os amigos do costume, sob o pretexto de que isso gera investimento, cria riqueza, gera emprego e potencia o consumo global. Para um ex-maoista não está mau...
A esta luz, Mr. Barrosô está em todo o lado: do lado da banca mafiosa e especulativa, por financiar o terrorismo que gera mais atentados, por destruir nações (como a Grécia) mas, ao mas ao mesmo tempo, acha tudo isso normal porque se trata da fluidez dos fluxos financeiros, e são eles que funcionalizam a economia global e geram a oferta e a procura. No final, até pagam chorudos ordenados a gente sem escrúpulos que devia estar na cadeia mediante julgamento isento e justo.
Barroso lixou a Grécia, disse que o caldo estava entornado caso Portugal não se agachasse ao austeritarismo financeiro neoliberal da troika, escavacou o Iraque, convidou o ISIS para lá entrar e mandar, foi rachando as receitas do petróleo com os amigos de sempre e, por fim, está sempre do lado dos vencedores da história. Agora, apresenta a factura: ir para o banco mafioso, que explora e destrói nações, que exaure os seus recursos, os mesmos que pagam o salário que irá receber para rebentar de podre..., de rico.
Este homem de mão dos EUA é o mesmo que faz o frete ao usurário financeiro do FMI, que são os agentes do PSD, que depois se tornam consultores, administradores de coisa nenhuma, enfim, os facilitadores das privatizações à medida, e sempre dispostos a vender a alma ao Diabo, desde que isso lhes traga vantagens ou benefícios (para si e para os familiares e amigos).
E é por isso que Mr. Barrosô está em todo o lado que me permito supor que o bando do quatro - Blair, Bush, Barroso e Aznar - podia bem estar aos comandos daquele camião que há dois dias, em Nice, cilindrou quase uma centena de pessoas, todas vítimas do terrorismo que eles fomentaram, financiaram e motivaram globalmente.
Este é, em rigor, o saldo político que Barroso deu ao mundo. E por ser português pode também tornar o seu país num alvo a atingir por parte do Daesh.
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