Evocação de Jean-Paul Sartre - Existimos em função do Futuro -
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Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
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Ontem, fica-se a saber exactamente o contrário, ou seja, o vice-pr. do BCE encarou essa possibilidade com vista ao ajustamento da economia nacional. Contraditando as vozes de Coelho e Gaspar. É como se estes fossem publicamente desautorizados pelo vice-pr. do BCE, ex-Governador do BdP.
Mesmo com a melhoria nas taxas de juros, os mercados podem sempre tramar Portugal, eis a teoria de Constâncio e dos demais eurocratas bruxelenses. Portanto, Portugal vive condenado à corda bamba.
Em matéria de reformas, pouco mais há a dizer a não ser que são os portugueses que as estão a pagar caro, sai-lhes do lombo - para alimentar o lombo de alguém, naturalmente. É, no fundo, lombo-por-lombo. O resultado líquido deste trade-of é um inegável reconhecimento de que o zé povinho está a ficar com pele e osso. Por isso, de pouco nos vale as reformas para consolidar a dívida soberana quando, no final, podemos estar todos exangues.Por outro lado, o sr. Olli Rehn veio a Portugal recentemente, e parece não ter falado num 2º resgate que ora enche a boca a Constâncio, deu antes um estímulo fazendo votos para que regressássemos aos mercados em 2013, em melhores condições.
Por isso, ver agora Constâncio ser o mensageiro da desgraça é, no mínimo, estranho. Será que ele quer ir a presidente do BCE?
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No Governo, o PSD revela-se incapaz de gizar um plano para Portugal. Um plano que escape à ditadura das finanças impostadas pela troika. Coelho não tem uma política portuguesa para a Europa, outra para África, outra ainda para o Atlântico Norte e Sul. Só vende empresas nacionais (lucrativas) aos chineses (também podia vender as que têm passivo!!). Esta ausência de desígnio para o Portugal do séc. XXI faz hoje de Portugal um mero protectorado gerido por uma espécie de comissão de sábios nomeados pelos FMI, BCE e Bruxelas. São eles, de facto, que têm as chaves da soberania portuguesa nas mãos, e o Governo em funções é uma espécie de filial ou subsidiária com poderes delegados para, no seu próprio país, executar um conjunto de instruções nas finanças públicas e na economia oriundas dum livro de instruções escrito em língua estrangeira. Este tem sido o papel delegado do Gov do PSD comissionado por Pedro Passos Coelho e Gaspar. Do lado do principal partido da oposição, o PS, cujo líder aspira a ser PM de Portugal, o discurso alternativo à governação também não tem sido melhor. Ou seja, António José Seguro, num estilo de liderança suave e pouco assertivo, não consegue apresentar um pacote de medidas credíveis que revele resolver problemas do desemprego, da justiça, do crescimento económico, do combate à corrupção e outros e, ao mesmo tempo, observe os constrangimentos impostos pelo acordo do memorando da troika que nos tem empobrecido e escravizado em nome dum suposto bem maior, designado equilíbrio das finanças públicas.
O passado já o conhecemos, o país teve um PM que reformou alguns sectores mas também endividou Portugal e adiou o crescimento sustentável da nossa economia; o presente, também vai sendo conhecido: Coelho não governa, vai gerindo o dia-a-dia do país, como se este fosse uma micro-empresa e, ao contrário do que solenemente prometera, recrimina o passado como se Sócrates ainda estivesse no poder e sequestrasse a própria autonomia de vontade de todos e de cada um dos membros do Governo do PSD. Sócrates funciona aqui como o bode expiatório com vista a inocentar a actual incapacidade governativa do Gov em funções. Por isso é invocado a torto e a direito, para colmatar a ausência de projecto político do PSD para Portugal. A técnica é velha e só já cai quem quer. Dito isto, percebe-se que o passado foi feito de calotes, e o presente é um tempo sem perspectiva, sem potencial de crescimento, sem esperança, porque sem projecto que vá além da troika e do equilíbrio das finanças públicas. De certo modo, Portugal regressou à pequenez do método e da praxis política que dinamizou quase meio século de acção de Salazar: poupadinho, servil e obediente e iletrado. O ideal era evitar a IIGM, e, nesse domínio, teve sucesso.
Daqui nasce um caminho bifurcado que tem, ou terá, consequências a prazo. Quer na esfera do PS, quer na própria esfera governamental. Ao nível do PS é natural que a sua direcção comece progressivamente a ser contestada, designadamente por quem está melhor posicionado para o fazer: o edil da capital, António Costa. Tem prestígio, experiência política e uma larga rede de contactos no país, por isso tem legitimidade para o fazer, e até já começou a ser desafiado para levar mais longe as críticas internas que tem feito à actual direcção de António J. Seguro, sobretudo acusando este de não ter a coragem de assumir o passado, nem de conseguir estruturar uma narrativa portadora de um projecto para o futuro de Portugal. Por isso, é plausível que A.Costa seja, a médio prazo, o candidato natural à liderança no PS e, num próximo Congresso, apresente uma nova moção de estratégia para Portugal com base na qual também possa conquistar o partido. Seria o dois em um... Ao nível do PSD, parece hoje não haver alternativa a Passos Coelho, mas mais grave é não haver uma ideia e um projecto de sociedade desenvolvimentista para Portugal, oriundo da comissão de sábios do partido da Lapa. O que originará, a prazo, um desgaste e uma frustração crescentes sobre a actual liderança que, embora seja telegénica e articulada, não partilha com o país real aquilo que este quer: uma saída digna e com menos impostos para o buraco em que os chamados sucessores do regime enfiaram o país desde 1986, ano da nossa adesão à então CEE. E aqui, urge sublinhar, o actual PR, Cavaco silva tem tantas ou mais responsabilidades do que qualquer outro dirigente político, até por ser aquele que há mais tempo está - ininterruptamente - no poder, como também pela natureza das funções executivas que exerceu, e, agora, pelas funções de representação que desenvolve. Daqui resulta uma dupla (ou tripla) crise: a do PS, por ter uma liderança fraca, pouco credível e mobilizadora e sem carisma; e a do PSD que, apesar de ter mais bases em torno do líder, tem o país real contra si, mormente por neste seu 1º ano de governação nada mais ter feito ao país e aos portugueses do que lançar-lhes impostos, como quem lança chumbos de caçadeira aos tordos e às perdizes em contexto de caça.
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Slovenian philosopher Slavoj Zizek, akaThe Elvis of cultural theory, is given the floor to show of his polemic style and whirlwind-like performance.
The Giant of Ljubljana is bombarded with clips of popular media images and quotes by modern-day thinkers revolving around four major issues: the economical crisis, environment, Afghanistan and the end of democracy.
Zizek grabs the opportunity to ruthlessly criticize modern capitalism and to give his view on our common future. We communists are back! is the closing remark of Slavoj Zizeks provocative performance.
Our current capitalist system, that everyone believed would be smoothly spread around the globe, is untenable. We find ourselves on the brink of big problems that call for big solutions.
Whatever is left of the left, has been hedged in by western liberal democracy and seems to lack the energy to come up with radical solutions.
Watch the full documentary now
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he global economy has raised living standards for many millions who now take for granted opportunities undreamed of barely a generation ago. But the success story is not without its trouble spots. In fact, the very foundations upon which progress and prosperity have been built are increasingly under threat.
Determining the future of capitalism requires an effective global governance system in which multilateralism is central and a large amount of political energy is readily available. And that, in turn, requires strong leadership, which is in short supply.
International competition, where it has been allowed to flourish, has improved the efficiency of markets and fostered productivity growth. This is the triumph of the Ricardian narrative. In recent times, though, we have moved increasingly in a direction where Schumpetarian considerations have come to the fore. Without doing too much violence to the subtleties of Schumpeter's use of the notion of "creative destruction," we could equate his concerns about the direction capitalism would take with today's discussions of structural adjustment.
I mean structural adjustment in the broadest sense. It is not just about managing the changing structure of production of goods and services as investment, wages, infrastructure development, productivity growth and innovation shift comparative advantage. It is also about the social fallout from the interplay of market forces.
In his book Capitalism, Socialism and Democracy, Schumpeter predicted that a major force challenging capitalism would be an intellectual backlash against corporate capitalism. But a responsible critique needs to do better than just damn the model. Realistic alternatives need to be put forward, and that feature of critical analysis is not always in ready supply.
Today, a more powerful and dangerous force than unfocused intellectual discourse is at work. It is popular disillusionment with market-driven outcomes, and also with the perceived unwillingness of governments to address adequately the well-known and well understood failures of markets.
Market failures
Markets are failing in three important ways. First, market developments over the years have generated more inequality in many countries than has been seen in a very long time. Second, unemployment has risen in many of the industrial countries to levels widely regarded as unsustainable. Third, the financial crisis that started in 2007, and threatens us still, laid bare the inadequacy of the macro-foundations of the financial system in the absence of proper regulatory supervision.
But pointing to poverty alleviation in an attempt to blunt concern about inequality does not pass muster. Growing inequality is increasingly seen simply as an unacceptable feature of market-driven economies. When the contrasts become sufficiently stark, it becomes a matter of ethics and justice.
The post-recession recovery has become sluggish and threatens to reverse itself in some countries. But overall economic performance shines in comparison to the employment record. Job creation has been an elusive and ultimately frustrated aspiration. Youth employment and opportunities for first-time job seekers have been the hardest hit. A global precariat — a "no hope, no future" generation — is in the making.
Finally, the financial crisis rapidly went global and also infected the real economy. International trade collapsed into a downward spiral, exacerbated with the shortage of trade finance. Trade has since recovered, but trade finance is still a problem given the financial deleveraging taking place.
One of the more satisfying features of post-crisis trade policy is that governments largely held the line on keeping markets open. But we are not out of the woods yet. Protectionist pressures are on the rise and protectionism could assert itself. Many of the financial practices that lead to the crisis remain untamed. The risk of another bout of global contagion led by the financial sector cannot be discounted.
Among the three market failures, the financial crisis was in many ways the one most overtly linked to the international economy. If governments are going to effectively address the other two major challenges facing a number of prominent economies (inequality and unemployment), the implementation of a series of short-term and longer-term measures is going to be necessary. Our more Schumpeterian — that is, risk-oriented — world needs stronger domestic safety nets. This must form part of the social contract, helping to underwrite acceptance of the market-based organization of economies.
But a more Ricardian world needs stronger multilateralism. For a range of complex reasons, partly located in shifting power relationships and a lack of effective leadership, international regimes are struggling to yield cooperative outcomes.
In trade, we see this in the difficulties to conclude the Doha Round. In climate change discussions, decisions continue to be postponed into the future. In the financial sector, the lack of a coherent regulatory approach continues to undermine market confidence. These shortcomings in international regimes inhibit growth and prosperity, breed uncertainty and weaken governance.
Capitalism will not survive the legitimacy test without stronger domestic safety nets and a more effective multilateralism. And for this to happen, the starting point must be to localize global issues. | | ||||||||||||||||
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TEMI O PIOR...
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O bold é meu.
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