Há «pressão descarada» sobre Tribunal Constitucional, diz Pinto Monteiro
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Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
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Obs: Não se tratando duma questão de saúde vital, o Sr. PGR poderia adiar a sua intervenção para data mais oportuna, ou seja, deveria ter escolhido outra data para ficar doente. Acresce, por outro lado, que Pinto Monteiro nunca manifestou capacidade técnica, estratégica e humana para liderar a PGR e o MP. As suas declarações difusas, a sua escassa autoridade entre os seus pares, as suas contradições funcionais, as suas hesitações, o seu excesso de exposição mediática sem, com isso, capitalizar em credibilidade técnico-funcional fizeram dele mais um cromo da república que já deveria ter sido destituído pelo PR - que, em conjunto com o Governo, exercem tutela sobre este passarão do Estado a que lamentavelmente chegou a nossa (in)justiça. Ou seja, Pinto Monteiro tem revelado a sua incompetência de forma consistente, na linha do princípio de Peter, e a única diferença relativamente a Souto de Moura, seu antecessor na PGR, é que aquele faz declarações estáticas, Souto dava-as de forma peripatética.
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Obs: Por regra esta eurodeputada é excessiva na defesa dos seus pontos de vista, mas temos de reconhecer que neste domínio concreto da justiça quer Pinto Monteiro quer a outra senhora têm demonstrado uma falta de autoridade gritantes no desempenho dos seus cargos. Percebe-se que não têm capacidade intelectual para aquele desempenho. Ouvir 4 minutos Pinto Monteiro é confirmar a pobreza das suas perspectivas, ausÊncia total de ideias sobre a justiça, além da debilidade com que tem exercido a sua autoridade, com um excesso de exposição mediática, que se agrava com a existência de sindicatos anacrónicos num estado de direito.
A justiça precisa de um chefe que esteja no MP que tenha mundo, e não um provinciano sem ideias estruturadas sobre o sector, cuja justiça é lenta, corrupta, feudal e hiper-corporativa. Creio até que Sócrates não precisa de Pinto Monteiro nem da outra senhora para se defender, à contrário, a perpetuação destes dois players naqueles lugares cimeiros é antes o certificado de que a relação de Sócrates com a justiça irá agravar-se.
Discordo, contudo, quando Ana Gomes defende que Cavaco deverá intervir, quando é precisamente o PR que (também) tem contribuído para agravar a eficiência do funcionamento da justiça em Portugal, designadamente quando abre as portas de Belém ao sindicalista dos magistrados cujo único papel é ter conseguido transformar aquele anacrónico sindicato num partido político sem representação parlamentar.
A justiça, ou a falta dela, é hoje bem a imagem lamentável do Portugal que temos.
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Obs: O sr. PGR deveria, talvez, proceder a um inquérito interno para apurar a razão de tanta fuga ao segredo de justiça oriunda do seu millieu em lugar de se preocupar com o sr. Pinto da Costa, mas isto é sintomático do nível, da competência e dos poderes que as instituições tradicionais têm sobre os poderes mediáticos emergentes, em particular aqueles que têm projecção na Net. Acrescento que sempre que vejo as declarações do sr. Pinto Monteiro a debitar sobre as condições de funcionamento da justiça em Portugal lembro-me daquelas declarações peripatéticas de Souto Moura, e sempre que me lembro destas recordo a performance de Pinto Monteiro. Enfim, uma verdadeira fantochoda que, qualquer dia, nem o Youtube deseja. E é esta gente, paradoxalmente, que fala em nome da Justiça em Portugal. O que significa que o actual PGR, por ninguém o levar a sério, desde logo o seu corpo de funcionários, também contribui para o abaixamento do rating da república. E isto é tanto mais curioso se notarmos que em tempos o sr. PGR - referindo-se a blogs - equiparava-os a cartas anónimas que jogava para o lixo, hoje teme a internet - via Youtube - por achar que ela desregula as condições de realização de boa justiça. Pinto MOnteiro evoca-me Souto Moura, como referimos, mas também me lembra um vendedor de farturas do Colombo em dias de futebol que fala, fala, fala, mas... Pobre justiça a que temos.
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