segunda-feira

A Era do Globalismo

Uma configuração histórica em movimento: os povos e as nações, o capitalismo, o globalismo, o regionalismo, a formação da sociedade mundial, as rupturas históricas, as transformações políticas repentinas, as cartografias desesperadas, as novas utopias, gente feliz com lágrimas, turbocapitalismo, engenharia dos conceitos, a autopsicografia da crise nacional, o homem-massa, as multinacionais de risco, o Estado-mundial, o filoterrorismo, segurança & defesa, fanáticos e bárbaros, piratas e profetas, globalização a jacto, biometria, Al Qaeda, Ministérios do futuro, o Estado-kodac, de Santana Lopes, o big-bang dos astros presidenciais, os novos predadores, a dança da morte, Marcelo, o homem dromológico, Durão, Cavaco, o guardião da república e o mito dos metais, o grande demagogo, S. Lopes, o psicodrama, o jornalismo político, Ena Pá 2000, o herói contemporâneo, justiça, o síndrome da roleta russa, o emprego do tempo, Marvão e a UNESCO, Porto Alegre, os "instrangeiros", a universidade, o coelho e o leão, a inveja lusa, o restolho do Restelo, o Papa, Kant, Sócrates, Agostinho da Silva, a liberdade, a racionalidade, o absurdo e a loucura da normalidade, o espaço e o tempo, Albert Einstein, as ideias, a desterritorialização, o evolucionismo, o darwinismo político, o Estado-nação, a Europa, a desintegração, a multiculturalidade, o neoliberalismo e o consenso de washington, a globalização predatória, as tensões, os conflitos, a paz e a guerra, Raymond Aron, o mestre dos mestres, a hegemonia, o poder, a influência, a autoridade, os processos, as relações, as estruturas, as instituições, o risco, a incerteza, a mudança, a realidade e a ficção, Russel, o Ocidente e o Oriente, o shopping center global, a história, a religião, a comparação, Maquiavel, Aristóteles, a ruína da classe média, a virtualidade, a complexidade, a economia, a política, a política da economia, enfim, o globalismo: O HOMEM.
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Jogar no Sporting... Com um abraço transatlântico

Esta é dedicada ao meu irmão Vitó que está no Brasil há meses. É um grande lagartinho e desconfio que já não fala "português" de cá. Mas sei que gosta do clima e da(s) paisagen(s). Veremos se entende esta piada - que segue em brasuca - com um abraço transatlântico...
Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us A professora pergunta na sala de aula: - Pedrinho qual a profissão do teu pai? - Advogado, professora. - E a do teu pai, Marianinha? - Engenheiro. - E o teu, Luísa? - Ele é Contador. - E o teu pai, Joãozinho, o que faz? - Ele... Ele... Ele é dançarino numa boate gay! - Como assim? - pergunta a professora, surpresa. -Professora, ele dança na boate vestido de mulher, com uma tanguinha minúscula de lantejoulas, os homens passam a mão nele e põem dinheiro no elástico da tanguinha e depois saem para fazer programa com ele. - A professora rapidamente dispensou toda a classe, menos Joãozinho. - E pergunta de novo: o teu pai realmente faz isso??? -Não, professora. - Agora que a sala tá vazia, eu posso falar! Ele joga no SPORTING, é que me dá muita vergonha falar na frente dos outros!!!
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  • PS: espero que quando regressares não me "partas a cara" logo no aeroporto...
  • Senão terei de levar os cães do Bimbo da Costa que vês supra...

domingo

A espessura das sociedades...

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  • A perda de relevância dos espaços territoriais nacionais anda de mãos dadas com a crise do Estado soberano. Mas também é acompanhada por uma relevante valorização do tempo social e político - acelerado ou retardado - consoante essa sociedade dispõe da mobilidade dos factores de poder, de saber e de criação de riqueza. Gostaria que este livro - fosse analisado e entendido como um pequeno contributo para a compreensão da singularidade histórica de Portugal na dobra do milénio.
  • Uma singularidade politicamente errática, improdutiva, turbulenta e com a Europa e o Mundo a registarem fracos níveis nos seus ritmos de crescimento. Além do factor do terrorismo em rede que surpreendeu - pela dimensão, método e novidade - tudo e todos. Isso também fustigou sobremaneira a economia mundial, dificultando ou adiando o take-of do crescimento mundo fora. É que a economia depende essencialmente do sistema de expectativas gerado no ambiente internacional.
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  • Ora é esta perda de relevância de Portugal e da Europa no Mundo - que procurámos situar a evolução histórica através do jonalismo de ideias (por contraponto ao "jornalismo gastronómico" que ainda se faz). Sublinhando as várias dimensões das sociedades: comprimento, largura, altura e tempo cronológico.
  • Ora Portugal, segundo o retrato político que fazemos e decorre daquela centena e meia de reflexões, é uma sociedade com uma fraca espessura em cada uma daquelas dimensões: não tem comprimento, é estreita nas suas margens de produção e de confiança, e movimenta-se a um tempo lento, incompatível com as grandes correntes de modernizaçãao que sopram do exterior. Ante isto o fosso é inevitável. O O2 torna-se insaturável. E ninguém consegue respirar por muito tempo dentro duma estação de serviço de autocarros da Carris..
  • Depois a qualidade das elites políticas e empresariais e a globalidade das políticas públicas - tecem o resto do ramalhete queiroziano. São estes vectores revelam o campo de possibilidades para o futuro e recentram a questão da orientação estratégica do País. Ora é aqui também que o leitor (com tanta realidade e tão poucas chaves epistemológicas para a descodificar) empanca: vê-se confrontado com uma dicotomia entre um espelho do passado e um espelho do futuro.
  • Mas só têm potencial aquelas sociedades com elevados níveis de modernização, ié, aquelas em que o tempo social, político e económico corre à mesma velocidade - orientando os interesses, os projectos e as aspirações colectivas para um futuro (convergente) que está quase a ser presente. Estas são as sociedades do futuro e com futuro.
  • Ao invés, as sociedades tradicionais - por contraste - estão orientadas para o passado, pois é aí que encontram todas as suas referências (peso do Estado na sociedade e na economia - consumindo cerca de 20% da riqueza produzida) e reproduzindo códigos e comportamentos geradores de défices ainda maiores que hipotecam o futuro.
  • Daqui decorre o problema de saber como Portugal se consegue posicionar no futuro: ou perde o comboio do desenvolvimento ou tenta apropriar-se de potencial de modernização, com vontade de mudança promotora de risco, empreendedorismo e capacidade de atracção de capitais, tecnologias e saber-fazer.

Mas enquanto o sonho não se converte em realidade - temos de perguntar: afinal, quem somos? Quem é hoje Portugal?

  • Uma sociedade em maturação com crises sistemáticas de atractividade?
  • Uma sociedade tradicional em franca decadência e incapaz de ovulação?
  • Uma sociedade frustrada no seu desejo de modernização?
  • Ou uma sociedade dinâmica e com capacidade estratégica de gerar acumulação de factores de modernidade e de regulação da Globalização Competitiva?

Eis algumas das propostas que deixamos no livro (supra) esperando que o leitor (com mais massa crítica) possa aceitar o desafio e fazer também algo pelo seu País. Basta ensaiar o repto de J. F. Kennedy - quando quis promover a força da América no mundo. Afinal, o que podemos fazer pelo nosso País - (apesar de não termos a força da América)??? Olhem, eu tento escrever umas coisas.. Também sei que para o homem, isto é difícil, senão mesmo impossível; mas, para Deus, todas as coisas são possíveis. Telefonem-lhe... Mas passem primeiro pelo crivo de São Mateus (10) Este sujeito (aqui em baixo) posso ser eu, você e mais 10 milhões de portugueses. Sentados à beira da porta, num dia à tarde, após ter bebido umas cervejas pretas (Cintra e uns Martinis - com a devida companhia) e ter saboreado a vitória do Benfica. E a festa feita e vivida. Mas ele é mais do que isso, porque o homem não se alimenta só de ópio... Esse boneco é um sacana. Um grande e verdadeiro sacana!!!. Pode representar uma de duas posições (ou ambas):

  • a) estamos em fase de modernização e desenvolvimento;
  • b) só que aquele rotor em aspiral em lugar de nos modernizar e desenvolver estrangula-nos...

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c) o ciber-leitor - pode deixar uma visão alternativa que não consegui vislumbrar... Mas para mim aquele rotor em aspiral (dentro da caixa de velocidades da globalização predatória) significa o aumento geral dos impostos lançados por um senhor que é engenheiro mas tem nome de filósofo. E ainda é primeiro-ministro de um país chamado Portugal. Não é isto admirável?! (gosto muito desta frase) - faz-me lembrar o Aldous Huxley - e depois a coisa terminou a doer..
  • Se pensavam que era uma peça de Lego enganaram-se.. O engenheiro também não é o filósofo. E o Lego não aleija, diverte!! Salvo se for jogado com força..., com muita força

sábado

Tenho aqui uma árvore que...

  • ... é para o meu próprio uso, e alheio. É o campo de treino da inteligência e da imaginação. Aproveito aí para dar uns chutos na bola.. Com os homens de Atenas. Por vezes subo à árvore, como um puto sem medo de vertigens, e vejo de novo as colinas, os pássaros da floresta a desenvolverem o canto, como um motor de alta cilindrada estrada acima. Escrevemos para acelerar a dinâmica das coisas. Tudo é rotação..
  • Escrevo por causa da velocidade. Da lux, esse deus da instantaneidade, que está antes de a vermos; e desaparece sem a sentirmos.
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  • Dizem que o livro é a eterna salvação do homem. Não acredito!! Deposito essa fé na mulher. É nela que está a nossa salvação. E no livro também..
  • Somos intelectualmente nómadas. Só assim compreendemos a mundo actual: caótico, desumano, desonesto, hipócrito, canalha. Um mundo que acaba com os sedentários. Os nómadas são os novos deuses, senhores da ubiquidade.
  • A busca da Globalização Feliz é essa mecânica da procura; tentativa da simplificação da complexidade e da co-evolução turbulenta do mundo contemporâneo. O problema é que evoluímos tanto, e de tal forma, que agora estamos confrontados com o caos: na ecologia, na política, na sociedade, na economia. Há sobreiros em todo o lado. Menos na terra. Enfim, é um défice terrível... Parece que nos partimos todos e ficamos reduzidos a estilhaços espetados nas paredes da igrejas, do lado de fora.
  • Este livro ajuda-nos, creio, a lidar melhor com essa complexidade, com esse sistema não-linear em que o mundo se transformou.
  • Deixámos de poder pensar parcialmente, aos solavancos, colando as partes de um mundo que já não há. Temos de as estudar isoladamente, mas depois fixá-las num puzzle que faça sentido. Com cor, imagem e uma boa legenda, senão perdemo-nos na violência das imagens - que nos destroem pelo registo da memória..
  • É assim que descrevemos as interdependências actuantes no tecido conjuntivo do sistema.
  • Quem somos, afinal? pedreiros, poetas, carpinteiros, diplomatas, jornalistas, investigadores, sociológos, politólogos, cientistas sociais - em treino permanente. Dando chutos na bola que agora é quadrada, mas mais veloz que as outras bolas que conhecemos, quando éramos "putos".
  • Somos, por isso, globalistas, mundiólogos. Isto implica nunca pensarmos primeiro nos aspectos parcelares dos materiais sociais. Urge compreender cada conexão. Soldá-la à outra ponta que, por sua vez, está ligada a milhares de pontas ocultas - que aqui desocultamos. É isso!! Aqui, desmacaramos a realidade. Despimos a sociedade civil e também a sociedade política, ou seja, o Estado. Como descascar a cortiça a um sobreiro. Sacar-lhe a pele para fazer rolhas. Mas não as rolhas do nosso silêncio. Nesse exercício de descasca aproveitamos e despimos também alguns autores de frases assassinas: como o país está de tanga..., os mesmos que acabaram por nos votar ao fio dental da decadência moral, económica e financeira em que vegetamos todos hoje.
  • Este livro também é para esses personagens do 1º balcão que um dia se viram no papel de protagonistas, obsecados com o défite. O mesmo que hoje mata - por afogamento - 10 milhões de portugueses. Menos uns quantos, que integram a classe A - e passam, ciclicamente, imunes às crises económicas da República.
  • Para isso precisamos de um corpo de ideias. Algumas ocultas, doutro modo como poderíamos desocultar as estratégias de ocultação dos agentes políticos???
  • Não podemos pensar apenas como um jornalista clássico. Dando aquelas respostas básicas ao quando, onde, o quê e porquê. E às vezes ao como. Por vezes temos de assumir o papel de barman da Kapital. E fazer um cocktail para ficarmos doidos e, assim, atravessarmos a realidade com inteira lucidez.
  • É da recolha destes fenómenos políticos que este trabalho se ocupa. Dados da observação directa, observando o método de Maquiavel. O único aceitável na avaliação dos materiais políticos. Porque é da análise e da reflexão política - que encontramos um significado sociológico para os dados escolhidos, que aqui classificamos e avaliamos.
  • Fazemos tudo isso. E mais: no final, o leitor encontrará 30 obras que influenciaram a vida do autor. E também a sua, naturalmente. É uma viagem em 100 palavras a cada um desses fragmentos intemporais na linha da eternidade.
  • Este livro explica-nos a natureza da globalização competitiva. Dá-nos as ferramentas que desmontam os seus conceitos. Mostra-nos essa nova condição ao mesmo tempo intelectual e política, reflexiva e actuante. Denuncia a demissão do Estado e a emergência da transformação do poder do Leviatão, da sociedade e dos mega-indivíduos, como os famosos terroristas do nosso tempo.
  • Enfim, falamos dos novos limites da acção política, e de como a globalização civilizou a democracia, mas também de como a barbarizou. Este livro é terrível, porque nos fala das causas e efeitos desse decisor oculto - o "pai" da norma mais eficiente; das consequências económicas e sociais do processo, das implicações para o poder do Estado e para a governabilidade e também da própria trajectória da história, que agora percorre o espaço e o tempo como uma bala de múltiplas direcções.
  • Perante todos estes chutos na bola, até apetece dizer, como o grande Fernando Pessoa que:
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Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
  • E que tal se ele cá viesse para darmos uns chutos na bola!! É que tenho pra aqui uma catrefada de coisas que lhe gostaria de perguntar...
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Aqui, da janela do meu quarto, Do meu quarto de um dos milhões do mundo (que ninguém sabe quem é E se soubessem quem é, o que saberiam?)
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Isto é uma Assembleia de heterónimos (em que nos tornámos). Hoje, a nossa única identidade responde por um número: 7% - sem metafísica, mas com muita desgraça...
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  • Bom, vou mas é até à Tabacaria picar o Totoloto e o Euromilhões para ver se me imortalizo... Milionário faria imediatamente duas coisas: ganhava logo um amigo, o sr. Durão Barroso; e construía uma chaminé totalmente suspensa no ar. Imaginem para quê..
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quarta-feira

As origens do livro: um monólogo dialogado..

  • O saber não ocupa lugar. A ignorância menos.
  • A greve dos filósofos é deixar de pensar.
  • Em termos politológicos, este livro mostra como todos nós vivemos no presente imperfeito.
  • A literatura não permite caminhar, mas permite respirar. Roland Barthes
  • Quem não lê, mal ouve, mal fala, mal vê
Se não sabes, pergunta. Se não te respondem, procura. Se não encontrares, inventa. Vais ver que descobres...
1. Quem 2. Quando 3. Onde 4. Porquê 5. Objétodo 6. Trinta livros da minha vida
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  • Teresa Pais Zambujo
  • Ernâni Rodrigues Lopes
  • Francisco Sarsfield Cabral (Prefácio)
  • Patrick Monteiro de Barros
  • Carlos Cáceres Monteiro
  • Marcelo Rebelo de Sousa
  • Luís Macedo e Sousa
  • José Adelino Maltez
  • Carlos Gaspar
  • Acácio Ferreira Catarino
  • António Sousa Lara
  • Joaquim Luís Paula de Matos
  • José António Saraiva
A todas estas personalidades, com méritos firmados na nossa vida pública, gostaria aqui de lhes agradecer empenhadamente a ajuda que me deram em credibilizar este projecto editorial - que será lançado dia 31 de Maio, pelas 18h. no Centro Cívico de Carnaxide (em Carnaxide). Se este tema lhe interessa, gostaria, desde já, de o convidar para esse evento, cuja sessão é, aliás, pública. Este trabalho tem a chancela da Hugin Editores (http://hugin.shopping.sapo.pt)
  • QUANDO: gostaria que as cerca de 150 reflexões (de pendor sociológico e politológico) sobre o mundo, a Europa e o Portugal político contemporâneo - pudessem desligar-se do tempo histórico que lhes deram origem. Bem sei que é pedir muito, pois só os génios se imortalizam e anulam as barreiras do tempo e do espaço. Assim o leitor possa e queira encontrar nelas (mais reflexões e micro-ensaios do que crónicas) chaves para decifrar a desarmonia dos factos que a política diáriamente vai gerando. Logo, não há "quando". Aqui a variável quando está mais marcada por um trabalho de interpretação e uma postura subjectiva, valorizada pelas chamadas Ciências Políticas. O nosso "quando jornalístico" é mais metafísico, filosófico mas, sem trair os factos que ocupam os media e os jornalistas, lá vamos hierarquizando o valor da informação na floresta turbulenta da globalização competitiva. "Se os factos são sagrados, as opiniões são livres" - gostaríamos que as interpretações fossem universais, cosmopolitas para recordar Sócrates e kant - que também não têm "quando" nem "onde". O "quando" deles é o SEMPRE e em TODO O LADO. Ninguém, afinal, sabe onde começa e acaba uma circunferência...
  • ONDE: em todo o lado.
  • PORQUÊ: porque sim!!! Porque não vale de nada sabermos todas as respostas se não houver ninguém para nos fazer as perguntas. O "porquê" está, afinal, na imaginação e na razão das mentes dos leitores. Se os artigos e os romances são (mais) masculinos, as palavras e as reflexões POLITOLÓGICAS aqui desenvolvidas são também pensamentos femininos.
  • OBJÉTODO: a arquitectura do livro está alicerçada em 4 partes:
1) Política Pura e Dura 2) Comunicação Política e Poder 3) Mercado Político, Eleições e Europa 4) Política e Desenvolvimento
  • O DESÍGNIO: é identificar a Globalização Feliz e mostrar que os mercados não devem mais combater os Estados e as pessoas.
  • TRINTA LIVROS DA MINHA VIDA: em cem palavras. É uma viagem pelos clássicos que mais me influenciaram. Uma bússola que indica o norte. O fio de prumo que indica o sul. Para andarmos menos desnorteados, apesar da seca e do défice (sul-americano) de 7% que galga os montes e vales de Portugal.
Quem é, afinal, o analista político, o politólogo?
Será alguém que nos diz o que vai acontecer a nível político e depois nos explica porque é que não aconteceu. Este livro é, ou melhor pretende ser, um grito de Liberdade. De memória. Só que para soltarmos essas amarras que diáriamente nos tolhem e sermos livres, temos de nos amarrar a algo. Ser livre, não é andar à deriva. É buscar a tal globalização feliz, um exercício simultaneamente filosófico, sociológico, politológico, existencial. É o "O" de Oportunidade... Escrevemos este livro como um exercício de liberdade e de cidadania activa. Com a letra "O" podemos escrever um zero, mas também desenhar uma esfera de oportunidade. Afinal, quem escreve um livro - mais não faz do que matizar a sua biografia, um passado imperfeito, mas composto. Foi ao percorrer este caminho, este núcleo de ideias, que cheguei à "brilhante" conclusão: é que sou um homem limitado que tem de compreender uma situação infinita. A globalização feliz é o decisor oculto. Não se vê, mas está sempre lá - a ditar a norma política mais competitiva que os outros depois são obrigados a seguir.

O colesterol, o ténis e os impostos. A verdade da mentira...

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Ruisinho:
Passei agora pelo consultório do meu médico para saber a opinião dele sobre umas análises que lá tinha deixado. Deixou–me um recado num bilhetinho para eu continuar com a medicação (tomo todos os dias um comprimido do zacor para o colestrol), mas só durante os próximos 30 anos. Mas nós sabemos que “ela” está sempre de atalaia em qualquer ponto ao virar da esquina e como eu sou adepto do “quem está está, quem vai vai” - ela que se deixe ficar que eu vou andando por aqui. Começou esta semana o melhor espectáculo desportivo do mundo, juntamente com a volta à França em bicicleta. Estou a referir-me, já se vê, ao Torneio de Ténis de Rollan Garros. Ainda bem que não tenho compromissos com blogs. Bem vistas as coisas não tenho compromissos nenhuns. Assim posso acompanhá-lo com todo o descanso e paz de espírito. Daqui a bocado temos o Sócrates a engolir as promessas eleitorais, mas já estamos todos preparados. Terei que viver ainda bem mais que 30 anos para ser surpreendido por um discurso ao contrário: ”estimados concidadãos, tenho a grata satisfação de vos informar, ao contrário do que dissemos em plena campanha eleitoral, que os impostos vão baixar”.
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E agora, com impostos a subir ou a baixar, vou almoçar bacalhau cozido com grão . Xau, boa tarde para vocês. Tio Quim
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Meu Bom Tio, É interessante como dum problema menor de saúde acabas por descrever a trapalhada da economia portuguesa. E, através dela, o Portugal do séc. XXI. Uma espécie de vergonha colectiva do III milénio que embarassa a dinâmica do tempo que passa - que nos fixa (e enterra mais ao chão). Resta-nos o bacalhau com grão, para aqueles que o podem comer, é certo!!! Bom apetite e um abraço. Rui
Nota: ainda bem que ultrapassaste rápidamente o trauma do teu Sporting, agora tens bom remédio. Agarras-te ao Ténis, do qual, aliás, sempre foste adepto. Adepto e exímio praticante. É verdade, quando é que batemos umas bolas??? Joga, temos o campo aberto.. Sais tu, primeiro??
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O cão, o talho e o(s) chefe(s)...

PARA TODOS REFLECTIREM, ESPECIALMENTE OS CHEFES…
Image Hosted by ImageShack.us Image Hosted by ImageShack.usImage Hosted by ImageShack.us Chefe(s)
O dono de um talho foi surpreendido pela entrada dum cão dentro da loja. Ele enxotou-o mas o cão voltou logo de seguida. Novamente ele tentou espantá-lo mas reparou que o cão trazia um bilhete na boca. Ele pegou o bilhete e leu: - Pode mandar-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor? O cão trazia também dinheiro na boca, uma nota de 50 euros. Ele pegou no dinheiro, pôs as salsichas e a perna de carneiro num saco e colocou-o na boca do cão. O talhante ficou realmente impressionado e como já estava na hora, Decidiu fechar a loja e seguir o cão. Este começou a descer a rua e quando chegou ao cruzamento depositou o saco no chão, pulou e carregou no botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar. Atravessou a rua e caminhou até à paragem de autocarro, sempre com o talhante a segui-lo. Na paragem, o cão olhou para o painel dos horários e sentou-se no banco para esperar o autocarro. Quando o autocarro chegou o cão foi até à frente para conferir o número e voltou para o seu lugar. Outro autocarro chegou e ele tornou a olhar, viu que aquele era o número certo e entrou. O talhante, boquiaberto, seguiu o cão. De repente o cão levantou-se, ficou em pé nas duas patas traseiras e carregou no botão para sair, tudo com as compras ainda na boca. O talhante e o cão foram caminhando pela rua quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio. Então virou-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Tornou a fazer o mesmo mas ninguém respondeu. Então contornou a casa, saltou um muro baixo, foi até à janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Caminhou de volta para a porta e, de repente, um tipo enorme abriu a porta e começou a espancar o bicho. O talhante correu até ao homem e impediu-o dizendo: - Deus do céu homem, o que é que você está a fazer? O seu cão é um génio! O homem respondeu: - Um génio??? Esta já é a segunda vez esta semana que este cão estúpido se esquece da chave! Moral da história: Podes continuar a exceder as expectativas mas, aos olhos do chefe, isso estará sempre abaixo do esperado...
  • Eis o Chefe, sem ofensa para o burro, é claro!!!
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Sabe o que é isto???

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terça-feira

Guterres já é Alto-Comissário para a Educação e a Reforma das Finanças Públicas, perdão - dos Refugiados...

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  • Depois do nevoeiro e da incerteza vem a bonança e a previsibilidade para o desempenho de mais um grande cargo na arena internacional. Guterres, como Durão, sempre gostaram da diplomacia e do exercício das relações internacionais. Foi uma pena - a dada altura das suas vidas - terem pensado que poderiam ir além disso. Mas pensaram - e, por isso, também ajudaram a dar cabo do País, mesmo que as suas intenções fossem as melhores. Confesso que em ambos os casos - Guterres e Durão - frustrados domésticamente - a esfera internacional acabou por ser o escape dessas angústias. Mas o povo português pergunta-se: então, qual a vantagem de terem sido PM de Portugal? E eu respondo: para terem suficiente fama e prestígio para agora representarem uma certa imagem de Portugal no exterior. Os melhores filhos de Portugal parece que não querem nada com o país que os viu nascer, ou será que as suas ambições são de tal modo amplas que o país já se tornou pequeno para os acolher?! Seja como for, desejamos a A. Guterres as maiores felicidades - em prol da humanidade.
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António Guterres é o novo alto comissário da ONU para os refugiados 24.05.2005 - 15h39 PUBLICO.PT
  • António Guterres foi escolhido para o cargo de alto comissário para os refugiados das Nações Unidas. O antigo primeiro-ministro português terá agora de abandonar o posto de presidente da Internacional Socialista, que ainda ocupa neste momento. Guterres sucede ao holandês Ruud Lubbers.
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  • O mérito é de Guterres. Parabéns. Acho que o cargo lhe assenta que nem uma luva. Acho também que irá fazer um bom lugar e com visível reconhecimento pela comunidade internacional. Guterres é capaz de falar sete línguas em setes minutos. Tem uma paixão tremenda pela educação. Domina as questões da Guerra e da Pax. Tem uma profunda formação católica e humanista. Emociona-se e condoi-se fácilmente pelas desgraças do mundo, mesmo quando passa a vida a andar de avião e está afastado dos problemas terrenos. Tem tanto amor para dar, como S. Francisco de Assis, que até se abraça às árvores para partilhar esse afecto. Domina bem a geografia e a geopolítica. Sabe onde fica África e não confunde as fronteiras. As suas confusões são só com o PIB. Pois seria desastroso dizer que a Costa do Marfim é uma tremenda democracia e fica no Corno d'África, ao lado da Somália. Também seria grave dizer que a Namíbia ficaria a Norte de Angola e fronteira com Moçambique. Mais grave ainda seria defender em plena Assembleia Geral da ONU - ante um qualquer massacre humano - sobre os habitantes do Uganda, do Ruanda e do Burundi - dizer que aqueles desgraçados povos da "África Ocidental" sofrem sistemáticamente chacinas que devem ser prevenidas pelos capacetes azuis da ONU. Agora os capacetes são encarnados, porque o Glorioso ganhou - façam favor de alterar a coisa.. E depois, para evitar o pior, com Guterres jamais alguém dirá que Timor-Leste - é essa antiga colónia australiana cujo PIB é semelhante ao PIB português, segundo os relatórios a cinco feitos pela Dona Constança - do BP...
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  • Guterres é, portanto, o fiel da balança do humanismo global, cosmopolítico, no tratamento das delicadas questões relacionadas com os refugiados no mundo, e com os problemas sociais e políticos que esses movimentos forçados de massas humanas implicam nas economias e nas sociedades afectadas. Guterres será uma espécie de Pai-Kant que passará a andar pelo mundo a apaziguar a guerra, a gerir programas de urgência e de prevenção aqueles milhões de homens, mulheres e crianças vítimas do desatino do coração de certos homens. Os loucos que ainda governam - e recorrem aos sistemas da morte para se perpetuarem no poder, numa lógica infindável e numa espiral de violência que urge erradicar.