quarta-feira

As origens do livro: um monólogo dialogado..

  • O saber não ocupa lugar. A ignorância menos.
  • A greve dos filósofos é deixar de pensar.
  • Em termos politológicos, este livro mostra como todos nós vivemos no presente imperfeito.
  • A literatura não permite caminhar, mas permite respirar. Roland Barthes
  • Quem não lê, mal ouve, mal fala, mal vê
Se não sabes, pergunta. Se não te respondem, procura. Se não encontrares, inventa. Vais ver que descobres...
1. Quem 2. Quando 3. Onde 4. Porquê 5. Objétodo 6. Trinta livros da minha vida
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  • Teresa Pais Zambujo
  • Ernâni Rodrigues Lopes
  • Francisco Sarsfield Cabral (Prefácio)
  • Patrick Monteiro de Barros
  • Carlos Cáceres Monteiro
  • Marcelo Rebelo de Sousa
  • Luís Macedo e Sousa
  • José Adelino Maltez
  • Carlos Gaspar
  • Acácio Ferreira Catarino
  • António Sousa Lara
  • Joaquim Luís Paula de Matos
  • José António Saraiva
A todas estas personalidades, com méritos firmados na nossa vida pública, gostaria aqui de lhes agradecer empenhadamente a ajuda que me deram em credibilizar este projecto editorial - que será lançado dia 31 de Maio, pelas 18h. no Centro Cívico de Carnaxide (em Carnaxide). Se este tema lhe interessa, gostaria, desde já, de o convidar para esse evento, cuja sessão é, aliás, pública. Este trabalho tem a chancela da Hugin Editores (http://hugin.shopping.sapo.pt)
  • QUANDO: gostaria que as cerca de 150 reflexões (de pendor sociológico e politológico) sobre o mundo, a Europa e o Portugal político contemporâneo - pudessem desligar-se do tempo histórico que lhes deram origem. Bem sei que é pedir muito, pois só os génios se imortalizam e anulam as barreiras do tempo e do espaço. Assim o leitor possa e queira encontrar nelas (mais reflexões e micro-ensaios do que crónicas) chaves para decifrar a desarmonia dos factos que a política diáriamente vai gerando. Logo, não há "quando". Aqui a variável quando está mais marcada por um trabalho de interpretação e uma postura subjectiva, valorizada pelas chamadas Ciências Políticas. O nosso "quando jornalístico" é mais metafísico, filosófico mas, sem trair os factos que ocupam os media e os jornalistas, lá vamos hierarquizando o valor da informação na floresta turbulenta da globalização competitiva. "Se os factos são sagrados, as opiniões são livres" - gostaríamos que as interpretações fossem universais, cosmopolitas para recordar Sócrates e kant - que também não têm "quando" nem "onde". O "quando" deles é o SEMPRE e em TODO O LADO. Ninguém, afinal, sabe onde começa e acaba uma circunferência...
  • ONDE: em todo o lado.
  • PORQUÊ: porque sim!!! Porque não vale de nada sabermos todas as respostas se não houver ninguém para nos fazer as perguntas. O "porquê" está, afinal, na imaginação e na razão das mentes dos leitores. Se os artigos e os romances são (mais) masculinos, as palavras e as reflexões POLITOLÓGICAS aqui desenvolvidas são também pensamentos femininos.
  • OBJÉTODO: a arquitectura do livro está alicerçada em 4 partes:
1) Política Pura e Dura 2) Comunicação Política e Poder 3) Mercado Político, Eleições e Europa 4) Política e Desenvolvimento
  • O DESÍGNIO: é identificar a Globalização Feliz e mostrar que os mercados não devem mais combater os Estados e as pessoas.
  • TRINTA LIVROS DA MINHA VIDA: em cem palavras. É uma viagem pelos clássicos que mais me influenciaram. Uma bússola que indica o norte. O fio de prumo que indica o sul. Para andarmos menos desnorteados, apesar da seca e do défice (sul-americano) de 7% que galga os montes e vales de Portugal.
Quem é, afinal, o analista político, o politólogo?
Será alguém que nos diz o que vai acontecer a nível político e depois nos explica porque é que não aconteceu. Este livro é, ou melhor pretende ser, um grito de Liberdade. De memória. Só que para soltarmos essas amarras que diáriamente nos tolhem e sermos livres, temos de nos amarrar a algo. Ser livre, não é andar à deriva. É buscar a tal globalização feliz, um exercício simultaneamente filosófico, sociológico, politológico, existencial. É o "O" de Oportunidade... Escrevemos este livro como um exercício de liberdade e de cidadania activa. Com a letra "O" podemos escrever um zero, mas também desenhar uma esfera de oportunidade. Afinal, quem escreve um livro - mais não faz do que matizar a sua biografia, um passado imperfeito, mas composto. Foi ao percorrer este caminho, este núcleo de ideias, que cheguei à "brilhante" conclusão: é que sou um homem limitado que tem de compreender uma situação infinita. A globalização feliz é o decisor oculto. Não se vê, mas está sempre lá - a ditar a norma política mais competitiva que os outros depois são obrigados a seguir.