"Madeleine morreu no apartamento’’, segundo Gonçalo Amaral
Madeleine Beth McCann, com 2 anos e meio, e os seus irmãos gémeos, na altura com poucos meses de idade, partem de férias na companhia dos pais para a ilha de Maiorca. Juntamente com eles vão outros três casais de médicos com os respectivos filhos. [...] S. G. tinha frequentado a Universidade de Dundee, entre 1987 e 1992, tendo ali conhecido a futura mãe de Madeleine. K. G. só veio a conhecer Gerry McCann no casamento deste com Kate Healy, por volta de 1998, em Liverpool. Depois daquele evento, o casal S.G. e K.G. tornam-se amigos íntimos dos pais de Madeleine, encontrando-se com regularidade, passando fins-de-semana juntos, mantendo contacto por telefone.
Na terceira ou quarta noite em Maiorca, depois do jantar, comendo e bebendo, quando se encontravam sentados ao redor de uma mesa num pátio exterior da casa, K.G. assiste a uma cena que lhe causa receio relativamente ao bem-estar da sua filha e das outras crianças. Estava sentada entre Gerry McCann e David Payne, quando ouviu este último perguntar se ela, talvez referindo-se a Madelein, faria ‘isto’, começando em acto seguinte a chupar um dos seus dedos, o qual entrava e saía da boca, insinuando um objecto fálico, ao mesmo tempo que, com os dedos da outra mão, fazia círculos à volta do mamilo, de uma forma provocadora e sexual. No momento em que K.G. olhou com estupefacção para Gerry McCann e para David Payne, fez-se um silêncio nervoso. Depois continuaram todos a conversar como se nada tivesse acontecido. Este episódio provocou em K.G. uma séria dúvida relativamente ao relacionamento de David Payne com crianças. Ainda noutra ocasião, K.G. voltaria a ver David Payne a fazer os mesmos gestos, desta vez falando da própria filha. Naquele período de férias eram os pais que davam banho às crianças, mas a partir dali K.G. nunca mais deixou o David Payne aproximar-se da sua filha. Depois dessas férias em Maiorca, K.G. só encontrou o casal David e Fiona Payne numa ocasião, não falando com eles desde essa altura. [...]
Obs: Informe-se o Sr. Gonçalo Amaral, inspector-reformado da PJ, de que pode ser processado pelos pais de Maddie, e que o que irá receber em direitos de autor poderá não ser suficiente para pagar uma eventual indemnização ao referido casal (que já ameaçou processar o autor do livro, como forma de o silenciar) - que até tem contas abertas para receber donativos da Comunidade internacional para prover aos gastos decorrentes da continuação das buscas da sua própria filha (desaparecida há 14 meses).
Seria muito interessante que os proventos dessas contas, que mandam balanço financeiro, e até tiveram o agrément papal (o mesmo idiota que se recusou receber outros pais cujos filhos estão despareceidos pelos mesmos motivos), pudessem também ser utilizados na busca de outras crianças portuguesas desaparecidas na sequência do mesmo crime hediondo: a pedofilia. Que infelizmente também tem atingido a padralhada pedófila de que bento 16 é o actual supremo pontífice. Apesar de a mim me parecer o diabo à solta no Vaticano. Advirta-se os pais de Maddie - mais o seu assessor de comunicação, que deve estar rico e mais parece um hipotálamo numa loja de porcelanas, que as ameaças não são a melhor receita para "silenciar" aquilo que são a leitura dos factos realizada por um inspector reformado da PJ. Um quadro competente e dedicado à descoberta da verdade. E o facto de sobre eles ter sido levantado o estatuto de arguído não os torna inocentes à luz da opinião pública mundial, dado que sobre estes pais - para o mau e para o pior, impende uma terrível suspeição, da qual nunca mais se irão livrar para o resto dos seus dias, salvo se a menina aparecer com (ou sem) vida. O que prefiguraria um milagre.
Afinal, o que é a "verdade" - senão uma convenção dos homens com uma duração limitada no espaço e no tempo. E o que é verdade nuns casos pode representar uma ignomínia noutros casos. Por isso, talvez o melhor seja mesmo defender que a "verdade" é o erro à aguardar vez, como diria Vergílio Ferreira. Apoie-se, portanto, o testemunho de Gonçalo Amaral e faça-se um esforço para pensar com ele, quiça algumas outras pistas se possam explorar e a "agulha no palheiro" se desvende. Por vezes, temos o elefante à nossa frente, e, por alguma razão, não o vemos... Esperemos, contudo, que essa razão que tem obnibulado a vista à PJ não se traduza numa "patológica razão pedófila" que nos cegue de futuro, e cujas teias ainda são mais sinistras do que poderia supôr a mais fértil das imaginações. Como esta é uma "novela sul-americana" que só agora vai recomeçar, e assume o perfil de algum terror psicológico (de parte a parte), com personagens que tecem condutas estranhas e oscilam entre a aparente normalidade e uma fundada estranhesa e/ou complexidade comportamental, somos de parecer que o Parecer maior deve ser solicitado a Edgar Allan Poe, o mestre dos contos de terror. Quanto à menina Maddie - aqui lavramos um pedido aos céus: que Deus cuide dela. Mas como sempre, aqui o mais difícil será encontrar Deus, que também anda desaparecido há milhares d' anos...
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