sábado

Santana é a negação de si próprio. O seu pior inimigo...

Durão e Santana, dois pupilos de Sá-Carneiro: um em Bruxelas tem razões para sorrir; o outro, pelo burgo, dá permanentemente aos portugueses razões para chorar. Pergunto-me se o dr. Lopes não terá um único amigo que lhe diga a verdade e...
Não quero crer que Santana Lopes tenha ficado tão desfocado da realidade após aquela traumática experiência governamental de seis meses em S. Bento, que até originou um livro editado por dona Zita Seabra.. Parece nada ter aprendido, como tal cultiva a obsessão de aparecer na tv debitando palavras e mais palavras sem sentido, levadas pelo vento. Ele consultou Meneses, Jardim, não avançaria se Marcelo avançasse, desmente o cacique da Madeira, entra em contradição, desmente-se a si próprio, não tem equipa, Marco António da distrital do Porto que apesar de seu amigo (ele é amigo de toda a gente) não o apoia, o filho de Meneses é mandatário de Pedro Passsos Coelho. Enfim, Santana está fadado para se envolver em disputas intestinas e sem sentido que colocam o psd numa posição ainda mais caricata e ridícula digna da revista "caras", e ainda tem a lata de proclamar o seu único "ismo": o sá-carneirismo!!! pois eu creio que se Sá Carneiro, em respeito à sua memória, cá regressasse seria para se demarcar de Lopes, na forma e no fundo de fazer política. Disso não teria a menor dúvida. Santana é assim uma sombra pálida de si próprio, uma ameaça instrínseca permanente ao common sense, razão por que é preciso dizer não a essa chantagem da omnipresença oca e vazia nos media, denunciar essa atitude emotiva e obsessiva senão mesmo primária com que certos figurantes do teatro político luso brindam a plateia deste país à beira-mar sepultado. Há limites para a poluição visual, sonora e política!!!