quarta-feira

Lula e a "legalidade" amiga de Dilma - prestes a ser destituída -


- Em Portugal, quando um/a ministro/a - no exercício das suas funções - beneficia uma financeira, uma empresa ou um grupo delas é convidada para integrar o seu "board" ou concelho de administração, onde dá uns bitaites duas vezes per week e leva para casa 10 mil €uros mês; ou servindo-se do Estado e envolto em negócios obscuros na aquisição de submarinos, que na Alemanha levou à prisão alguns corruptos envolvidos nesse negócio de luvas que envolveu o BES de Ricardo Salgado, é igualmente convidado a trabalhar nas empresas do sector, com isto relevando o conúbio de interesses entre Estado e empresas - que ligam interesses corporativos para tramar o interesse comum das populações. 
- Lula devia explicar algum do seu património e não ser convidado para ministro, circunstância em que irá intervir directamente no processo legislativo, além de gozar de imunidade política (de que hoje não dispõe e de que precisa como de pão para a boca!!); em Portugal alguns dos players que hoje se passeiam na esfera pública e choram lágrimas de corcodilo nos congressos também deviam explicar inúmeros aspectos da sua ruinosa governação no sector da Defesa - e não serem promovidos para lugares de gestão de topo nos concelhos de administração de grandes empresas, que agora lhes pagam os favores que prestaram enquanto aqueles mesmos agentes públicos estavam - alegadamente - ao serviço do Estado e do bem comum. 
- A política, como diria o nosso Rafael Bordalo Pinheiro, é uma grande porca... 
- Vivemos hoje, um pouco por todo o mundo, um processo progressivo de legalização da corrupção, e esse branqueamento não só secundariza a Justiça como dá uma indicação clara ao povo que há duas justiças: uma para políticos corruptos, que escapam às malhas da justiça; e outra para aqueles que não têm acesso aos esquemas de branqueamento que lhes permitem escapar às malhar da lei e, por essa razão, acabam por ser os bodes expiatórios daqueles. 


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