sexta-feira

Morreu ex-Presidente da Guiné-Bissau Kumba Ialá

Com o devido respeito pelo desaparecimento do ex-presidente da Guiné-Bissau, julgamos útil recuperar aqui alguns elementos que integraram a sua doutrina política e sublinhar algumas das suas formulações. A saber:
1) “A liberdade mental deve ser da autoria do próprio indivíduo”;
2. “O comprido é a negação do curto, bem como o alto o é em relação ao baixo, que assim se apresentam com a igualdade de posição de relatividade”.
3) “O não tempo é tempo que não pode ser tempo, com o tempo”;
4) A beleza de uma mulher elegante, é a atrapalhação do cabr.. do macaco da Indochina!”;
5) “Se eu fosse rico não precisava de andar a pé”; mas se fosse tal, teria muitos carros, e como estes e por razões de tanto andar de carro, a coluna vertebral desequilibra o corpo: logo, não preciso de ser rico, tenho apenas o suficiente para o meu conforto familiar”.

A dada altura, este "pensador" africano - diz: "Quando se viaja para o estrangeiro, e a partir do momento em que o avião se descola da pista do aeroporto internacional Osvaldo Vieira, dá-se o início do respiro da tranquilidade; e de regresso para Bissau, mal se atravessa a fronteira do exterior para o interior do país, começa-se a sentir a atmosfera da insónia e do sufocante respiro da tranquilidade abafada”.
Certamente que estas reflexões marcam um "sinal indelével" na cultura política mundial, capaz até de fazer inveja às vulgatas mais recentes do Pensamento Político Contemporâneo. A terminar, o misterioso pensador, alinha ainda mais uma reflexão que reza assim:
“Em política quando se adormece sossegado acorda-se com tudo perdido”. Aqui Kumba até tem razão... Lembrei-me logo do chinês, Durão barroso...
Estas são algumas das mui "elaboradas" reflexões políticas (e de carácter sociopolitológico só comparáveis à densidade expressa por Durão barroso na recente entrevista que este deu), a fim de, oportunisticamente, se posicionar na corrida a Belém. 
Como diria o outro, onde fica o exílio?!

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