domingo

O dissidente Guillermo Fariñas manteve-se em greve de fome durante 135 dias (Desmond Boylan/Reuters)
O Governo cubano libertou ontem três dos 52 prisioneiros políticos que tinha anunciado libertar na quinta-feira. A decisão foi feita entre a Igreja Católica do país e Raúl Castro depois do dissidente político Guillermo Fariñas fazer uma greve de fome de 135 dias.

Público

As famílias dos três presos anunciaram a libertação ontem à AFP. O local onde estão é desconhecido, os activistas fazem parte de um grupo de 17 presos que quer ir para a Espanha. Se tudo correr bem, os restantes 49 prisioneiros serão libertados no próximo mês, tornando esta a mais importante libertação desde a tomada de posse do irmão de Fidel Castro em 2008. Todos os 52 prisioneiros faziam parte de 75 dissidentes que foram presos durante a Primavera Negra de 2003. Foram condenados a penas entre os seis e 28 anos. (...)

Obs: É lamentável constatar que meio século após a revolução cubana - primeiro nacionalista e depois alinhada ao sovietismo internacionalista eivada de anti-americanismo - que Cuba ainda seja uma ditadura execrável que manda prender e matar todos aqueles que cometem o chamado crime de delito de opinião apenas por pensarem diferente de castro, o lagarto de Havana e do idiota do seu irmão Raul, que o sucedeu e de toda uma clique militar que vive à sombra do poder - segurando-o - com sacrificício de todas as liberdades civis, políticas, económicas e culturais dum povo que vive alienado, prostituído e subjugado aos ditames da ditadura militar que subdesenvolveu o território neste último meio século, isolando-o do mundo. O povo vive anestesiado e domesticado, a economia está moribunda, as injustiças sociais são gritantes, faltam todos os bens na ilha e, apesar de tudo, ainda não houve uma verdadeira revolução socialista que fizesse verdadeiramente ius à Sierra Maiestra que liberte aquele povo das grilhetas de ditadores bárbaros, quais cadáveres ambulantes, a fim de democratizar a sociedade e desenvolver o território e, acima de tudo, libertar um povo que nunca conheceu a LIBERDADE. Um povo que foi primeiramente usado pelos EUA ao tempo de Fulgêncio Baptista, que instrumentalizou o território para o jogo e prostituição, e depois pelos bárbaros da revolução sem cultura democrática que em nome do socialismo cometeram os maiores crime humanos e económicos. Volvidos 50 anos o povo cubano ainda não conseguiu fazer uma verdadeira revolução para fazer ius aquilo que significa a palavra SOCIALISMO. Está na hora!!!

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