A esterilidade da Europa

No Avril está esta imagem que demonstra bem a complexidade das relações humanas e das suas opções e orientações sexuais. O tema está na agenda política e mediática, sinal de que os tempos obrigam os costumes velhos a abrir a cancela para que novas práticas sexuais e afectivas moldem a lei como que preparando as instituições civis e religiosas para um admirável mundo novo - que já está aí, a fervilhar. Sendo certo que no meio de tanta post-modernidade comportamental - seja com os casamentos gay ou os pactos gay - também não favorecem o aumento da taxa de natalidade tão necessária em Portugal e na Europa - onde o envelhecimento das populações penaliza já não apenas a nossa produtividade nacional como contribui para endividar as novas gerações - que hoje pagam (e bem) a longevidade (cada vez maior) dos seniores nesta Europa velha e decadente. E estéril, doravante.