quarta-feira

Marx e o comunismo nutrem-se da política do contentor: porcalhões de todo o mundo, Uni-vos!!!

Ao ver esta imagem, em que sob as ordens de Carlinhos Marx um bando de alienados se precipita no abismo, lembrei-me da posição que o PCP costuma ter com o Sindicato dos Trabalhadores do Município (STMM) que asseguram a higiéne urbana na capital.
Houve um tempo em que o Manifesto Comunista defendia que a luta de classes resultava do antagonismo da luta de classes no seio das sociedades.
Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre e companheiro, enfim, de um lado estava os opressores e do outro estavam os oprimidos. Foi sempre essa a dialéctica constante, travando uma luta sem tréguas na história da evolução das sociedades.
Agora, com a greve desencadeada pelo STMM sob inspiração espiritual e natalícia do PCP - descobre-se que o Manifesto Comunista sofre um revisionismo a fim de acolher novos subsídios e enriquecer o seu plano teórico e ideológico - novo guia para acção urbana.
Doravante, e sob acção do STMM, a novel fase revolucionária passará por uma nova luta de classes na cidade, cujos territórios se subdividirão em bairros, avenidas, ruas e praças com um aspecto seguro e limpo e aquelas outras partes da cidade que têm bairros, avenidas, ruas e praças emporcalhadas.
Daqui decorre um novo planeamento e gestão da cidade em áreas limpas e áreas imundas, e a guerra entre os homens tenderá, por extensão, a travar-se entre os asseados e os porcalhões. Eis a nova dialéctica que informará o novo antagonismo histórico-social entre opressores e oprimidos, verdadeiro motor da história e da dialéctica comunista emergente, à entrada deste 1º quartel do séc. XXI.
Nestas condições imundas que o PCP - via STMM - vegeta e defende para a cidade, estou até convencido que a burguesia não terá lugar, dado que jamais suportará o cheiro nauseabundo das manápulas imundas daqueles que habitam a parte mais emporcalhada da cidade - que visam destruir e colonizar os sectores e as pessoas asseadas nesta Lisboa idealizada por mais um sindicato de obediência comunista - que até (já) os nossos hábitos de higiéne pretende transformar.
Eu, confesso, dado o frio e a poupança de electricidade, já só tomo banho uma vez por semana. As unhas, a pele, o cabelo, os dentes - tudo já começa a tresandar. Mais uma semana e converto-me num sem-abrigo-andrajoso, uma espécie de contentor-ambulante. E quando isso suceder já poderei juntar-me ao PCP - e à sua "garbosa" vereação na capital para derrotar os asseados de Lisboa que ainda usam Channel e Hugo Boss - e teimam em transformar a capital num local imundo, inseguro e pouco recomendável.
Portanto, Viva o chiqueiro...
Vou até mais longe, seguindo o lema da Internacional Comunista - que agora sofre um up-grade:
Porcalhões de todo o mundo, uni-vos!!!
PS: Reflexão dedicada ao Carlinhos Marx, e aos porcalhões que ele deixou, quais discípulos entre muitas outras vereações, por essas capitais europeias - que hoje defendem a política do contentor. A partir de agora, haverá sempre um contentor à sua espera...

Manifiesto Comunista (Marx y Engels)

- Desenho Animado -