quarta-feira

Paulo Rangel e outros produtos tóxicos na capital: o poder do PCP reside nos contentores

Paulo Rangel, o braço direito de Ferreira leite no Parlamento, como se vê pela imagem, vai reunir os deputados para apurar as razões que os levaram a antecipar o Natal. Temo que o resultado dessa inquirição redunde na pior das expectativas, já que o "rebanho" parlamentar tem como "pastor" uma senhora que não tem a mínima vocação para a política, confunde democracia com ditadura, mesinhas com reformas, desconhece a valia do investimento público em contexto de crise (ou mesmo de recessão), ignora as necessidades de segurança do País, defende que não há dinheiro para nada, por isso Portugal deve esperar que a crise passe ao largo, etc, etc...
Nesta conformidade, é de admitir que os resultados apurados por Paulo Rangel sejam o seguintes: os 28 ou 30 deputados zarparam da AR porque também são filhos de Deus, por isso reclamam o direito à greve como protesto pela líder que têm.
A ser verdade seria uma originalidade na república, desse modo a srª Leite já não passaria à história como aquela idiota que desejou suspender a democracia para impôr a ditadura, mas como alguém que foi demitida pelo seu próprio grupo "para-lamentar".

E por falar no direito à greve...

A força do PCP, afinal, já não está no Campo Piqueno, nem no ataque a

Louçã/BE, reside nos contentores da capital...

O lema é: quanto pior melhor.

O PCP nutre-se do mau cheiro.

(...)
Obs: É mais uma greve sui generis, e tem a mão, a luva e o verniz do PCP, a estalar evidentemente.
António Costa e a AM não discutiram o assunto, mas o Sindicato do sector - é prematuro e resolveu fazer a greve e deixar a cidade emporcalhada. Em causa está a eventual privatização da limpeza da cidade, e como os cantoneiros são contra o capitalismo e contra as privatizações a escapatória é a greve.
A coisa não é nova, todos os anos, pela altura do Natal, o PCP lembra-se de soprar estas inovações e prendas religiosas ao STMM, e este - como se comporta como a Fenprof face à CGTP e ao PCP - greva. E grevando deixa os resíduos sólidos a transbordar nos contentores da cidade, causando mau cheiro e um ambiente típico do 4º mundo.
Qualquer turista que esteja de visita à capital ainda se perguntará se Lisboa é a RDA ou a Albânia ou até a Coreia do Norte ou Havana (tudo modelos e guias espirituias do PCP e conexos) - ou se apenas se trata de mais uma manipulação do partido comunista junto do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa.
Seria muito curioso que a greve incidisse nas artérias da cidade onde residem os vereadores do PCP, talvez assim percebessem duas coisas:
  • Que se trata duma greve ilegítima e extemporânea
  • E que Lisboa não é Pyongyang nem Havana

Se no caso da deserção dos deputados do PSD no hemiciclo se vem a descobrir que tal se ficou a dever ao protesto pela líder que têm, no caso da greve do STMM ainda se descobre que a greve se realizou contra o capitalismo, contra as privatizações e, já agora, contra a higiéne e segurança na capital. No fundo, são estes os valores por que se bate o PCP.

De resto, não me causaria surpresa se em 2009 o slogan de campanha do PCP para as autárquicas na capital fosse o seguinte:

  • "A força do PCP reside nos contentores. Por isso, vote numa cidade mais porca. Vote em nós."