Parece que o PS vai mudar de nome e assumir outra sigla...
Celeste Cardoso diz que, de forma deliberada ou por falta de informação, o ministro faltou à verdade. A ex-directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho diz que só pode ter sido vítima da sua cor partidária. Revoltada com “um chorrilho de mentiras”, é como a ex-directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho reage às explicações dadas ontem pelo ministro Correia de Campos sobre a sua exoneração do cargo, provocada pela alegada demora em retirar um cartaz considerado “jocoso”. Celeste Cardoso garante que “o ministro está a faltar à verdade: ou mentiu ou foi mal informado por alguém”. “Logo que soube da existência do cartaz no Centro de Saúde, ordenei a sua retirada imediata”, assegura a directora exonerada, corroborada pelo médico e vereador comunista Salgado Almeida, que assumiu a autoria da iniciativa que desagradou o ministro e que foi denunciada por um assessor do anterior presidente da Câmara de Vieira do Minho e colaborador de um jornal local, conotado com o PS, que não tem sido publicado. O cartaz da polémica – uma fotocópia ampliada de uma entrevista em que Correia de Campos dizia que nunca foi nem nunca irá aos Serviços de Atendimento Permanente, o que levou Salgado a ‘aconselhar’ os utentes a “fazer como o ministro e ir às Urgências de Braga” – foi colocado em horário nocturno, na véspera de fim-de-semana, há cerca de um ano. Só quando aquele que agora é designado em Vieira do Minho como ‘O Bufo’ apresentou queixa, Celeste Cardoso – que diz nunca ter recebido qualquer crítica da parte das administrações regionais de saúde – teve conhecimento da situação é que ordenou a retirada imediata do cartaz, tendo igualmente dado conhecimento do caso à Sub-Região de Saúde de Braga, onde foi igualmente entregue uma exposição escrita do próprio Salgado Almeida. No entanto, não terá sido essa a versão que chegou ao ministro. As administrações regionais de Saúde terão alegado a recusa de Celeste Cardoso – mulher do vice-presidente da autarquia local, o social-democrata António Cardoso – em corrigir o problema, o que levou Correia de Campos a sustentar que se tratava de uma demonstração de “deslealdade” e “incapacidade” para dar cumprimento às políticas de saúde deste Governo. A sustentação ministerial – expressa no despacho publicado quinta-feira em Diário da República – “incomodou” deputados do PS e deixou perplexa toda a oposição, que fala em “clima de asfixia democrática”. O presidente da câmara falou de um “acto ridículo. Obs: Isto é o Portugal de persiganga, neopidesco, staliniano, medroso, merdoso, vingativo e o mais. E até eu já devo estar alienado por citar notícias deste quilate, mas, na realidade - por este andar - com tantos tiros nos pés - o PS ainda terá de mudar de sigla para se conformizar com a realidade que defende e pratica. Seja no caso da DREn seja neste - a coisa prenúncia maus futuros e muitos agoiros. E eu a pensar que Socas "os tinha no sítio", afinal cala-se e consente, o que é profundamente lamentável porque faz dele o cúmplice-mor desta desgraça infligida à República, à Democracia e ao estado de direito - que em certas zonas do País parece letra morta. Onde fica o exílio...
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