Judite de Sousa apresenta Seara em Lisboa e Marcelo dá uma ajudinha. Valha-me Deus..

Parece que já estou a ver o filme: Judite amanhã a fazer o role playing de Bárbara Guimãres, e o Seara a fingir-se de Maria Carrilho, o que é difícil, dada a cabeleira farta de Carrilho. Mas há aqui um problema estético que pode ser duplamente penalizador: nem Judite é Bárbara, nem Seara é Carrilho. E mesmo que fosse, quem acreditaria num autarca que tem um compromisso assumido com um determinado eleitorado e a meio desse mandato inventa uma bernarda para se pirar para uma autarquia maior? Será que Seara ou MMendes fariam as mesmas jogadas se se tratasse da localidade de Frei de Espada à Cinta?

Por vezes penso que estes políticos de palmo e meio que andam por aí pensam que o eleitorado é todo estúpido. E, como é todo estúpido, aproveitariam a alienação do momento para votar na bola do Seara. Sucede, porém, que aqui, dado o insólito da situação, o esférico é quadrado...

Já agora, onde fica o exílio?

.. E Marcelo, caso fosse líder do PSD ou mesmo autarca acharia que a coisa não teria nenhuma gravidade... um autarca duma cidade abandoná-la para se ir montar noutra cidade ainda maior. Para um professor de direito Constitucional isso é degradante e aviltante para o próprio Direito, se é isto que Marcelo ensina aos seus alunos, bem pode arrumar as botas. Ficámos também a saber que se Marcelo fosse edil em Sintra voltaria a dar outro mergulho no rio Tejo a fim de conquistar a Capital.

Porventura, mais outro encarpado...