quinta-feira

Um lateral do psd

Pensávamos que os meninos do couro estavam só no cds/pp... Apesar de nunca dar nada por este deputado, que ainda é mais pluma que a menina do gás da Galp, que é, como ontem se viu, uma fraude. Os rotores não funcionam...
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O vice-presidente cessante da bancada laranja demitiu-se por discordar da posição tomada pelo PSD, que apelidou de «erro político grave», quando o partido recebeu a comissão temporária do Parlamento Europeu sobre os voos da CIA. Perante a impossibilidade de realizarem a reunião na Sala do Senado, os membros da comissão temporária reuniram-se numa sala do grupo parlamentar social-democrata, onde estiveram com os representantes do PSD, CDS, PCP e BE.
Uma situação que desagradou a Henrique de Freitas. Os aliados e os adversários políticos «têm de ser conhecidos a todo o tempo», justificou Henrique Freitas, em declarações aos jornalistas, adiantando que o «erro» apontado é uma «questão sensível de estado que põe em causa o nome do país».«Não podemos, em nenhuma circunstância, acolher no nosso seio a extrema-esquerda parlamentar e o partido comunista que têm, de uma forma muito censurável, feito um aproveitamento político desta matéria», acrescentou. (...)"
  • Obs:
  • Ainda bem que este "rapaz" já foi substituído por Fernando Negrão. Convenhamos que cada bancada deve ter o seu poiso parlamentar, misturar todos pode ser um reconhecimento de falta de identidade politico-partidária, ou que todos pensam o mesmo acerca desta issue e só divergem artificialmente, para inglês ver e, assim, justificarem o dinheiro que ganham como deputados da nação (pobre Nação!!!): a guerra ao Iraque, os vôos da Cia, o tratamento dado aos terroristas (alegadamente) em solo nacional pelos "americanos-maus", etc, etc, etc.
    Neste plano, aquele deputado não anda longe da verdade, embora ainda pense com os padrões mentais da Guerra Fria que já não existe. O problema reside no facto de ele ter sido um "afilhado político" de durão barroso, depois trabalhou com sLopes, nunca o vimos destacar-se tomando uma posição credível que salvaguardasse os direitos humanos no caso do Iraque.
    Bom, agora o sr. Coelho da Europa tráz a carta-encomenda de Fujão Barroso para aferir da legalidade desses vôos em solo nacional - quando Freitas do Amaral já tinha confessado que Condoleza Rice lhe omitiu alguns pontos dessa logística (e Portugal fez figura de Ursso, ou então assobiou para o coxixo, como diz Marcelo, ante a pujança da República Imperial) - e perante aquele que o sr. Henrique Freitas considera como amigo de Portugal.
    De facto, Portugal está mais próximo dos EUA do que do Iraque, em todos os planos, mas aquilo que este modesto deputado parece não perceber é que ele é, no fundo, vítima dos seus próprios alinhamentos, tecidos pelo seu mentor (durão) e pelas posições consortes com durão - co-autor de toda esta grande bronca quando envolveu activamente Portugal neste conflito verdadeiramente gratuito. E sendo alinhado com barroso, com SLopes, e nunca percebendo que o Iraque não tinha armas nucleares - não se percebe como é que este senhor agora se arma em vítima e se arroga o direito de criticar MMendes quando, no fundo, ele sempre foi apenas mais um cúmplice de todo esse engajamento politico-diplomático que não aproveitou ninguém, nem os próprios EUA.
    Por casa dia que passa, só para informar alí o sr. henrique fretes, que têm a mania que é entendido em foreign policy e de quem não se conhece nenhuma publicação interessante, os gastos financeiros (diários) canalizados para a guerra do Iraque dariam para alimentar o continente africano, reduzir o défice das finanças públicas portuguesas, promover pontes, escolas e hospitais por esse mundo fora, e até chegariam para patrocinar uma conferência sobre política externa que o dito deputado poderia frequentar a custo zero - só para não ser tão ignorante, oportunista e incoerente nesta matéria de Estado, como ele gosta tanto de dizer.
    O que nasce torto, mormente em definição e implementação de Política Externa, tarde ou nunca se endireita. E este henrique Freitas deve ser a última pessoa no psd a falar, muito menos sobre o Iraque - cuja posições ele seguiu quando durão fez de sicerone na Cimeira dos Azores - que serviu para duas coisinhas, ambas lamentáveis que urge relembrar, mesmo aos deputados mais lerdos:
  • 1) Ajudar o seu amigo G.W.Bush (o político mais estúpido do mundo) a religitimar a sua posição de guerra no Iraque, à margem do CS da ONU e em violação flagrante do Direito Internacional Público - que o sr. henrique freites deve voltar a estudar para não ser capcioso, até porque parece deu umas aulitas nesse domínio;
  • 2) E pôr molas nos pés do sr. durão barroso para que este mais fácilmente saltasse para a presidência da Comissão Europeia - gozando também do apoio político - na altura relevante - da chamada arrastadeira do Tony Blair, uma espécie de câmara de eco das vozes neocons que sopram de Washington dc.
    A conclusão a chego acerca da conduta deste quase desconhecido deputado do psd - faz-me lembrar aqueles meninas púdicas e atrevidotas, entre a dolescência e a maioridade, que depois de terem experimentado as mãos do tio, dos amigos deste, dos primos mais velhos e de mais alguns rapazes experientes das redondezas, se arma em púdica e diz-se a única rapariga virgem na aldeia pronta para casar. Estas, consabidamente, são sempre as piores e também as mais perigosas, porque pensam sempre duas coisas (opostas) ao mesmo...