quinta-feira

O assassino vindo do povo...Affair Carolina & "Giorgio"

- Este post é sobre o crime e algumas das suas motivações. - Embora pareça que falemos de música e de cinema.

Não se iludam, até porque o Macro não é um blog malabarista nem ilusionista, muito embora desejasse fazer desaparecer muita dessa gente que anda por aí antes de chegar até aqui...

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Phil Collins canta Jeff Bridges representa no filme - Against all Odds

Mais uma pedra do meu tempo, que é como quem diz - Um Jardim na Minha Memória (tomando a expressão de empréstimo ao bom do Pamuk. Que, como diz um amigo muito especial: qualquer dia entro em casa e dou de caras com o Pamuk a fumar um cigarrinho na minha cama...

Eu já não pensava pela minha cabeça, senhor doutor djuiz!, exprime a seguinte verdade bem conhecida: o crime é qualquer coisa que os outros nos ensinam, em todos os seus promenores, com todas as suas tradições; aprendemo-lo nas lendas, nos contos, nas memórias, nos jornais, na literatura, numa palavra (no "futebol" - acrescentarei eu, com licença ao Pamuk). O crime mais elementar, o homicídio involuntário, por exemplo, cometido por ciúme, é uma imitação inconsciente, uma cópia da literatura.

- E se eu fizesse um artigo acerca disto, que me dizes?
cit. in Os Jardins da Memória, de Orhan Pamuk - ,

Uma dávida da nossa amiga Ókixim Sudakô Kumatra que vive na Malásia, Singapura e escala nas Amoreiras. Mas como Pamuk se parece com Jeff Bridges, ou este com aquele, segue foto do actor, mas a realidade é que esta narrativa, que encerra milhentas realidades de tipo psico-sociológico explica as motivações do crime, se pode aplicar ao affair que está a dominar o agenda-setting do burgo que opõe as relações desviantes entre Carolina de "Giorgio" Pinto da Costa. E até me inclino a pensar que foi este quem, gradualmente, foi endoutrinando a senhora - já com um background problemático - a fazer uma incursão pelo pequeno mundo do crime.

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Qualquer dia sofisticamos aqui a malha explicativa desta tese, segundo a qual o criminoso não é apenas alguém que infringiu as normas (se assim fosse quase todos os dirigentes desportivos já estariam na cadeia); na realidade, ele pertence a uma subespécie primitiva do Homo sapiens. E a senhora Carolina, que certamente irá beneficiar do estatuto de arrependida à luz da lei, foi mais um sujeito passivo - actuando por motivações de ordem socio-económica e de status - do que própriamente por motivações criminosas, e é daqui que decorre aquele subconjunto de factores desviantes - genéticamente integrados na personalidade do actual presidente do fcp, que criaram o caldo cultural e operacional para as acções de tipo criminoso.

Regressaremos ao tema em breve, com pena de termos de entrar em zonas pantanosas de conteúdos e de actores aviltantes da própria condição humana. Mas se analisamos aqui a política, a vida dos partidos, dos deputados, etc..também teremos de estar abertos a falar de Carolina e do sr. Nuno pinto da Costa. Por mais que isso nos custe. Neste ponto, cremos que qualquer "vómito" terá sempre de ser ultrapassado em nome da produção da verdade analítica.Nem que para isso tenhamos de engolir um contentor de Kompensans..
Mas enquanto as moscas pousam onde mais gostam, ou seja, na cabeça de giorgio Pinto da Costa, nós temos alí uma opção fílmica para regressarmos ao passado, revisitando o filme Againts all odds - percebendo que depois dos 35 anos somos nós próprios - e mais niguém - os responsáveis pelos traços a mais que temos na cara. É que além dos Jardins da Memória do Pamuk temos de contar também com as cicatrizes que o tempo faz a essa mesma memória.