quarta-feira

Candidatura de Teresa Pais Zambujo à autarquia de Oeiras

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  • Amanhã, junto à Piscina Oceânica em Oeiras, pelas 18h. (no restaurante Rios) terá lugar o lançamento da candidatura da actual Presidente da Câmara Municipal de Oeiras - Teresa Pais Zambujo - à autarquia. O presidente nacional do PSD, e o seu militante nº 1, Francisco Pinto Balsemão (que é o mandatário) estarão presentes.
  • Apesar da relevância destas presenças, tão importantes quanto simbólicas - ficamos com outro tipo de curiosidades. Que serão, certamente, satisfeitas. Avançamos, aqui, algumas das linhas que poderão ser (ou não) amanhã confirmadas.
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  • Pois sempre que existe uma camapnha - tem de existir uma preparação de ideias, de meios, de vontades e de dispositivos para pôr toda essa rede em movimento. Ou seja, a campanha visa reflectir e equacionar - do lado dos dirigentes que se candidatam - dos melhores meios a utilizar para sublinhar a sua acção e, ao mesmo tempo, ajudar esses candidatos na formulação da sua mensagem, de modo a conseguirem o sucesso que desejam.
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  • Mas tudo isto sucede porquê? Com efeito, todo o homem político, com maior ou menor intensidade, está sempre inseguro. Não quanto à estratégia, que se inscreve necessáriamente na sua plataforma política e filiado numa dada ideologia ou praxis política, mas quanto à melhor maneira de levar por diante essa estratégia. Ao invés do que parece, o político está quase sempre sózinho, por isso o momento da campanha - é sempre o momento para eliminar (parte) dessa solidão e, assim, dispôr de um eco que o ajude a reflectir, a pensar, a organizar, a valorizar e a agir no seio da sua comunidade. É sempre do poder que se trata: captura, manutenção e, se possível, reforço de posições como diria o velho mestre Nicolau Maquiavel.
  • O político precisa, pois, desse espelho que o ajude a registar outros reflexos e a colher outras imagens para conseguir o tal grau de atenção e de confiança junto daqueles que o irão eleger: os cidadãos.
  • Deste modo, não é de estranhar que qualquer candidato precise de comunicar para conseguir governar. Mas para atingir esse nível de confiança e de sofisticação o político precisa de um instrumento muito especial. Esse instrumento é o magnetoscópio. Trata-se duma ferramenta extraordinária, dado que permite "ver antes" que todos os outros. E, assim, tentar corrigir os erros mas, ao mesmo tempo, essa ferramenta também permite ver "depois" tornando visíveis os erros que ainda não se cometeram.
  • Neste contexto importa que - no plano estratégico - o candidato defina claramente alguns objectivos de forma a construir pontes, ié, elos comunicação sólidos com a comunidade de eleitores de molde a definir um conceito federador - a partir do qual tudo possa girar. Sim a Teresa Zambujo, sim a Oeiras. Admitamos, em tese, que esta fórmula simples (mas eficaz) se fixa e estabiliza em torno do eixo estratégico da campanha para as eleições autárquicas de Oeiras.
  • Tudo o que está a gravitar em torno do "eixo da roda" deverá assegurar a credibilidade da sua mensagem - que deseja exprimir de forma a colher um efeito multiplicador e optimizante quanto ao número de votos, garantindo, naturalmente, que toda a informação de campanha se mantenha perfeitamente conforme àquele hipotético eixo político pré-defenido.
  • O estilo da campanha também conta, naturalmente. E aí o candidato deverá ser o mais natural possível e nunca se irritar, pois como dizem os chineses: o primeiro a levantar a voz perde. Logo, o estilo, a linguagem do candidato, o tom, o eixo estratégico escolhido, deverão constantemente ajustar-se - sem modificarem o essencial - à diversidade das opiniões e sensibilidades dos cidadãos.
  • Nesta linha, o que urge ser feito numa campanha? Essencialmente, três coisas por forma a credibilizar o candidato e pôr em destaque a verdade das suas ideias e da globalidade do seu discurso a partir do qual ele pretende obter o máximo de notoriedade:
1) dinamizar o eleitorado já ganho - mas sem lhe dar a impressão de que pode ser esquecido ou negligenciado; 2) conquistar o eleitorado hesitante - os chamados floating people - que é sempre um terreno movediço, e levá-los a tomar posição; 3) e, por último, gerar dúvidas no eleitorado da oposição (que neste caso tem duas frentes - a frente intestina - corporizada em Isaltino de Morais - que concorre como independente/até ver, e a frente externa que vem da área do PS).
  • No fundo, é tudo isto, e muito mais - que aqui não temos a veleidade de prever - que irá amanhã ser sistematizado. Confesso que estou curioso para ouvir as palavras quer da actual Presidente da CMO, Teresa Zambujo, quer do seu mandatário, Francisco Pinto Balsemão. Pois a doutrina nesta matéria - não é tanto o acontecimento em si, mas sim a exploração/potenciação que se pode extrair desse evento. Não podemos esquecer que o presidente da Impresa tem todas as suas grandes empresas localizadas no concelho de Oeiras: SIC em Carnaxide e Expresso (Visão e outros títulos) do grupo em Oeiras.
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  • Além de inteligente, foi justificada esta escolha de Francisco Pinto Balsemão para mandatário em Oeiras ao candidato apoiado pelo PSD. Tudo isto é ratificado pelo seu militante nº 1. A política é, sobretudo, feita de símbolos. Assim sendo, a candidata goza de um duplo apoio político: por parte da estrutura formal eleita, ié, o presidente nacional do PSD; e também por parte de um dos seus principais fundadores vivos mais importantes. Nesta óptica, pode-se dizer que se está perante uma candidatura que goza de uma dupla legitimidade: a formal, racional e normativa (visível em Marques Mendes) e a simbólica (visível em Pinto Balsemão).
  • Por isso, amanhã será um dia importante para o concelho de Oeiras. Pelo que se vai dizer e também pelas omissões cirúrgicas que, eventualmente, terão lugar na definição dos pontos centrais para a comunicação política, para as referências, e para tudo aquilo que identificará o candidato e o partido junto do eleitorado.
  • É este, aliás, o objectivo do marketing político nas democracias contemporâneas. Afinal, que eixo político será escolhido?
Continuidade? Ou mudança, renovação e novidade? Com ou sem personalização de campanha? Ou seja, é Teresa Zambujo que aparece de forma proeminente em todas as acções de campanha ou emerge uma equipa com ela? Image Hosted by ImageShack.us E que valores estarão afectos à campanha de Sim a Teresa zambujo, sim a Oeiras. - Honestidade. - Competência - Dinamismo - Juventude - Experiência - Disponibilidade E o eixo temático será povoado com que tipo de teorias e programas políticos? Rede viária e transportes, atracção de investimento estrutural, equipamentos sociais...
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  • Enfim, tudo isto - e muito mais - será, porventura, amanhã aclarado pelos agentes políticos envolvidos directamente na campanha eleitoral. Mas também pode suceder - uma vez que em política tudo é possível - outra coisa completamente diversa.
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  • Confesso, que me agradaria ver e ouvir uma posição política completamente sui generis, ou seja, ouvir de viva vox algo do género: Não tenho Programa. O meu programa é o vosso.
  • Se isto for dito de forma espontânea e sem demagogia - atrevo-me a dizer que Teresa Pais Zambujo conquistará a legitimidade popular que fará dela, pela 1ª vez, uma autarca de pleno direito em Portugal.
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