quinta-feira

Afinal, o que é que quero ser?

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É dos livros, e da psicologia da comunicação em especial, que o estilo de uma campanha reside sempre na articulação de vectores que - combinadamente - deverão produzir certos efeitos:
1) o efeito de impacte 2) o efeito de potência 3) e o efeito de sedução Image Hosted by ImageShack.us
  • Isto é o B-A-BÁ do marketing político. Daí a importância das declarações de candidatura. Fazer um discurso para muitas pessoas num local aprazível. De forma a que esse discurso chegue ao maior número de pessoas com ligação (directa ou indirecta) a esse concelho.
  • Na prática, é preciso comunicar, o que passa por saber dizer qualquer coisa a toda a gente, dirigindo-se a cada pessoa. E o inverso também é válido, ou seja, saber dizer algo a cada pessoa, dirigindo-se a toda a gente.
  • Encontrando uma ideia, uma imagem que servirão a causa do candidato facultando, desse modo, a elevação do barómetro que regista o índice de notoriedade.
Être a star, c’est durer Devien ce que tu es, Va au bout de toi même
Rest toi.
  • Mas o diamante, a cereja do bolo, a questão crucial ainda está por responder. E essa decorre da seguinte formulação e, ao mesmo tempo, da resposta que se possa encontrar para ela. É tão simples quanto complexo e, ao mesmo tempo, problemático.
Do lado candidato -pergunta-se: que é que eu quero (ou vou) ser nesta campanha?
  • Um preserver - defendendo o melhor para o meu concelho
  • Um maker - construindo coisas e dando a ideia de empreendedoriso e de dinamismo permanentes
  • Um taker - tirando partido da globalização e das tecnologias/assumindo riscos em nome modernização e o desenvolvimento
  • Um changer - regenerando e renovando a política
  • Um seeker - buscando algo de mais profundo que ainda está nos segredos dos deuses
  • Ou um escaper - fazendo política com prazer e vivendo-a como tal.
  • Responder a esta formulação nem é simples nem fácil. Nem sequer é rápido. Mas é um ensaio geral para equacionar a gestão das grandes cidades. Ou, pelo menos, por em marcha algumas dessas molas de modernização e desenvolvimento:
  • Coordenando e comandando dos pontos da rede que dinamizam toda a economia local
  • Criando condições apetecíveis para a fixação de empresas altamente especializadas
  • Fomentar locais de produção e de inovação nessas novas indústrias
  • E ajudar a criar mercados eficientes com produtos e serviços inovadores e c/ valor integrado.
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Tudo isso deve ser feito compatibilizando os valores da competitividade com a coesão social - que não têm de ser, necessáriamente, valores incompatíveis e até inimigos. A teoria da globalização competitiva há muito que chegou ao poder local, aos governos de proximidade. É com ela que se aprende a:
  • Reduzir riscos
  • Limitar incertezas e
  • Maximizar oportunidades em prol do bem comum - afinal, o bem supremo da política.
Enfim, o objectivo supremo é transformar a Polis num local seguro de produção, lazer e flexibilidade que responda não apenas aos objectivos imediatos das populações mas também construa com as pessoas (e para as pessoas) novas aspirações e novas utopias por que valha a penas lutar.
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  • Isto é uma auto-estrada sui generis. É a formação do futuro...