Afinal, o que é que quero ser?
É dos livros, e da psicologia da comunicação em especial, que o estilo de uma campanha reside sempre na articulação de vectores que - combinadamente - deverão produzir certos efeitos:
- Isto é o B-A-BÁ do marketing político. Daí a importância das declarações de candidatura. Fazer um discurso para muitas pessoas num local aprazível. De forma a que esse discurso chegue ao maior número de pessoas com ligação (directa ou indirecta) a esse concelho.
- Na prática, é preciso comunicar, o que passa por saber dizer qualquer coisa a toda a gente, dirigindo-se a cada pessoa. E o inverso também é válido, ou seja, saber dizer algo a cada pessoa, dirigindo-se a toda a gente.
- Encontrando uma ideia, uma imagem que servirão a causa do candidato facultando, desse modo, a elevação do barómetro que regista o índice de notoriedade.
Être a star, c’est durer
Devien ce que tu es,
Va au bout de toi même
Rest toi.
- Mas o diamante, a cereja do bolo, a questão crucial ainda está por responder. E essa decorre da seguinte formulação e, ao mesmo tempo, da resposta que se possa encontrar para ela. É tão simples quanto complexo e, ao mesmo tempo, problemático.
- Um preserver - defendendo o melhor para o meu concelho
- Um maker - construindo coisas e dando a ideia de empreendedoriso e de dinamismo permanentes
- Um taker - tirando partido da globalização e das tecnologias/assumindo riscos em nome modernização e o desenvolvimento
- Um changer - regenerando e renovando a política
- Um seeker - buscando algo de mais profundo que ainda está nos segredos dos deuses
- Ou um escaper - fazendo política com prazer e vivendo-a como tal.
- Responder a esta formulação nem é simples nem fácil. Nem sequer é rápido. Mas é um ensaio geral para equacionar a gestão das grandes cidades. Ou, pelo menos, por em marcha algumas dessas molas de modernização e desenvolvimento:
- Coordenando e comandando dos pontos da rede que dinamizam toda a economia local
- Criando condições apetecíveis para a fixação de empresas altamente especializadas
- Fomentar locais de produção e de inovação nessas novas indústrias
- E ajudar a criar mercados eficientes com produtos e serviços inovadores e c/ valor integrado.
- Reduzir riscos
- Limitar incertezas e
- Maximizar oportunidades em prol do bem comum - afinal, o bem supremo da política.
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