Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
terça-feira
Escassez de petróleo branco...e as estórias do Sr. Lopes, de novo!
A escassez de água que se faz sentir em Portugal, que ameaça alterar hábitos de consumo nos próximos tempos e onerar esse bem precioso, está na relação directa da falta de políticos com visão em Portugal.
Não existem, e os que existem são escassos e fogem dela a sete pés. Mas o que importa sublinhar é que até a mãe-Natureza tem sido madrasta com o nosso País. Porventura, por conhecer as competências dos dirigentes políticos que o País tem tido nos últimos anos. Talvez por isso a Natureza nos castigue tanto: as nuvens não chocam entre si, a pluviosidade não ocorre, as represas não enchem e os solos empobrecem progressivamente, juntamente com os agricultores que ficam privados desse petróleo incolor para poder regar as suas culturas que são, afinal, os nossos alimentos. Para além de referir que grande parte da nossa massa é água, escondida nos tecidos.
O resultado é dramático e pode ter consequências trágicas já no próximo Verão, se esta terrível seca persistir no horizonte. É uma espécie de "Santana Lopes dos céus" que se abateu sobre Portugal que impede a tal reacção de choque inter-nuvens de que resulta a chuva.
As agências reguladores do sector já vieram, e bem, anunciar medidas racionalizadoras para punir aqueles consumidores que não respeitam esse bem precioso que é a água. Devemos habituar-nos a usar só aquela quantidade de água necessária para os nossos gastos diários, poupando o mais possível. Isto é básico.
Assim como básico foi constatar o comportamento relapso do Sr. Lopes, instrumentalizando as instituições a sel belo prazer, utilizando a Câmara de Lisboa para os seus floreados e caprichos políticos, mostrando que só existe políticamente fazendo-se notar daquela maneira desrespeitosa para milhares de lisboetas e para os 10 milhões de portugueses que, neste momento, só o querem ver - mas é pelas costas.
Imagine-se um problema de distribuição de água, que podia pôr em risco milhares de vidas e sectores de actividade, e o Sr. Lopes a almoçar às 4 da tarde em Monsanto, provavelmente a bebendo a água que faltava ao resto dos munícipes....
Além da falta d'Água - tudo isto demonstra várias coisas:
1) o ressentimento de mau perdedor - fazendo-se esperar num tempo em que todos o querem ver pelas costas;
2) desrespeito e total irresponsabilidade pelas instituições e, por extensão, pelas populações da sua cidade e do seu País.
3) que não percebe nada de gestão de recursos hídricos (nem de sólidos), talvez com excepção dos gasosos - com pirulito na Kapital...
4) que não percebe nada de política, que é como quem diz, de coisa nenhuma
5) que almoça às 4 da tarde e termina quatro horas depois...
6) que é relapso a decidir (talvez porque queira sempre consultar centenas de pessoas, dado que não produz uma única ideia, tirando a escolha da cor da gravata - regra geral de mau gosto)
7) que gosta de tabus para se fazer notado e desejado quando todos o querem ver reformado, talvez ocupando o seu tempo com um chapelinho de coco e uma cana de pesca - sentado numa cadeirinha na Doca de Belém - onde se podia entreter a contar os barquinhos e petroleiros e ver as mulheres bonitas que passam - ao largo - nas Docas ... porque agora já não tem promessas para fazer nem simular empregos etc e tal...
8) desrespeito pelos amigos, que mais não são do que fieis com dono - que acabam por perder a autonomia política e pessoal, que é como quem diz - perder a dignidade
9) e terminar pessimamenete o seu (des)mandato de edil de Lisboa - somado à dantesca frustração como Primeiro Ministro
Tudo isto é pouco para definir o quisto político em que se transformou S. Lopes. E a sua persistência na vida pública só pode ser actualmente comparado à escassez de água que se irá fazer sentir no País.
Enfim, uma seca. Em todos os entidos...
Será que esta gente não tem espelhos em casa!? Porque não abdica de tudo, até do chapéu de c^ c^ e da cana de pesca e se aventura a ler um livro de 20 páginas, ou só o prefácio, ou até aventureirar-se num daqueles petroleiros que avista ao longe cujo destino, ou pelo menos a escala, é África... De preferência de expressão lusófona, para obviar problemas de comunicação derivados da língua.
Quem sabe assim os deuses não ficariam satisfeitos e mandassem vir a desejada chuva para este Portugal amador que ficou enxangue com tanto experimentalismo, hoje à beira do colapso e já com muita sede...
Obs: começámos por falar na escassez de água e nas prováveis consequências que isso implica
para o país. Mas, por uma qualquer carga d'água, - que não se faz sentir nos céus de Portugal, acabámos por falar no ex-futuro-ex-presente qualquer coisa da CMO. Lopes é, hoje, em Portugal o simbolo máximo da irresponsabilidade política, do troca tintas, da instrumentalização pura e aplicada da política que se faz em Portugal. Tenho para mim, apesar de ter tido no passado alguma ténue esperança na sua pessoa (embora nunca como primeiro-ministro - nem em África), que ele é, metaforicamente, ou melhor - está para a política como o elefante está para uma loja de porcelanas... Por onde passa .... tudo. E mais não digo para não ofender as bijouterias das lojas chinesas e o jardim zoológico, alí ao lado da Universidade Internacional, onde se costumava ouvir as lições do doutor Adriano - o patriarca da ciência política misturado com o cheiro do estrume de cavalo - para as bandas de sete rios...
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