Macro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.
quinta-feira
A vida política nacional continua chata...,
Aborrecida, bafiente, sem sentido. O PIB não cresce, o País não se renova nem desenvolve, os "tachos" só mudam de mão mas o efeito é o mesmo - servir os interesses particularistas dos novos agentes do poder; o frio é muito, o sol não se vê, não entra divisa porque o estrangeiro próximo escolhe o Brasil como destino de lazer. Por tudo, o analista olha para a realidade em busca de materiais políticos palpáveis e só encontra banalidades, uma mão cheia de nada. O que vê é só estagnação económica e social (o que dá estagflação), corrupção ocultada nos governos locais, desemprego a subir, empresas a fechar e falências em catadupa. Eis a autopsicografia da crise, como diria F. Pessoa... O que lhe resta - então - senão umas histórias mais ou menos anormais neste reino do absurdo!?...
Um sádico, um masoquista, um assassino, um necrófilo, um zoófilo e
um piromaníaco estão sentados num banco de jardim dentro de um
sanatório, sem saber como ocupar o tempo.
- Então diz o zoófilo:
- E então, vamos transar com um gato?
- Então diz o sádico:
- Vamos transar com um gato e depois torturá-lo!
-E diz o assassino:
- Vamos transar com um gato, torturá-lo e depois matá-lo!
- Diz o necrófilo:
- Vamos transar com um gato, torturá-lo, matá-lo e depois transamos
- com ele outra vez!
- E diz o piromaníaco:
- Vamos transar com um gato, torturá-lo, matá-lo, transar com ele
- outra vez e atear-lhe fogo!
- Segue-se um silêncio, todos olham para o masoquista e perguntam:
- Então?
- E o masoquista diz:
- Miau!
Nota: os anormais supra agradecem ao A. Champôlimão Ribeirax o envio desta desta "estória" que, por certo, a queria ver republicada..
Nota1: as estranhas referências que o novel ministro das finanças fez relativamente aos impostos, só podem ser enquadradas neste quadro do absurdo. Julgo até que o homem é masoquista e as declarações que fez só podem reflectir-se no prazer do sofrimento que causa ao seu povo. Impostos são mesmo a última coisa que os portugueses precisam. Também não precisamos de um gestor de dinheiros públicos que tire 50 de um lado e os afecte noutro. Isso é gerir trocos, mercearia política. O que verdadeiramente precisamos é duma visão de desenvolvimento integrado. Reduzam do lado da despesa, meus caros. Nem que para isso tenham de vender a frota automóvel de gama alta e comprem uns Citroenes - mais económicos... Assim, começa a moralização da vida pública ... Façam como eu digo e, já agora, copiem-nos nos actos..
Se isto não for feito - e o método não se generalizar ao conjunto da Adm. Pública - temos mesmo um mega-ministro super precoce que governará o Terreiro do Paço até ao Verão..., porque depois terá de regressar à faculdade de economia para repetir mais umas sebentas . Talvez aí algum aluno da área mais política lhe pergunte: O senhor leu Maquiavel!?... - mas sem os maquiavelismos do costume!
<< Home