A vida política nacional continua chata...,
- Aborrecida, bafiente, sem sentido. O PIB não cresce, o País não se renova nem desenvolve, os "tachos" só mudam de mão mas o efeito é o mesmo - servir os interesses particularistas dos novos agentes do poder; o frio é muito, o sol não se vê, não entra divisa porque o estrangeiro próximo escolhe o Brasil como destino de lazer. Por tudo, o analista olha para a realidade em busca de materiais políticos palpáveis e só encontra banalidades, uma mão cheia de nada. O que vê é só estagnação económica e social (o que dá estagflação), corrupção ocultada nos governos locais, desemprego a subir, empresas a fechar e falências em catadupa. Eis a autopsicografia da crise, como diria F. Pessoa... O que lhe resta - então - senão umas histórias mais ou menos anormais neste reino do absurdo!?...
- Nota: os anormais supra agradecem ao A. Champôlimão Ribeirax o envio desta desta "estória" que, por certo, a queria ver republicada..
- Nota1: as estranhas referências que o novel ministro das finanças fez relativamente aos impostos, só podem ser enquadradas neste quadro do absurdo. Julgo até que o homem é masoquista e as declarações que fez só podem reflectir-se no prazer do sofrimento que causa ao seu povo. Impostos são mesmo a última coisa que os portugueses precisam. Também não precisamos de um gestor de dinheiros públicos que tire 50 de um lado e os afecte noutro. Isso é gerir trocos, mercearia política. O que verdadeiramente precisamos é duma visão de desenvolvimento integrado. Reduzam do lado da despesa, meus caros. Nem que para isso tenham de vender a frota automóvel de gama alta e comprem uns Citroenes - mais económicos... Assim, começa a moralização da vida pública ... Façam como eu digo e, já agora, copiem-nos nos actos..
- Se isto não for feito - e o método não se generalizar ao conjunto da Adm. Pública - temos mesmo um mega-ministro super precoce que governará o Terreiro do Paço até ao Verão..., porque depois terá de regressar à faculdade de economia para repetir mais umas sebentas . Talvez aí algum aluno da área mais política lhe pergunte: O senhor leu Maquiavel!?... - mas sem os maquiavelismos do costume!
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