quarta-feira

Para o sr. Silva - em primeiro lugar - estão os amigos


Quando Cavaco assumiu diligentemente o papel de notário - no Verão de 2014 - ao certificar o BES com um atestado de confiança quis dizer aos clientes do banco do ex-DDT que não tivessem dúvidas nem problemas que o seu dinheiro estaria seguro nas mãos daquele que financiou as campanhas eleitorais do sr. Silva durante décadas. 

- Depois foi o que se viu: o BES foi partido em dois - por ordem de Passos e do BdP (que não supervisionou coisa nenhuma) - em banco mau e banco bom, e muitos clientes - particulares e institucionais - ficaram literalmente a arder com os seus capitais, que voaram para as contas de Salgado, dos seus amigos e das pessoas que giravam em seu torno, intra e extra-muros. 

- Foi um fartar de vilanagem..., com inúmeros ilícitos e práticas de gestão ruinosa pelo caminho que já dariam cadeia. Mas Ricardo continua a passear-se como um príncipe, gozando de um regime de isenção, inimputabilidade e de privilégios que, curiosamente, um ex-PM (Sócrates) não conseguiu, ainda que se tratem de casos distintos. 

- Na sequência desta tragédia, que também abalou a economia nacional, seria expectável que o mais alto magistrado da nação tivesse já dado uma palavra de conforto e até de garantia política - aos milhares de lesados, pessoas e empresas, mostrando até empenhamento em querer ressarci-los. Mas cavaco, como é seu timbre, está mais preocupado com o seu amigo Ricardo, a sua imagem e carreira públicas, a sua reforma e o modo como acha que a história irá registar a sua lamentável e penosa passagem pela vida pública nacional. 

- Deles, de Ricardo e de Cavaco, cada qual à sua maneira e com níveis distintos de responsabilidades, a História não irá ser complacente. 

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domingo

Aguiar-Branco não será respeitado pelo que faz nem pelo que diz



Respeito-os mais por aquilo que fizeram do que por aquilo que dizem"


Ministro da Defesa ressalva que respeita os capitães de Abril pelo que fizeram em 1974, mas não concorda com o que dizem agora.
Lusa
"Acho que devemos ser tolerantes e respeitadores", diz Aguiar-Branco

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Obs: O candidato-fantasma à liderança do PSD - para que passos Coelho não concorresse sózinho, à norte-coreana, é um ministro que não é respeitado pelo povo nem pelos militares que (deveria saber) tutelar, e cujas relações são conflituosas, além da conturbada gestão que fez dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, deixando por terra um sector (naval) com potencial para o país e de extrema relevância para Viana do Castelo, pelos empregos e riqueza que gera. 

A esta luz, Aguiar-Branco, pela sua circunstância, não será, seguramente, respeitado pelo que faz nem pelo que diz. 

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quarta-feira

A ruína dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo proposta por Aguiar Branco

Um negócio ruinoso para o Estado português, ou seja, para os contribuintes, mas é bom para a empresa Martifer que ficará com o direito de explorar as infraestruturas e os terrenos dos EN-VC até 2031 pagando apenas 7 ME ao Estado. De seguida, o mesmo Estado, o nosso, irá gastar 30ME em indemnizações aos 609 funcionários dos EN-VC que terá que despedir e acumulará ainda o passivo, que ascende a 300ME. 


Desta gestão com os pés não resulta uma única vantagem ou benefício para a economia nacional. É a esta forma de gerir que o ministro Aguiar-branco chama gerir com honra. Este ministro, demonstrado por este simples caso, está  a dizer ao país que nem uma retrosaria deveria gerir. 

Diante tanta mediocridade política haja alguém quem salve a honra a este player da infra-democracia nacional. E isso seria uma coisa que só o próprio (ou o PM) deveria(m) fazer pelo recurso mais expedito à demissão. 

No fundo, estão ambos em linha: o candidato-ficção do Norte à liderança do PSD, destrói os EN-VC e o seu PM, Passos Coelho, liquida o país e enterra vivos mais 600 portugueses.


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