quarta-feira

Cristiano ronaldo - o "anão" do jogo Portugal - Espanha -

É tão pequenino ..o talento que nem o vê: em bom português, o "génio" não jogou a ponta dum corninho, passe a expressão, os livres eram para o guarda-redes espanhol treinar as falanges dos dedinhos, perdia bolas e os efeitos foram, as usual, para o BES capitalizar naquelas contas poupança dos futebolístas.
Nesta ordem, Ronaldo foi, de facto, pior jogador do que Carlos Queiroz foi seleccionador nacional. Tanto mais que a um Capitão se exige uma responsabilidade acrescida de contenção e de mobilização do grupo que mostrou não estar à altura, pois comportou-se como um puto mimado
a quem roubaram o brinquedo, revelando precisar de um Alka...

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terça-feira

A banalização da cultura

Cristiano Ronaldo candidato a ser uma das 100 personalidades mais influentes da revista “Time”(..) Público
Obs: Cristiano Ronaldo é um jogador de futebol excepcional, dotado e habilidoso, o que faz dele um bom produto português abroad. Mas daí a considerar que o rapaz é uma personalidade influente é também considerar que a personalidade consciente em muitos de nós desapareceu, é "misturar as estações" e mitigar várias formas e níveis de cultura. Por outro lado, a orientação dos sentimentos, das paixões e a fúria das multidões passou a ter um impacto cultural planetário que, creio, é verdadeiramente desmesurado. Afinal, para que serve a influência de CR senão para jogar bem à bola, vender Pub., e deixar algumas miúdas em faísca?! Se for só isso, muito bem. É o normal neste quadro clínico. Mas se se olhar para este fenómeno com uma lente mais fina vamos desiludir-nos, porque os resultados culminam na banalização da trivialidade dos lugares-comuns, por isso creio que não se deve pedir a um jogador de futebol aquilo que ele não pode dar. Mas os responsáveis por este tipo de banalização da cultura global são os media, no caso a time, ao parasitar este tipo de fait-divers tentando, assim, convertê-los em factos culturais puros. E não são. Mas isto só revela que, no fundo, meio mundo anda a tentar explorar a outra metade. E ainda há pacóvios que caem nisso..., a troco dum prato de lentilhas e uma capa de fama. É a isto que alguns definem como influência mundial. Parabéns à time, pelo menos enquanto lança estes mini-concursos de notoriedade global - disfarçados de actos culturais - para encher os bolsos e neutralizar a concorrência não fala de terrorismo nem de pedofilia. Foi este o mundo que criámos.
Contudo, a revista norte-americana só não explicou é para quem estas personagens são influentes...Presumo que para os redactores da revista. Talvez até sejam eles - e os amigos - que votem nesses concursos de fama.

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