terça-feira

Cavaco: me, my self and I. O egocentrismo dum personagem envolvido num erro de casting


Um país doente...

- De gente literalmente doente que está a escavacar Portugal.

No momento em que Portugal tem um Governo demissionário, porque chumbado no Parlamento a semana passada, o ainda PR desloca-se à Madeira para passear o ego e debitar as banalidades de mau gosto que abaixo se transcrevem. 

- E a forma com que o faz, espelha bem a noção que faz de si e do papel que julga (ainda) ter na República. 

- Julga-se um Luís XIV (séc. XVII), o rei de França e Navarra cujo reinado durou 72 anos, o mais longo da história europeia e o segundo maior da história. 

- A ele é atribuída a famosa frase: L´État c´est moi. E nele credita-se esta outra frase: eu quase que esperei - dizia isso mesmo com todas as suas carruagens chegando à hora marcada, o que denota bem o carácter absolutista e a visão que ele tinha de si mesmo.

- Apesar de umas largas centenas de anos separarem Luís XIV de Cavaco, as práticas deste, lamentavelmente, aproximam-se terrivelmente das do rei absoluto. Agora, só falta a Cavaco por em execução uma outra prática do rei de França, que consistia em lançar a moda de usar elaboradas perucas, costume que se prolongou pelos 200 anos seguintes nas cortes europeias e nas colónias do chamado novo mundo, e de que o nosso Marquês de Pombal foi um expoente. 

- Por outro lado, o rei Luís XIV construiu o Palácio dos Inválidos e o luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em 1715. Cavaco, curiosamente, mandou construir o CCB e, agora, está prestes a abandonar o poder com Portugal todo escaqueirado. 

-  Desde o 1º dia que cavaco demonstrou não estar à altura das suas responsabilidades. É triste e penoso esperarmos uma década para ter essa certeza. Uma certeza cara, caríssima. 

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Rei Luís XIV de França (1643-1715)

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