A golpada anti-constitucional de Passos sob o olhar de Cavaco
1. É certo e sabido que Passos fez uma coligação pós-eleitoral com o CDS, à semelhança do que agora o PS faz com o BE e o PCP, mas essa prerrogativa, no seu entender, parece ser só valido para a Pàf (que estranha concepção da democracia representativa e pluralista);
2. Passos, em grosseira violação da Constituição, fez três orçamentos fora de lei, violando preceitos constitucionais, esbulhando salários e aumentando impostos desproporcionalmente (indo além da troika), e só foi travado nessa violação pelo Tribunal Constitucional;
3. Passos, no plano pessoal, não tem credibilidade para chefiar um Executivo, pois são conhecidas as suas omissões à lei, como cidadão-contribuinte, e alegou até desconhecer a lei dos descontos à Segurança Social para não fazer os descontos durante 5 anos a fio. Também foi relapso no pagamento de impostos. Numa democracia moderna e civilizada Passos teria sido demitido aquando do conhecimento desses factos lamentáveis e violadores da lei geral. Mas como Portugal ainda é uma "República das bananas" e tem Cavaco em Belém, tudo é possível nessa farsa;
4. O golpista que antes violara a lei, quer no Governo contra a Constituição, quer como cidadão-contribuinte ao não pagar os impostos devidos e as contribuições sociais atempadamente, quer agora introduzir um expediente extraordinário na CRP por forma a poder realizar eleições antes do tempo previsto pela lei e, por essa via, regressar ao poder cuja maioria perdeu no Parlamento;
5. Passos, Portas e Cavaco têm, de facto, uma noção limitada, atrofiada e muito deficiente do que é a democracia, pois entendem que ela só vale se for a seu contento; se, ao invés, ela estiver do lado das esquerdas - aqui d´el rei. Já não é válida. Ora, isto não é uma concepção democrática da sociedade e da economia, mas uma visão fascisante da democracia musculada que lhes convém a fim de se perpetuarem no poder. Pois é do poder que se trata, tão somente...
Sabe-se que Cavaco está a preparar-se para não empossar A.Costa. Conta, para esse efeito, com o apoio das associações patronais que está a auditar. E se isso ocorrer será o pior, neste momento, que poderá acontecer a Portugal, pois a economia vai paralisar ainda mais, e como já não há captação de investimento directo estrangeiro, porque Passos e Portas não conseguiram convencer os investidores externos a investir em Portugal, é natural que o desemprego aumente, as falências de empresas continue a verificar-se e o país, no seu tecido conjuntivo, continue a empobrecer, à semelhança do que tem acontecido desde 2011.
Eis o balanço da safra medíocre que a dupla de meliantes Pedro e Paulo (com a ajuda preciosa de cavaco) ofertaram a Portugal e aos portugueses.
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