segunda-feira

O "terrorismo" de cavaco Silva aos portugueses para ajudar os amigos politicos




Nota prévia: Vemos um cavaco em campanha em prol dos seus amigos políticos da Pàf, com manifesto desprezo pela vontade do Parlamento, que a semana passada mandou o Governo abaixo por via duma Moção de Rejeição do seu Programa de Governo. 

- Pelos vistos, a importância que o ainda PR concedeu ao assunto foi igual a ZERO, em jeito de desafio às forças políticas da esquerda - com quem cavaco resolveu digladiar-se e abriu guerra, naquele seu 1º discurso em que procurou, de forma crispada e num registo pré-fascista, triturar 1 milhão de votos representados pelo BE e o PCP. 

- Este "empurrar com a barriga para a frente" revela que cavaco ainda não sabe o que é a democracia, não compreende que esta se faz com a regra da maioria e, acima de tudo, que o regime político português não é presidencialista, mas semi-presidencialista. 

- Por vezes, cavaco, julga que está na América, mas só quando lhe convém; outras vezes, o mesmo PR julga que evadir-se para a Madeira, é o paliativo para fingir que os problemas no continente se resolvem com adiamentos sine die e viagens pagas pelo erário público, e com um profundo desprezo pela democracia representativa e pluralista e o estado de direito em Portugal. 

- Tudo coisas que cavaco silva demonstra (fingir) desconhecer para proteger os amigos políticos de sempre, sua base de apoio, mesmo que com esse atraso deliberado penalize a economia portuguesa e os portugueses.

- Já há muito se percebeu que Cavaco não quer empossar A.Costa como o PM do Governo legítimo de Portugal, e tudo faz e fará para continuar a meter "areia na engrenagem" no sistema político em Portugal e paralisar a economia nacional, prejudicando as pessoas, as famílias e as empresas em Portugal. 

- Demonstrando, à semelhança do erro que foi a eleição de Passos Coelho em 2011, que o ainda PR foi o maior erro de casting da política à portuguesa desde 1974. De facto, há erros e erros, e a eleição de cavaco para Belém está a pagar-se muito caro. 
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Cavaco lembra que esteve "5 meses em gestão"






O chefe de Estado referia-se, além do seu próprio caso, à demissão do governo de José Sócrates em 2011 e não 2009, como afirmou nas declarações aos jornalistas.
Antes, em resposta às perguntas insistentes dos jornalistas sobre a crise política aberta depois da aprovação de uma moção de rejeição ao programa do Governo, o Presidente da República disse que o que tem feito e continuará a fazer é informar os portugueses sobre cada um dos seus passos.
"O que tenho feito e vou continuar a fazer é, cada passo que dou para resolver a crise, eu informo os portugueses", referiu.
Desta forma, continuou, os portugueses podem ir ao site da Presidência da República, onde está a informação de que o chefe de Estado está a "recolher o máximo de informação junto daqueles que conhecem a realidade social, económica e financeira portuguesa para dar indicações ao poder político qualquer que ele seja quanto às linhas que permita manter uma trajetória de crescimento económico, de criação de emprego e da acesso das empresas, do Estado e dos bancos ao sistema de financiamento".
"Porque sei muito bem, muito bem o que aconteceu em Portugal quando as orientações adequadas não foram cumpridas", acrescentou.
Em 1987, o X Governo Constitucional, liderado por Cavaco Silva, foi derrubado a 03 de abril com a aprovação de uma moção de censura ao Governo apresentada pelo PRD.
O XI Governo Constitucional, também liderado por Cavaco Silva, tomou posse cerca de quatro meses e meio depois, a 17 de agosto. As eleições legislativas antecipadas aconteceram a 18 de julho. O executivo entrou em plenitude de funções 28 de agosto, depois do debate do programa de Governo na Assembleia da República.
Em 2011, José Sócrates apresenta a sua demissão a 23 de março, aceite 10 dias depois pelo Presidente da República, Cavaco Silva. A 7 de abril, o chefe de Estado anuncia a dissolução do parlamento e marca eleições antecipadas para 5 de junho. A 21 de junho, o Governo PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho toma posse.
Num outro caso, em 2004, quando o então Presidente Jorge Sampaio dissolveu a Assembleia da República, o Governo liderado por Pedro Santana Lopes esteve em gestão desde 10 de dezembro até à posse do executivo de José Sócrates, que ocorreu a 12 de março de 2005. As eleições legislativas antecipadas realizaram-se a 20 de fevereiro.
* Notícia corrigida às 18:25, com substituição da referência a 2004 por 2011, após esclarecimento da Presidência da República.
Num primeiro momento (que deu origem à versão inicial do artigo), fontes de Belém esclareceram que o Presidente se referia, além do caso de 1987, ao Governo PSD/CDS-PP liderado por Pedro Santana Lopes, tendo, por lapso, referido 2009 e não 2004.
No entanto, as mesmas fontes retificaram, ao final da tarde, que Cavaco Silva se quis referir, afinal, a 2011, quando o então primeiro-ministro socialista José Sócrates se demitiu.

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