quarta-feira

O Portugal primário e vernáculo

Nota prévia: Ela não tem mão nele; o Primeiro Ministro não tem mão nela nem nele; e o Portugal profundo, o que paga impostos e vê as condições de vida cada vez mais degradadas, com tribunais e escolas a encerrar e os impostos gerais a subir em flecha, não tem mão em ninguém.

- Talvez seja por causa desta FALTA DE MÃO - que o locatário de Belém, se soubesse interpretar e observar a CRP que disse cumprir no acto de investidura, que o Parlamento deveria já ter sido dissolvido e as eleições legislativas antecipadas agendadas.

- Isto já não decorre duma questão político-partidária, resulta duma questão de dignidade nacional. 

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Por Vítor Matos


Tu não sabes quem eu sou. Metes a minha mulher ao barulho e podes ter a certeza que vais parar ao hospital.” O SMS foi enviado às 13h08 do dia 23 de Setembro, para o telemóvel de Filipe Alves, jornalista do 'Diário Económico' (DE). O emissor era António Albuquerque, marido da ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, também jornalista e ex-editor executivo daquele jornal. “Acabou, vou apresentar queixa contra ti na PSP”, respondeu Filipe Alves depois de uma troca de mensagens violenta, acrescentando que se lhe acontecesse alguma coisa, ser-lhe-iam pedidas explicações. Dois minutos mais tarde, Albuquerque reforçou o que tinha dito, sempre através de mensagens móveis: “Agora fiquei preocupado… estás avisado se metes a minha mulher ao barulho nesta história… vais parar a um hospital.” Ainda havia de escrever: “Tira a minha mulher da equação ou vou-te aos cornos.” Esta semana, na terça-feira, dia 11, depois de se esgotar um período dado a Albuquerque para pedir desculpa, deu entrada no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), uma queixa por injúrias e ameaças contra o marido da ministra. [...]


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