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Cavaco recusa antecipar eleições sem alteração da Lei ou crise política


Em entrevista ao semanário Expresso, Aníbal Cavaco Silva lembra que a fixação da data das eleições legislativas entre 14 de Setembro e 14 de Outubro está na lei eleitoral desde 1999 e desafia os actuais deputados, se não concordam com a lei, a alterá-la.

"Se a Assembleia da República não mudar a lei eleitoral que aprovou em 1999, se não ocorrer uma grave crise política que ponha em causa a governabilidade, então as próximas eleições legislativas terão lugar em 2015, entre 14 de Setembro e 14 de Outubro. Ponto final", afirmou.

Nos últimos tempos, a oposição em bloco tem reclamado a antecipação das eleições legislativas, mas os líderes da maioria PSD e CDS-PP, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, já recusaram essa possibilidade.[...]

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Obs: O dr. Cavaco apenas e tão só está preocupado com o seu lugar na história (ou o que julga nela ter), com o seu satus e com a sua vaidade, prestígio e manutenção no cargo que, em rigor, tem exercido de forma deficiente e em flagrante violação da Lei, ou seja, da Constituição da República Portuguesa (CRP).

Especialmente, por permitir ao Governo que (des)governe violando sistematicamente a CRP, violando os acórdãos do Tribunal Constitucional (pelo esbulho aos portugueses, pensionistas e fp´s) e contra os portugueses - duma maneira geral - pelo confisco de que têm sido vítimas por parte do XIX Governo (in)Constitucional. 

Desta feita, o locatário de Belém apenas tem sido o presidente de alguns portugueses (os do Governo, com quem anda ao colo) e não do conjunto deles, em conformidade com aquilo que deveria ser o exercício isento do cargo de mais alto magistrado da nação. 

O dr. Cavaco é uma sombra, ou melhor, uma assombração que se abateu sobre o conjunto da economia nacional. Faz uns roteiros em nome da agricultura e da juventude, lança umas piadolas das quais só ele se ri, diz umas banalidades por ocasião do 10 de Junho e do 5 de Outubro, disserta sobre a miséria das suas reformas (!!!), e, em todo esse espectáculo triste e deprimente, esquece-se de que é ele próprio a maior miséria - juntamente com o Governo - que aconteceu ao Portugal democrático desde 1974. Sobretudo, por não conseguir infundir uma palavra de esperança aos portugueses, que há muito perderam a confiança no Governo.

Cavaco ficará na história, certamente, mas será pelas piores razões!!!

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