A metodologia de António Costa para estruturar o Programa de Governo
Costa pede a economistas quadro macroeconómico para o programa do Governo do PS
António Costa anunciou esta sexta-feira, em Coimbra, que vai encomendar a uma equipa de economistas a “elaboração do quadro macroeconómico prospectivo que balizará” um “programa do Governo, quer nos limites, que não podemos ignorar, quer nas prioridades das medidas de política que temos de adoptar, porque a acção política tem também influência no rumo da economia”.
“No exigente contexto que vivemos, a credibilidade de um programa de Governo tem de assentar num cenário macroeconómico fiável para o período da legislatura, condição da concretização de uma estratégia orçamental plurianual, que dê suporte ao programa de Governo” declarou António Costa, em Coimbra, na sessão de apresentação da moção de estratégia que vai levar ao XX Congresso Nacional do PS, no final do mês, em Lisboa.
Um dia depois de ter formalizado a sua candidatura a secretário-geral do PS, o também candidato a primeiro-ministro nas legislativas de 2015 afirmou que “a democracia exige compromissos sérios e não suporta mais promessas por cumprir”. “Bem sei que há quem pense que a política vive do voto. Pois eu acho que a credibilidade gera a confiança e é a confiança que fortalece a política”, sublinhou.
Costa explicou depois que o programa de Governo do PS, em articulação com a estratégia da Agenda para a Década, tem de dar resposta “ à urgência de inversão do ciclo de empobrecimento e de ruptura social”, para dizer que há um novo ciclo político que se abre com a realização das eleições regionais, legislativas e presidenciais de 2015 e 2016. [...]
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Obs: Quando o alegado PM se alçou ao poder - fê-lo na suposição de que conhecia os problemas do país, os dossiers, tinha quantificado os valores dos "buracos" (défice, dívida, desemprego, PIB) e tinha uma certeza: não iria aumentar os impostos. Além de que faria a reforma do Estado (reduzindo a despesa) - a qual depois redundou, como se sabe, no borrão do dr. Paulinho Portas (agora instado pelo PM a (re)fazer o TPC)!!!
Esta foi a mensagem que estruturou boa parte da campanha eleitoral do estarola de Massamá, que logo foi desmentida na sua plenitude no exercício destes lamentáveis e penosos 4 anos de desgovernação, conduzindo Portugal - e os portugueses - à pobreza, à emigração compulsiva, à austeridade, às falências de empresas, à redução do poder de compra, à retracção do consumo, etc.
Sendo um facto conhecido, acho bem que António Costa não incorra no mesmo erro de avaliação prévia da situação económica e financeira do país cometida pelo alegado PM, embora o risco dessa "encomenda" feita a economistas não esteja totalmente isento de desvios, falhas e erros.
No actual estádio da arte, desejaria que AC tivesse já algumas ideias diferenciadoras para o modelo de desenvolvimento de Portugal, assim não ficaria tudo, ou quase tudo, na mão de meia dúzia de economistas que, consabidamente, nem sempre são os melhores artífices do futuro, e na última década, é bom sublinhar, são até os que mais falham nos diagnósticos de desenvolvimento dos países.
Em alguns casos, são ainda piores do que os meteorologistas!!!
Neste contexto crítico, deve-se sublinhar que Portugal é um assunto demasiado importante para ficar entregue a economistas...
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