A Guerra Fria está no ar...
Sanções podem atingir astronautas dos EUA, diz Rússia
por AFP, editado por Ana Meireles
A equipa da expedição 39 da EEI é composta pelo japonês Koichi Wakata (frente dir.), o norte-americano Steve Swanson (frente esq.), os russos Oleg Artemyev, Alexander Skvortsov e Mikhail Tyurin e o norte-americano Rick Mastracchio (atrás da esq. para a dir.)Fotografia © NASA
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Obs: A evolução progressiva e cada vez mais perigosa desta situação, que teve na anexação da Crimeia pela Rússia - o seu epicentro seguida da tentativa de o Império do novo Czar (Putin) lançar a Ucrânia numa guerra civil, evoca o ambiente da véspera da II Guerra Mundial, em que Albert Einstein alerta o então presidente dos EUA, Franklin Roosevelt de que a Alemanha de Hitler poderia estar a desenvolver uma arma atómica, recomendando aos EUA iniciar uma investigação semelhante, o que conduziu ao Projecto Manhattan.
- Einstein apoiou as forças aliadas, mas denunciou a utilização da fissão nuclear como uma arma utilizada no teatro das operações.
- Juntamente com Sir Bertrand Russel, talvez o maior filósofo do séc. XX, subscreveu o manifesto Russel-Einstein, que sublinhou o perigo das armas nucleares.
- Talvez não seja marginal recordar esse legado presente na preocupação de Einstein e de Russell, especialmente quando temos que compreender que há limites para tudo, até para fazer a guerra, e quando esses limites são ultrapassados a situação pode ficar sem controle. E é isso que pode acontecer neste processo que envolve directamente a Ucrânia e a Rússia - que está a tentar desenhar uma nova doutrina da soberania limitada, à semelhança do que fez Leonid Brejnev, na década de 70.
- Neste capítulo, revisitar a História é uma regra de prudência que se impõe e da qual pode depender a segurança nas relações internacionais que se vai perdendo.
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Etiquetas: astronautas, EUA, Nova Guerra Fria, Rússia, sanções
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