terça-feira

Dia do trabalhador made in Cavaco





Boa parte da 2ª geração do cavaquismo - a que é empresarialmente rentável e partilha essa rentabilidade com a política e alguns políticos - é agraciada pelo criador amanhã, um dia antes do Dia do Trabalhador, num expediente manipulador da lógica do tempo, procurando antecipar os seus efeitos e, ao mesmo tempo, retribuir com honrarias àqueles que apoiaram a sua candidatura a Belém. 

Contudo, alguns, como o fundador do BPN, Oliveira e Costa, o então todo poderoso Secretário de Estado dos Assuntos FiscaisArlindo de Carvalho, outro bom rapaz ao serviço da Saúde do cavaquismo, Manuel Dias Loureiro, homem de negócios e poeta de Coimbra, entre outros, ou não foram convocados ou ainda estão ocupados a fazer negócios, além das incursões aos tribunais convocadas pela Justiça... 

Daqui procedem duas conclusões óbvias: 1) o Sr. Silva não esquece os seus, ou seja, quem activamente o apoiou para Belém; 2) Belém paga com honrarias...

E que entre trabalhadores e patrões, (e recordo que dia 1 de Maio é o Dia do Trabalhador) - Cavaco faz mesmo questão de sublinhar que não gosta nem quer misturas.

E mesmo entre os seus rapazes, é selectivo nas convocações (os da 1ª geração ficam no "banco dos suplentes", enredada que está no caso do BPN...). Quem tem pulseira electrónica ou está indiciado pela Justiça, fica em casa. 

A esta luz, Cavaco demonstra muito bom senso...

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