sexta-feira

A Escola do Estado Novo




Aos poucos Portugal vai regredindo: há dois discursos, o do Governo inconstitucional que vê o take-of económico e a consolidação das contas públicas (pura ilusão); e depois há o Portugal real, desfasado daquela mentira ampliada pela propaganda baixa de passos coelho. Um Portugal que vive esbulhado por uma elite (sem qualidade moral e técnica) que assaltou o aparelho de Estado e o governa como se se tratasse duma empresa cujo fito é levar à falência. A Ciência e a Educação têm sido pilares progressivamente destruídos pela actual tutela que, sem competência, preparação e mérito está a cilindrar essas instituições em Portugal. O novo lema da 5 de Outubro já não é Deus, Pátria e Família, mas radica na economia bárbara guiada pela lógica neoliberal e pelo lema da austeridade em que o talhante corta cegamente os recursos afectos a uma área e canaliza-os - deliberadamente - para outras áreas mais do seu agrado e do grupo de amigos e negócios que resolveu patrocinar. Tudo contra o Estado e lesando o bem comum. Um crime sem nome que merece castigo. Crato é o fiel intérprete desta devastação.  

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