sexta-feira

Ministério da Educação nomeia mulher de Crato para órgão de fundação


Ministério da Educação nomeia mulher de Crato para órgão de fundação

Crato assegura que o processo não passou por si MIGUEL MANSO



A mulher do ministro Nuno Crato foi nomeada pelo Ministério da Educação e Ciência no último Verão para integrar o conselho científico das Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). O ministro garante que não teve qualquer intervenção no processo.
A selecção para este órgão consultivo começa com os investigadores a manifestarem interesse em desempenhar a função e a decisão final compete ao ministério, adianta o jornal i na sua edição deste sábado.
Ao diário, a tutela garantiu que a escolha da professora Luísa Araújo e dos restantes membros do conselho científico das Ciências Sociais e Humanidades coube à secretária de Estado da Ciência, Leonor Parreira, e que o ministro Nuno Crato não teve intervenção em nenhuma das designações.
“Os conselhos científicos da FCT são formados por 54 pessoas. A selecção é realizada pelos serviços da FCT com base nos currículos científicos dos candidatos, que se propõem a partir de uma chamada aberta a toda a comunidade científica”, disse a tutela. O ministério fez também questão de sublinhar que a função não é remunerada.
Luísa Borges de Araújo, docente do Instituto de Educação e Ciência, está, assim, entre os 13 investigadores que compõem este conselho científico e que foram seleccionados em três fases. Na primeira, os cientistas mostram interesse no cargo, tendo de obedecer a critérios como ser doutorado e ter pelo menos oito anos de experiência após a obtenção do grau académico. Depois, prossegue o jornal i, é o conselho directivo da FCT a propor os nomes à tutela, cabendo a designação final dos candidatos ao “membro do Governo responsável pela área da ciência”.
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Obs: A falta de pudor, de transparência e de competência em todo o processo de avaliação exigiria, no mínimo, a impugnação dos concursos e a demissão do bando que assaltou a Educação e Ciência entre nós - bem como o conjunto de todas as políticas públicas que emanam do impreparado XIX Governo (in)Constitucional que permite a bandalheira que se instalou no frágil edifício de I&D em Portugal alavancado nos últimos 15 anos em Portugal. 

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