Depois de morto, Miguel Relvas ainda será defenestrado como Miguel de Vasconcelos no séc. XVII

Miguel Relvas humilhado no Brasil, link

Rio de Janeiro, 11 de Setembro de 2013 Um grupo de portugueses reuniu-se esta quarta-feira em frente ao Museu Histórico  Nacional no centro do Rio de Janeiro, em protesto contra à homenagem do ministro demissionário Miguel Relvas que abandonou o Governo em Abril deste ano, após uma polémica envolvendo a sua licenciatura. O evento que celebrava o 102º aniversário da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, teve como mestre de cerimónias o actor português Ricardo Pereira e que segundo a organização, homenageou "empresários e personalidades que se destacaram no incremento das relações bilaterais ao longo deste ano", homenageou igualmente o presidente da Cimpor - Ricardo Lima, o presidente executivo da EDP - António Mexia, o presidente do Banco Caixa Geral Brasil - Nuno Fernandes Thomaz, e o presidente do concelho administrativo do Banco BIC Português S.A. - Fernando Teles. Também na lista de personalidades homenageadas constava o presidente da GestiFute - Jorge Mendes e a cantora de fado Mariza. Além da entrega de prémios, foram exibidos vídeos com breve trajectória dos homenageados. (...) Link

Havendo uma dimensão social, cultural e empresarial associada a este tipo de homenagens - o visado seria a última pessoa do planeta que deveria ser convidado para este tipo de reconhecimento. É um mau contributo para a imagem externa de Portugal e o reconhecimento de que algumas pessoas e instituições são idiotas, pois incorrem no erro de promover uma pessoa que merecia ser votada ao esquecimento por ser indigno da república e um péssimo exemplo para os seus concidadãos, intra e extra-muros. Além de representar um ataque à Cultura - lato senso. 

- Relvas poderia bem ter inventado uma diarreia e ter-se pirado dali à velocidade da luz com a palavra - Desculpa - escrita nas costas do seu blazer. 

- Além de morto politicamente, querem defenestrá-lo, como fizeram ao Miguel de Vasconcelos (secretário de Estado português a trabalhar ao serviço do rei Filipe IV de Espanha), no séc. XVII, que foi arremessado da janela do Paço Real de Lisboa para o Terreiro do Paço, pelos conjurados.

- Todavia, pergunto-me se nesta situação concreta não haverá aqui uma necessidade vital de o povo procurar atingir Passos coelho através deste seu ex-colaborador...

- Remeta-se a questão a Sigmund Freud.