Os interesses, sempre os interesses
Os interesses, sempre os interesses:
- Rohan ajuda-nos a compreender que os interesses são como "o tirano dos tiranos", qual príncipe dos príncipes, no caso do Portugal-político percorrendo um caminho sinuoso, repleto de tráfico de influências, promiscuidade, chantagens com os media - que o PM tenta desvalorizar - para sobreviver politicamente. Já não é apenas de relvas que se trata, é o próprio PM que se sente acossado.
- Mas "em questões de Estado não devemos guiar-nos por apetites desordenados que frequentemente nos levam a assumir tarefas que transcendem as nossas forças; nem por paixões violentas que nos perturbam das mais diversas formas, mal se apossam de nós; (...) somente pelo nosso interesse, guiados apenas pela razão, a qual deve ser a regra das nossas acções".
- O problema é que as paixões individuais não coincidem mais com os factos que já foram expostos na esfera pública...
- Numa palavra: não é já relvas que está no fio da navalha, é o próprio passos coelho que começa a ser queimado em lume pouco brando.
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