O julgamento de António Preto, começa terça-feira nas Varas Criminais
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António Preto, cuja inclusão nas listas do Partido Social Democrata (PSD) às legislativas causou polémica por estar envolvido num processo judicial, responde por crimes de falsificação de documento e fraude fiscal qualificada, em co-autoria, no chamado “caso da mala”.
António Preto, que pertence à Comissão Política Distrital de Lisboa do PSD, é acusado de ter recebido 150 mil euros dos empresários de construção civil Virgílio Sobral de Sousa e Jorge Silvério, que terão entregue aquela quantia em dinheiro em envelopes e malas. Os empresários respondem por fraude fiscal qualificada e no conjunto os três arguidos terão lesado o Estado em 37,5 mil euros. Os ilícitos descritos pela acusação verificaram-se durante uma campanha para a Distrital de Lisboa do PSD, que António Preto venceu.
Em sua defesa, António Preto já alegou que o dinheiro era pagamento por serviços de advocacia, mas como o contrato de prestação de serviços terá sido firmado já depois da entrega do dinheiro e da emissão dos recibos foi ainda imputado o crime de falsificação de documento. O julgamento realiza-se na 5.ª Vara Criminal no Campus da Justiça de Lisboa, no Parque das Nações.
Obs: Em função do historial do elemento é de admitir que vá de muletas, mãos enjessadas e afónico. Não podendo prestar declarações, a justiça ficará a adiada para as calendas gregas... da Lapa e da rua da Junqueira.
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